♛CAPÍTULO 35♛
CHEGUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI!!!!!!!!!!!!!!
Antes tarde do que nunca, né non?
Estou trazendo um capítulo curtinho, porque trarei polêmicas no capítulo 36, hihihihihi!!!!
Não se esqueçam de comentar e nem de votar!
Façam essa autora feliz!!!
A nossa rotina havia mudado da água para o vinho nessa última semana. Meu pai estava em casa, e mesmo insistindo que se sentia bem, sabíamos que ele não estava bem. As dores pós cirúrgicas eram constantes, e tudo só piorará com a quimioterapia.
Por sorte, todo o tumor foi retirado, a quimioterapia será apenas para que não haja nenhuma reincidência do câncer, porque esse não é o primeiro do meu pai.
Isobel tem sido essencial para mim nesse período, a baixinha é o meu ponto de calmaria no meio desse tormento. Essa semana ela preparou um cinema em uma cabana de lençóis que ela inventou na sala de tv da nossa casa. Nunca tive isso quando criança, porque tinha a minha própria cabana de índio, como eu costumava chamar. Claramente havia muitas guloseimas também, e foi uma noite onde eu pude relaxar ao lado dela. Tentei tirar toda aquela preocupação da minha cabeça, porque sei que tenho sido bem falho com a minha namorada desde que descobrimos a doença do meu pai.
Levantei de manhã cedo, pois teremos a primeira sessão de quimioterapia. Meu pai queria que apenas eu fosse, porque minha mãe tem o sufocado esses dias, não sai de cima dele nem por um minuto, até mesmo eu ficaria irritado com tanta atenção assim. Edith é uma mulher incrível, mas sabe ser chata quando quer, ao ponto de tirar qualquer um do sério. Ainda mais porque optamos por não contratar nenhuma equipe de enfermeiros para nos ajudar com a recuperação do meu pai. Isobel ficou responsável pela alimentação dele, que deveria ser leve nos primeiros dias, minha mãe o ajudava com curativos e na hora do banho, eu o ajudava a andar, até mesmo o peguei no colo contra a sua vontade, mas não há nada nesse mundo que eu não faria pelo meu pai, ainda mais o vendo sentindo dor e mal conseguindo andar.
Minha namorada já tinha saído do quarto, avisando que iria preparar o café da manhã. Aproveitei para tomar um banho e procurar a minha roupa com calma, já que ainda tenho tempo para ir até o meu pai.
Na minha cozinha estavam os meus seguranças e Ingrid, que agora divide o apartamento com Lawrence, e passa a maior parte do tempo fazendo companhia a Isobel. Dei bom dia a todos e fui até a cafeteira para tomar a minha dose diária, e primordial, de café. Me sentei na mesa junto aos meus amigos, Isobel colocou na minha frente um prato com dois waffles em formato de coração.
— Obrigado, baixinha. — Agradeço e recebo o sorriso mais lindo do mundo. O sorriso que amo cada vez mais. Depois do café da manhã, todos se dispersaram pela cozinha, para terem suas atividades do dia a dia, inclusive Indrig voltou para o apartamento de Lawrence. Havia se tornado comum todos começarem o dia com Isobel e eu.
— O que você querer para o seu aniversário? — Isobel chamou a minha atenção. Realmente, já estava esquecendo que o meu aniversário estava próximo, e que em breve, Isobel faria 19 anos, e um ano ao meu lado. Nossos aniversários não eram tão distantes.
— Não pensei sobre isso, e também não quero fazer nada, Isobel. — Respondo, vendo um traço de desapontamento passando pelo seu olhar.
Não há climas para festas, ou comemorações, não com meu pai doente e em tratamento contra o câncer. Não daria nenhuma festa sem o meu velho, porque sei que ele não irá ficar tão disposto para participar de algum evento, então a ideia de comemorar meu aniversário já está cortada.
A pequena mão da minha namorada pousou sobre a minha, e como quem estivesse lendo os meus pensamentos, ela falou:
— Seu pai quem pediu para eu conversar com você, não é todo dia que se faz 31 anos. — Era sempre o que minha mãe dizia, quando eu falava que não queria fazer festas de aniversário para mim.
Espremi os lábios pensando em minhas opções. Eu sempre fazia festa, todos os anos, só não fiz quando meu pai teve o primeiro câncer e passamos a data em um quarto de hospital. Tal lembrança fez o meu estômago revirar, foi o pior aniversário da minha vida. Isobel me olhava esperançosa e secou uma lágrima que escorreu do meu olho, eu nem a percebi ali.
— Seu pai vai estar bem até lá. — Tentou me confortar. Eu esperava que ela tivesse razão.
— Pode ser um almoço, podemos chamar seus pais e sua avó. — Sugeri. A baixinha bateu palminhas felizes, e veio para o meu colo, sentando de lado e me beijando. Beijo esse que foi atrapalhado pela minha mãe, que apareceu em nossa cozinha forçando uma tosse. — Quero a sua comida. — Deixo claro, porque Deus me livre minha mãe cozinhando.
— Pode deixar. — Minha namorada pisca para mim, entendendo o que eu queria dizer e se levantou do meu colo, indo dar um abraço em dona Edith, que sorria para nós dois.
— Então teremos um almoço, posso fazer uma sobremesa.
— A vó da Isobel faz um Pavlova incrível, pode deixar que peço a ela. — Sorrio para a minha mãe, não quero que os convidados para o meu almoço tenham uma intoxicação alimentar, por não estarem acostumados com a comida de Edith.
— Um bolo, então? — Sugeriu. Olhei nervoso para Isobel, que estava prendendo uma risada atrás da minha mãe.
— Isobel faz um bolo de chocolate excepcional! — Forcei um sorriso. Minha mãe apenas sacudiu a cabeça em concordância e se aproximou de mim, pra enfim, me dizer o que veio fazer aqui.
No fim das contas, ela estava apenas preocupada com meu pai, já que ele queria ir apenas comigo para a sessão de quimioterapia, e me fez jurar que qualquer coisa, eu ligaria para ela, mas esse pedido nem precisaria ser feito, pois faria exatamente isso se alguma coisa desse de errado. Me resta orar para que não dê.
No caminho até o hospital oncológica, decidimos que não falaríamos sobre o câncer, nós sempre conversávamos sobre o câncer, e meu pai precisava se distrair um pouco. Então apontei para uma mulher bonita que estava correndo na rua.
— Seu safado, achei que estava tomando jeito com Isobel. — Me repreendeu.
— Aquela mulher é bonita, Isobel é maravilhosa. — Me defendo.
Ele olhou para mulher que ainda corria, e sorriu sem graça, provavelmente admitindo que ela era realmente bonita. Mas jamais chegaria aos pés da minha baixinha.
— Posso te fazer uma pergunta? — Olho de relance para o meu pai, que afirmar com a cabeça, prestando atenção em mim. — Você nunca pensou na diferença de idade entre mim e Isobel?
— Pensei, é claro. — Responde. — Mas há casais com grande diferença de idade, então não seria um problema muito grave.
— Você sabia que ela era privada de viver, pai? Estephânia e Jordani não deram liberdade alguma a Isobel. Meu estilo de vida não combinava em nada com o dela.
— Como assim? — Me olha confuso.
— Exatamente o que falei, Isobel só beijou a mim durante a vida dela toda, entende onde quero chegar? Pai, não serei hipócrita ao dizer que isso não mexeu com o meu ego, mas vou fazer 31 anos, não me importo com a minha idade, mas me importo com Isobel.
— Não compreendo aonde você quer chegar, Christopher.
— Eu quero pedi-la em casamento, porque a amo. — Falo, o pegando de surpresa. — Mas tenho medo de que Isobel não aceite, porque, bem... você entendeu.
— Por quê? Ela te ama também. — Diz, como quem tivesse certeza disso.
— Isobel é mais arredia do que vocês imaginam, ela é ótima para mim, mas ainda fico confuso sobre o futuro, pai. Se casar comigo vai ser para sempre, nós dois não poderemos nos divorciar, e eu não quero que ela sinta que não viveu o suficiente, porque quando atingiu a maioridade se viu presa a mim.
— Christopher, vocês podem fazer as coisas juntos.
— Não, pai, não podemos. Não temos um pingo de paz quando saímos juntos, há sempre alguém nos cercando, e todos querem saber sobre Isobel, você não tem ideia do quanto ela odeia isso. E eu odeio, porque ela odeia.
— Confesso que não pensei que seria assim, não é por nada, mas você é meu filho, rei, um homem bonito, achei que ela se abriria fácil para isso, e que desejaria tudo que a coroa pode oferecer a ela. — Ri do que meu pai falou. Eles realmente não conhecem a minha baixinha invocada.
Estacionei o carro na vaga que era destinada ao meu pai, e entramos pelos fundos, onde não chamaríamos atenção. A equipe já estava ao nosso aguardo, e os preparativos para a quimioterapia começaram rápido.
Meu pai ficou concentrado em um livro que trouxe, eu fiquei mexendo no celular, tentando me distrair trocando mensagens com a minha baixinha e jogando alguns jogos que havia instalado, mas nada parecia me entreter de fato. A cada segundo eu olhava para meu pai, que parecia bem alheio com a minha preocupação. Eu só não vejo a hora disso tudo acabar.
Confesso que fiquei bastante nervosa quando o aniversário de Christopher se aproximou, queria que fosse uma data especial, apesar dos pesares, então entrei em uma busca incessante de algum presente que iria dá-lo com algumas economias que fiz durante toda a minha vida.
Mas é aí que entra a questão: o que dar para um homem que já parece ter todos os bem materiais que todas as pessoas da terra desejam? No final, a minha busca se resumiu a um site online de sexshop. Meu coração batia muito forte dentro do meu peito, parecia que eu estava pronta para cometer um grande crime, mas só vinha uma coisa na minha cabeça, a noite que Christopher me falou sobre as coisas que ele queria fazer comigo.
Fiz uma pequena compra, orando para que o pacote chegasse de maneira discreta na minha casa, porque meus pais que iriam receber. Liguei para a minha mãe avisando, e implorando para que ela não abrisse a encomenda, porque era o presente de Christopher, que falei ser umas peças de roupas, só espero que ela tenha acreditado. Falei para a minha mãe que não sou mais virgem, mas ela também não precisa saber de todas as coisas que Christopher e eu fazemos entre quatro paredes. Coisas essas que tenho sentido falta.
Quando a encomenda chegou, eu fui até a minha casa e passei uma tarde com a minha mãe e meu pai, tomamos café, e matei a saudade do pão da minha mãe, que obviamente trouxe um pouco para Christopher comer também.
Provei o presente para ver se cabia em mim, e cada peça me caiu como uma luva. Escondi tudo dentro da minha mala, para que nenhum funcionário do palácio achasse a fantasia de colegial que eu havia comprado. Acho que assim irei provar que posso fazer qualquer coisa para ver um sorriso no rosto do rei.
❤
Espero que tenham gostado!
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Dia 17/07/2021 estarei em uma live no Instagram. às 20 horas, onde irei sortear um exemplar do meu livro físico. Espero ver vocês lá!
Beijão!!!!!
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