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III

As amigas saíram juntas da casa maior enquanto Lucas ia até o seu quarto arrumar suas coisas e tomar um banho, e assim que se afastaram mais do irmão de Luana, Cecília ouviu a amiga perguntar:

— Nos encontramos mais tarde? Quero te perguntar uma coisa.

— Pergunta agora, mulher. — A garota respondeu enquanto tirava a chave do carro de dentro da bolsa.

— Não, porque dependendo da sua resposta, a conversa vai ser longa.

— Ah, meu Deus. É pergunta boa ou ruim? — Cecília perguntou, cada vez mais ansiosa, mas Luana não respondeu e apenas sorriu, entrando no seu carro e acenando para a amiga. — Égua! — Ciça gritou e sua amiga sorriu abaixando o vidro para falar.

— Eu também te amo.

Cecília riu enquanto entrava no seu carro e antes de sair do local, ligou o rádio e colocou um pop para depois seguir em direção ao Centro. A garota decidiu ir pela Via Expressa para não pegar trânsito e chegar no local mais rápido, e algumas vezes se pegava dançando ali mesmo dentro do carro sem tirar o sorriso do rosto.

Já no Centro, ela não conseguia esconder sua felicidade ao estar escolhendo os móveis da sua casa nova e depois de horas, ela já havia comprado grande parte deles, decidindo agora qual seria a sua mesa de trabalho, e optou por uma no estilo industrial grande, de modo que coubesse todos os seus materiais que não eram poucos.

Ao combinar com o vendedor que aquela mesa seria a escolhida, foi em direção ao caixa para realizar o pagamento e logo pediu que entregassem o mais rápido possível, pois queria logo montar o seu escritório. Assim que terminou de comprar todos os móveis necessários, Cecília decidiu ir ao shopping atrás de objetos para decorar o seu novo cantinho, e assim que saiu da loja, recebeu uma mensagem de Luana.

[03/04 10:35] Lu 🍀❤️: Oii, olha o que eu achei no Instagram, até te marquei lá

A garota abriu a foto que sua amiga havia enviado e viu uma lista de compras para a primeira casa toda separada por cômodos.

[03/04 10:36] Ciça: Nossa, que útil. Obrii, você é maravilhosa. Onde você tá?

[03/04  10:36] Lu 🍀❤️: Tô no consultório, ainda. Vou já sair.

[03/04 10:36] Ciça: Vamos almoçar juntas no shopping? Tô no Centro e tô indo pra lá comprar algumas coisas.

[03/04 10:36] Ciça: Quero ouvir a tua pergunta.

[03/04 10:37] Lu 🍀❤️: Vamos sim, qual shopping?

[03/04  10:37] Ciça: São Luís, né!? Mais perto pra nós duas.

[03/04  10:38] Lu 🍀❤️: Ok, quando eu sair daqui eu te ligo.

Cecília se despediu da amiga e foi à procura do seu carro pela Rua de Santana, ao encontrá-lo, colocou as suas compras no banco de trás e saiu em direção ao shopping para comprar o que faltava para a sua nova casa. Já na loja, enquanto olhava a seção de xícaras, ela sentiu seu corpo esbarrar em outro, e como um reflexo, ela virou e se deparou com um homem alto, de físico forte e cor negra, assim que seus olhos encontraram os do rapaz, Ciça sentiu uma descarga elétrica passar pelo seu corpo e o sentiu arrepiar.

— Desculpa! — Ele falou enquanto abria um sorriso largo mostrando seus dentes branquinhos. — Não tinha te visto.

— Tudo bem, sem problemas. — Ciça respondeu sem tirar os olhos do sorriso do rapaz e rapidamente virou de volta às xícaras para que não pudesse continuar olhando para aquele homem tão charmoso.

Cecília empurrou o carrinho onde estava colocando suas compras e saiu em direção à seção dos conjuntos de louças, mas mesmo assim sentiu o olhar do rapaz cravado nas suas costas. Certamente, a beleza dele a tinha deixado atônita e ela saiu de perto justamente para não começar a gaguejar bem na frente dele.

Enquanto olhava qual conjunto lhe agradava mais, a garota ouviu seu celular tocar dentro da bolsa e o pegou vendo o nome da sua amiga no visor.

Oi, cadê tu? — Cecília ouviu Luana perguntar do outro lado da linha. — Já tô no shopping.

— Tô olhando umas louças aqui. — Ela respondeu e pediu. — Vai pra praça de alimentação, vou só pagar os produtos e te encontro lá.

Tá, vou te esperar lá. Não demora.

— Tá bom. Beijo!

Cecília encerrou a ligação e pegou o conjunto que mais havia lhe agradado, um listrado colorido misturando azul, rosa e branco com flores em volta e saiu em direção ao caixa para pagar o que havia comprado. Assim que chegou, seu olhar foi em direção à saída e viu o rapaz em quem havia esbarrado sair com sua sacola pequena, Ciça continuou olhando para ele até o perder de vista e voltou sua atenção ao caixa pensando se ainda encontraria ele novamente.

Ao terminar o pagamento, a garota pegou suas sacolas de compras e saiu em direção à praça de alimentação, chegando lá, ela passou o olhar pelo local procurando por Luana, mas não a encontrou, decidindo ligar para ela, mas antes que o fizesse, sentiu o celular vibrar na sua mão.

— Cadê você? — A garota perguntou enquanto continuava procurando a amiga.

Tô perto do Burger King. — Luana respondeu e Cecília olhou em direção à lanchonete vendo a morena acenando.

— Te achei. — Ciça desligou o celular e foi até Luana que a aguardava.

— E aí, comprou tudo? — A irmã de Lucas perguntou para a amiga assim que ela se aproximou.

— Quase, ainda falta comprar algumas coisas. — A garota respondeu enquanto colocava sua bolsa na cadeira ao lado e as sacolas com as compras no chão. — Comprei as louças, alguns objetos de decoração, faqueiro e um conjunto de panelas lá no Centro.

— Muito bem, agora falta os eletrodomésticos, né!? — Luana comentou enquanto apoiava seus braços na mesa.

— Sim, mas eu vou comprar depois, comprei só um liquidificador. — Ciça respondeu e perguntou em seguida dando um suspiro longo. — O que vamos almoçar?

— Ué, não quer saber o que eu queria te perguntar, primeiro?

— Sim, mas minha barriga tá pedindo prioridade. — A garota confessou deixando a fome falar mais alto que a sua curiosidade.

Luana riu alto e sugeriu:

— Churrasco, né!?

— Melhor. — Cecília respondeu e pegou uma nota de 100 da bolsa. — Pede lá, tô cansada, não quero com gordura.

A garota deu um sorriso sarcástico enquanto sua amiga a chamava de folgada e saía em direção ao restaurante. Quase 20 minutos depois, Luana retornou à mesa com a nota e o troco na mão.

— Pega, sobrou 70.00 pra ti. — Ela falou enquanto entregava o dinheiro na mão de Cecília. — Pedi suco de cajá pra você.

— Ai, amoo que você sabe o que eu gosto.

— Claro, 20 anos de amizade não é pra qualquer um. — Luana retrucou e falou enquanto guardava o dinheiro na bolsa, perguntando em seguida. — Agora aqui, o que foi aquilo que aconteceu lá em casa, na sala?

— O quê? — Ciça questionou de volta, confusa com a pergunta.

— Tu e o Lucas. Eu percebi quando ele sussurrou no seu ouvido e você concordou com a cabeça, e ele te olhava de um jeito diferente.

— Não, não aconteceu nada. Ele só me disse no ouvido que estava com saudades de mim. — Cecília respondeu de forma convincente.

— Ah, pra cima de mim? Como eu disse, são 20 anos, e eu conheço vocês melhor do que ninguém. O que tá acontecendo? Porque eu sei que vocês são apaixonados um pelo outro, mesmo ninguém nunca me dizendo nada, me deixando perdida no rolê.

— Eu não sou apaixonada pelo Lucas, Lu. — Cecília tentou convencer a amiga mais uma vez, mas foi em vão.

— É sim, não vem não que tu não me engana. Eu vi como tu ficou quando ele chegou, eu vi como tu olhava pra ele e como ele olhava pra ti.

— Ai, amiga, ele não te contou nada? — Ciça perguntou para a sua amiga.

— Não, me conta tudo. — Luana insistiu mais uma vez. — O que aconteceu?

— Antes do Lucas ir pra Irlanda, ele se declarou pra mim, mas eu não soube corresponder e ficou uma coisa mal explicada.

— Como assim? — Luana perguntou e antes que Cecília respondesse, elas viram sua senha no visor do restaurante. — Vou buscar a comida, peraí. — Assim que ela saiu da mesa, a garota passou as mãos pelo rosto e puxou todo o ar soltando-o devagar.

Luana voltou à mesa com a bandeja na mão e Ciça começou a relatar para a amiga lembrando o que havia acontecido na semana anterior à viagem de Lucas.

"Estavam todos na área de lazer, Luana estava deitada com a cabeça nas pernas de Lucas enquanto ele fazia um carinho nos seus cabelos. Tereza estava sentada em uma cadeira confortável com Marta do seu lado enquanto Cecília chegava com uma jarra cheia de suco e alguns copos em uma bandeja.

Ah, não acredito que você vai embora. — A irmã do garoto comentou. — Vou sentir saudades.

Vai passar rapidinho, maninha. — Lucas deu um beijo na cabeça da sua irmã e continuou a falar. — Tão rápido que você nem vai perceber.

Você deveria seguir o exemplo do seu irmão, Luana, e ir procurar algo mais satisfatório pra você fazer, além de perder uns quilos, também.

Eu tô fazendo o que é satisfatório pra mim, mãe. — A garota respondeu deixando um clima estranho no local. — Já falei que não vou deixar de fazer o que eu gosto pra agradar a senhora, e outra, a senhora sabe muito bem porque sou acima do peso.

Mãe, deixa a Luana seguir a vida dela em paz. Ela é maior de idade e faz o que ela bem entender da vida dela.

Tudo bem, não tá mais aqui quem falou.

Tereza e Cecília aproveitaram a deixa e saíram de fininho em direção à sua casa e assim que chegaram, começaram a conversar.

Nossa, dona Marta não deixa a Lu sossegada, mesmo. — Cecília comentou enquanto sua mãe fechava a porta.

Pois é, mas não vamos nos meter nisso, deixa que eles se entendam pra lá. — Tereza falou e deu um beijo na cabeça da sua filha. — Vou tomar um banho, faz um chá pra nós duas?

Faço sim! Quer de quê?

Pode ser de Camomila. — Sua mãe respondeu de dentro do quarto e minutos depois, Cecília ouviu batidas na porta.

Ciça, a gente pode conversar um minuto? — Lucas apareceu na porta e perguntou para a amiga. — Lá fora?

Claro, Luc. — A garota respondeu e apagou o fogo que havia acabado de acender saindo para fora da casa.

Lucas fechou a porta, novamente e eles foram em direção a lateral da casa menor onde era mais reservado.

Antes de mais nada, eu pensei muito se era pra eu te falar isso, mesmo, não sei se estou sendo covarde por estar falando isso pra ti justo uma semana antes de eu viajar, mas a verdade é que eu sou apaixonado por você.

O quê? — Cecília o interrompeu no mesmo instante.

Isso mesmo que você ouviu. De uns tempos pra cá eu fiquei amarradão em você, passei a reparar no seu sorriso com mais frequência e de uma hora pra outra, eu mudei de vez tudo que eu achava conhecer sobre o amor.

Lucas, como assim? — A garota começou a ficar nervosa pensando na possibilidade de aquilo realmente acontecer. — Não tem como. Somos amigos, não tem condições de nós ficarmos juntos, vai estragar tudo.

E você acha que já não estragou? Você acha que ainda vamos continuar sendo como éramos depois do que eu falei pra você, agora? Eu prometo que vou fazer o possível pra que não mude nada entre nós, mas não sei o que fazer sobre esse sentimento, só sei que não dá mais pra guardar isso dentro de mim.

Lucas, eu preciso pensar, isso é muito novo pra mim. Depois a gente conversa, tá bom?

Tudo bem, mas essa nossa conversa não acabou, ouviu? — Lucas questionou e pegou no rosto de Cecília com as duas mãos antes de dar um beijo no canto da sua boca.

A garota entrou na sua casa depois de ver seu melhor amigo sair em direção à sua casa, e ao entrar, viu sua mãe no fogão colocando a água que estava na panela para ferver, novamente.

Onde você estava? — Tereza perguntou enquanto virava o corpo e via o rosto da filha com uma expressão de surpresa. — Que cara é essa? O que aconteceu?

O Lucas acabou de se declarar pra mim. Cecília respondeu a pergunta da sua mãe enquanto sentava na cadeira perto da mesa.

O quê? — Tereza perguntou, atônita.

Isso mesmo, desse jeito que eu fiquei. — Cecília confessou. — Não posso ficar com ele, não posso.

Por que não? Você gosta dele, também?

Ele é meu melhor amigo, mãe. Se eu ficar com ele, vai estragar tudo, não quero perder ele.

Mas você não vai perder ele, ele gosta de você e se você gosta dele, também, pode ser que dê certo.

Não vai dar certo, eu sei que não. Primeiro que ele vai embora daqui a uma semana, segundo que a mãe dele é sua patroa, isso nunca ia dar certo.

Mas ele vai voltar. — Tereza falou enquanto despejava a água quente dentro das xícaras com os sachês. — O segundo até faz sentido, mas o Luquinhas não é o tipo de homem que liga para o que a mãe fala.

Ah, não sei mãe. Ciça respondeu enquanto pegava a xícara da mão de Tereza. — Preciso pensar sobre isso, pensar muito.

Tudo bem, só não pensa demais e fazer disso uma bola de neve enorme.

Mas Ciça pensou, pensou, porém no fim, não tiveram a conversa e seu melhor amigo foi embora sem ouvir uma resposta e com a amizade deles a um passo de desmoronar, e durante o tempo em que ele esteve na Irlanda, eram raros momentos em que os dois tinha aquela conversa duradoura que eles adoravam ter durante o dia."

— Nossa, então foi isso que aconteceu. — Luana comentou com surpresa e perguntou em seguida. — Por que você nunca me contou isso, Ciça?

— Ai, amiga, não sei. — A garota respondeu enquanto tomava o último gole do seu suco. — Não me sentia bem com esse assunto, sabe? Mas agora que ele voltou, nasceu vários sentimentos e questionamentos aqui dentro de mim.

— Eu entendo. — A amiga de Cecília respondeu. — Você tem que conversar com ele sobre isso, porque depois do que você me relatou, o que me parece é que ele foi pra Irlanda pra tentar fugir desse sentimento que nasceu dentro dele.

— É, eu sei, eu vou conversar com ele sobre isso.

— Conversa, sim. — Luana comentou e perguntou em seguida. — O que você vai fazer agora?

— Vou deixar essas coisas lá no apê. — Cecília respondeu e a convidou logo depois. — Vamos lá pra você conhecer?

— Bora!

As garotas se levantaram com as bandejas na mão e as deixaram em cima do espaço perto das lixeiras saindo em direção ao estacionamento para poder ir para o novo lar de Ciça, Luana pegou algumas sacolas para ajudá-la e elas saíram com um sorriso no rosto e vários assuntos que nunca acabam.

Sem dúvidas, uma amizade que deu muito certo.

Ooi amores. ❤️

Finalmente foi dito o que aconteceu entre Cecília e Lucas?

Como será que vai ser resolvido isso?

E esse boy que a Cecília esbarrou no shopping, ela vai encontrar com ele de novo?

Votem e comentem bastante. Nos ajude a crescer. ✨❤️

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