♛CAPÍTULO 8♛
É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ LEIA ESSA NOTA!!!!!!!!!!
Antes do capítulo eu preciso muito que você leia o que eu irei dizer agora. Não sei se vocês já estão tendo o conhecimento do site que vem espelhando a maioria das histórias que são publicadas aqui no Wattpad, e como autora, eu me acho no dever de alertar todos vocês sobre isso.
Como disse ali em cima, um site está espelhando as histórias que são postadas aqui. Como isso funciona? Bem, eles colocam a capa, o nome, a sinopse, o primeiro capítulo e os dados do perfil do autor, prometendo o Download do livro em seu dispositivo. E é aí que está o perigo, porque no lugar do livro entra um vírus que irá ter acesso a todas informações salvas em seu celular, tablet, ou computador.
Hoje em dia é muito perigoso sofrer esses ataques, porque nossa vida está em nosso celular, eu por exemplo controlo cartão de crédito, dados bancários e possuo documentos importantes com todas as minhas informações no meu celular.
A internet é muito boa, porém se torna ruim nas mãos de pessoas maldosas, e devemos tomar cuidado com isso.
Você que é autor não se desespere com isso, e em hipótese alguma retire a sua obra da plataforma, porque caso seja necessário, através dela você consegue provar sua autoria com as datas de publicações dos seus livros e capítulos. Se você autor quiser saber se seu livro está nesse site, pesquisem no Google o seu user + doc truyen, porém, não aconselho que abram o site.
E como recomendação dos próprios embaixadores do Wattpad, irei deixar aqui embaixo um texto para vocês copiarem e colocarem na sinopse de vocês, porque se alguém de fora querer ler o seu livro, irá saber que está no lugar errado da publicação do livro.
Se você estiver lendo esta história em qualquer outra plataforma que não seja o Wattpad, provavelmente está correndo o risco de sofrer um ataque virtual (malware e vírus). Se você deseja ler esta história em seu formulário original e seguro, te convido a acessar este link: - É gratuito, você não pagará nada!
Também vou deixar no meu perfil um aviso e no link externo desse capítulo um link que foi criado com o intuito de denunciar esse site ao Google, basta vocês acessá-lo e clicar em "Eu também!". Toda medida deve ser tomada e compartilhada a todos, então ajudem a compartilhar esse link!!!
Avisos dados, e vamos ao capítulo!!
Não deixem de comentar e nem de votar!!!
Passei pelo corredor e ouvi Britney Spears tocar bem alto no quarto de Isobel. Elas já estavam trancadas lá há uma hora, desde que chegamos. Buscamos as três assim que saímos do shopping, pelo que parece, estavam esperando na casa de Ingrid. Desci até a cozinha, os funcionários já tinham ido embora, então eu mesmo resolvi preparar um café. Mandei mensagem para Isobel, perguntando se elas precisavam de alguma coisa, mas ela negou prontamente. Com meu café em mãos e ouvi um grito coletivo das meninas através da porta.
Estava tirando a minha calça para ficar mais à vontade, quando Isobel entrou no meu quarto, batendo a porta com força, o que me fez tomar um susto. A baixinha estava toda vermelha, e juro que quase vi fumaça saindo do seu nariz. Ela fica tão bonitinha quando está com raiva de mim, que eu juro que às vezes faço certas coisas apenas para vê-la assim.
— Que porcaria é essa? — Gritou. Ergueu as mãos e eu pude ver o motivo de sua raiva. O conjunto vermelho de renda que eu enfiei sorrateiramente nas compras.
— Um sutiã e uma calcinha. — Respondi, juntando todo o cinismo que há dentro de mim. Isobel revirou os olhos, e ficou toda roxa quando eu terminei de tirar a minha calça. Seu olhar fixou em um lugar bem específico meu, e eu me segurei para não rir.
Vi a baixinha caminhar para ficar poucos centímetros próximo de mim, se eu me mover mais um pouco poderia agarrá-la. Será muito fácil pegar Isobel e joga-la na minha cama, e eu não irei negar que estou louco para fazer isso e não me importaria em nada com o fato dela estar menstruada.
— Eu falei que não queria essa porcaria! Eu jamais vou usar essa coisa.
Isobel estava segurando a calcinha na altura do meu rosto, eu não falei nada, apenas segurei sua mão e peguei o conjunto vermelho. Obviamente eu imaginei em como Isobel ficaria totalmente sexy com algo assim, não dá para negar. Tive uma completa visão dela usando apenas isso e de cabelo solto. Uma excitação chegou a arrepiar meus pelos.
— Não vai demorar muito, Isobel, em breve eu irei vê-la usando isso para mim.
É nítida a maneira como ela se afeta comigo. Isobel pode fugir, brigar e gritar comigo, mas a atração é algo que ela não pode esconder.
— Nem se eu me casar com você...
— Quando você se casar comigo... — Corrijo. Sua expressão se endurece mais ainda, e ela empina o nariz para olhar diretamente em meus olhos. Olhos tão azuis e expressivos, que eu aprendi a decifrar com tanta facilidade.
— Eu jamais iria usar algo assim, apenas calcinhas beges de vovó! — Grita. Uma risada alta escapa da minha garganta e eu enlaço a cintura da minha pequena e adorável futura esposa. Isobel me olha assustada quando eu a trago para mais perto, deixando nossos corpos em total contato, e eu não faço a mínima questão de esconder o quão excitado eu estou começando a ficar.
As pequenas mãozinhas foram pousadas em meu peito nu, e eu alisei sua cintura, sentido suas curvas bem formadas, o que me deixa totalmente enlouquecido.
— Primeiro de tudo, Isobel, quando você for a minha esposa, a deixarei sem calcinha a maior parte do tempo.
Minha mão vai descendo até chegar de encontro com a bunda bem farta de Isobel, e ela fica toda travada em meus braços.
— Segundo, que não vai ser nenhuma calcinha de vovó bege que irá diminuir o meu tesão por você. — Concluo, e aproveito para apertar a sua bunda. Isobel está toda vermelha, e com os olhos bem arregalados, quando eu me curvo para beijá-la, levo um tapa forte no meu rosto.
Isobel se desvencilhou rápido de mim e saiu praticamente correndo. Ela bateu a porta tão forte, que eu tenho certeza que todo o palácio foi capaz de ouvir. Sentei no recamier, excitado e com o rosto ardendo pelo tapa. Essa garota ainda vai acabar com a minha sanidade mental, eu tenho certeza disso. Se ela demorasse um segundo a mais no meu quarto, iria levar umas belas palmadas na bunda para aprender a não fazer mais isso comigo. Já é o segundo tapa que ela me dá e eu nem sei ao menos como reagir com isso.
Coloquei a roupa que eu havia separado, e saí do meu quarto. Lawrence estava na cozinha tomando um café. Ele me olhou e soltou uma risada.
— O que ela aprontou agora? — Perguntou.
— Está tão na cara assim? — Reclamo. Sento na banqueta e fico massageando as minhas têmporas, uma dor de cabeça começou a me assolar.
— Sim, parceiro, está sim.
— Isobel e eu ficamos, eu não te contei, mas ficamos. — Lawrence me olhou surpreso. — E desde então ela vem se afastando mais ainda de mim, e agora me deu um tapa quando fui tentar beija-la.
Lawrence estava se segurando para não rir, e deu uns tapinhas nas minhas costas.
— Você está fodido, meu amigo. Bastante fodido.
Fingi uma risada, e o olhei com raiva. Será que ele acha que eu não sei disso? Isobel tem mexido com a minha cabeça de diversas maneiras possíveis, e eu só consigo ficar correndo atrás dela. Em partes por causa da promessa do meu pai, mas também porque eu realmente tenho interesse por ela, mas caralho! Custa porra nenhuma ela ceder um pouquinho.
Voltar ao meu quarto e relaxar na banheira é a melhor opção. Preparei um banho com essências e bastante espuma. Posso ter 30 anos, mas esse meu lado que gosta de um pouco de mimo não acaba. O diferencial é que minha mãe não pode mais acompanhar os meus banhos.
Já haviam preparado um smoking para eu usar essa noite, e sempre fico puto porque não consigo dar um nó direito na gravata borboleta. No final sempre acaba ficando torta. Passei gel no meu cabelo e o penteei para trás com um pente. Usei meu perfume favorito, e já estava pronto em cinco minutos. Enquanto isso, Isobel esteve presa no quarto por horas com suas amigas.
Decidi que o melhor a se fazer era esperar na sala por ela. Lawrence e Arthur já estavam prontos esperando por nós dois, e eu já havia separado um carro e um segurança para deixar as meninas em suas devidas casas.
Ouvi um burburinho vindo da escada, e até fiquei de pé para receber a Isobel, mas apenas as suas amigas desceram. Elas me olharam, e Ingrid soltou um sorriso para mim.
— Vocês até que foram um lindo casal. — Disse. — Os dois estão elegantes.
— Ah, obrigado, mas cadê Isobel?
— Está precisando ficar um tempo sozinha, aliás, sem querer me intrometer, mas intrometendo, o que tu' fez para ela?
Lawrence nos olhou e segurou a risada. Então Isobel não falou sobre o que houve no meu quarto? As três meninas me olhavam com expectativas, chega ser ridículo, porque um homem de 30 anos se sentiu intimidado por três adolescentes.
— Na verdade, a culpa foi dela. — Me defendo.
— E a calcinha? — Jessy questiona.
Observei o exato momento em que o rosto de Lawrence ficou todo vermelho. Canalha, quer ficar rindo da minha situação.
— Isso é entre Isobel e eu. — Acho melhor sair na defensiva com elas. — Tem coisas que devem ficar somente na nossa intimidade. — Que é inexistente no momento, penso, mas não falo. — Porém, a querida amiga de vocês me bateu, e já é a segunda vez que ela faz isso. Inclusive, peço que vocês conversem com ela sobre isso, porque bater nos outros é errado.
— Então pedimos que você controle a sua testosterona, rei. — Loren me olhou de maneira intimidadora.
— Ok, agradeço a conversa amigável. — Debocho.
— Estaremos de olho. — Loren ameaça. — Até.
As três vão embora sem que eu fale mais alguma coisa, e eu sinalizo para que Arthur as siga e mostre o carro que já está as aguardando. Eu bufo alto, e vou até o bar. Preciso de algo bem forte agora, somente isso.
Encho um copo com conhaque, e o levo até a minha boca, mas a imagem de Isobel descendo a escada me fez engasgar feio. Tossi e o liquido saiu queimando pelo meu nariz. A menina me olhou assustada e prontamente andou depressa na minha direção, batendo nas minhas costas enquanto eu tossia e tentava voltar ao normal.
Puta que pariu!
Não estava pronto para lidar com essa Isobel. A Isobel mulher, atraente e sexy. Peguei um lenço e sequei meu rosto, ainda atônito e sem conseguir tirar os olhos dela. O vestido azul claro combina com seus olhos, assim como a pele bem alva, e abraça todas as suas curvas e a fenda expondo a coxa grossa me fez sentir uma leve estremecida. Respirei fundo, queria morder alguma coisa, porque um nervoso se apossou de mim.
— Você está deslumbrante. — A elogio, Isobel apenas ri, bem envergonhada.
Seria demais eu cancelar todos os meus compromissos para levá-la a algum lugar particular? Queria apenas apreciar essa beleza dela. O rosto de Isobel estava com maquiagem, e cobria as sardas que eu gosto bastante de apreciar. Ela ainda usa o conjunto de diamantes que lhe dei em seu aniversário.
— Podemos ir? — Pergunta, me tirando do transe.
— Sim, nós podemos.
Eu aponto a saída e Isobel anda na minha frente erguendo um pouco do seu vestido. Eu praticamente senti a baba escorrendo da minha boca quando vi o decote fundo em suas costas, a bunda grande bem marcada no vestido, e ela andando com postura e rebolando sem se dar conta do quão sensual ela ficou assim.
Pensei em preparar uma limousine para nós dois irmos até o evento essa noite, porém, imaginei que Isobel não iria aprovar muito a ideia, então um Bentley Mulsanne preto foi o escolhido da noite, um carro que eu particularmente adoro. Ajudei Isobel a entrar no automóvel, segurei a sua minúscula mão, e notei que as unhas estavam pintadas com um esmalte de cor nude. Penso em levar seus dedos até a minha boca para depositar um beijo, só que ela foi mais rápida puxando a sua mão da minha. Ok, já vi que não estamos resolvidos com o que aconteceu no quarto.
Entrei e me sentei ao seu lado, fechei a porta e logo seguimos o caminho. Queria puxar assunto, mas o que eu posso falar? Apertei o botão para acionar a divisória do carro, onde cria uma barreira entre os bancos da frente e o traseiro, quase todos os carros da família real possuem essa divisória.
Me virei para Isobel, dobrando a minha perna sobre o banco. Isobel parecia querer me ignorar, e virou a cara para a janela. Eu suspirei alto, já me sentindo esgotado com essa teimosia da menina.
— Isobel, nós iremos ficar assim lá? — Pergunto.
— Quando chegarmos eu irei fazer o papel perfeito de namorada marionete apaixonada, pode ficar tranquilo, que eu sei muito bem o meu dever. — Ela é totalmente ríspida quando me responde.
— Eu quem deveria estar puto, já que foi eu quem levou um belo de um tapa no rosto. — Rebato. Isobel bufa e eu também o faço.
A mansão do senhor Paulson não é tão longe do palácio. Isobel ficou bem atenta quando entramos pelos grandes portões. Já estive aqui algumas vezes, a casa é bem linda, assim como o jardim frontal, porém nada se compara a grandiosidade do palácio.
Nosso motorista estaciona em frente a entrada da casa, e eu saio primeiro, ajudando a rabugenta a sair também. Seguro em sua mão e ela ajusta levemente o seu vestido. A recepcionista corre em nossa direção, se curvando na nossa frente toda pomposa. Eu já a conheço, é uma senhora que trabalha para a família há anos e anos, e possuí certa idade também, todavia, recusa-se a aposentar.
— Vossa Majestade. — Aperta a minha mão. — Senhorita Manteufell. — Também aperta a mão de Isobel, que sorri facilmente para ela, totalmente diferente da menina que estava carrancuda dentro do carro minutos atrás. — É um prazer conhecê-la, já estão todos presentes e aguardando aos senhores.
Subimos a escadaria frontal da mansão, eu a todo momento com a mão apoiada nas costas da minha futura esposa, e ela subindo calmamente, creio que seja por conta dos saltos altos. Fomos encaminhados até uma tenda que estava disposta no quintal da casa. As pessoas ouviam os músicos tocando seus instrumentos clássicos, bebiam champanhe e vinho enquanto comiam canapés. Todos vestidos formalmente e distraídos conversando sobre bobagens. Eu odeio fazer parte disso, mas minha arena tem que sair, e para isso será preciso ficar perdendo tempo puxando o saco desses milionários que querem investir dinheiro em algo caro.
— Isso é horrível. — Isobel resmunga.
— Devo concordar com você.
Nós dois suspiramos juntos, e eu apoio a minha mão na base das suas costas e a guio pelo meio das pessoas, que só então notam a nossa presença e vão se curvando conforme eu vou andando. O casal Paulson já estava sorrindo para nós dois, e eu sinto um arrepio percorrer a minha espinha quando Mônica Paulson olhou para Isobel dos pés a cabeça, deixando a boca levemente aberta em surpresa.
— Rei! — Patrick Paulson, o investidor principal, amigo dos outros milionários convidados e pai de Mônica, veio me abraçar. Já não usamos mais esses tratamentos formais entre nós dois, pois trabalhamos juntos diversas vezes. Eu o abraço e trocamos tapinhas nas costas um do outro.
— Patrick, é um prazer estar aqui, essa é a minha Isobel. — Apresento a menina, que sorri simpática e aperta a mão de todos. Mônica olhou para a sua mão como se ela fosse suja, mas a apertou, contra sua vontade, mas apertou.
Um finco surgiu na testa de Isobel, e ela olhou para Mônica devolvendo a cara feia. Uma gota de suor escorreu pelo meu rosto de nervoso. Isso é demais para mim, e eu não estou muito distante da idade de infartar.
— Finalmente estou conhecendo aquela que fisgou o coração bandido desse rei. — Patrick sorriu para Isobel.
— Uma hora a mulher certa iria domar esse coração aqui, né? — Me surpreendi quando Isobel abraçou a minha cintura e se esticou para beijar a minha bochecha. Eu também a abracei, mesmo estando confuso com esse seu gesto.
Conversamos amenidades e coisas parciais e Isobel respondia quando o assunto era direcionado a ela, inclusive falou sobre como nos conhecemos e foi bem especifica quando falou que eu fiquei encantado por ela, fato esse que eu confirmei.
— E a diferença de idade entre vocês? — Mônica quis saber. Isobel quase a assassinou com o olhar.
— Não é um problema. — Diz enquanto me aperta, me sinto pressionado.
— Com toda certeza não. Isobel é uma pessoa incrível, e com certeza valeu a pena essa espera por ela. — Digo, e espero não estar mentindo. Todos parecem satisfeitos com a resposta, menos Mônica, que torce o nariz.
Eu já tive muitas mulheres na minha vida, e eram poucas as vezes que eu repetia a transa com elas, abri exceção para uma modelo, e minha vida virou uma bagunça, porque todos — e inclusive ela — acharam que eu estava namorando e que a pediria em casamento muito em breve, só que eu sempre soube que Isobel iria ser a minha esposa, então nunca me deixei envolver muito com elas. Mônica me encurralou duas vezes, uma em um hotel, eu sou homem, gosto muito de sexo, não nego, não iria resistir a uma loira peituda e alta, peguei a primeira chave que me apareceu na frente e fomos transar. A segunda vez foi quando eu visitei Patrick, e ela me seguiu quando fui ao banheiro. Desde então eu venho tentado fugir de suas tentativas de aproximação e não respondo suas mensagens.
Sinceramente, não é querendo me achar por conta do meu título, mas eu tenho que me prevenir contras as pessoas que só se aproximam de mim porque sou rei, e notei que Mônica é esse tipo de pessoa, seu pai pode ser falso em certas coisas, porém para os negócios ele consegue ser bem genuíno.
— Eu encomendei uma garrafa de vinho para vocês essa noite, Christopher, uma safra muito especial. — Patrick faz sinal a um dos garçons que vem rapidamente trazendo duas taças com vinho, eu pego uma e Isobel fica meio em duvida em pegar também, eu arregalo meus olhos levemente para ela, e a pequena pega e logo agradece ao garçom.
— Não precisava, Patrick. — Digo.
— É claro que sim, vocês são meus convidados especiais, espero que gostem.
Bebi um pouco e notei que era um vinho tinto, provavelmente Cabernet Sauvignon. É muito bom, e depois iria me informar melhor sobre ele para comprar uma garrafa também. Olhei para Isobel, que ainda não havia bebido nada, e Patrick também a olhava com expectativas. Isobel pareceu ficar sem graça e levou a taça até a boca, bebendo um pouco. Notei seu olho direito dando uma leve tremida, ela odiou, e tentou disfarçar a cara feia que iria fazer.
— É maravilhoso. — Sorriu para Patrick, ergueu um pouco a taça e bebe mais um pouco, novamente controlando a cara feia de quem não gostou.
— Fico feliz que gostou. Irei conversar com os outros convidados, com licença.
Isobel tosse quando eles se afastam e fecha os olhos com força.
— Jesus, que troço horrível! Como vocês pagam uma fortuna nessa merda?
— Bom, eu gosto. — Bebo toda a minha taça e troco com Isobel, dando a ela a vazia.
Isobel olha em volta, e percebe que há algumas pessoas olhando para nós dois e suspira bem alto. A menina ergueu o queixo para me olhar melhor e começou a alisar a manga do meu smoking, como se alguma coisa estivesse amassada, porém sei que não. Sorriu com os lábios fechados, Isobel é linda, e definitivamente mexe com a minha cabeça. Bebo um pouco do vinho para poder acalmar o meu ânimo, não posso agarrá-la e correr o risco de levar um tapa em público.
— Você já transou com a Mônica, né? — Pergunta, então noto que o seu sorriso é bem estilo psicopata.
O vinho que eu estava bebendo entra pelo buraco errado, e eu acabo tossindo e batendo em meu peito, para me desengasgar. Olhei nervoso para Isobel, tentando entender como ela chegou a essa conclusão.
— É claro que não. — Minto, sentindo o ambiente ficar abafado.
— Você é péssimo mentindo, Christopher.
Um garçom passa ao nosso lado e Isobel pega uma taça de champanhe, bebe um pouco e continua sorrindo. Queria saber decifrar esse sorriso, mas puta merda, tenho até medo de descobrir o que passa na cabeça de Isobel.
— Isso é bom. — Ergue um pouco a taça, e eu bebo o resto do meu vinho em uma golada só.
Sorrio para quem passa perto de nós dois, e apoio a mão nas costas de Isobel e a levo para um lugar mais reservado. Precisamos conversar melhor.
— Ah, Christopher, seria ótimo se você tirasse a sua mão das minhas costas, seu ridículo. — Ela se vira para mim e para no meio do caminho. Olha em volta e vê que estamos sozinhos. — Que ideia foi essa de me trazer na casa de uma das mulheres que já esteve na sua cama? — Isobel se controla para não gritar.
— Isobel, eu não sabia que ela estaria aqui.
— Claro né, porque ela obviamente não estaria na casa dela, muito inteligente você. — Isobel desvia o olhar e bebe um grande gole do champanhe. Errada ela não está, eu devo admitir, mas como ela chegou a essa conclusão? Será que estava escrito na minha testa que eu já transei com a Mônica?
Aliso a minha testa, sentindo uma dor de cabeça leve começando a aflorar. Como eu vou contornar essa situação sem parecer um filho da puta? Não dá, não tem como. Isobel não me olha, não fala nada e isso me deixa preocupado demais. Se antes a situação não estava boa, agora se afundou de vez.
— Isobel, eu era solteiro até uns dias atrás, você sabe disso.
Ela sorriu falsamente e sacudiu a cabeça. Passou o dedo abaixo dos olhos e eu achei que pudesse estar segurando o choro. Tentei pôr a mão nela, mas Isobel me olhou como quem fosse arrancar meu membro caso eu a tocasse. Então encolhi meu braço e suspirei alto. É horrível estar em uma situação e não saber o que fazer, nunca precisei lidar com sentimentos de uma mulher, ainda mais uma menina de 18 anos.
Então esperei, esperei até que ela ficasse bem e conseguisse se acalmar. Isobel bebeu toda a taça de champanhe e passou andando por mim, e foi até para onde as pessoas estavam. Um garçom passou ao nosso lado e ela pegou mais uma taça de champanhe. Realmente parece que ela gostou da bebida.
Umas pessoas pararam para falar conosco, e fiquei feliz por pelo menos ela estar sendo simpática. Eu sempre conversando sobre o projeto, e Patrick entrou na roda de pessoas para tentarmos divulgar o trabalho. Aproveitei meu celular para mostrar mais ou menos como seria o projeto das arenas, já que eu possuo algumas imagens no meu telefone, o que ajudou muito hoje, porque os milionários realmente pareciam interessados. Eu sempre falo: pessoas ricas só querem mais dinheiro, isso é fato.
Isobel fez uma careta quando Patrick trouxe mais do vinho especial para nós dois. A pequena do meu lado bebia aos pouquinhos e seu olho direito piscava várias vezes a cada gole que dava, eu queria rir, mas me controlei para manter a postura enquanto conversávamos. Ainda a provoquei brindando na taça dela, e o sorriso de Isobel era de quem estava a ponto de sair correndo.
Nos sentamos em um sofá perto da piscina, Isobel estava deslumbrante com o ambiente pouco iluminado com as luzes que estavam na piscina, olhava para o lado, totalmente alheia da sua beleza, e do quão admirado eu estava por ela.
De certo eu me importo muito com Isobel, mesmo quando ela me trata como um cachorro sarnento, e eu tento sempre ser compreensível.
— Você está bem? — Pergunto, apenas para puxar assunto.
— Por que eu não estaria? — Rebate. — Ah, claro a sua peguete está me encarando nesse exato momento.
Isobel tem ciúmes de mim, notei isso por causa da sua prima, a princípio achei que fosse coisa da minha cabeça, mas minhas dúvidas se concretizaram quando ela fez questão de marcar o território perto da Mônica.
— Tem muito tempo que eu me relacionei com a Mônica. — Falo.
— Transou com ela. — Me corrige.
— Que seja, Isobel. Eu não estou com ninguém além de você, desde quando você chegou, nunca mais olhei para outra mulher.
— Mas é altamente desagradável ficar no mesmo ambiente com a mulher que já foi para a cama com o meu namorado! — Isobel arregala os olhos quando se dá conta do que acabou de falar, eu apenas sorrio. Bom então quando ela sente ciúmes eu sou o namorado dela.
— Não posso me opor contra isso, Isobel. — Sou sincero. — Mas espero que você seja madura o suficiente para compreender isso.
— Eu acabei de completar 18 anos, Christopher. Mal saí da casa dos meus pais. — Me olha, com muita intensidade.
— Eu sou paciente.
— E isso é terrível. — Diz e se levanta.
Então me dou conta do plano de Isobel, ela provavelmente quer que eu perca a minha paciência e que desista do casamento, só que Isobel está bem enganada, eu consigo ser bem persistente quando quero, uma hora ela terá que ceder.
A emburrada se levanta e vai para a mesa onde alguns aperitivos estavam disponíveis.
— Que horas irão servir o jantar? — Pergunta.
— Jantar? É só isso mesmo. — Aponto para o canapé que estava na minha mão.
— Meu Deus, eu vou precisar com uns 50 desses para sair daqui bem alimentada. — Isobel fala, e logo em seguida solta um arroto baixinho, mas o suficiente para fazê-la arregalar os olhos com vergonha.
Fiquei um pouco preocupado quando notei que eu havia perdido as contas de quantas taças de champanhe Isobel já tinha bebido, e também reparei que ela já está com as maçãs do rosto levemente coradas e que ria de qualquer coisa que as pessoas falassem. Por um lado, Isobel estar um pouco alterada a ajudou interagir melhor com as pessoas, ela conversava animadamente com a esposa de Patrick, como se já fossem amigas há um tempo.
A banda de música clássica foi embora, e um DJ chegou, o deck próximo a piscina ficou iluminada com o jogo de luzes coloridas e um pop começou a tocar. Isobel olhou para o lado, reconhecendo a música, mas endureceu a expressão quando viu Mônica conversando com o DJ.
— Eu amo essa música, de verdade.
Isobel segura a minha mão e me puxa para perto de onde as pessoas estão começando a se aglomerar para dançar, na verdade os adolescentes, filhos das pessoas que estão aqui. A música tem uma batida sexy, devo confessar, porém nada que eu dançaria no meu juízo normal.
— Isobel, eu não tenho idade para dançar essas músicas. — Me abaixo um pouco para chegar perto do seu ouvido.
— E daí? Eu tenho. — Rebateu. Isobel olhou para o lado, e eu olhei na mesma direção. Mônica está olhando para nós dois. Então é isso que Isobel quer fazer. Meu Deus.
Minha futura esposa se vira, e encosta o corpo pequeno em mim e remexe no compasso da música. Isobel tem ritmo, e é sexy, isso eu soube desde quando eu a vi dançando na casa de sua avó, mas agora dançar de forma provocativa perto de mim é outros quinhentos. Sei que isso é pura rivalidade feminina, eu não quero que ela se deixe atingir por outra mulher, mas houve um pouco de provocação por parte de Mônica, já que a música fala sobre "terminar com a sua namorada, porque estou entediada".
https://youtu.be/LH4Y1ZUUx2g
Virei Isobel de frente para mim, porque não conseguiria me segurar muito tempo com ela esfregando a bunda em mim, por Deus. Sei que ela faz sem maldade alguma, mas eu não consigo ficar impassível em uma situação dessa, ainda mais estando louco para pegar Isobel de jeito.
Apoio as minhas mãos em sua cintura e deixo que ela conduza a minha dança desengonçada, mas a baixinha não se contenta, vira de novo e coloca um braço para trás segurando a minha nuca e descendo um pouquinho. Respiro fundo.
— Então você pode fazer isso, mas eu não posso tocar em você? — Pergunto em seu ouvido. Eu estava começando a ficar excitado, mas para controlar isso eu começava a pensar em todas as coisas que eu vou ter que resolver no gabinete na segunda-feira, e só assim eu consigo dar uma bela brochada.
— É óbvio. Você me tocar é um estupro. — Isobel fala, ri da própria idiotice e fica de frente para mim de novo, me puxando pelo pescoço e sela rapidamente nossos lábios, deixando a minha boca querendo muito mais que um simples selinho.
— Você sabe que está meio bêbada, né?
— Eu? Nunca fiquei na minha vida.
— Jura? — Aperto a cintura dela, me segurando para não a beijar, porque não é certo fazer isso com ela desse jeito. E ainda lembro que não estamos resolvidos dos problemas de mais cedo. — Vamos embora.
— Agora que ficou legal. — Isobel faz biquinho.
— Sim, eu sei, mas vamos.
Segurei na mão de Isobel e ela veio ainda dançando enquanto andava. Eu nem sei que música tocava, mas reconhecia a voz da Rihanna, eu já fui em um show dela há uns anos atrás. Fiquei louco quando vi Isobel pegando mais uma taça de champanhe, porém não iria falar nada, nem a proibir de beber, pois eu sei que ela iria fazer uma cena de birra na frente de todos.
Nos despedimos de todos, e fomos andando até onde Lawrence e Arthur estavam aguardando com os demais seguranças. Eles viram Isobel andando quase em zig-zag, apoiada em mim, e Arthur quase gritou perguntando o que eu fiz com a menina.
— Ela bebeu demais. — Justifico.
— E tu deixou, seu besta? — Lawrence agora me repreende.
— Era tão docinho. — Isobel diz rindo. Estamos em pé esperando que trouxessem os nossos carros. — A Hazel Grace disse no livro que era como beber estrelas, ela estava certa. — Concluí sozinha, deixando o meu segurança e a mim confusos.
Parecia que ventava em volta de Isobel, porque ela não conseguia se firmar em pé direito. Fiquei agradecido quando meu carro chegou. Isobel entrou toda torta no carro, praticamente se jogando no banco, se embolou com o vestido, com o sapato, mas conseguiu entrar. A vi encostando a cabeça no banco e colocou o cinto de segurança.
O caminho até o palácio foi tranquilo, ela dormiu bastante e não acordou quando estacionamos. Eu mexi nela, estava preocupado. Não sei se Isobel já bebeu antes na vida dela, mas parece ser a primeira vez. Quem fica bêbado com champanhe? Meu Deus.
— Isobel, você precisa acordar. — Soltei seu cinto e ela resmungou um pouquinho, abrindo os olhos azuis ainda sonolentos.
Com muito custo conseguimos sair do carro. Levei Isobel para dentro da nossa casa com ela praticamente jogada em cima de mim. A coloquei sentada no sofá e me ajoelhei na frente dela para tirar seus sapatos. Fiquei imaginando o que Jordani falaria se encontrasse sua filha nesse estado.
— Eu posso dormir aqui mesmo. — Isobel reclamou quando eu tentei puxá-la para levantar.
— Não, pode não. — Falo. — Venha, faça uma forcinha.
Resmunga, e levanta. Sem os saltos, voltou ao tamanho que eu passei a gostar. Subimos a escada lentamente e a vi praticamente se arrastando até o seu quarto. Logo se jogando na cama.
— Eu tenho que tomar um banho. — Fala, mas acho que está falando sozinha.
— Consegue fazer isso sozinha? — Me sento ao lado dela.
— Não vai ser hoje que eu vou deixar você se aproveitar de mim, seu ridículo. — Ela fala, mas noto que está rindo.
Isobel levanta e vai até o banheiro, fecha a porta e eu continuo sentado em sua cama. Vai que a baixinha leva um tombo no banheiro, pelo menos estarei aqui para socorrer. Ouço o som do chuveiro ligado e depois de um tempo Isobel saí pela porta. Com o rosto todo borrado de maquiagem escorrida que não foi tirada direito e usando um roupão. Praticamente ignora a minha presença e sobe na cama, engatinhando até chegar onde queria.
— Boa noite, gostaria de dormir em paz.
— Tudo bem, boa noite, Isobel.
❤
Demorei a postar, eu sei, mas é que eu sempre tento trazer uns capítulos mais longos para Destinada, então perdoem a minha demora.
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Por hoje é só!!!
Beijão!!!!
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