♛CAPÍTULO 24♛
Christopher acordou bem cedo depois de uma noite agitada, e eu mal consegui dormir de tanto que ele se mexia enquanto dormia. De manhã ele falou com algumas pessoas no telefone, e eu pude ouvi-lo xingando alguém, tanto que fiquei bem preocupada. Enquanto ele se ajeitava em seu quarto, eu fui até a cozinha preparar um café. Eu não acordava às seis da manhã há muito tempo.
Meu namorado desceu até a cozinha, vestido impecavelmente, mas com as olheiras bem marcadas sob seus olhos.
— Você vai ficar bem hoje? — Questiono, porque eu descobri que me preocupo com o rei.
— Vou sim, e você? — Pergunta, e enche uma xícara com o café que acabou de ficar pronto, ele me oferece uma e eu aceito.
— Sim, vou sim. — Como sempre fico quando ele sai e me deixa aqui sozinha.
Tomamos café em silêncio, mas eu podia ouvir as engrenagens do cérebro de Christopher trabalhando. Ele olhava distraído para um ponto da cozinha, totalmente perdido em seus pensamentos, enquanto mantinha a xícara de café elevada. Seu telefone tocou, e foi isso que o tirou de seus devaneios.
— Quer comer alguma coisa?
Ele apenas nega com a cabeça e vai para a sala atender a ligação. Termino meu café e lavo a pequena louça que ficou. Vou atrás de Christopher, e ele passa a mão na testa, eu apenas me aproximo e o abraço, apoiando a cabeça no peito dele. Quando eu ficava estressada, a minha mãe me abraçava até a angustia passar, talvez isso pode ajudá-lo. O rei beijou o topo da minha cabeça, e me apertou em seus braços, fazendo com que eu me sentisse minúscula perto dele. Não queria sair desse aperto aconchegante, mas o suspiro frustrado de Christopher me mostrou que era hora de nos afastarmos.
— Eu vou tentar voltar o mais cedo possível, Isobel, prometo.
Nos despedimos com um beijo calmo e longo, não queríamos nos afastar, mas não havia muito a ser feito. Quando Christopher saiu, eu voltei para o quarto dele me deitei na cama, agarrando o travesseiro que continha o cheiro do rei. Nunca pensei que poderia fazer algo assim, afinal, eu o odiava, mas hoje eu acho que estou me apaixonando por ele, e não posso mais negar esse sentimento.
Dormi até dez horas da manhã, e quando acordei, Janete já estava na cozinha agilizando o almoço, e Lawrence estava tomando café também. Sorte que eu vesti uma camisa de Christopher que estava jogada no recamier dele.
— Bom dia. — Falo, enquanto me sento ao lado do segurança e Janete me oferece torradas com geleia de framboesa.
Enquanto como um pouco, Janete e Lawrence vão me atualizando sobre o que estava acontecendo em Aregan, e pelo que parece a coisa está feia. As praias estão tomadas de óleo e vários biólogos marinhos estão tentando fazer o resgate dos animais que estão sofrendo com o vazamento. E também veio uma equipe da Austrália para auxiliar.
Senti vontade de ligar para Christopher, mas mandei apenas uma mensagem, porque não queria atrapalhar. Enchi a banheira do meu quarto com água morna, e coloquei bastante espuma. Fiquei um tempo na água, totalmente preocupada com o meu namorado, ainda mais porque não recebi nenhuma resposta dele.
Passei bastante tempo pensando sobre o que eu poderia fazer para agradar a Christopher quando ele chegasse. Quando estávamos nas Ilhas Maldivas, Christopher falou que chamava um massoterapeuta quando se estressava, eu li um livro chamado Campo de Guerra, e Rosália, a personagem principal, fazia massagem no Dominic, para ajudá-lo a relaxar e superar os traumas da guerra, e lê-lo me inspirou um pouco. Quando terminei meu banho, eu deitei na cama e usei meu notebook para pesquisar como fazer massagem relaxante em alguém.
Mas senti que apenas massagem não seria o suficiente, então ampliei a minha pesquisa para um jantar romântico que eu poderia fazer.
Decidi que eu mesma iria preparar tudo, e quando alguns trovões ressoaram no céu, eu tive uma ideia incrível. Vesti uma calça jeans, camisa de manga e meu tênis, então fui atrás dos meus seguranças, que estavam conversando na sala vendo TV, Janete estava com eles, prestando atenção na reportagem.
Sabia que as coisas estavam feias, mas não tinha uma proporção do quanto. Parei também olhando as imagens que pareciam na tela plana, e é como um filme de terror. As gaivotas, que costumam ter a maior parte de suas penas brancas, saiam das águas do mar todas encharcadas de óleo, sem conseguir voar, fora a enorme quantidade de peixes mortos que estavam chegando na areia.
— Isso é péssimo. — Comento com todos. — Christopher deve estar em uma pilha de nervos.
— Esperamos que ele chegue bem e sóbrio em casa. — Arthur diz, eu o encaro, e vejo o momento em que Lawrence deu um tapa forte no ombro dele.
— Não se preocupe, Isobel, sabemos lidar com ele, caso isso aconteça. — Lawrence tenta me tranquilizar.
— Como assim chegar sóbrio? — Questiono, os dois se entreolham e o segurança moreno solta um longo suspiro.
— Ele tende a beber além da conta quando fica muito nervoso. — Arthur explica. — Uma vez ele teve um coma alcoólico, quando aquele hospital pegou fogo.
Eu lembro bem desse momento, foi desesperador mesmo, muitas vidas foram perdidas, inclusive, uma vizinha minha que fazia plantão como enfermeira no hospital, ele era um dos principais hospital do país, era lá que as grandes cirurgias ocorriam, e o melhor de tudo, era um excelente hospital gratuito. O acidente aconteceu porque um paciente achou quer fosse uma excelente ideia fumar perto da cortina, onde ficava as passagens de oxigênio. Esse que por sua vez, também acabou perdendo a vida.
— São só em momentos assim, né? Porque perto de mim ele controla bastante a bebida.
— Ele gosta de você, então acho que ele mudou mesmo. — Lawrence sorriu para mim, e eu lembrei o que vim fazer.
— Quero ir ao mercado, senhores. — Anuncio. — Vamos?
— Eu posso ir para você, querida. — Janete se oferece. — Me basta uma lista.
— Não, eu quero ir, quero fazer algo especial para Christopher.
Os dois assentem, e se levantam para pegar a chave do carro. Eu fui até o quarto de Christopher pegar o cartão no seu cofre, e separei a minha bolsa para irmos.
Eu fui levada a um mercado super fino e gigante, e os preços eram todos absurdos de tão caro. Provavelmente é daqui que eles devem abastecer o palácio. Andei pelo mercado, me sentindo perdida entre todos os corredores. Mas aos poucos eu fui enchendo a cestinha com as coisas que eu iria precisar para fazer o fondue de queijo e de chocolate. Também comprei algumas coisas a mais.
Christopher apenas respondeu a minha mensagem depois do almoço, esse horário eu já estava no palácio, e deitada na cama dele depois de comer um pouco. Por algum motivo, eu não tive vontade de me deitar na minha cama, talvez seja porque aqui eu posso sentir cheiro de Christopher.
Passei a tarde vendo vídeos na internet de como fazer fondue, e quando estava começando a anoitecer, a chuva ficou mais forte, deixando tudo bem escuro. Eu costumava amar esse tempo, porque aqui em Aregan o calor é constante, mas especialmente hoje, eu queria que fizesse um sol forte, porque isso ajudaria o trabalho que está sendo feito no mar e nas praias. Com a chuva, as ondas ficam mais revoltas e mais óleo está chegando em Aregan.
Fiz primeiro o fondue de queijo, eu nunca havia feito antes, e comprei alguns queijos caros, porque eram os queijos indicados na receita que leva vinho branco. Depois fiz os acompanhamentos e foquei no fondue doce, mas esse era mais fácil de fazer, pois foi derretido no micro-ondas com creme de leite fresco.
Achei que seria interessante criar uma atmosfera romântica, e procurei por todo o palácio um lugar onde eu poderia montar isso, e o lugar perfeito era a biblioteca. Contei com a ajuda de Arthur e Lawrence para subir com os aparelhos de fondue e logo os dispensei, porque queria ficar sozinha com Christopher.
Arrumei tudo em frente a lareira da biblioteca, peguei um cobertor macio e estendi no chão, aonde ficaríamos sentados. Organizei os acompanhamentos em travessas e potinhos de cerâmica, no final fiquei satisfeita com o resultado. Acendi a lareira e algumas velas aromáticas em volta de onde ficaríamos, e fui tomar um banho.
Separei um vestido vermelho de cetim que comprei e nunca usei, achei que Christopher fosse gostar, porque ele deixa todas as minhas curvas bem marcadas e sei que meu namorado admira bastante isso em mim. Enquanto passava um pouco de rímel, Christopher mandou uma mensagem avisando que estava saindo do gabinete e eu pedi para ele ir direto para o seu quarto tomar um banho e depois ir na biblioteca, onde eu tinha uma surpresa para ele.
"Que surpresa?"
Rio de sua mensagem e apenas respondo que ele deve chegar em casa logo para saber. Christopher mandou uma foto dirigindo, falando que iria ultrapassar o limite de velocidade.
"Tenha cuidado para você chegar vivo em casa, seu idiota."
Respondi com uma foto minha no espelho, estava com o cabelo escorrido para o lado e havia acabado de passar um batom vermelho. Christopher apenas visualizou. Eu fui para a sala do segundo andar esperar por ele e não demorou muito até que chegasse, já se desfazendo do paletó.
— Cheguei! — Anuncia. Parecendo esbaforido.
— Correu? — Zombo da cara dele.
Christopher me analisou de cima abaixo, eu estava me sentindo bonita, porém simples, porque nem mesmo me preocupei em pôr sapatos.
— Se sua surpresa era me seduzir, saiba que conseguiu fazer isso no primeiro segundo.
Ele se aproxima e me puxou pela cintura. Christopher consegue ficar terrivelmente lindo, e quando o vejo assim, só penso em como sinto vontade de beijá-lo na boca. Ele é meu namorado e eu não tenho que me privar disso, até porque Christopher sempre deixou muito claro que eu poderia procurá-lo sempre que sentisse vontade, e sinto vontade agora.
— Você está me olhando com aquela carinha. — Christopher segura meu queixo e me faz erguer a cabeça para olhá-lo.
— Não sei de que cara você está falando. — Respondo, tombando a cabeça para o lado. Christopher suspira alto e me puxa pela cintura, tomando a minha boca em um beijo profundo e repleto de desejo de ambas as partes.
Era para ser somente um beijo de boas vindas, para matarmos a saudade do dia que passamos distantes, mas aquele aperto surgiu em meu ventre. Me pendurei no pescoço de Christopher, e soltei um gritinho quando ele me ergueu, enrosquei as pernas em volta dele enquanto Christopher me segurava com a mão na minha bunda.
— Assim eu não fico com dor na coluna. — Fala, rindo.
— Você é um idio...
Minha fala é interrompida com um beijo. A noite mal começou e já estamos com vontade do outro, e eu não sei aonde isso pode levar. Senti como se eu estivesse em combustão nos últimos dias, apenas queria ter Christopher e provar todas as coisas que ele pode ser capaz de me dar. Uma noite eu fiquei parada na frente da porta do seu quarto, enquanto todo meu corpo queimava com o forte desejo, mas eu não tive coragem de entrar, precisei voltar para o meu quarto e me virar sozinha, mesmo que não fosse o suficiente.
— Já podemos ir para a biblioteca?
— Toma um banho primeiro, veste uma roupa confortável... — Respondo. Christopher franze o cenho e me coloca no chão depois de mais um beijo.
— E depois? — Pergunta, cheio de expectativas.
— Depois você me encontra na biblioteca.
Um brilho passou pelo olhar de Christopher, que me deu mais um beijo antes de se afastar. Ele disse que iria tomar um banho, e eu falei que o esperaria na biblioteca. Enquanto o rei não vinha, eu terminei de ajeitar tudo, deixei as luzes apagadas, e a iluminação provinha da lareira e as velas acesas. O cheiro em todo o ambiente estava bom, e o clima estava romântico e aconchegante.
É a minha vez de compensar o que ele fez por mim durante a nossa viagem para as Ilhas Maldivas, onde Christopher se esforçou bastante para que cada dia da nossa viagem fosse especial para mim.
— Uau. — O rei entrou na biblioteca, com seu cheiro gostoso se espalhando por todo o cômodo. Ele ficou em pé perto da porta, ainda analisando toda a surpresa que eu preparei. — Isso é perfeito, Isobel.
Me levantei e peguei em sua mão, o trazendo para perto do fogo, onde arrumei para nos sentarmos. Eu comprei no mercado também uma garrafa de vinho branco, não é como aqueles caros que costuma ter aqui no palácio, mas espero que seja bom.
— Planejou tudo mesmo. — Pontua, enquanto lhe entrego a garrafa para ele abrir.
— Sim, acho que você merece. — Sorrio para ele, oferecendo as taças. Christopher as enche razoavelmente e coloca a garrafa ao nosso lado.
— Lembro que você me falou uma vez que não iria ficar cozinhando para mim, e essas coisas...
— Bom, minha opinião é a mesma, porém, eu gosto de cozinhar, até mesmo para mim às vezes.
— Entendi.
Começamos a comer o fondue, e Christopher elogiou bastante a minha mais nova aventura culinária, e eu confesso que também gostei, nunca havia comido isso antes, e a vontade é de nunca mais parar de comer.
Ficamos conversando sobre as praias, Christopher me deixou bem a par sobre o dia de hoje, e sobre tudo que estava acontecendo com o petróleo que vazou. Pelo lado bom, é uma coisa que da para reverter rápido, porque eles descobriram cedo. Amanhã vai ter um mutirão na praia para ajudar na recuperação dos animais marinhos, e vai haver também um pronunciamento oficial do rei, o que é algo que todos os habitantes de Aregan estão esperando.
Eu me ofereci para ajudar na praia, e Christopher disse que seria bom, pois qualquer ajuda seria bem-vinda.
É fácil compreender que a minha ajuda na praia também é para auxiliar na minha imagem pública, já que agora eu tenho que construir uma. E minha imagem pública deve ser impecável, ainda mais se eu me casar com o rei do meu país. Essa ideia me faz estremecer, então Christopher sorriu olhando para mim, enquanto levava até a sua boca um morango com chocolate, ele provavelmente notou a mudança em minha expressão.
— Me empresta o seu braço. — Ele estende a mão para mim. Eu o olho confusa, mas faço o que pede. Christopher segura o meu pulso, ele pega uma colher com um pouco de chocolate e coloca sobre a minha pele. — Queima muito?
— Não... Dá para suportar. — Mordo os meus lábios, provavelmente já prevendo o que ele deve ter em mente.
— Isso é bom... — Murmura.
Christopher eleva meu pulso até a sua boca, e passa a língua por todo o chocolate. Eu precisei morder o meu lábio para segurar o suspiro que ficou preso em minha garganta. Isso foi extremamente sensual. A língua dele passeou pelos seus lábios finos, mas bem rosados e desenhados. Eu engoli a seco, quando ele colocou mais um pouco de chocolate pelo meu braço, só que mais em cima dessa vez.
Olhei ansiosa quando ele se curvou na minha direção, passando a língua pelo doce que estava quase escorrendo na minha pele. Christopher foi beijando até meu ombro, e eu já me sentia sem fôlego. O rei foi se curvando sobre mim, fazendo meu corpo se inclinar para trás, até que eu estivesse deitada. Ele ficou por cima, ainda se apoiando em seus braços esticados, olhando cada pedacinho meu.
Seu olhar queima a minha pele, e eu começo a sentir aquela sensação agoniante entre as minhas pernas.
— Essa sua carinha... — Fala, enquanto passa o polegar nos meus lábios. — Você vai acabar me matando, Isobel.
— É? Por quê? — Provoco. Christopher sorri daquela maneira para mim. Essa droga de sorriso safado acaba com todas as minhas estruturas, como se alguma ainda existisse, pois todas elas desabaram assim que eu comecei a gostar do rei.
As coisas esquentam muito rápido com Christopher, quando estou com ele, eu sou capaz de entender todo o sentimento avassalador que as personagens sentem nos livros. O rei beija meu pescoço, e vai descendo pelo meu colo, deixando um rastro quente por onde seus lábios passearam.
— A ideia era deixar você relaxado. — Comento com ele, lembrando do porquê de eu ter preparado tudo isso.
— Você já me deixa relaxado, baixinha.
Christopher habilmente acha o zíper lateral do meu vestido, e logo eu já estava só de calcinha, pois havia dispensado o uso do sutiã. Eu já estou excitada, obviamente, mas o olhar dele sobre mim me deixa dez vezes mais ansiosa pelo que está por vir. O rei pega a tigela com o chocolate e a deixa ao lado da minha cabeça, obviamente ele planejou algo, e eu anseio por isso.
Nunca pensei que a ideia de se sentir desejada pudesse me fazer bem, mas é dessa maneira que eu me sinto. Nunca fui de me achar muito bonita, ou sexy, nunca pensei que eu poderia deixar um homem como Christopher gostando de ficar comigo, mas eu consigo ver em seus olhos o desejo genuíno que ele sente por mim.
Christopher pega a colher novamente, e coloca o chocolate no vão dos meus seios e um pouco nos meus mamilos. Eu mal conseguia sentir a quentura do chocolate sobre a minha pele, porque todo meu corpo já estava quente de tesão. Segurei o rosto de Christopher e o beijei, sentindo a sua língua procurar a minha com calma, logo seus beijos foram descendo pelo meu pescoço, onde ele mordeu e deu um chupão dolorido, mas a vontade de tê-lo era tanta, que não me importei com a marca que poderia ficar ali.
— Você é muito gostosa... — Ele suspira, enquanto morde os lábios me analisando. Senti uma pontada dolorida no meio das minhas pernas, implorando por qualquer toque que venha de Christopher.
O rei foi descendo os beijos pelo meu colo, passou a língua demoradamente no chocolate, e também sugou a região, deixando a minha pele mais ardida e avermelhada. Em uma lentidão tortuosa, Christopher, passou a língua em meu mamilo, o rodeando e saboreando o sabor do chocolate. Os bicos dos meus seios estavam rígidos, excitados e sensíveis como nunca. Soltei um gemido alto quando ele sugou o mamilo, deixando os dentes rasparem suavemente aonde era mais sensível.
A agonia terrível lá embaixo, pois meu tesão se intensificava a cada segundo. Christopher foi descendo, beijando a minha barriga, rodeou o meu umbigo demoradamente com a língua, enquanto eu me contorcia de ansiedade debaixo dele.
— Hm... Christopher, anda logo. — Peço, ele sorri. Christopher se ocupa em tirar a minha calcinha, e não faz cerimônias quanto a isso, e logo, ele abre as minhas pernas, o suficiente para que eu ficasse toda exposta para ele.
O rei beijou as minhas coxas, deixando a barba por fazer raspar a minha pele, trazendo ondas intensas de arrepios pela minha espinha. Deixei a minha mão ir para o cabelo dele, prendendo alguns dos fios dourados em meus dedos. Christopher passou os braços por baixo das minhas pernas e repousou as suas mãos em meu ventre. Ele beijou a minha virilha, e eu me remexi, já não aguento mais a vontade de ter a sua boca em mim.
Christopher foi beijando a minha vulva, até que sua língua quente e macia me tocou totalmente, lambendo toda a minha lubrificação. Agarrei mais forte em seu cabelo, e não contive o gemido alto com o prazer que tomou conta de mim. Isso é bom, terrivelmente bom.
A língua de Christopher trabalhava com perfeição em meu clitóris, e seus lábios também ajudavam no meu prazer, quando ele sugava a parte mais sensível. E eu não tinha mais vergonha de quando ele usava seus dedos para separar meus grandes lábios, a fim de deixar meu clitóris ainda mais exposto.
Sua língua foi substituída pelo seu sedo, e ele me tocava enquanto olhava aquela parte específica do meu corpo. Eu queria protestar, xingar e chutar a cara dele, porque o prazer é praticamente surreal. Meu corpo estava a ponto de estourar, desde o momento em que trocamos o beijo quando ele chegou do gabinete. Eu posso me tocar sozinha, ou apelar para o uso do chuveirinho enquanto tomo banho, mas somente Christopher foi capaz de me fazer sentir assim.
Puxei o cobertor quando a sensação deliciosa quis dominar meu corpo. O dedo de Christopher em meu clitóris era impiedoso, e eu não queria que ele parasse. A onda de calor e prazer chegou, me fazendo gemer bastante. Todo meu corpo se contorcia, e eu não conseguia controlar os espasmos que comandavam meus músculos. O rei gemeu junto comigo, e voltou a me torturar com a sua língua, intensificando mais ainda o prazer. Toda minha vagina se contraiu em um orgasmo avassalador.
— Ah... Chega... Chega... — Afasto o rosto de Christopher da minha florzinha, e fechei a perna. Me sentia extremamente sensível.
— Nada melhor que ver essa bocetinha gozando.
Era para eu ter vergonha disso, mas a minha mente só pensava em uma coisa. Essa noite não havia acabado, e não estava perto disso acontecer. Eu apenas precisava respirar fundo para me recompor. Christopher se deitou ao meu lado, beijando meu ombro, enquanto esperava eu me acalmar. Mas eu estava com o corpo todo mole.
— Christopher...
— Oi. — Eu sei que posso facilmente me perder na intensidade dos seus olhos, ainda mais quando ele sorri tão amplamente para mim.
— Eu... — Olho nervosa para ele, sendo tomada por um impulso descontrolado, mas eu ainda sentia que apenas isso não é o suficiente, eu preciso de mais, de muito mais. — Eu quero mais.
O rei me olha confuso, franzindo a testa. Me virei totalmente para o lado dele e alisei o seu peito, descendo a mão até a parte rígida e volumosa que estava marcada em sua calça. Christopher fechou os olhos por um segundo, aproveitando o carinho que eu faço nele.
— Eu quero fazer sexo.
— Isobel... — Seu tom de voz é aquele de aviso, que ele sempre usa quando estou próxima de atravessar alguma barreira entre nós dois.
— Eu estou pronta, eu quero. Quero muito. Eu preciso, Christopher, preciso perder esse medo.
— Você tem que fazer quando não haver mais medo, Isobel.
— Não, não é bem assim, eu preciso saber como isso funciona. Meu corpo está pedindo por isso.
Levei a minha mão para dentro de sua calça, e vi que o rei não se preocupou em pôr uma cueca. Seu pênis está extremamente duro e quente. Eu tenho medo, obviamente, mas ao mesmo tempo, sinto que cada célula minha pede por isso.
— A verdade é que eu estou com muito tesão, Christopher, e eu confio em você, e te quero completamente, e também acho que você me quer.
— Você não deve achar, pode ter certeza, Isobel, eu a quero mais que qualquer coisa nesse mundo. Só que, você precisa ter certeza de que está pronta para isso.
— Nunca estive tão certa do que quero, Christopher.
— Ahn, ok. — Christopher se levanta, e ajeita a sua calça e estende uma mão para mim. — Vamos para o meu quarto, é mais confortável lá.
Eu me levanto e pego o meu vestido que estava no chão, e também a minha taça de vinho que estava cheia. Viro todo o líquido, e sinto o álcool descer rasgando na minha garganta, Christopher ri, mas não fala nada.
Fomos em silêncio para o seu quarto, eu nua, segurando o vestido apenas para tampar a frente do meu corpo. Christopher abriu a porta e deixou que eu entrasse primeiro. Olhei nervosa para o cômodo, sem saber o que fazer.
— Pode ficar à vontade, Isobel, eu já volto. — Beija o topo da minha cabeça e entra no banheiro.
Eu vou até a cama, e me sento, mexo nervosamente no meu cabelo, esperando por ele. Quando volta, Christopher, trás consigo uma toalha e um frasco de creme. O rei se senta e coloca a toalha dobrada no meio da cama.
— Ah, por que isso? — Questiono.
— Não queremos que nenhum funcionário do palácio saiba que tirei a sua virgindade essa noite, não é mesmo?
Apenas afirmo com a cabeça, lembrando que eu posso sangrar e sujar a cama dele quando eu tiver meu hímen rompido. Iria morrer de vergonha se alguma empregada entrasse aqui e encontrasse o lençol sujo.
— Isso é um lubrificante. — Levanta o frasco para que eu possa ver.
— Tudo bem.
Christopher sorri para mim, de maneira doce e pega na minha mão, me guiando, enquanto deito na cama, com o quadril posicionado aonde ele colocou a toalha. O rei se deita sobre mim mais uma vez e me faz abrir as pernas, acomodando os seus quadris para se encaixar perfeitamente em mim. Esse foi o pontapé para me deixar nervosa, mas eu me controlei para não demonstrar isso ao Christopher. Ele alisou todo meu corpo, beijando o meu pescoço, movendo seu quadril contra o meu, fazendo um atrito delicioso do tecido de sua calça com a minha vagina. É uma ótima tática para eu relaxar. O rei tirou a própria roupa e ficou de joelhos na cama.
Eu ainda não me acostumei com essa visão, é sempre surpreendente vê-lo pelado na minha frente. Christopher é um homem lindo, tem um corpo perfeito e totalmente viril. Ele abriu mais as minhas pernas, me deixando totalmente arreganhada. Provavelmente o rei conseguiria ver meu útero se quisesse.
— Relaxa, Isobel. — Pede. — Eu quero você me olhando, tudo bem?
— Sim...
Olho para baixo, e fico nervosa com a comparação do tamanho da minha florzinha com o pênis dele. É muito desproporcional. Todo nosso tamanho é desproporcional. Christopher pega o lubrificante e o coloca um pouco em seu dedo, e eu luto contra a vontade de fechar meus olhos. Ele passa o gel gelado na minha vagina e estimula meu clitóris um pouco.
— Você é pequena, e eu odiaria te machucar, Isobel. — Ele diz, enquanto ainda me estimula com o gel gelado, eu fico pensando se isso vai me deixar toda gelada por dentro. — Eu vou precisar que você relaxe.
Sacudo a cabeça, porque a minha atenção estava toda voltada para o membro dele, enquanto ele colocava lubrificante em si mesmo. Christopher se curvou sobre mim, apoiando-se em um braço. Me beija com calma e eu sinto sua glande melada no meu clitóris me provocando, mesmo com o gel, ele é quente. Eu sacudo a cabeça em afirmativa, dizendo que ele pode começar. Então sinto o pênis de Christopher na minha entrada.
— Ai meu Deus...
— Você está tensa, Isobel. — Christopher diz, beijando a minha boca. Eu nem percebi que estava toda dura estirada na cama. Respirei fundo, tentando me acalmar, mesmo sabendo que seria impossível.
— Tudo bem, desculpa.
Christopher se ajeitou novamente, ele não tirava os olhos dos meus, e eu me sentia presa ao olhar dele, ou estava assustada demais para focar em outra coisa. Mais uma vez sinto seu pênis me tocando, o rei move o quadril, e eu arqueio as minhas costas no momento em que ele me penetrou. Mordi meu lábio, porque doía, e doía muito.
— Me avisa se doer muito, ok?
Já estava doendo, mas eu não sabia se deveria falar isso logo. Gemi de dor, e sentia toda a minha vagina latejando, isso não é nem um pouco prazeroso. Christopher tira o cabelo do meu rosto e me beija, sugando a minha língua e meu lábio. Ele recua seu quadril e volta a me invadir, eu apertei os ombros dele, tentando me agarrar em alguma coisa, mas isso não faria essa dor passar.
Christopher pega as minhas mãos, cruzando nossos dedos e colocando nossos braços acima da minha cabeça. Ele beija meu pescoço e o sinto indo mais fundo em mim. Eu reprimi um gemido de dor, pressionei meus olhos e algumas lágrimas escaparam.
— Você está bem? — Pergunta, com a boca próxima demais do meu ouvido. Eu permaneço com os olhos fechados, porque não quero que ele veja que eu estou com vontade de chorar. Apenas sacudo a cabeça. — Me olha, Isobel.
Abro os meus olhos e vejo Christopher me encarando com a testa franzida.
— Eu estou bem...
— Você está chorando?
— É que está doendo um pouquinho. — Tento sorrir, mas provavelmente fiz uma careta.
— Quer que eu pare?
— Não, eu aguento.
Eu acho né, que aguento. Tomara que eu aguente, na verdade...
— Eu não vou colocar tudo, prometo.
Arregalei os olhos com o que Christopher falou. Como assim ele não está todo dentro de mim? Eu sinto como se ele estivesse me partindo ao meio.
— Eu jurava que era tudo já...
— Nem perto, Isobel... Você vai me deixar louco assim.
Ele sorri para mim, daquele jeito safado de sempre, e volta a movimentar o quadril, antes de entrar novamente, Christopher me beija, de maneira carinhosa, e faz carinho no meu cabelo, afastando alguns fios que estavam na minha testa. Sua língua invade a minha boca no mesmo momento em que ele volta a me penetrar, dessa vez mais fundo que antes.
Eu mordi seu ombro quando a dor voltou a me assolar, e a cada metida de Christopher, ele ia mais fundo que antes.
— Mal começamos, e isso já é a melhor coisa desse universo.
Eu queria poder dizer o mesmo a ele, mas eu só odiava o seu pênis nesse exato momento e eu orava para Christopher terminar logo.
— Olha para mim. — Ele pede, e eu foco meu olhar no dele. Christopher me beija, reprimindo gemidos em meus lábios. No fundo eu gosto de vê-lo assim, e gosto de saber que eu sou capaz de dar prazer a ele.
O ritmo de Christopher era bem lento, mas constante, e me fazia ir visitar a lua e as estrelas, mas não de uma maneira boa. Eu estava odiando sexo. O rei já parecia não saber se controlar mais. Ele segurou a minha coxa, a colocando mais para cima e o senti ir mais fundo dentro de mim. Eu soltei um gemido, que mais parecia um gato miando e morrendo ao mesmo tempo, enquanto isso, Christopher, parecia sentir o prazer dos prazeres.
— Ai meu Deus... — Murmurei, enquanto apertava os ombros dele, cravando as minhas unhas em sua pele. Senti seu ritmo se intensificando, e eu não sabia se eu conseguiria aguentar mais disso por muito tempo. — Ai... Christopher... Ai...
Ele parou, me olhou, erguendo um pouco seu tronco. Eu respirei aliviada, porque ele parou de se movimentar, mas ainda estava dentro da minha vagina, e eu sentia que ele pulsava intensamente. Nós dois estávamos ofegantes, suando e a minha boca estava seca. Christopher tirou o pênis de mim, e eu ergui a cabeça para olhar.
— Meu Deus, eu vou morrer. — Me assusto, quando vejo o membro de Christopher todo vermelho de sangue.
— Parece que você não é mais virgem.
— Aí meu Deus... — Tampo a minha cara com a mão, ainda sem acreditar que isso realmente aconteceu. Eu estou muito assustada e não é pouco.
— Isso é normal, está tudo bem. — Christopher faz carinho na minha perna e sorri para mim, em uma maneira bem falha de me tranquilizar. Eu ainda estava assustada com tudo. — Eu já volto.
Afirmo com a cabeça e Christopher se levanta. Eu me senti tonta, mas de nervoso, e nem sabia se conseguiria mover mais as minhas pernas quando eu fosse sair desse quarto. O rei foi ao banheiro, e eu fiquei apenas existindo, olhando para o teto.
Christopher volta, parece que ele usou o tempo no banheiro para se limpar, e trouxe uma toalha meio úmida também.
— Você está bem? — Pergunta, quando volta a ficar de joelho entre as minhas pernas. Fico passada quando Christopher passa a toalha no meio das minhas pernas, para me limpar.
Essa sem dúvidas ficou no top três de noites estranhas que eu já vivenciei. Em terceiro lugar foi a minha primeira noite no palácio, a segunda foi a nossa primeira noite nas Ilhas Maldivas, quando Christopher e eu não sabíamos lidar um com o outro direito e a primeira, bom, é a noite da minha primeira vez fazendo sexo.
Não posso pensar que sexo é assim, se não as pessoas não continuariam fazendo, ou o que dizem nos livros seria totalmente diferente. Por mais que tenha sido difícil, desconfortável, dolorido, vergonhoso e estranho, eu preciso manter a minha mente aberta sobre sexo, e tentar fazer uma segunda vez, mas eu não sei quando vou conseguir, ou quando vou ter coragem o suficiente de novo para tentar.
Christopher se deita ao meu lado, e fica me olhando. Eu só conseguia me concentrar no teto, estava me sentindo estranha demais para encará-lo. Não foi assim que eu imaginei que a minha primeira vez aconteceria, mas nada na minha vida tem sido como pensei, ou planejei.
— Você não respondeu a minha pergunta. — O rei segurou o meu rosto e virou para ficar de frente para ele. — Está tudo bem?
— Sim, eu acho que sim. — Respondo, tentando focar nos olhos de cor âmbar dele.
— Por que eu acho que você está mentindo para mim?
— Não estou... Eu só me sinto estranha. — Sou sincera. Pego na mão de Christopher e giro todo o meu corpo para ficar deitada de lado, apoiando a cabeça em meu braço. Por sorte ainda consigo mexer minhas pernas. Na verdade, eu só estou sendo excessivamente dramática.
— As primeiras vezes são mais simbólicas que prazerosas. — Explica. — Mas eu tentei ser o mais cauteloso possível.
— Eu sei, uma vez você me falou que não é do tipo que faz amor...
— Isso é muito 50 Tons de Cinza, não gosto de espancar ninguém. — A fala de Christopher tirou uma risada de nós dois, mas depois ele me olhou sério. — Eu nunca fiz sexo com alguém que eu gostasse, Isobel, então foi muito especial para mim também.
Há sinceridade em Christopher, na verdade sempre consegui ver isso nele, e são essas pequenas coisas que me fazem gostar do rei. Me aproximei dele, perto o suficiente para colar nossos corpos, e principalmente para beijá-lo. Há um imã que leva a minha boca na sua, e a cada beijo a nossa química aumenta, e vai se tornando mais prazeroso, e por isso eu confio que o sexo vai ser bom futuramente para nós dois, porque há uma chama que não dá para ignorar. As coisas esquentam rápido, e novamente, Christopher já está por cima do meu corpo.
— Está muito dolorida?
— Por favor, Isobel, fala que você aguenta isso...
— Acho que sim...
Então tudo foi muito intenso e forte. Me sentia incapaz de descrever tudo que eu sentia, mas eu tinha plena certeza de que Christopher estava totalmente dentro de mim. Cada centímetro entrava e saia, de maneira dura, arrancando gemidos violentos do rei, meu corpo parecia dormente, e eu só conseguia prestar atenção no movimento ritmado do quadril de Christopher, e era bonito de se ver.
Christopher puxou minhas pernas e as acomodou para ficarem entrelaçadas no quadril dele, eu o senti ir ainda mais fundo, o arranhei em protesto, mas sei que posso lidar com isso. Eu tenho que lidar com isso, na verdade.
Nós dois estávamos suados e ofegantes, a atmosfera em nossa volta parecia ser perfeita para o que estava rolando no quarto. Christopher me abraçou, e eu fiquei presa e envolvida pelo calor do seu corpo, com os braços musculosos me apertando. Ele entrava e saia rápido, e cada vez mais forte. Eu já estava em um ponto, que não sabia em qual ano estávamos, ou se eu realmente ainda estava em meu corpo.
— Caralho... Isobel...
As mãos de Christopher seguraram o meu quadril com força, ele me apertou de tal maneira, que eu senti medo de ficar marcada na manhã seguinte. Seu ritmo se intensificou mais ainda, e todo seu pênis pulsou, quando Christopher praticamente grunhiu de prazer. Seu corpo todo sofreu com espasmos. Então ele parou, ofegante, soltando quase todo o seu peso em cima de mim. Seu membro ainda pulsava, e ele tentava controlar a própria respiração.
— Gostosa para um caralho. — Foi o que ele disse quando tornou a ficar de joelhos.
Queria fechar as minhas pernas, mas Christopher não permitiu, ele observou aquela parte do meu corpo, de onde um liquido escorria. Eu sabia bem o que era. Fechei meus olhos, porque um mar de emoções me invadiu.
Então isso realmente aconteceu, eu não sou mais virgem, e isso aconteceu com Christopher. É muito para lidar ainda.
O rei me limpou mais uma vez, e se deitou do meu lado, me puxando para um abraço apertado. Nada foi falado, ele parecia estar respeitando o meu momento de silêncio, e apenas ficou alisando a minha cabeça, e vez ou outra, beijava a minha testa.
Eu sentia todo meu corpo cansado, e as pálpebras pesadas, por mais que eu quisesse dormir agora, precisava tomar um banho antes, mas senti medo de levantar da cama, porque me sentia molenga demais.
— Preciso de um banho. — Falo com Christopher. — Mas não sei se consigo me levantar.
Christopher sorriu, e se sentou na cama, me encorajando a levantar, eu teria que o fazer, não posso ficar deitada aqui para sempre, apesar de essa ser a minha vontade. Fiquei com os pés para fora da cama, me esticando um pouco, verificando se cada parte minha estava intacta.
— Tudo certo? — O rei já estava de pé, totalmente pelado, me esperando. Eu não tinha coragem de levantar, mas contei até três e fiquei de pé também.
Estava tudo bem, minha cabeça que estava sendo exagerada e dramática demais. No banheiro, eu pedi para ficar um pouco sozinha, porque precisava fazer xixi, e se o arrependimento matasse, eu estaria morta, porque senti uma ardência terrível enquanto urinava. Quando terminei, deixei Christopher entrar no banheiro.
Fiquei um tempo me olhando no espelho, esperando que algo estivesse diferente em mim, mas no meio físico não havia mudado nada, mas talvez no meu emocional sim. Christopher se aproximou por trás, e colocou as mãos apoiadas em meus ombros. Eu sou muito pequena perto dele, e isso me faz sorrir um pouco. O rei ajeitou meu cabelo, e beijou o topo da minha cabeça.
— Está bem? — Pergunta, ainda olhando o nosso reflexo.
— Me sinto um pouco diferente. — Respondo, e me viro para ele.
— Diferente como?
— Não sei, ainda devo descobrir futuramente.
Sem responder, Christopher pegou na minha mão, e me levou até o box. Eu fiz um coque com meu próprio cabelo, e fui para debaixo do chuveiro, a água estava quente, na temperatura que eu mais gosto. Senti as mãos de Christopher escorregarem pelo meu corpo, enquanto ensaboava a minha pele com o sabonete líquido. Eu deixei, era relaxante. Christopher lavou meus ombros, foi descendo para os meus seios, massageando levemente. Soltei um suspiro, porque eu gosto quando ele faz isso, mesmo quando a sua intenção não é me deixar excitada.
Christopher beijou meu pescoço, me deixando excitada, e sua mão foi descendo até onde estava dolorido.
— Quer que eu toque aqui? — Pergunta, enquanto desliza o dedo pelo meu clitóris.
Apenas afirmei com a cabeça, e ele continuou me estimulando, com movimentos carinhosos e suaves. A sua outra mão estava em meu seio, brincando com meu mamilo, enquanto eu me derretia com seus toques. Era gostoso demais, e meu corpo estava todo sensível por conta da nossa noite. Não demorou muito para eu chegar lá. Estava me sentindo esgotada, e Christopher percebeu isso. Ele me enrolou em uma toalha e me levou de volta para o quarto.
Me sequei brevemente, e não me preocupei em vestir alguma roupa, eu só precisava me deitar e dormir. O que não demorou a acontecer.
❤
Postei esse capítulo e saí correndo.
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