Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Além do Medo

Aviso: Neste capítulo, há cenas de violência doméstica. Se isso te incomoda, considere se quer continuar lendo. Essas cenas tratam de questões sérias e buscam iniciar conversas importantes. Se você estiver lidando com problemas similares, é essencial buscar ajuda.

O CORAÇÃO BATIA FORTE, E EU ESTAVA NERVOSA. UM MEDO FIO CHEGOU COMO UMA ONDA, E A ANSIEDADE APERTAVA MEU PEITO. A cada respiração, o ar cortava como facas nos meus pulmões. A lua cheia tentava aparecer entre nuvens escuras, criando uma atmosfera misteriosa. As árvores sussurravam, como se estivessem me avisando de algo ruim que estava por vir.

Leon apareceu na porta, com os braços cruzados e os olhos cheios de raiva.

— Por que você estava conversando com aquele cara, Marina? — a voz dele cortou o silêncio, meio fria e assustadora. Meu coração pareceu congelar.

— Leon, estávamos apenas conversando, nada de mais aconteceu — tentei explicar, mas minhas palavras pareciam fracas diante da expressão dele.

— Apenas conversando? — ele perguntou com um sorriso meio malicioso. — Não posso acreditar em você. Vi como você o olhou, com um olhar de quem está profundamente interessada, como se ele fosse a coisa mais importante do mundo para você.

Cada palavra dura dele doeu no meu coração. Respirei fundo, olhei para ele com coragem nos olhos, pronta para falar.

— Leon, eu te amo muito. Nunca faria nada para te magoar. Foi apenas uma conversa comum. Você precisa confiar em mim. — falei, tentando manter a calma, porém, o medo começava a me dominar.

Ele me encarou com raiva. Quando ele deu um passo na minha direção, dei um para trás, sentindo o medo aumentar.

— Você está sendo uma vagabunda, Marina — ele disse com desprezo.

— Não sou uma vagabunda, Leon. Você não pode me chamar assim — eu disse, e ele deu um sorriso meio estranho, saindo do quarto e me deixando sozinha no sofá, com medo e insegurança.

O medo estava me corroendo por dentro, como se fosse um ácido que queimava o coração e rasgava a alma. Consciente de que precisava enfrentar a situação, porém sem saber qual seria a melhor abordagem. Respirei fundo, tentando acalmar meu coração que batia rápido demais.

De repente, tudo mudou de novo. Um cheiro de cigarro encheu o ar, meio enjoativo. Os passos de Leon ecoaram pelo apartamento, pesando no meu coração. O ar ficou pesado.

Ele chegou mais perto, com um olhar que dava medo.

— Vai dormir agora? — ele perguntou, esperando uma resposta.

— Sim, vou dormir. Estou cansada — respondi, tentando ficar tranquila.

Leon continuou me olhando sério, com os olhos penetrantes.

— Sempre cansada, Marina. Parece que esconde algo — ele falou.

Tentei acalmar meu coração, mas o comentário dele só fez meu desconforto aumentar.

— Não é isso, Leon. Estou realmente cansada. Tive um dia difícil, preciso descansar — expliquei.

Ele deu um sorriso ainda mais estranho. A música no rádio aumentou, tornando o clima ainda mais tenso.

— Sempre arranja desculpas, né? Prefere se esconder atrás do cansaço — ele acusou.

As palavras dele doeram no meu estômago. Tremi, sentindo o medo crescer.

— Leon, por favor... é que... — tentei falar, mas as palavras ficaram presas na garganta.

— Sei que você não me ama — ele disse, com a voz cheia de raiva.

Lágrimas escorreram pelo meu rosto, mas segurei o choro.

— Não é assim, Leon. Estou confusa. Preciso de um tempo pra entender o que está acontecendo — disse, com a voz meio tremula.

Leon chegou mais perto, com raiva no olhar.

— Não precisa de tempo. Não tem escolha. Sou eu quem manda, lembra? — ele disse, com um tom de voz autoritário.

O medo estava tomando conta de mim, mas eu tentava ser corajosa. Eu me sentia encurralada, mas alguma coisa dentro de mim dizia para eu enfrentar.

— Não, Leon! Não ficarei presa desse jeito. Mereço ser livre, feliz. Você não vai me impedir — falei, com a voz firme.

Ele franziu a testa, os olhos cheios de raiva. A pose de durão dele começou a desmoronar, mostrando mais da verdadeira pessoa dele.

— Não me desafia, Marina. Só eu sei como cuidar de você. Sem mim, você não é nada — ele disse, com um tom meio ameaçador.

A sensação de estar encurralada ficava cada vez mais forte, mas minha coragem era maior. Enfrentar o Leon seria difícil, mas eu não desistiria. Eu precisava encontrar forças para quebrar as correntes que me prendiam.

O caminho pela frente seria difícil, mas eu acreditava que tudo ia dar certo. A coragem e o amor-próprio seriam minhas armas contra o medo. Um dia, olhando para trás, eu ia ver que consegui vencer, mostrando que era forte o bastante para mudar meu destino.

Decidi deitar, sentindo o cansaço me dominar. Pouco tempo depois, Leon entrou no quarto, com a pele úmida do banho. Ele se sentou na cama e, com um sorriso meio fraco, me puxou para perto. A preocupação nos olhos dele denunciava que alguma coisa estava errada. Minha respiração ficou tensa, as emoções quase explodindo.

— Marina, você está bem? — ele perguntou, os olhos procurando respostas nos meus. A preocupação na voz dele parecia verdadeira, mas eu sentia que tinha alguma coisa errada.

Tentei responder, mas minha voz saiu meio trêmula, como se estivesse prestes a desmoronar.

— Sim, estou bem. — Eu disse, lutando para manter a voz firme, enquanto as emoções borbulhavam dentro de mim. Cada palavra parecia um esforço contra a avalanche de sentimentos que ameaçava me engolir.

Seus lábios tocaram os meus, desencadeando uma batalha interna. O cheiro dele era enjoativo, como se fosse um veneno se espalhando. Meu estômago revirava, e uma onda de náusea me atingiu, como se eu fosse vomitar tudo. Eu queria fugir, mas o medo do que ele poderia fazer se eu me afastasse me paralisava.

Enquanto os beijos continuavam, uma onda de repulsa tomou conta de mim. Eu lutava para sufocá-la, não querendo que Leon percebesse. O medo do desconhecido me mantinha paralisada.

Contra minha vontade, suas mãos se aproximaram, deslizando pelo meu corpo com uma delicadeza surpreendente. A gentileza dos toques contrastava com a turbulência dentro de mim. Minha pele ardia sob suas carícias, uma sensação quase insuportável.

Cada toque aumentava o desconforto, entre aversão e apreensão. Um conflito interno entre repulsa e medo do desconhecido. A proximidade, antes desejada, agora era aterrorizante. Cada carícia me empurrava para um abismo incerto, uma encruzilhada de escolhas equivocadas.

— Você é tão bonita. — Ele sussurrou, mas as palavras dele eram um eco distante no meio do caos em minha mente. A linha traçada por seus dedos em minha pele formava rastros de fogo, uma queimação que me deixava ainda mais vulnerável.

Depois de horas, Leon adormeceu profundamente, com o peito subindo e descendo com calma. Cautelosamente, tirei o braço dele que estava sobre minha cintura.

A brisa noturna sussurrava pela janela, carregando o suave perfume das flores do jardim, enchendo o quarto com doçura e melancolia, como se elas pressentissem a mudança iminente. Entre luz e sombra, o quarto refletia meu conflito interno.

A luz suave do abajur iluminava a textura da madeira sob meus dedos trêmulos, revelando o turbilhão de emoções que me inundava.

***

Nota para quem está passando por situações difíceis:

Antes de concluir este capítulo, quero dedicar um momento a todos aqueles que possam estar enfrentando desafios semelhantes aos descritos nesta história. Se você é uma vítima de violência ou abuso, saiba que não está sozinho(a) nesta jornada.

É crucial lembrar que a violência e o abuso não têm justificativa e não são de forma alguma culpa da vítima. Existe ajuda disponível para você. Se você estiver em perigo iminente ou precisar conversar com alguém que possa oferecer apoio, por favor, procure ajuda imediatamente.

Independentemente de onde você esteja, há organizações e pessoas prontas para auxiliar. No Brasil, você pode entrar em contato com o Disque 180 - Central de Atendimento à Mulher, que oferece suporte e orientação em casos de violência contra a mulher. Além disso, outras opções incluem a Polícia Militar (190) e a Polícia Civil, bem como abrigos e casas de apoio.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro