Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

IV

Já se passava das 13:00 quando as duas amigas saíram do shopping, e com a tarde de folga, elas aproveitaram para ficar mais um momento juntas, já que nunca tinham tempo suficiente para uma boa conversa.

Antes de irem até o apartamento de Cecília para que Luana pudesse conhecer, ela decidiu deixar seu carro primeiro em casa para poder ir junto com a sua amiga no dela.

As duas pegaram seus veículos no estacionamento e seguiram em direção à casa que abrigou Cecília e sua mãe com tanto carinho. A irmã de Lucas foi na frente enquanto Ciça a seguia, e já na casa de Marta, Luana anunciou que subiria para tomar um banho e logo iria descer, então sua amiga decidiu ir até a sua mãe para que pudesse esperá-la.

— Mãe! ­— A garota chegou chamando por Tereza e na hora que entrou no local a viu saindo do banheiro enrolada em uma toalha.

— Oi, minha filha. — A mulher a cumprimentou assim que a viu na sua frente e foi em direção ao quarto que era compartilhado pelas duas. — Tá vindo do trabalho?

— Não, fui comprar umas coisas pra casa nova. — Cecília respondeu enquanto ia até a geladeira para beber um copo d'água. — A senhora já almoçou?

— Já sim, fiz arroz de cuxá que o Lucas pediu e assei carne de sol. — Tereza respondeu e começou a se vestir.

— Eita, ainda tem? — A garota perguntou colocando o copo na pia. — Quero pra jantar.

— Tem sim, vou guardar pra você.

— Tá bom, só passei pra lhe dar um beijo. — Ciça respondeu enquanto sua mãe terminava de se vestir e perguntou. — Eu vou lá no apartamento deixar umas coisas, a senhora quer ir pra conhecer?

Mas antes que Tereza respondesse, Luana apareceu no local junto com Lucas e assim que o viu, Cecília o olhou e vários sentimentos vieram dentro dela enquanto se lembrava do momento que aconteceu entre eles, certamente precisariam conversar sobre o assunto.

— Acabei nem tomando banho, só troquei de roupa. — Luana anunciou para a amiga e cumprimentou Tereza enquanto dava um beijo na sua cabeça. — Oi, Tetê. Como você está?

— Tô bem, meu amor, e você?

— Estou bem. — Luana respondeu e retrucou enquanto a abraçava. — Sabe, Tetê? É até melhor você não ir com a Ciça, assim você fica aqui, só pra gente.

— O que é isso, garota? — Cecília reclamou. — Larga minha mãe, anda. Ela é minha, oxe.

Eles riram enquanto Ciça puxava a mãe para si e a abraçava como se não quisesse soltar.

— Leãozinho, você vai embora, Tetê é nossa, agora. — Lucas confirmou com um sorriso no rosto. — Aceita.

— Não senhor, tirem o olho seus safados. — Cecília ameaçou e direcionou a palavra para Tereza. — Mãe, não dá ouvido pra esses cruéis que querem roubar você de mim.

A mulher apenas riu alto e beijou o rosto da sua filha.

— Não se preocupa, meu amor. Sou só sua.

— Viram! — Cecília revidou para os dois amigos e Luana lhe mostrou a língua como quando eram crianças. — Só minha, minha mainha.

— Por pouco tempo, garota. Por pouco tempo. — Lucas anunciou com uma falsa ameaça e a chamou. — Bora lá? Tu não queria pra eu te ajudar na mudança?

— Mas as coisas ainda nem chegaram. — De repente, o grupo ouviu o celular de Cecília tocar e prontamente a garota atendeu. — Alô!

Dona Cecília, estamos ligando para avisar que estamos com seus móveis aqui prontos para serem entregues, tem alguém no local para receber?

— Eu estou indo pra lá agora, em questão de 20 minutos.

Ok, iremos aguardar. — O rapaz do outro lado da ligação afirmou e Ciça apenas agradeceu, desligando o celular em seguida.

— Olha que sorte, os móveis vão ser entregues, agora. — Cecília anunciou e perguntou para a mais velha. — Mãe, a senhora vai junto com a gente?

— Vamos, Tetê? — Lucas chamou e afirmou em seguida. — Não vamos demorar.

— Tá bom, vou só trocar de roupa.

Tereza saiu em direção ao quarto e pegou um vestido florido que estava pendurado no cabideiro que ficava preso na parede e tirou a roupa que estava usando a colocando em cima da cama e o vestiu rapidamente, momentos depois, os quatro saíram em direção ao carro de Cecília onde sua mãe sentou no banco da frente enquanto os irmãos íam para o banco de trás.

O tráfego em direção ao Anil estava movimentado e dentro do carro rolava altas conversas, Luana estava deitada no ombro do seu irmão e vez ou outra o olhar de Lucas se encontrava com o de Cecília pelo retrovisor e ela rapidamente desviava e voltava sua atenção ao trânsito.

Ao chegarem no local, Ciça anunciou ao porteiro que era nova moradora do prédio e ele logo abriu o portão para que ela pudesse passar com seu carro, mas não sem antes da garota anunciar que estava aguardando a chegada dos seus móveis, o moço da portaria concordou e ela seguiu até a sua vaga estacionando o carro no local.

O grupo saiu do veículo e pegaram as sacolas de compras que estavam no porta-malas e subiram até o apartamento de Cecília, e assim que entraram no local, eles ouviram o celular da filha de Tereza tocar novamente, e ela rapidamente atendeu ouvindo a voz do rapaz que havia falado com ela minutos antes anunciando que já estavam perto do apartamento.

— Podem anunciar na portaria, já autorizei a entrada de vocês.

A garota desligou o celular, o colocando de volta no seu bolso e anunciou para o trio presente no local.

— Vou descer pra receber eles, já volto.

Cecília saiu do local e Luana quebrou o silêncio.

— Ah, eu gostei daqui, quero só ver quando tiver todo montado.

— Eu também gostei muito. — Tereza anunciou. — Que bom que a Ciça conquistou tudo isso.

— Vocês duas, né Tetê? — Lucas perguntou, confirmando em seguida. — A Ciça virou essa mulher bem desenvolvida graças a você que nunca desistiu dela.

— Ele tem razão, viu!? — Luana afirmou com um sorriso. — Vocês duas são meu orgulho.

— Nunca ia desistir da minha menina. Ela sempre foi e vai ser minha prioridade. — Tereza afirmou enquanto dava um sorriso.

Os irmãos sorriram e abraçaram a mulher que cuidou deles praticamente toda a sua infância, e instantes depois, Cecília chegou no local orientando os entregadores onde deveriam colocar cada móvel. Enquanto eles trabalhavam, Ciça virou para sua mãe e os seus amigos e perguntou.

— E aí, o que acharam?

— Não gostei, tá muito bagunçado! — Lucas respondeu com tom de deboche. — Onde você vai dormir?

— Ridículo! — Todos riram enquanto Ciça dava um tapa no ombro do amigo. — Então, mãe? Gostou?

— Adorei, meu amor. — Ela respondeu com lágrimas nos olhos e a abraçou. — Tô tão orgulhosa de você.

— Queria que a senhora viesse morar comigo, tudo isso foi conquistado por nós duas.

— Eu sei, Ciça, mas por enquanto deixa você curtir um pouco e ter essa independência, você vai ver como é bom morar sozinha.

— Tá bom, mas eu ainda vou lhe arrastar pra vir morar comigo, viu!?

A mãe de Cecília sorriu e continuou abraçada com a filha enquanto elas viam os entregadores terminares de colocar os móveis no local e anunciar minutos depois.

— Amanhã já começam a montar. — Um rapaz alto e com cabelo com dreads falou no mesmo momento que entregava uma folha e uma caneta para Ciça. — Assine aqui, por favor. — A garota assinou e devolveu de volta ao moço que tirou uma parte e entregou para ela, se despedindo em seguida.

— Obrigada! — Cecília agradeceu e ouviu sua amiga perguntar.

— Você comprou todos os móveis em uma loja só?

— Foi, eu ganhei desconto de primeira compra e por ser arquiteta, aí eu aproveitei.

— Nossa, mermã. — Luana se admirou e questionou. — Onde é essa loja que eu vou lá?

— É no Centro! Depois eu te levo lá. — A irmã de Lucas apenas concordou com a cabeça e ele revidou.

— Mas tu não é arquiteta, Lulu, não vai ganhar desconto.

— Vou sim, pela primeira compra.

Ele riu arrancando uma risada dos outros que estava ali, até que Cecília anunciou.

— Eu tô com fome. Vamos comer alguma coisa?

— Lá em casa tem um bolo de milho que eu fiz hoje de manhã. — Tereza afirmou e convidou os jovens em seguida. — Vamos, vou fazer um café fresquinho.

Os três concordaram e saíram do local. Cecília trancou a porta e foram todos em direção ao estacionamento para poder pegar o carro e irem para a casa de Luana e Lucas. Já no local, enquanto Tereza coava o café, eles ouviram passos vindo até o ambiente e viram Marta aparecer na porta da cozinha.

— Onde vocês estavam? — A mulher perguntou com os braços cruzados. — Cheguei e não encontrei ninguém.

— Fomos conhecer o apê novo da Ciça. — Luana respondeu e sua mãe apenas concordou com a cabeça.

— Sim, e é pra senhora ir visitar depois que tiver tudo organizado, viu!? — Cecília convocou a mulher que tinha um sorriso no rosto.

— Vou sim, minha linda, nós vamos é fazer uma festinha de inauguração no teu apê novo.

— Vamos mesmo, vou só organizar tudo. Provavelmente no sábado já vai dar pra fazer a festa.

— Aqui está o café, fresquinho. — Tereza colocou a garrafa na mesa e perguntou para a patroa. — Marta, vai querer também?

— Lógico, mulher. Quem que recusa esse café maravilhoso?

Eles sorriram e logo começaram o lanche da tarde. Horas depois, Marta e os filhos já tinham ido para casa enquanto Cecília organizava seus livros, objetos de trabalho e objetos pessoais em algumas caixas que tinha conseguido na empresa onde trabalha. Sua mãe a ajudava, mas a garota percebeu que ela estava longe, e ela prontamente perguntou.

— A senhora tá bem? Tá tão longe.

— Tô bem, só tô pensando em como vai ser ficar longe de você, agora. — Tereza respondeu com um semblante triste.

— Então vem comigo, mãe. — Cecília a chamou mais uma vez. — Eu sei que a senhora tá me escondendo alguma coisa de mim, por isso não quer ir.

— Não tô escondendo nada, filha, já te falei. É uma boa oportunidade pra você morar sozinha e aprender a viver um pouco longe da mãezinha aqui.

— Tá bom. — A garota afirmou sem muita convicção.

Depois que terminaram de arrumar as coisas dentro das caixas, Cecília foi tomar um banho e ao acabar, pegou uma camisola e se enfiou na cama da sua mãe para dormir com ela.

— O que tu tá fazendo aqui? Não acha que tá muito grandinha pra dormir com a mãe de novo, não?

— Não! Afasta pra lá, vou dormir com a senhora, hoje. — Ciça retrucou. — Aproveitar que essa é minha última noite como moradora daqui.

— Danada. — Tereza riu e sua filha se aconchegou mais nos seus braços. — Tá bom, hoje eu deixo.

A cama em que elas estavam deitadas era pequena para as duas, mas nem pareceu, pois estavam cada vez mais abraçadas enquanto Tereza fazia carinho na cabeça da filha.

— Vou sentir saudades desses momentos só nosso. — Cecília confessou tirando um sorriso do rosto de sua mãe. — Vai ser difícil não dormir aqui com a senhora.

— Pode vir quando quiser, meu amor. — Ciça levantou a cabeça e deu um beijo na bochecha da mãe e elas voltaram a conversar até o sono chegar.

No dia seguinte, os montadores dos móveis já haviam montado todos eles, e no período da tarde, Cecília chamou Lucas para ajudá-la a levar as caixas que ela havia arrumado na noite anterior para o seu novo apartamento.

— O que tem nessas caixas? — O irmão de Luana perguntou fazendo força. — Pedras?

— São meus livros, saliente. — Ciça sorriu e retrucou. — Nem estão tão pesados assim.

Tereza observava tudo da porta e Cecília foi até ela.

— Te amo, tá!? Quando tiver tudo arrumadinho lá eu venho lhe buscar pra passar muitos dias comigo.

A mãe da garota concordou com a cabeça e lágrimas caíram dos seus olhos enquanto Lucas chegava perto delas.

— Não chora, Tetê. A Ciça vai se mudar pra outro bairro, tenho certeza que todo dia ela vai tá aqui perturbando nosso juízo.

— Teu olho. — A garota deu um tapa no ombro dele arrancando uma risada da mãe. — Já vou, tá!? Te amo!

— Também te amo, meu amor. Vai com Deus.

Cecília deu a chave para Lucas ir dirigindo, e já dentro do carro, o garoto viu cair uma lágrima no rosto do seu amor e falou.

— Não fica assim, Leãozinho. Tenho certeza que ela tá muito orgulhosa de você.

— Eu sei, mas não é isso. — Ciça enxugou a lágrima que escorria. — Tenho certeza que a mãe tá me escondendo alguma coisa.

— Escondendo o quê? — O garoto perguntou meio confuso.

— Não sei, não faço ideia. Acho que é por isso também que ela não quis vir morar comigo.

— Pois vamos descobrir o que é. — Lucas a encorajou e pegou na sua mão fazendo um carinho. — Vou estar sempre do seu lado independente do que acontecer.

Cecília sorriu para o amigo e instantes depois eles chegaram no prédio onde a garota iria morar. Os dois decidiram deixar as caixas apenas na porta do apartamento enquanto iam de volta até o carro pegar o restante das coisas. Assim que levaram todos os objetos que estavam para cima, o irmão de Luana anunciou.

— Tô com fome.

— Já!? — Ciça retrucou para o amigo. — Não são nem três horas da tarde.

— Ah, o que é!? Esse serviço todo me cansou. — Lucas debochou e perguntou em seguida. — Quer alguma coisa?

— Traz coxinha e suco.

Lucas concordou com a cabeça e saiu do local deixando a garota sozinha. Enquanto Cecília arrumava os seus livros na estante, ouviu uma voz diferente do lado de fora.

— Olá! Posso saber quem vai ser meu novo vizinho que tem milhares de caixas que é até impossível contar.

— Ah, para! Nem tem tantas assim. — Cecília retrucou enquanto levantava vendo o homem alto na sua frente. — Você?

— Você? — Ele repetiu a fala e falou em seguida. — Nossa, que mundo pequeno.

Certamente uma coincidência muito grande, a garota nunca imaginou que o homem em havia esbarrado no shopping e que tinha lhe causado arrepios seria seu novo vizinho.

Oii lindinhos ❤️✨

Olha eu aqui de novo.

Cecília se mudou e já conheceu seu novo vizinho.

E o Lucas todo fofo consolando a amiga?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro