Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

V

*O capítulo contém cenas de gordofobia, sinalizados com um (*)

Cecília continuava observando o seu novo vizinho com um olhar surpreso, as palavras lhe faltaram de tão admirada que ficou com o acaso que havia acabado de acontecer bem ali no corredor do prédio.

— Realmente é uma coincidência muito grande. — O rapaz que até então Cecília não sabia o nome, falou. — Você saiu tão rápido de perto de mim que nem tive a chance de perguntar seu nome.

— Cecília. — A garota respondeu com um sorriso no rosto e perguntou em seguida. — E o seu é?

— Miguel. — Ele estendeu a mão para ela que rapidamente a apertou.

— Desculpa se bloqueei sua porta com as minhas caixas.

— Imagina, eu sei como é esse processo de mudança. — Ele comentou abrindo o sorriso que havia deixado Cecília atônita. — Foi até fácil me esquivar das caixas plantadas na minha porta. — Cecília riu e ele a acompanhou. — Mas o que é que tem nelas? Pedras?

— São meus livros. — A garota respondeu enquanto cruzava os braços. — Eu sempre estou comprando um ou dois, mesmo que eu tenha uma pilha de livros novos pra ler.

— É das minhas. — Miguel comentou enquanto ajeitava a bolsa de trabalho no ombro. — Eu adoraria ficar aqui conversando com você, mas eu preciso ir trabalhar, mas eu vou adorar se você me mostrar esses livros, depois. Quero ver os autores que bloquearam minha porta.

— Vai ser um prazer. — Ela concordou com um sorriso no rosto. — A gente marca alguma coisa qualquer dia desses aí.

— Depois dessa confirmação, pode ter certeza que eu venho te perturbar aqui. — Miguel retrucou de forma divertida. — Você ganhou um vizinho bem chato, daqueles que pede xícara de açúcar em plena meia noite.

Quando Cecília iria responder o comentário dele, eles ouviram o interfone tocar e a garota foi atender, permitindo em seguida a entrada da sua amiga, e minutos depois ela chegou no local com algumas sacolas na mão.

— Olá! Saí da clínica e vim correndo pra cá, mas antes passei no supermercado. — Ela interrompeu a fala ao olhar para o homem parado no meio da sala e o cumprimentou. — Oi, tudo bem?

— Oi, estou bem, e você? — Miguel respondeu de forma simpática.

— Estou bem, sou a Luana, amiga da Cecília. — Ela direcionou a mão para ele.

— E eu sou o Miguel, vizinho da Cecília. — Ele respondeu enquanto soltava a mão dela. — Eu preciso mesmo ir. Tchau, moças.

— Tchau. — As duas falaram ao mesmo tempo e o rapaz olhou para trás antes de se retirar do local.

— Amiga, mentira que você vai ser vizinha desse homão? — Luana comentou assim que viu Miguel se afastar. — Que gato!

— Né, menina!? — Ciça confirmou enquanto fazia um coque no seu cabelo. — Mulher, eu esbarrei nele no shopping quando eu tava comprando minhas coisas pra casa nova.

— O quê? — A garota declarou com surpresa. — Amiga, isso é o destino te mostrando que ele é o homem da sua vida.

— Para, saliente. — Cecília começou a rir sendo acompanhada por Luana.

— É sério. — Luana confirmou enquanto colocava sua bolsa no chão perto da porta. — Você sendo vizinha do homem que esbarrou no shopping, se isso não for o acaso te mostrando que é pra vocês ficarem juntos eu não sei o que é. Olha, depois dessa, você já pode esquecer o Lucas e se jogar no colo desse homão.

— Ridícula. — Cecília riu alto com o comentário da sua amiga.

— Ah, eu trouxe uns presentes pra você. — Luana riu e continuou. — Porque eu não resisti, sabe?

— O que você trouxe? — Cecília perguntou enquanto via a amiga tirar algumas coisas da sacola.

— Sal pra sua vida sempre ter sabor, pão pra você nunca passar fome e um aromatizador pro seu banheiro porque você sabe.

— Citando Phoebe? — Cecília riu alto enquanto pegava o último objeto da mão da sua amiga. — Mas amiga, ela não fala aromatizador, ela fala vela com aroma.

— Mas eu não achei a vela, então eu trouxe o aromatizador. — Ciça riu e comentou em seguida.

— Agora eu cito o Ross. Obrigada, obrigada e obrigada também.

As duas gargalharam alto e minutos depois, elas viram o irmão de Luana entrar no local com um saco de papel cheio de salgados, um litro de suco de laranja e um saco com gelo.

— Credo, como tu demorou. — A garota reclamou enquanto colocava os objetos em cima da mesa. — Onde você foi comprar esse lanche, em Ribamar?

— Exagerada. — Lucas comentou enquanto colocava as compras em cima da mesa e ia até a pia. — O supermercado aqui perto tava lotado e não tem uma padaria aqui perto, misericórdia. — O garoto terminou de lavar as mãos e voltou à sala vendo as duas mulheres o observando. — O que foi? Cadê seus copos novos, Leãozinho? Tô brocado de fome.

— Tá na sacola perto do fogão. — Cecília respondeu enquanto o irmão de Luana voltava até a cozinha para procura-los.

— Você não comprou armário? — Lucas perguntou assim que retornou para a sala. — Onde tu vai colocar tuas coisas.

— Eu comprei, menino, mas é projetado. — Ciça contestou com um sorriso. — Vão entregar só na outra semana.

— Ah, sim. Vamos comer?

Os três sentaram no sofá enquanto Cecília abria o saco com salgados e Lucas enchia os copos com o suco colocando o gelo em seguida. Cada um pegou uma coxinha e começaram a comer em silêncio até que ouviram o garoto perguntar.

— Como tá no trabalho, Lulu? Muitos pacientes?

— Sim, demais, Graças a Deus. — Luana respondeu com um sorriso no rosto e comentou antes de morder a coxinha que estava na sua mão. — Tantos que tô pensando seriamente em contratar um estagiário.

— Que bom, amiga. — Ciça afirmou enquanto pegava mais um salgado no saco que estava em cima da mesinha de centro.

— Pois é, que bom que você tá crescendo na carreira, maninha, tô muito orgulhoso de você.

— Obrigada! Sou muito realizada na minha profissão, mesmo que a mãe ainda não tenha enxergado isso.

— Ah, mas ela vai um dia. — Cecília comentou e pegou na mão de sua amiga para dar um beijo. — Aquele coração de pedra vai amolecer alguma hora.

— Lulu, não liga pra ela, não. — Lucas falou para a sua irmã. — O que importa é que você faz o que gosta, e não tem nada mais gratificante do que isso.

— Eu sei, eu sou muito feliz na minha profissão, amo meus pacientes, minhas crianças lindas que me enchem de satisfação com seus progressos.

— Isso aí, amiga. — Ciça levantou e chamou os amigos enquanto colocava o copo na mesinha perto do sofá. — Agora, vambora que o trabalho não acabou. — Ela bateu palmas os apressando. — Vamos, vamos, já encheram o buxo, Lucas vai organizar os móveis no lugar, eu te ajudo. Lu, pra cozinha organizar as coisas.

— Ai, porque não fui pra casa, hein? — Luana suspirou desanimada enquanto levantava do sofá.

— Mas não foi, né!? Agora a ditadora aí vai escravizar a gente até não aguentar mais.

— Teu olho. — Cecília bateu no ombro do amigo e comentou. — Não reclamem não, amanhã vamos pro Reviver comemorar.

— Ah, eu preciso muito ir. — A irmã de Lucas retrucou. — Nunca mais fui no Velho Revis.

— Se tu não foi, imagina eu que cheguei em São Luís ontem.

— Verdade. — Luana sorriu e sua amiga reclamou.

— Vocês estão falando demais, vão trabalhar, vão.

Os dois foram fazer as tarefas dadas por Cecília e os três começaram a conversar mesmo cada um deles estando em um cômodo diferente. No começo da noite, eles já haviam organizado todos os móveis no seu devido lugar e os amigos deitaram no tapete da sala para descansar.

— Socorro, esse trabalho todo me cansou. — Ciça comentou enquanto deitava sua cabeça em uma almofada que havia pegado do sofá.

— Nem me fale, esses móveis que tu comprou são muito pesados, tô mortão.

— E é porque nem arrumamos tudo. — Luana lembrou os amigos e continuou a falar. — Ainda falta o armário, o guarda roupa e o escritório.

— Mas é porque ainda não chegaram, né!? Senão a Ciça já teria colocado a gente pra arrumar.

— Já mesmo! — Cecília falou com firmeza. — Aqui não tem moleza.

— Ditadora! — Lucas exclamou arrancando uma risada das duas mulheres e chamou a irmã. — Lulu, vamos?

— Vamos. Preciso de um banho, tô acabada. — A garota respondeu perguntando em seguida. — Você veio de carro?

— Não, eu vim de ônibus. Eu vou com você no seu carro.

— Tu não quer ir dirigindo, não? — Luana perguntou enquanto jogava as chaves para o irmão.

— Nem esperou eu responder. — Lucas retrucou e se virou para Cecília. — Leãozinho, já vamos. Qualquer coisa é só ligar.

— Tá bom, obrigada pela ajuda, vocês são maravilhosos.

— Imagina, amiga. — Luana comentou enquanto dava um beijo no rosto da sua amiga. — Bem vinda à sua casa nova, que você seja sempre feliz.

Cecília agradeceu mais uma vez e abraçou seus amigos antes deles irem embora, os irmãos se despediram novamente e seguiram em direção ao estacionamento para pegar o carro enquanto Ciça trancava a porta e pegava o celular para ligar para a sua mãe, a garota olhou com admiração para o seu apartamento que já estava com jeito de lar enquanto discava o número pensando em como teria momentos lindos no local.

Já no carro, Lucas pegou a direção enquanto Luana ligava o som colocando uma música calma para ouvirem e deitou a cabeça no banco fechando os olhos por um minuto, seu irmão percebeu que ela estava longe e perguntou:

— Você está bem, Lulu?

— Tô sim, só estou cansada. — A garota abriu os olhos e continuou a falar. — O dia de hoje foi bem, bem cansativo.

— Imagino. — Lucas pegou a mão da sua irmã e deu um beijo. — Já já chegamos em casa pra você descansar.

*Luana sorriu para o irmão e fechou os olhos mais uma vez e ele voltou a se concentrar no trânsito, o trajeto até a casa deles seguiu em silêncio e ao chegarem, o garoto estacionou o carro na garagem e os dois foram abraçados até a casa maior, ao entrarem no local, viram Marta sentada no sofá.

— Eita, vocês demoraram. — Ela retrucou e perguntou em seguida. — Onde vocês estavam?

— Na casa da Cecília, estávamos ajudando ela com a arrumação da casa. — Luana respondeu. — Eu vou tomar um banho.

— Luana, minha filha. Essa calça não combinou com você, desfavoreceu o seu corpo.

— O que é isso, mãe? — Lucas rapidamente reclamou. — Lulu vai usar a roupa que ela quiser e que ela se sentir bem.

— Mas fala a verdade, não desfavoreceu? Deixou ela mais gorda.

— Deixa pra lá, Luc. — Luana tentou acalmar o irmão e mandou um beijo para ele. — Eu vou tomar banho e dormir.

A garota saiu do local segurando as lágrimas que insistiam em cair e ao terminar de subir o lance das escadas, elas caíram de vez antes mesmo que Luana entrasse no seu quarto, a garota trancou a porta e tirou toda a sua roupa indo até o espelho para se olhar e verificar se tinha algo de errado com ela.

A garota sempre foi muito bem resolvida com o seu corpo, mesmo que na infância ela tivesse casos de depressão e desânimo e não tendo coragem para brincar se tornando bem difícil de perder peso, mas quando descobriu o hipotireoidismo e que essa doença causava uma baixa na produção de hormônios na tireoide, e mesmo tomando os medicamentos de forma correta que o endocrinologista havia receitado, Luana percebeu que engordar era algo natural dela mesma e passou a ser mais confiante com o seu corpo e com a autoestima elevada, mas não foram anos fáceis, e a garota conseguiu superá-los com louvor, mesmo que sua mãe ainda não entendesse isso.*

Luana entrou debaixo do chuveiro e tentou esquecer o momento constrangedor que havia acontecido na sala, não havia nada de errado com o seu corpo, se sentia bonita e feliz assim e não iria deixar que ninguém dissesse o contrário. Enquanto passava o sabonete em si, a garota ouviu alguém bater na porta do seu quarto, e então rapidamente ela terminou o seu banho e se enxugou na toalha se enrolando nela enquanto ia até a porta para abri-la se deparando com seu irmão ali parado com uma xícara na mão.

— Oi! — Ele a cumprimentou com um sorriso no rosto. — Trouxe Nescau pra ti. Você tá bem?

— Obrigada, você é maravilhoso. — Ela pegou a xícara da mão dele e continuou a falar enquanto ele entrava e encostava a porta. — Estou sim, não ligo com o que a mãe fala, não me atinge mais.

— Mas você tem que ligar e cortar ela, senão ela vai ficar assim sempre.

— Eu sei, só não quero me estressar. — A garota comentou e tomou um gole do líquido quente.

— Você sabe que pode sempre contar comigo, tá!? — Lucas pegou em uma mão dela e deu um beijo. — Sempre!

— Obrigada! Eu amo você, você é a melhor pessoa desse mundo.

— Sou nada, sou um chatolino.

— Tem razão, você é mesmo. — Luana riu e entregou a xícara para o seu irmão. — Segura aqui, vou no banheiro me vestir, não sai daí.

A garota foi até o guarda-roupa e pegou um pijama limpo indo até o banheiro para vesti-lo e minutos depois voltou ao quarto onde viu o seu irmão deitado sobre a sua cama.

— Vai dormir comigo, hoje, é? Tu sabe que eu me mexo muito.

— E eu também, daqui pra meia noite estamos os dois no chão.

Eles riram alto e Luana terminou o seu Nescau indo deitar com o seu irmão, Lucas já havia colocado Um Maluco no Pedaço para assistirem e os dois ficaram abraçados enquanto riam com as cenas engraçadas que passavam na Tv.

Ooi amores ❤️

Miguel fazendo contato com a vizinha nova. O que será que vem por aí?

Será se vem casal novo por aí?

E a mãe da Luana magoando a filha? Será se vai ser assim sempre?

E o Lucas consolando a irmã, um fofo né!? 💛

Beijinhoooos ❤️✨

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro