♛CAPÍTULO 34♛
CHEGUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI!!!!!
Oi, minhas lindezas, como vocês estãooo????? Espero que bem! Dessa vez também não demorei muito a voltar, né? E espero continuar mantendo esse ritmo de escrita!
Venho pedir encarecidamente, que vocês comentem, já que isso faz falta para mim, como autora, e faz falta no engajamento do livro. Quanto mais interagirem aqui, mais o wattpad vai entender que o livro é bom, que vocês gostam e irá indicar Destinada ao Rei a mais pessoas! O que é ótimo, né????????
Mas é isso, não se esqueçam de votar e nem de comentar!!!
Christopher já estava há duas horas na academia, pelo que me parece, ele faz isso para conseguir afastar o que sente em relação ao que está acontecendo com Phillip. Foi uma semana árdua, ele acompanhou o pai em todos os exames pré-operatórios e nas consultas, sabia que Christopher estava muito ansioso, pois o próprio mal conseguia dormir. Foram duas noites seguidas que notei estar sozinha na cama, e quando ia o procurar, ele estava no seu escritório pesquisando no google tudo sobre o tal câncer.
— Christopher... — O chamo, o mesmo desvia os olhos da tela do computador por um milésimo e segunda e volta a dar atenção ao que lia. Me aproximo e sento em seu colo, tentando tampar sua visão. — Pesquisar sobre isso irá deixá-lo mais preocupado, vamos voltar para a cama. — Peço, segurando o seu rosto em minhas mãos.
— Eu preciso fazer isso, Isobel. — Diz, seus olhos estavam vermelhos. Nunca havia visto Christopher dessa forma, ele é sempre tão bonito e energético, mesmo quando se sentia cansado, agora só vejo um fiapo do homem que era antes de sabermos do câncer.
Suspirei cansada da situação, e com sono também, me deitei no sofá do escritório, e permaneci ali, mesmo depois dos seus pedidos insistentes para que eu fosse me deitar. Na manhã seguinte, acordava novamente sozinha, ele já havia saído.
Os beijos quentes, as caricias mais fervorosas na hora de dormir também haviam acabado, entendo que Christopher está passando por um momento difícil, mas ele gostava tanto de sexo, que não imaginei que o problema nos afetaria até nisso. E me sinto mal por sentir falta da atenção do meu namorado, por isso não cobro nada. Não tenho o direito de deixá-lo com mais problemas sobre sua cabeça.
Havia feito uma surpresa simples para Christopher, a fim de fazê-lo relaxar um pouco. Edith deixou escapar que quando ele era criança, gostava de banhos de banheira com bastante espuma. Separei sais de banho, fiz bastante espuma na água e liguei a hidromassagem. Havia trago para o banheiro um champanhe, separei duas taças e os dispus sobre o apoio da banheira. Creio que o rei gostará de ser mimado.
Fui até a academia, o encontrei no supino, levantando peso, sem camisa. Os músculos de Christopher estavam todos em evidência, foi impossível não sentir atração pelo corpo que gosto muito. Ele estava com fones de ouvidos, tão entretido no seu exercício que tomou um susto quando me sentei em seu colo. Christopher colocou os pesos no suporte e se sentou, pondo as mãos apoiadas em meu quadril.
Alisei seu peitoral, que estava molhado de suor, geralmente sentia aversão por isso, mas ele estava tão sexy, que não me importei nem um pouco. Christopher sorriu e segurou a minha mão. Nos beijamos, e foi bom, muito bom. Não rolava um beijo assim há dias, então me empolguei.
As mãos do meu namorado passeavam pelo meu corpo, tocando firmemente em cada parte. Beijei seu pescoço, sentindo o gosto salgado em sua pele, por conta do suor, e fiquei bem excitada com isso. A ideia de montá-lo aqui é bem picante.
— Hm... Isobel... — Ele me chama, quando nota que vou beijando seu pescoço com mais avidez.
— Sim... — Falo, ainda mantendo os lábios nele, lambendo sua pele.
— Estou bastante suado. —Diz.
— Não me importo. — Continuo o beijando. Christopher sela nossos lábios, e me olha, parecendo preocupado. Naquele momento eu entendi que nada iria rolar entre a gente.
Sai do seu colo, não posso me sentir frustrada, porque meu dever é ter que entender e apoiar Christopher em seus maus momentos.
— Me desculpa, Isobel. — Ouço-o sussurrar.
— Você não precisa me pedir desculpas. — Sorrio para tranquilizá-lo. — Preparei um banho para você.
Peguei na mão de Christopher, e o puxei, mas o rei permaneceu sentado, rindo da minha cara, já que é óbvio que não conseguirei movê-lo. Depois de rir mais de mim, nós dois fomos até o quarto, tomamos o banho de banheira e bebemos juntos, obvio que se fosse em tempos normais, Christopher e eu faríamos sexo, mas foi bom receber seu carinho.
Depois do nosso banho, ele se deitou, pois queria dormir, não quis jantar, e isso me fez crer que ele realmente não se sente bem, já que Christopher nunca negou comida. Eu precisei comer um pouco e logo fui me deitar. Iremos acordar cedo amanhã, para acompanharmos o Phillip no hospital. Será o grande dia da cirurgia.
Não soube bem por quanto tempo consegui dormir, mas o som do meu celular vibrando sobre a mesinha de cabeceira me fez acordar. Tomei um susto, e com as mãos tremendo, peguei o aparelho. Respirei em alivio ao ver que era Ingrid, não deveria ser algo muito grave. Ao menos não alguém morrendo, assim espero.
— Isobel... — Ouço a voz chorosa da minha amiga, antes mesmo de conseguir dizer alô.
— Ei, o que houve?
— Meu pai... — Então ela entrou em prantos. Não era nem preciso explicar muita coisa, eu sempre soube que ele não iria aceitar essa gravidez, não de cara.
— O que houve? Ele te bateu?
Dou um pulo da cama, acordando Christopher. Faço um sinal para que ele permaneça deitado na cama, o rei me olha confuso.
— Não... Ele... — Entre soluços, minha amiga falou. — Ele me expulsou de casa, estou sentada na rua, Lawrence não me atende.
— Por Deus, Ingrid, tenta ficar em algum lugar seguro, vou agora acordar ele.
— Ei, aonde você vai? — Meu namorado vem atrás de mim, pois sem pensar duas vezes, estou correndo pelo palácio para ir até o apartamento de Lawrence, que não fica muito próximo.
— Izzie, me perdoa, eu não sabia para quem ligar...
— Não, está tudo bem, você sabe que pode contar sempre comigo, eu só vou precisar desligar agora, fica segura, Ingrid.
— Tudo bem.
— Era sobre isso que eu estava falando esse tempo todo. — Resmungo. Explico brevemente a Christopher o que estava acontecendo.
Nós dois andávamos rápido a caminho do apartamento de Lawrence, quem nos visse iria nos achar louco, porque estou com uma camisola de ursinho, e o rei apenas de cueca box, ambos descalços, mas jamais deixaria minha amiga nessa situação.
Bati com força na porta do segurança, quase a colocando para baixo, ao mesmo tempo gritei por ele. Por sorte, e por conta do meu escândalo, Lawrence apareceu na porta com a cara amassada.
— Pega as chaves do seu carro, iremos buscar Ingrid agora! — Já vou logo falando.
— Mas o quê? — Indaga confuso.
— Sem perguntas, no caminho lhe explica, vamos, Lawrence. Não temos muito tempo. — Ele me analisa brevemente, e vê que não estava brincando, logo entra em seu apartamento.
— Vai com ele? — Christopher pergunta.
— É claro, ela precisa de mim. E o senhor, pode voltar a se deitar e dormir, precisa estar descansado para o dia de amanhã.
— Isobel... — Iria protestar, mas não digo nada.
— Anda, Christopher, não espere que eu lhe dê um chute na bunda.
Ele se dá por vencido e se despede quando Lawrence chega. Por sorte, as ruas estavam vazias, e o segurança não respeitou nenhuma lei de trânsito durante o percurso. Precisei me segurar como pude no carro, para não sair voando, pois não confiava direito no cinto de segurança a essa velocidade.
Ingrid estava sentada no meio fio da calçada quando chegamos. Mal esperei o carro parar para correr até ela. Minha amiga estava com o rosto inchado e vermelho de tanto chorar, quando me viu, correu em minha direção, desabando em um choro forte. A abracei, acariciando as suas costas. Estava toda gelada. Não sabia o que fazer além de dar colo a ela. Aos poucos, fui puxando-a para o carro e nos sentamos no banco de trás.
— Desculpa, gente, de verdade! — Pedia, enquanto tentava controlar o choro.
— Está tudo bem, Ingrid, eu que peço desculpas por não ter atendido. — Lawrence nos olhava pelo retrovisor.
Não sei distinguir a que pé está o relacionamento dos dois, nunca se tornou oficial, e provavelmente o bebê deles foi feito dentro do carro, porque era assim que os dois se encontravam nos dias de folga do segurança, é por isso que me preocupo tanto com os dois. Ingrid está apaixonada por ele, é obvio, mas não sei sobre Lawrence, ele está feliz por ser pai, mas também, já é um homem que tem idade para estar casado e ter uma família.
Quando chegamos, Ingrid falou que queria ficar com o Lawrence, pois os dois precisavam conversar. E eu concordo, já que um filho não é como uma boneca, os dois precisam ser maduros para tomarem uma decisão sobre isso, ainda mais agora que Ingrid foi expulsa de casa, o pai dela é insuportável, e a mãe é uma viciada em macho, como diz Loren, já que a própria acata tudo que o marido diz, independentemente de estar sendo certo, ou errado. Não entendo como uma mulher consegue pôr um homem antes dos próprios filhos, ainda mais acatando a decisão de pôr a filha grávida para fora de casa, isso é demais para eu compreender. Mas Ingrid jamais ficará desamparada, se ela e Lawrence não ficarem juntos, no palácio não vai faltar espaço e nem comida para ela. Christopher nunca iria me negar isso.
Acordei cansada na manhã seguinte, pois não consegui dormir direito quando voltei, mesmo após tomar um banho quente para relaxar. Senti vontade de gritar igual um galo quando o despertador tocou, meu namorado parecia estar do mesmo jeito. Christopher se espreguiçou e soltou um gemido gostosinho de ouvir. Avaliei a situação por baixo do cobertor, e sua coisa estava mortinha. Que decepção.
Nós dois não queríamos começar o dia.
Tudo parecia estar estranho quando saímos da cama, talvez a incerteza por ser o dia da cirurgia. Christopher estava agindo no automático, escovou os dentes e tomou um banho sem parecer estar prestando muita atenção no que estava acontecendo em sua volta. Falou pouco comigo durante o café da manhã, e apenas abraçou os seus pais quando nos encontramos para ir até o hospital especializado em cirurgia oncológica.
Não sei se estou sendo invasiva por participar desse momento, já que estou ouvindo tudo que o médico de Phillip está recomendando, inclusive sobre um suporte de escroto que ele terá que usar dias após a cirurgia. Mas acho que ter meu apoio é importante para Christopher nesse momento.
A cirurgia de Phillip se chama Orquiectomia inguinal radical, ele vai retirar os dois testículos e vai precisar fazer acompanhamento de taxas hormonais pelo resto da vida dele. Câncer é algo tão desgraçado, imagina para quem não tem suporte financeiro para ter o melhor tratamento. Gosto nem de imaginar.
Não sabia que cirurgia era um processo demorado. Ficamos algumas horas conversando com o médico, enquanto Phillip esperava o resultado da sua coleta de sangue, depois Christopher e Edith tiveram que assinar uma papelada. Phillip passou por um exame de raio-x também, e uma ultrassonografia. Obvio que eu não estive presente nesse momento, meu sogro não permitiu nem a presença de Christopher no quarto.
Phillip entrou em cirurgia quando já era de tarde, nenhum de nós havíamos comido, apesar de eu estar com fome, mas não queria faltar com educação nesse momento. O pai de Christopher não quis nem mesmo informar a sua família o que estava acontecendo, disse que quanto menos pessoas souberem melhor, e eu concordo. Então a missão de orar e ficar apreensivos sobrou para nós três.
O tempo corria devagar, os segundos se tornavam horas demoradas, olhávamos para o relógio pendurado na parede a cada milésimo de tempo que passava. Edith estava com um terço em sua mão, rezando com afinco, Christopher estava sentado do meu lado, e mesmo possuindo 1.90 de altura, se apoiou em meu ombro e permaneceu de olhos fechados, enquanto meus dedos deslizavam pelos fios grossos de seu cabelo.
Quando não aguentei a fome, precisei ir até o corredor comprar alguma coisa na máquina automática. Peguei um refrigerante e um biscoito, ofereci a Christopher, mas ele não aceitou, nem mesmo Edith.
A cirurgia durou uma hora e meia, nas minhas contas parecia ser mais, já que o tempo demorou uma eternidade para passar. A angustia estava estampada nas feições do meu namorado e de Edith, mas ambos choraram aliviados quando o médico falou que a cirurgia foi um sucesso.
Phillip ainda estava na ala do pós operatório, e não poderíamos vê-lo, ainda estava sob o efeito da anestesia, e sendo observado de perto por toda a equipe médica. Foram mais duas horas aguardando, entretanto, dessa vez estávamos mais aliviados, pois sabíamos que Phillip passou bem a cirurgia.
Christopher e Edith foram vê-lo quando o médico permitiu, eu permaneci aguardando, já que acho que esse momento deve haver privacidade entre a família. Eles não demoraram muito a voltar.
— Meu pai ainda está com dor. — Christopher comentou comigo. — O médico falou que irão dar remédios para passar, e que ele deve ficar dormindo pelo resto da noite. O médico acha melhor irmos para casa e voltarmos amanhã cedo.
— Eu quero ficar. — Edith impôs.
— Mãe...
— Christopher, não quero deixar seu pai aqui.
— Edith, eu sei que não tenho voz para dizer algo aqui, mas acho que seria bom irmos para casa, comer alguma coisa, tomar um banho... Assim você vai estar bem para passar o dia aqui com Phillip amanhã. — Falo, segurando a mão de Edith.
Ela me olha com os olhos marejados, mas afirma com a cabeça. O caminho para casa foi silencioso. Quando chegamos, fui direto tomar um banho, apenas para tirar o cheiro de hospital. Pedi a Edith para passar a noite conosco, que irei fazer uma janta para nós três.
Enquanto eu fazia a janta, Christopher foi com Edith no apartamento deles para buscar algumas roupas. Tentei ser rápida ao fazer uma sopa de legumes. Não havia muito assunto para conversar, apenas falamos sobre amenidades, tentando deixar todo esse drama de lado apenas por um minuto. O que foi bom, já que rimos enquanto jantávamos.
Fiz pipoca, assistimos a um filme na sala de cinema. Quando Edith cansou, eu fui com ela para o meu antigo quarto. Arrumei a cama, enquanto ela tomava banho e fiquei esperando.
— Não posso encontrar palavras para lhe agradecer, Isobel. — Edith saiu do banheiro, e se sentou do meu lado.
— Vou estar sempre aqui, Edith, não precisa agradecer.
Peguei em sua mão, Edith estava ficando chorosa, fiquei junto dela enquanto chorava silenciosamente.
— Não sei se você entende, mas Phillip é tudo para mim. Estamos juntos há 36 anos, desde quando tínhamos 19 anos... Não vejo a minha vida sem ele.
— Eu te entendo, Edith. E Phillip vai ficar bem e saudável novamente. Acredite nisso.
— Eu acredito, querida.
Voltei para o meu quarto e de Christopher depois de deixar Edith confortável. O rei estava deitado na cama, mexendo no celular. Me aproximei dele, e deitei em cima do seu corpo, sem me importar de fazer peso em cima dele. Seus braços envolveram a minha cintura, me aconcheguei mais em seu aperto, feliz por sentir o cheiro bom que só Christopher tem.
Sei que meus sentimentos por Christopher só vêm crescendo. Ouvir a mãe dele falando o dia todo sobre o medo de perder seu marido, me fez ter medo de perder o meu namorado também. Já me acostumei a dormir todas as noites com ele, não sei como seriam meus dias sem suas piadinhas, sem ouvir sua gargalhada e nossas conversas sem sentido.
Eu amo o Christopher.
❤
Espero que tenham gostado!
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Beijão!!!!!
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