♛CAPÍTULO 28♛
Olha quem voltoooooooooooooou?
Sei que vocês querem me matar, mas eu tenho uma super novidade, e que foi o motivo do meu sumiço.
Finalmente vou realizar o meu maior sonho, que é publicar o meu livro. Quem me acompanha no Instagram ficou sabendo primeiro da novidade.
Então precisei de um tempinho para conseguir resolver todas as coisas, fora o choque inicial.
O livro que será publicado se chama Campo de Guerra, e por enquanto, ele está disponivel completo aqui no Wattpad, então quem não leu ainda, é só ir lá.
Enquanto isso, vamos ao nosso rei gostosooo!!!
Não deixem de comentar e nem de votar!
Quando acordei e escovei os dentes, me toquei que havia feito uma pequena mudança para o quarto de Christopher, já que passamos a dormir juntos desde que voltamos da Austrália, que foi uma viagem intensa e maravilhosa. Fiquei a base de pomadas para assaduras e talco, porque transamos, e foi bom. Muito bom.
Abri a gaveta do banheiro de Christopher, e encontrei absorventes nela. As funcionárias eram rápidas, e muitos dos meus itens de higiene foram transferidos para cá, e nem nada foi conversado comigo. Não iria reclamar também, me poupou trabalho.
Sai da suíte, e fui até o closet, onde alguns vestidos meus já estavam pendurados em cabides, dividindo espaço com algumas roupas de Christopher. Coloquei o meu vestido amarelo tomara que caia, e sai do quarto. Teria um dia cheio hoje, pois amanhã é dia dos pais, e diferente dos outros países, em Aregan comemoramos a mãe e o pai juntos. Conversei com Christopher, e ele achou que seria ótimo se fizéssemos um almoço para os nossos pais, e como o dia amanhã irá ser muito quente, optamos por fazer um churrasco na piscina.
Janete já estava na cozinha, me aguardando para o café da manhã, com tudo que eu comia separado, inclusive uma vitamina de morango.
— Você tem me acostumado muito mal, Nete. — Sorrio para ela, enquanto me sento para tomar meu café. Christopher havia saído cedo, mas me prometeu que voltaria a tempo de me ajudar a fazer as sobremesas de amanhã.
— Faço isso com satisfação, minha querida. — Janete sorri abertamente para mim, e coloca a vitamina em um copo.
— Bom dia, Nete. — Lawrence e Arthur chegam. Soube que o segurança moreno estava ficando constantemente com minha amiga. — Bom dia, Isobel.
— Bom dia, meninos, prontos para enfrentarem o mercado?
Os dois resmungam, porque odeiam ir ao mercado, mas como bons seguranças, jamais me deixariam enfrentar as compras sozinha. Eu também tenho que comprar papel de presente, porque Christopher e eu havíamos feito compras online para os nossos pais, e iremos embrulhar hoje de noite. Minha mãe tinha sonho em um jogo de panela caro, e aproveitei o cartão sem limite do meu namorado para comprar. Para o meu pai, eu comprei um sapato social, já que ele gosta dessas coisas. O presente de Edith era um par de brincos e Phillip iria ganhar um taco de golfe. Christopher não é muito criativo com presentes, mas não o julgo, também não saberia o que dar as pessoas já possuem tudo.
Janete foi comigo dessa vez, e foi ótimo ter a presença dela também. Voltamos ao palácio e estávamos carregando várias bolsas. Aproveitei e ajudei Janete a fazer o almoço e depois fiquei na sala de cinema para esperar por Christopher.
Escolhi ver Magic Mike XXL, que é um dos meus filmes favoritos. Channing Tatum é um dos atores que eu sempre tive um grande crush, e claramente ver um monte de caras gostosos dançando é uma excelente distração para mim. Só não esperava que a porta da sala de cinema fosse aberta pelo meu namorado.
Christopher olhou a tela, enquanto eu me revirava no sofá procurando pelo controle, Joe Manganiello estava se despindo na tela e dançando lindamente vestindo apenas uma cueca de couro, em cima de algum aparato sexual onde a mulher ficava toda arreganhada, com as mãos e pernas presas. O rei me olhou, com os olhos meio arregalados, apontando para tela, e um sorriso muito sacana estava desenhando seus lábios. Meu coração estava a mil. Por sorte, consegui pegar o controle e tirar o filme, porém, já estava morta de vergonha.
— Então é isso que você assiste quando eu não estou em casa?
Eu não tinha o que responder.
— Se você quisesse um strip-tease era só me pedir.
Christopher pegou seu telefone, e começou a tocar Sexy Bitch do David Guetta com o Akon.
— Foi a primeira música que achei. — Explica.
Juro por Deus, que eu não estava pronta para as cenas que viriam a seguir. Christopher tirou o paletó, caminhando na minha direção, dançando todo desengonçado. Meu queixo foi parar no chão. Soltei um grito quando ele me puxou pelas canelas até a beira do sofá, como se eu fosse uma boneca de pano.
— Meu Deus, Christopher! — Começo a rir, e ele nem liga para mim. O rei tira a gravata e a coloca sobre meus ombros. O rei começou a desabotoar a camisa branca, e nesse momento eu já estava hipnotizada por ele, e pelo corpo, que é algo que sempre me atraí muito.
Ele pegou na minha mão, e passou pelos gominhos do seu abdômen. Eu ia abrir a fivela do cinto, mas Christopher foi mais rápido em me pegar, e logo em seguida me jogou em seu ombro. Recebi um belo tapa na bunda. O rei me carregou até a cozinha, me colocando sentada em cima da bancada, ele começou a preparar café. E eu achando que ele fosse me levar para o quarto.
— Vou tomar um banho, comer alguma coisa, porque estou com fome. — Disse, enquanto revirava a geladeira. — Depois a gente faz as coisas?
— Sim. — Respondo, ainda esperando uma piadinha sexual, mas não veio.
Christopher serviu nós dois com café, e tomei o meu ainda sentada na bancada. Conversamos sobre como nosso dia foi. Depois ele foi para o quarto tomar um banho, achei que seria melhor preparar algo para matar a fome do meu namorado, porque pelo que parece, ele deixou de almoçar para adiantar as coisas no gabinete, só para me ajudar hoje.
Preparei três sanduiches, dois para Christopher e um para mim. Tinha suco de caixinha gelado na geladeira, e o coloquei sobre a mesa também. Meu namorado voltou para a cozinha apenas de bermuda e exalando um cheiro incrível. Não sabia que homens cheirosos eram atraentes até conhecer o rei.
Uma coisa sobre Christopher é fato, ele não possui nenhuma habilidade na cozinha. Quando foi usar a batedeira fez uma sujeira, voou farinha e leite para todos os lados, o que me deixou bem revoltada. A segunda tarefa que dei a ele era fácil, mas todos os morangos que ele cortou saíram todos.
— Eu não sei fazer nada. — Explica, enquanto coloca os ingredientes do mousse no liquidificador para bater.
— Sim, estou vendo. — Digo, enquanto coloco o bolo de massa branca no forno. Estamos fazendo um bolo de morango e mousse de maracujá. O rei é péssimo com todos os utensílios de cozinha, então pensei no que poderia dar errado se ele jogasse todos os ingredientes do mousse no liquidificador. É a tarefa mais fácil de todas.
Christopher iria ligar o liquidificador sem tampá-lo, mas eu dei um grito na hora, e ele parou. Peguei a tampa e mostrei como fazia, o rei sorriu sem graça e só então ligou o liquidificador.
Quando tudo estava pronto, cozinhei um macarrão para jantarmos, e ainda o ensinei a fazer, achando graça dele todo enrolado na cozinha. Um homem de 30 anos, que é rei, não sabe como misturar os elementos direito em uma panela.
Jantamos na sala de cinema, porque estávamos vendo uma série juntos, e todos os momentos livres eram para aproveitar esses momentos. Deixamos os pratos de lado e ficamos abraçados vendo o último episódio da noite, pois ainda teremos que embrulhar os presentes dos nossos pais. Christopher fazia carinho em minha cabeça, deixando meu cabelo bem bagunçado, mas não me importava com este fato, era bom estar ali, era bom tê-lo ao meu lado nesses momentos, tendo em vista do quanto sinto sua falta durante o dia.
Me afastei um pouco dele, a penas para olhá-lo. Faziam poucos dias que ele havia cortado o cabelo, tirando aquele penteado de príncipe da Disney, agora as madeixas loiras ficavam penteadas para trás, dando-lhe o ar de homem rico e sério, isso quando estava fora do palácio, em casa Christopher vivia com o cabelo bagunçado. E eu simplesmente amo essa versão dele.
Christopher me olhou, percebeu que eu o observava. Me aproximei para beijar brevemente seus lábios, mas um beijo mais profundo foi roubado de mim.
— Essa não era a minha intenção. — Brigo com ele.
— Pois deveria, espero o meu dia todo para beijar essa boca linda, e você me vem com um selinho, Isobel Camellia Manteufell? — Christopher franziu o cenho, enquanto me olhava.
Quando soube que teria que vir morar com Christopher, e posteriormente me casar com ele, fiquei tão revoltada com todos, e é claro que ainda sinto um pouco de mágoa em relação a isso, até porque essa deveria ser uma decisão tomada por mim, e por mais que agora eu goste dele, e gosto do nosso relacionamento, não posso simplesmente esquecer tudo que foi tramado pelas minhas costas durante todos esses anos.
— Você não teve medo antes de me conhecer? — Pergunto a ele, Christopher me olha confuso. — Sabe, de não dar certo?
— Antes de te conhecer não, mas quando te conheci sim. Você não é fácil.
Eu rio, e concordo. Não fui fácil, e nunca serei fácil também. Sei que há um grande caminho ainda para Christopher conquistar totalmente o meu coração. A vida não é um conto de fadas, onde eu vou me casar com o príncipe e ser feliz para o resto da minha vida. Sei que relacionamentos não são fáceis, não é fácil nem mesmo quando você escolhe com quem você quer namorar, ou casar. Christopher e eu não tivemos nenhuma opção de escolha. Apenas nos adaptamos com a situação, e começamos a nos relacionar. Isso não significa que eu não goste dele, afinal, gosto muito do rei, mais do que poderia prever um dia. Mas isso ainda não foi uma escolha minha.
Quando terminamos de ver o episódio da série, saímos da sala de cinema. Christopher deixou os pratos na cozinha e eu fui até o quarto para separar tudo que iremos usar para embrulhar os presentes.
O presente da minha mãe ficava em uma caixa grande, foi fácil envolvê-la com o papel de presente estampado com flores, e a caixa do sapato do meu pai foi embrulhada com um papel de presente xadrez.
Foi impossível não rir com a bagunça que Christopher estava fazendo. A caixinha da joia de sua mãe estava enfiada dentro de uma bola de papel, e a caixa retangular com o taco de golfe do seu pai estava cheio de retalhos e fitas.
— Christopher, você nunca embrulhou um presente? — Questiono, sem conseguir parar de rir.
— Sempre tive alguém para fazer isso por mim. — Explica. Seus dedos estavam cheios de fita durex.
— Meu Deus, Christopher. — Rio mais uma vez. — Acho que seus pais vão gostar porque foi feito por você.
O que é verdade, já que mesmo aos 30, Christopher é tratado como uma criança pelos dois, o que eu acho adorável às vezes. Com esses momentos, eu percebo que é fácil eu me apaixonar pelo Christopher. Queria que as pessoas soubessem dessa personalidade dele, e não o cara libertino que todos conhecem, se não fosse por sua imagem perante a mídia, nós dois teríamos ficado juntos bem antes.
— No que você está pensando? — Ele me tira do devaneio.
— Em você. — Sou sincera. Christopher me olha surpreso. — Posso te fazer uma pergunta?
— É claro. — Ele tira os presentes da cama, e os organiza no chão, próximos da parede.
Uma coisa é verdade, Christopher já fez muitas coisas na sua vida, coisas que eu jamais terei a oportunidade de experimentar, e como eu leio muitos livros, minha mente se torna fértil.
— Você já fez sexo a três? — Pergunto de uma vez, sem titubear.
Christopher me olhou, com o cenho franzido. Obvio que ele não esperava que eu fosse tão direta. O rei ficou me encarando por um tempo, até engolir a seco.
— Não vou responder. — É tudo que fala, visivelmente nervoso.
— Então já. — Deduzo. Ele fica com o rosto levemente corado, e essa versão de Christopher é adorável, nunca pensei que iria vê-lo constrangido. — Foi mais do que três pessoas?
Christopher me olhou muito sério.
— Por que está me perguntando essas coisas?
— Curiosidade. Você está nervoso, achei que seriamos sinceros um com o outro.
— E somos, Isobel, eu só não me sinto à vontade com essas perguntas.
— Estou vendo. — Desvio o olhar, porque não esperava essa reação vinda dele.
— Isobel... Eu fiz muita merda, sabe? Não sou mais o cara que eu era antes de te conhecer. — Explica.
— Eu nunca fiz nada, por isso tenho curiosidade.
— Me desculpa, eu só tenho medo. — Christopher senta na minha frente e segura as minhas mãos. — Eu não quero que você pense algo ruim de mim, não mais do que você já pensou.
— Eu não vou, conheço seu lado adorável, e eu o amo.
Christopher respirou, parecia aliviado. Beijou as minhas mãos e em seguida a minha testa.
— Ok. Bom, respondo tudo, se você prometer não ficar puta comigo.
— Você está me assustando, mas prometo. — A curiosidade matou o gato, não é mesmo?
— Eu já fiz coisas da qual não me orgulho, já paguei por sexo, era frequentador assíduo de bordeis, e o Lawrence e Arthur me acompanhavam.
— Meu Deus... — Exclamo, perplexa.
— Por isso o meu pai se preocupava com exames de IST's. Muitas coisas já chegaram aos meus pais, já me filmaram fazendo coisas, e ameaçaram publicar na internet.
— Christopher, como vocês resolveram isso?
— Dinheiro, né? Meu pai acha que eu sou viciado em sexo, mas você foi minha reabilitação.
— É muita coisa mesmo.
— Desculpa. — Ele sorri sem graça. Lhe dou um selinho demorado, para que tudo fique bem.
— Está tudo bem.
Talvez eu não estivesse pronta para ter essa conversa, mas acho que saber de tudo sobre Christopher é importante, há muitas coisas com a qual devo lidar no futuro, então tenho que estar preparada para enfrentar tudo. Me afastei, dizendo que iria tomar um banho e fui ao closet separar alguma roupa para dormir.
Enquanto estava no banho, um certo cara com 1.90 de altura invadiu o banheiro. Tirou toda sua roupa e veio compartilhar o chuveiro comigo. Aproveitei para ensaboar todo o corpo perfeito do meu namorado, mas me esquivando de qualquer iniciativa sexual dele, porque tenho que estar descansada para amanhã.
— Você não me fez mais nenhuma pergunta, eu posso lhe fazer uma? — Pergunta, enquanto esfrega as minhas costas. Sinto ainda um pouco de vergonha em ficar totalmente nua na frente de Christopher, mas tento não pensar nisso para não estragar o momento.
— Sim.
— Então, você tem vontade de fazer o quê?
Fico um tempo pensando na resposta que poderia dar a ele.
— Não sei... Acho que vou descobrir depois de um tempo. E você, tem alguma coisa que queira fazer? — Pergunto. Ele solta uma risada, e começa a ensaboar meu bumbum. Fico automaticamente tensa.
— Bom, penso em você fantasiada de estudante, é pervertido, eu sei que sim, mas você ficaria sexy. — Não é tão ruim assim, penso. — E também penso em fazer sexo anal com você, é uma coisa que eu gosto muito.
— Meu Deus! — Viro para ficar de frente para ele, e dou um tapa em sua mão, já que ela estava na minha bunda enquanto Christopher fantasiava com sexo anal. — Vamos parar com as sinceridades por aqui, minha porta dos fundos é intocável!
Saio quase que correndo do chuveiro, ouvindo Christopher rir atrás de mim. Posso jurar que ouvi ele dizendo "me aguarde, Isobel". Não sei como permaneço viva depois de ter ouvido isso.
Coloquei minha camisola rapidamente, e fui me esconder debaixo das cobertas. Christopher se deitou ao meu lado, com um sorriso presunçoso demais em seus lábios. Essa noite eu não vou conseguir dormir, porque só vou pensar na integridade da minha rodinha. Ele já tem a florzinha, quer mais de mim para quê?
— Nervosa? — Me questiona, ainda com o sorriso nos lábios.
— Vamos dormir. — É tudo que eu falo.
— Poxa... Estou com saudades do que fizemos na Austrália. — Fala.
— Amanhã vamos receber os nossos pais, e vamos acordar cedo, então vamos tratar de dormir, ok?
— Poxa, Isobel. — Reclama.
— Boa noite, Christopher. — O beijo rapidamente, sem dar brechas para estender o momento.
O rei demorou a pegar no sono, ficou algum tempo alisando meu corpo, mas desistiu, porque me fingi de morta, e consegui dormir depois de ficar pensando em tudo sobre o que conversamos.
Deveria ser por volta das seis horas quando acordei, e dessa vez eu estava praticamente em cima de Christopher, mas ele nunca reclamou disso. Levantei da cama sem fazer muito barulho, e caminhei até o banheiro nas pontas dos pés. Eu havia adquirido essa mania, porque não queria acordar com mau hálito ao lado de Christopher, apesar de ele não sofrer nem um pouco com esse problema. Até parece que o rei tem algo especial em sua genética que o deixa totalmente cheiroso, e gostoso 99% do tempo, porque o 1% é quando ele fica suando e fedido depois de treinar por algumas horas na academia. Mas compensa, porque ele fica totalmente sexy depois de malhar.
Voltei para a cama depois de escovar os dentes, e me enfiei sob os lençóis, Christopher ama dormir com a temperatura do ar condicionado baixíssima, e mal se cobre durante a noite, enquanto eu fico toda enrolada no edredom.
Meu namorado nota a minha presença novamente na cama, e me puxa, deixando-me presa em seus braços. Dormir sendo agarrada por Christopher é algo que eu realmente passei a gostar, me adaptei muito rápido a essa nova rotina.
O rei aspira o cheiro da minha nuca, deixando sua respiração quente repousar em minha pele, isso me deixa totalmente arrepiada. Mas fico parada, porque não sei se foi intencional de sua parte. Porém, quando suas mãos começaram a alisar da minha cintura até o quadril, de maneira cadenciada, notei que ele estava bem acordado.
Eu gosto do carinho terno, e gosto muito de suas mãos, são bonitas e grandes, e as unhas de Christopher estão sempre cortadas e limpas, o que é algo que me agrada bastante. Gosto principalmente de ver a sua mão em meu corpo, me tocando e aquecendo, fazendo-me sentir partes em mim que eu não sabia ser tão sensíveis. E pensando nisso, uma excitação começou a brotar entre as minhas coxas.
Deixei que ele me tocasse e acariciasse, subindo a mão até a minha barriga e agarrando meus seios por baixo da camisola. Christopher alisou meu mamilo com o polegar, rapidamente os deixando intumescidos e mais sensíveis ainda. Cada centímetro da minha pele correspondia aos toques de Christopher, tornando-se zonas erógenas e prontas para me excitar.
— Está acordada, Isobel? — Pergunta, ainda massageando meu seio com calma.
— Sim.
Christopher deposita um beijo na minha nuca, e escorrega a sua mão pela minha barriga.
— Que ótimo, acordei com vontade de comer você.
— Christopher! — Me espanto com a sua vulgaridade, ainda não estou acostumada com o seu modo de falar. Um homem nascido em berço de ouro, mas com o linguajar mais chulo de todos.
— Não se espante, baixinha. — Diz, rindo.
Perco totalmente a minha capacidade de pensar, quando sem cerimônias, Christopher puxa a minha calcinha para o lado, e começa a me masturbar, tocando meu clitóris já sensível demais. Gemo ao sentir seu dedo massageando o ponto de prazer em meu corpo, tendo total noção de que fiquei extremamente molhada em segundos.
— Hm... Isso é bom. — Murmuro, sentindo meu corpo cada vez mais quente e mais entregue.
Espero que seja novamente como na Austrália, onde senti meu corpo indo ao limite com o prazer intenso. E só de lembrar de todas as sensações novas, comecei a me excitar espontaneamente mais rápido.
— Bom vai ser quando eu estiver dentro de você, Isobel.
— Aí meu Deus, acordou inspirado? — Brinco. Em resposta Christopher me puxa, fazendo-me ficar de barriga para cima.
— Acordei com um tesão do caralho.
Sem que eu pudesse responder, Christopher se apressou em tirar a minha calcinha e a sua cueca. Ainda não sei como o pênis dele coube dentro de mim, sem me fazer parar no hospital com hemorragia interna, mas não era hora para pensar nessas coisas, porque na segunda vez que transamos, obtive bastante prazer.
— Você é sensível demais, Isobel, já está tão molhada.
Sentado sobre os calcanhares na minha frente, Christopher, abre as minhas pernas e começa a me provocar, passando a glande no meu clitóris, enviando ondas de prazer pelo meu corpo. Eu movi meu quadril contra seu pênis, quando o senti em minha entrada. O rei sorriu maliciosamente para mim, e começou a me penetrar, mas somente com a ponta do seu membro.
— Christopher... — Reclamo.
— Já está começando a ficar gulosa, Isobel? — Pergunta, enquanto continua a me torturar. Rebolo sentindo-o entrar mais fundo, bem lentamente. A sensação é prazerosa, apesar de sentir que Christopher está me rasgando ao meio, só que agora não tenho mais medo disso. — Deus, baixinha.
— Vai, Christopher! — Peço, já não aguentava mais aquilo. A pressão em meu ventre aumentava, como se eu realmente precisasse de tê-lo dentro do mim, ou iria morrer. Gemo muito alto quando ele me penetra totalmente. Conseguia sentir cada mísero centímetro de Christopher.
— Porra, Isobel... — Geme, de olhos fechados. — Você é gostosa.
Christopher move apenas o quadril, é lento, mas o ritmo era bem forte. Eu me sentia cada vez mais molhada e mais sensível. Sempre imaginei que sexo seria prazeroso, e fico feliz por não ter deixado o medo me controlar. Achei que jamais iria ter coragem de transar de novo após a minha primeira vez, mas cá estou eu, me derretendo de prazer.
Cada célula do meu corpo trabalhava para que todas as sensações se tornassem em um orgasmo que se formava em meu ventre. Ele levou a mão até o meu pescoço, e apertou de uma maneira que ainda me deixava respirar. O rei pega as minhas pernas, dobrando meus joelhos, quase fazendo-os tocar meus seios, depois jogou minhas pernas por cima dos seus ombros. Eu estava totalmente aberta, me senti um pouco envergonhada, mas não tive tempo para isso, quando suas estocadas começaram a ficar mais fortes que antes.
É isso, ele vai me desmontar.
A pressão aumentava a cada vez que ele me penetrava, e eu o sentia mais fundo ainda, como se fosse possível. Não faço ideia de como estou aguentando e gostando de recebê-lo assim.
— Meu Deus... — Gemo, sentindo que iria explodir. Era como se milhões de fogos de artifício explodissem dentro do meu ventre ao mesmo tempo, trazendo diversas sensações diferentes e novas.
— Isobel... Caralho... — O rei continuava forte, fazendo todo meu corpo quicar na cama, junto com ele. A cabeceira batia com força na parede, e eu não conseguia controlar qualquer ruído ou gemido que saia da minha boca. Minha preocupação era que alguém pudesse nos ouvir. — Eu quero você gozando, baixinha, quero te sentir derretendo no meu pau.
Não demorou muito. Ficava hiper constrangida quando ele falava sacanagem para mim, mas ouvir isso na hora do sexo é terrivelmente bom. O orgasmo veio com tudo, ficava melhor a cada vez. Todo meu corpo tremeu, e minhas forças foram embora enquanto toda a minha vagina contraia em volta do pênis de Christopher. E ele não parou, continuou me penetrando, lentamente, prolongando mais ainda o meu prazer.
— Ai... Chega... Por favor... — Peço, o empurrando. Precisei fechar as pernas e ficar parada, esperando pelo meu corpo normalizar. Mas tudo em mim pulsava loucamente.
Christopher ficou sentado, me olhando, ainda totalmente duro. Ele se tocava, olhando diretamente para mim, em uma maneira de me dizer que ainda não havíamos terminado. O rei me puxo, pegando-me totalmente de surpresa. Me virou de bruços como se eu fosse de papel, estava com o corpo totalmente relaxado, que nem me importei, Christopher puxou meu quadril na sua direção. Então eu estava de quatro na cama.
— Empina a bunda, Isobel. — Pede. Sinto um calafrio percorrer por toda a minha espinha, ainda mais quando ele empurrou a minha cabeça até o colchão. Nunca me senti mais exposta e vulnerável assim.
— Meu Deus, Christopher. — Reclamo, tendo plena consciência de que minha bunda estava para o alto e à mercê dele, o que ele me falou ontem ainda me causa calafrios.
— Relaxa, baixinha, você vai gostar. — Diz, e na mesma hora sinto seu pênis pincelando na minha entrada.
Agarrei o lençol com força quando fui penetrada por ele. Por Deus, isso é incrível. Abafei um gemido contra lençol, e Christopher se movimentou impiedosamente. É diferente assim, e acho que ficar de quatro se tornou a minha posição favorita.
O rei segurava firmemente o meu quadril, e seu corpo se chocava ao meu, fazendo o barulho ecoar por todo o ambiente. Eu puxava os lençóis da cama, os apertando até os meus dedos ficarem com as pontas brancas. Christopher soltou o meu cabelo, e enrolou-o em sua mão, me puxando.
— Não quero você escondendo a cara no lençol, quero ouvir você gemendo, Isobel. — Fala todo autoritário, e ainda me dá um tapa na bunda, me fazendo soltar um grito.
— Meu Deus, Christopher!
Ele empurra minha cabeça contra o colchão novamente, e pega meus braços, prendendo atrás das minhas costas. Eu não fazia ideia de como consegui me manter mesa posição por tanto tempo. Estava tão molhada, que fazia barulho toda vez que Christopher metia. Foi impossível controlar os meus gemidos, ou gritos, ainda mais quando tive o segundo orgasmo.
— Gostosa. — Christopher geme, e me dá mais um tapa. Me senti tão fraca, tão mole que quase desabei. O rei soltou meus braços e me deixou deitar na cama, me virou novamente de barriga para cima, e mais uma vez estava dentro de mim.
Christopher se mexia lentamente, entrando e saindo, sem tirar os olhos dos meus, com a testa colada na minha. Apenas fechou os olhos quando o prazer chegou em seu corpo. E eu senti cada momento do seu orgasmo.
— Isso foi ótimo. — Fala, contra o meu pescoço.
— Sim, foi sim. — Concordo, rindo.
Faço carinho em seu cabelo, enquanto ele fica quieto controlando a sua respiração.
— Eu gosto muito de você, Isobel.
Olhei atônita para Christopher, pois não esperava ouvir isso agora. Engoli a seco, meu coração batendo a mil em meu peito.
— Eu também gosto muito de você.
O sorriso que o rei abriu iluminou todo o meu mundo. Nos beijamos brevemente e logo levantamos da cama, pois teríamos muito o que fazer.
Minhas pernas estavam bambas quando levantei da cama, e possivelmente doloridas também, porque fiquei em posições não tão confortáveis assim, e percebo agora. Não tinha tempo para lidar com isso, apenas fui tomar um banho. Sendo seguida por Christopher novamente.
— Agora não posso mais tomar banho sozinha? — Reclamo.
— Não mesmo. — Debocha, e passa sabonete nos meus ombros.
O banho foi um pouco demorado, porque Christopher queria literalmente me dar banho. Ensaboou todo o meu corpo, como se eu fosse feita de porcelana, e ainda lavou e penteou meu cabelo. Nunca pensei que algo assim iria acontecer, mas me senti cuidada, como não me sentia há muito tempo.
Vesti um roupão, enrolei meu cabelo na toalha e fiquei na frente do espelho. Nada havia mudado em mim fisicamente, mas acho que não sou mais a mesma Isobel de alguns meses atrás. Algo definitivamente mudou dentro do meu peito.
Olhei para a cama, onde nós dois acabamos de fazer sexo. E sexo de verdade, pelo que parece.
— Isso é estranho. — Murmuro, bem baixo.
— O quê? — Christopher apareceu atrás de mim, totalmente nu. Foi caminhando até o closet, ostentando uma bunda linda.
— Nós acabamos de transar feito animais, e agora vou ver meus pais.
Vou até o closet para me vestir também, Christopher mantém os olhos presos em mim, enquanto procuro o biquíni que havia deixado separado já.
— Isobel, nós vivemos juntos há alguns meses, você acha mesmo que seus pais não pensaram que íamos fazer sexo?
— Espero que não. — Respondo, ouvindo a risada do rei verberar por todo o ambiente. — E você não vai colocar sunga. — Peço, quando o vejo pegar uma sunga vermelha.
— Ué, mas não vamos estar na piscina?
— Sim, mas você de sunga é indecente, e não quero que meus pais vejam isso. — Aponto para o seu pênis, que estava descoberto.
Christopher ri, e sacode a cabeça, veste a sunga, mas por cima coloca um short preto.
— Satisfeita, meu bem? — Dá uma voltinha, exibindo as costas definidas e o abdômen sarado, ou seja, a visão do paraíso.
— Perfeito.
Dou-lhe um tapa na bunda e vou até o banheiro novamente me vestir, Christopher já teve sua cota de me ver pelada por hoje. Ponho o biquíni de cintura alta, porque achei que seria o mais descente para usar em uma reunião familiar, a parte de cima tem as alças largas, o que vai me dar uma segurança melhor, já que meus seios são grandes. Gosto bastante da sua cor, que é verde ciano. Coloquei um vestido florido por cima, e saí do quarto.
Christopher estava na cozinha, e me ofereceu uma xicara de café, estava distraído lendo alguma coisa em seu tablet.
— Postaram mais uma matéria sobre você. — Ele me mostra o conteúdo do tablet. Tinha uma foto minha rindo, conversando com Lawrence, enquanto eu escolhia os morangos no mercado.
— É claro que me fotografaram. — Resmungo. — Odeio isso.
Leio a matéria, falava que eu era como todo mundo e ia ao mercado fazer compras. Isso é ridículo.
❤
Espero que tenham gostado!
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Beijão!!!!!
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