♛CAPÍTULO 37♛
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Christopher me pediu em casamento e eu aceitei. Não esperava que houvesse um pedido, na verdade, achei que iriam nos dizer o momento em que deveríamos nos casar, mas o rei é sempre uma caixinha de surpresas.
Quando abri meus olhos na manhã de domingo, dia do aniversário de Christopher, senti todo meu corpo protestando contra o minúsculo movimento que fiz na cama. Me sentia completamente dolorida, e sei que foi por conta da nossa noite. E que noite. Não achei que conseguiria fazer tudo que havia planejado, mas consegui, até mesmo a pior parte de toda a noite. Jurei antes de dormir que nunca mais faria "aquilo". Não sei nem se realmente quero falar do ocorrido.
Mas o que realmente me chamava a atenção era o anel em meu dedo. Christopher disse que me ama, e eu também revelei que o amo, parecia que a frase ficava presa em minha garganta toda vez que sentia vontade de dizê-la, mas havia muito medo também em me abrir dessa maneira com ele. Acho que eu estava esperando que o rei tomasse iniciativa para fazer a declaração de amor, só não esperava que ele fosse totalmente romântico, ao ponto de me levar as lagrimas.
Quem lê livros de romance sempre idealiza o momento perfeito em que vai ser pedida em casamento pelo cara mais maravilhoso do mundo — ou não, porque sabemos que há personagens tão tóxicos, que poderiam ser colocados em um incinerador —. Mesmo nunca tendo um relacionamento, ou ter me interessado por um cara, imaginava quando esse momento iria chegar para mim. Só não esperava estar vestida como uma atriz pornô nesse momento. Mas a parte romântica dentro de mim sempre quis ouvir tudo aquilo que Christopher falou.
Ia me levantar da cama, mas um braço forte me manteve presa no mesmo lugar. Só assim soube que Christopher já estava acordado. Meu noivo — é estranho dizer dessa maneira — beijou o meu pescoço e meu ombro, sua mão segurou o meu seio, que estava totalmente livre, porque dormi pelada.
— Christopher... — Protestei, porque precisava levantar cedo para começar os preparativos do seu aniversário, mas meu corpo reagia muito facilmente aos estímulos do rei.
— É meu aniversário, baixinha. — Sussurrou no meu ouvido, se esfregando em mim. Estávamos de conchinha na cama, dormimos assim praticamente todas as noites. Eu o sentia completamente duro na minha bunda.
Sua mão desceu até o meio das minhas pernas, encontrando a minha intimidade, eu ainda estava dolorida lá embaixo, mas foi fácil me excitar com o seu toque. Mas antes que as coisas pudessem esquentar mais entre nós dois, a porta do nosso quarto foi aberta e os pais de Christopher entraram com um bolo e cantando parabéns.
— Porra! — O rei reclamou, e eu me escondi debaixo das cobertas, porque dormi totalmente nua, assim como o meu noivo.
— Parabéns, meu amor. — Ouvi a voz de Edith.
Eu queria que um buraco abrisse na cama e me engolisse.
— Não quero ser mal educado, mas vocês precisam sair daqui agora. — Christopher falou. — É sério, eu já desço para falar com vocês.
Saí debaixo do corredor quando ouvi o som da porta sendo fechada.
— Eles são muito invasivos. — O rei reclamou, levantando da cama.
— Meus pais fazem isso também.
— Sim, mas eu tenho trinta e um anos agora, e não durmo mais sozinho.
Decidi não dizer nada, pois ele tinha razão. A preguiça esteve presente enquanto nos arrumávamos para descer e tomar o café da manhã. É engraçado como eu sempre fico impressionada com a beleza de Christopher, que agora é meu noivo. Fiquei parada o observando fazer a sua barba, ele nem mesmo se deu conta de que tinha uma admiradora que não tirava os olhos dele.
A mesa na sala de jantar estava disposta com tudo que podemos imaginar de café da manhã, e os pais de Christopher estavam conversando esperando por nós. Quando o rei se aproximou, os dois abraçaram o filho, Edith estava visivelmente emocionada por Christopher estar completando mais um ano de vida, e confesso que essa vai passar a ser uma data especial até mesmo para mim.
Nos sentamos, comecei a me servir, fui pegar a garrafa com o suco, mas minha mão foi parada no meio do caminho, era Phillip que a segurou.
— Esse anel. — Comentou. Edith já estava com os olhos em minha mão também.
— A pedi em casamento. — Christopher falou, tirando a atenção da minha mão. — Ela aceitou.
— Ah, meu Deus! — Edith deu um grito e veio correndo na minha direção, batendo palminhas. Me abraçou muito apertado. Observei seus olhos cheios de lágrimas quando se afastou. — Temos um casamento para planejar! — E mais palminhas.
Eu estou feliz, é claro, sei que vou me casar, mas a possibilidade de planejar um casamento ainda não tinha se passado pela minha cabeça.
— Estou muito contente, meu filho. — Phillip deu um longo abraço em Christopher, e os dois pareciam emocionados com tudo. Depois o meu futuro sogro veio me dar um abraço igualmente apertado. — Sempre soube que havia feito a escolha certa. — Falou baixinho no meu ouvido, apenas para que eu pudesse escutar.
Sim, estamos noivos, e é muito mais real agora.
— Como foi o pedido? — Edith perguntou, sem esconder a sua empolgação. Christopher já tinha se sentado. Eu e meu noivo nos encaramos.
— Foi fofo. Ele me pediu quando levei o bolo de surpresa para ele. — Respondi.
— Já pensaram em uma data? Eu já estou tendo muitas ideias. — Edith nos olhava com um sorriso enorme nos lábios.
— Bom, acho que podemos esperar um pouco, até o Phillip se recuperar. — Respondi.
— Ah, querida, besteira, ele está muito bem, o casamento vai nos animar, tenho certeza!
— Sim, mas eu prefiro esperar um pouco. — Sorri quando terminei de falar, porque não queria parecer tão grossa com todos.
O café da manhã seguiu sem ninguém mais tocar no assunto de casamento. Parece que realmente joguei um balde de água fria em todos, e até mesmo em Christopher, mas preciso respeitar meus limites. Amo Christopher, e isso já é tão claro como água, quero sim passar todos os dias da minha vida com ele, mas não posso esquecer o que vem com tudo isso. Me casar com Christopher me fará rainha, e será que estou realmente pronta para ser rainha?
Quando terminamos o café, eu corri para começar os preparativos do almoço, Christopher me pediu para fazer costelas com molho barbecue. Achei que seria melhor fazer mais de um acompanhamento, então fiz batatas assadas com ervas e milho grelhado com manteiga de alho e ervas finas.
O rei não perdeu a oportunidade de ficar beliscando na cozinha, e me falou mais de uma vez que aquele estava sendo o seu melhor aniversário, e a todo momento eu o ouvia dizer que me amava. É estranho estar assim, é estranho amá-lo, e sentir vontade de passar toda a minha vida com ele. Eu tenho lutado muito para manter o meu lado racional funcionando, por mais que seja difícil.
Se não fosse pela coroa, eu me casaria com ele nesse momento.
Nós dois arrumamos a mesa com toda pompa, meus pais já estavam vindo com a minha avó. Subi até o nosso quarto, indo até o closet para procurar alguma roupa para a ocasião. Enquanto procurava o que vestir, vi pelo espelho o Christopher me olhando, encostado no batente da porta.
— Eu sou muito sortudo. — Foi o que ele disse, enquanto caminhava na minha direção. Suas mãos vieram até a minha cintura e recebi um beijo na testa. — Você é a mais bela entre todas as outras, e vai ser a minha rainha.
— Sem pressão. — Falei.
— Tudo no seu tempo. — Ele sorriu e deu mais um beijo na minha testa. — Vai contar para os seus pais?
— Não tenho como esconder isso deles. — Respondi, olhando para o anel na minha mão. — Eu só quero manter em segredo da mídia, por enquanto. Acho melhor a gente esperar a recuperação do seu pai.
— Eu concordo.
— Christopher, vai ter algo que vou precisar fazer? Tipo, antes de me casar.
— Aprender a constituição, pelo menos, algumas leis principais, as regras da família real e os deveres da rainha.
Eu me sentei no banco, e fiquei olhando a aliança. Pode não ser muita coisa, mas é um peso muito grande.
— Eu vou estar aqui, meu amor. — Christopher se sentou do meu lado e pegou na minha mão. — Nada vai ser difícil, porque você é incrível. Vai ter uma equipe inteira te auxiliando, às vezes você só vai precisar mandar as pessoas fazerem as coisas, e tudo acontece.
— Talvez eu consiga fazer qualquer coisa porque tenho você comigo. — Falei, o que vinha pensando há muito tempo.
— Seremos imbatíveis juntos, baixinha.
— Eu sei.
Não consegui esconder a aliança por muito tempo quando meus pais chegaram, já que essa foi a primeira coisa que eles notaram. Chorei abraçada com a minha avó, até mesmo esquecemos do aniversário de Christopher, já que todas as felicitações foram para nós dois, e para o nosso noivado.
Por mais que eu quisesse não falar sobre o casamento, o assunto foi inevitável na mesa, porque as mulheres ficaram empolgadas demais falando sobre flores, vestidos, cores, e até mesmo tecido de guardanapo.
Tentei ignorar o sentimento de ansiedade que invadia o meu peito quando o assunto era tocado, olhava para Christopher e via o brilho em seus olhos, esse é o meu motivo para não levantar e fugir, ele me dá forças. Preciso acreditar que seremos imbatíveis juntos.
❤
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