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Desafios e descobertas

APÓS UM LONGO TEMPO LONGE, VOLTEI À MINHA CIDADE NATAL. AS RUAS, QUE EU CONHECIA TÃO BEM, PARECIAM UM POUCO DIFERENTES. Havia novos comércios e restaurantes, e as casas pareciam mais modernas. Ainda assim, eu reconhecia o cheiro de café fresco no ar, o canto dos pássaros nas árvores e a sensação de paz que só minha cidade natal poderia oferecer.

Eu estava prestes a começar meu primeiro dia de trabalho no Hospital Ultra São Paulo. Mesmo tendo experiência como médica, aqui tudo era diferente. O medo me acompanhava como uma sombra, a cada passo que eu dava em direção ao meu novo começo.

Enquanto esses pensamentos ocupavam minha mente, abri o aplicativo de transporte e solicitei um carro, que em poucos segundos, recebi a notificação de que um motorista estava a caminho. O carro chegou alguns minutos depois, e logo estávamos percorrendo as ruas agitadas da cidade.

A paisagem passava rapidamente pela janela, como um filme em movimento. As pessoas apressadas, as lojas cheias, a vida seguindo seu ritmo normal. Tudo parecia tão familiar, mas, ao mesmo tempo, tão diferente.

De repente, uma multidão se formou à frente. Uma mulher estava chorando, abraçada a um homem caído no chão. Meu coração começou a bater mais rápido, um pressentimento de que algo estava errado tomou conta de mim.

— Pare o carro! Pare agora! — Gritei, com a voz cheia de urgência.

O motorista, pego de surpresa, freou bruscamente e o carro parou num tranco. Tirei o cinto de segurança num piscar de olhos e saí do carro, correndo em direção à multidão.

Assim que cheguei perto, me ajoelhei ao lado do homem. Ele estava pálido, com a respiração ofegante e os olhos fechados.

Verifiquei o pulso dele, mas não senti nada. Abri a boca dele para verificar a respiração, mas não havia nenhuma. Ele estava em parada cardiorrespiratória. Meu coração batia forte, a adrenalina correndo pelas minhas veias. Eu sabia que precisava agir rápido.

— O que houve? — Perguntei.

Ela tinha olhos verdes, grandes e brilhantes. Estava abalada, mas havia uma determinação neles.

— Meu marido... ele começou a passar mal e desmaiou. — Ela conseguiu dizer, a voz embargada pelo medo e preocupação.

— Calma, vou fazer tudo que posso para ajudá-lo. — Respondi, tentando passar uma confiança que eu mesma mal sentia.

Iniciei o procedimento de massagem cardíaca, posicionando minhas mãos no meio do peito dele e comecei a aplicar compressões cardíacas em um ritmo estável. Após trinta compressões, inclinei a cabeça daquele homem para trás, levantei seu queixo e realizei duas ventilações, garantindo que seu peito se elevasse.

A multidão ao redor assistia com ansiedade. Mantive um ritmo constante de compressões e ventilações, alternando entre elas. Depois de vários minutos de esforço contínuo, percebi um pulso fraco. Foi um alívio momentâneo, mas estava ciente que a batalha ainda não havia terminado.

Quando os paramédicos chegaram, eles se aproximaram do paciente e começaram a prestar os primeiros socorros. A tensão no ar diminuiu um pouco, mas a preocupação ainda estava presente. A luta pela vida continuava.

— Você é médica? — Um dos socorristas perguntou.

— Sim, sou. — Respondi, a voz trêmula. Eu estava nervosa, mas sabia que tinha que manter a calma. — Estou pronta para ajudar.

O socorrista assentiu, aliviado.

— Ótimo. Estamos levando o paciente para o Hospital Ultra. Que tal vir conosco na ambulância?

Hesitei, olhando para a ambulância. Era meu primeiro dia de trabalho e eu estava a caminho. Respirei fundo, tentando controlar a ansiedade.

— Com certeza, na verdade, fui contratada por eles. Hoje é meu primeiro dia. — Respondi, entrando na ambulância. Senti um alívio por estar em um lugar onde poderia ajudar.

Enquanto a ambulância corria pelas ruas, eu focava no paciente. Ele estava inconsciente e com a respiração irregular. Estava claro que precisava fazer algo para salvá-lo, mas também era fundamental agir com cuidado e precisão.

Os sinais vitais do paciente ficavam piores a cada minuto. Eu estava ciente que precisava agir rápido, mas também sabia que deveria manter a calma. Respirei fundo novamente, me preparando para o que viria.

Finalmente, chegamos ao hospital. Os socorristas me ajudaram a retirar o paciente da maca. Ele estava muito fraco. Respirava com dificuldade de respirar. O coração dele parou de novo.

Sem perder tempo, iniciei as manobras de ressuscitação cardiopulmonar.

Enquanto prosseguia com as ações de reanimação, notei uma enfermeira entrando na sala. Ela me encarou com espanto.

— Quem é você? — Perguntou a enfermeira.

— Sou Marina Martins, a cirurgiã recém-contratada. — Respondi, continuando com os procedimentos sem interrupção.

Quando o monitor finalmente mostrou um ritmo cardíaco estável, respirei aliviada e me virei para a enfermeira.

— Ele está estável agora, mas pode precisar de cirurgia. A esposa dele está esperando do lado de fora. Você poderia conversar com ela para saber mais sobre o histórico médico dele?

A enfermeira concordou, um alívio claro em seus olhos.

— Certo, vou cuidar disso agora. — Ela disse, ajudando a transferir o paciente para uma sala de emergência.

Cansada, mas satisfeita, enxuguei o suor da testa. A adrenalina do atendimento ainda corria em minhas veias. Eu havia acabado de estabilizar um paciente quando fui abordada por um homem de meia-idade.

— Bom dia, Marina. — Ele me cumprimentou, estendendo a mão. — Sou o Dr. Carlos Garcia, chefe do departamento de cirurgia.

Apertei a mão dele e respondi:

— Bom dia, Dr. Garcia. — Disse. — É um prazer conhecê-lo.

— O prazer é meu. — O Dr. Garcia sorriu. — Estou impressionado com o seu trabalho. Sei que você é uma cirurgiã talentosa e estou ansioso para ver o que você pode fazer aqui.

— Obrigada, Dr. Garcia. — Eu disse, sem saber o que mais dizer.

— Não se preocupe. — O Dr. Garcia disse, rindo. — Eu só estou dizendo a verdade.

Conversamos por alguns minutos, e eu me senti imediatamente à vontade na presença dele. Ele era um homem gentil e atencioso, e eu senti que poderia aprender muito com ele.

— Estou ansioso para trabalhar com você, Marina. — Ele disse.

— Eu também. — Eu disse, sorrindo.

Olhei ao redor e me senti imediatamente à vontade. Era como se tivesse encontrado o lugar certo para trabalhar. A sensação de pertencer preencheu meu coração enquanto eu olhava ao redor, sabendo que este era o começo de uma nova jornada.

Enquanto conversava com o Doutor Garcia, uma enfermeira se aproximou.

— Olá, Dr. Garcia. Precisa de algo? — Ela perguntou.

— Julia. Estou bem por agora, obrigado. — Ele respondeu, e então me apresentou a ela. — Marina, essa é a Julia, uma das nossas enfermeiras mais dedicadas. Tenho certeza de que você vai gostar dela. — e depois se afastou discretamente para podermos conversar a sós.

Julia me cumprimentou com um sorriso amigável. — Prazer em conhecer você, Marina. Como está se sentindo?

Fiquei surpresa com a pergunta.

— Tô um pouco nervosa, mas tô bem. — Consegui responder.

Julia assentiu, parecendo entender o que eu estava passando. — É normal se sentir assim, mas pode ficar tranquila, estamos aqui para te ajudar. — Ela disse, sua voz era calma e reconfortante.

Sorri para ela, agradecida e logo em seguida me lembrei das minhas amigas.

— Julia, posso te fazer uma pergunta? — Perguntei.

— Claro. — Ela respondeu, se inclinando para frente.

— Você sabe onde posso encontrar duas amigas minhas que trabalham aqui? — Perguntei, mantendo os nomes de Margarida e Bianca em segredo por enquanto.

Julia pareceu curiosa. — Claro, quem são elas?

— Uma delas trabalha na ala de internação e a outra é a enfermeira-chefe, quero fazer surpresa. — Expliquei, ainda mantendo o suspense.

Julia sorriu, percebendo minha intenção. — Acredito que sei de quem você está falando. — Ela sugeriu, entrando na brincadeira. — Pode ir até à recepção e ver se você encontra essas pessoas que está procurando.

Retribuí o sorriso, animada com a sugestão. — Vou fazer isso. Valeu, Julia. — Agradeci, me levantando para ir à recepção.

Depois de me despedir de Julia, segui para a recepção onde Bianca estava. Fiquei me perguntando se Bianca e Margarida iriam me reconhecer, afinal, já se passaram quinze anos desde que deixei o Brasil rumo aos Estados Unidos.

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