♛CAPÍTULO 15♛
Me olhei no espelho depois de estar arrumada. Nós iremos sair para jantar, e eu não me preocupei muito com maquiagem, porque não é tão necessário. Apenas fiz um penteado simplório no meu cabelo, prendendo duas mechas das laterais atrás do meu cabelo. Eu sempre faço isso quando quero fazer algo diferente. Respirei fundo, e sai do banheiro.
Precisei me recompor quando vi Christopher. Ele está lindo, usando uma bermuda de alfaiataria bege clara e uma camisa social branca, com os primeiros botões abertos. Eu me senti uma criança, porque mesmo estando casual, toda sua pose emite aquele poder masculino que só um rei de 1.90 de altura consegue ter.
— Você está linda. — Diz. E quando eu menos espero, ele tira de trás dele um buquê de lírios rosa. Eu sei, porque é uma das flores favoritas da minha avó.
— Meu Deus... Isso é lindo. — Me aproximo dele, e pego as flores. Christopher me surpreende com seus lábios tocando os meus brevemente.
— Não tão lindo quando você.
— Está bom, você roubou algum livro meu e aprendeu a falar essas coisas, né? — Tento quebrar aquele clima mela calcinha que ele estava trazendo à tona.
— Pensei que eu estava sendo romântico e criativo.
— Isso não combina com você. — Digo sem pensar, e noto uma chateação passar pelo olhar do rei. Imediatamente eu me senti uma idiota por falar isso, sendo que ele está sendo incrível essa semana inteira. — Eu só estava brincando, Christopher. Estou amando tudo que você está fazendo. Me desculpa.
— Está tudo bem. Sabe, eu estou me esforçando por você, Isobel. — Ele é sincero.
— Eu estou gostando, só estou surpresa com esse seu novo jeito.
— Confesso que também estou. — Diz, de forma pensativa. — Nunca quis dar flores a ninguém, e nunca pensei que uma punheta iria me satisfazer totalmente sexualmente.
— Está aí o Christopher boca suja que eu estou acostumada.
Aquele sorriso ladino dele surge em seus lábios, e eu quase sabia o que estava por vir, e por isso corri para a porta, onde a minha sandália rasteirinha se encontrava. Christopher colocou o seu mocassim marrom, calçado esse que eu acho horrível, mas ele insiste em dizer que gosta e que acha extremamente confortável, e no final, nós dois entramos em uma mini discussão, porque eu acho que mocassim é um sapato de velho.
— Vai levar as flores? — Pergunta, quando eu abro a porta.
— Sim, gostaria de exibir elas para os outros. — Respondo, expondo o lado convencido que eu acabei adquirindo com a minha convivência com o Christopher.
Ele segura a minha mão, e caminhamos juntos para fora da área das cabanas. Eu sempre gosto de caminhar aqui, de sentir o cheiro da maresia, e gosto de ouvir o som das ondas. É tudo tão tranquilo, e parece que eu encontrei uma paz aqui, que eu não sentia há meses. Foram dias e dias carregando um peso enorme nas minhas costas, mas tudo passou assim que chegamos. Ilhas Maldivas é realmente um lugar mágico.
Estranhei que estávamos indo para o lado contrário dos restaurantes, e também a falta de Arthur e Lawrence.
— Para onde estamos indo?
— Sua curiosa, é uma surpresa, em breve irá saber o que é.
Apenas concordei com a cabeça. Deixei que Christopher me guiasse até o lugar, então notei que estávamos na praia. Meu queixo foi no chão quando eu vi do que se tratava. Velas formavam um caminho sobre a areia, onde próximo da água estava uma tenda de madeira escura, coberta com tecidos brancos, e no meio havia uma mesa pequena, rodeada com várias almofadas para nos sentarmos.
Quase não sentia as minhas pernas, de tão bambas que estavam, enquanto eu caminhava até a surpresa encantadora de Christopher. Olhei em volta, e notei que estávamos sozinhos na praia, o rei provavelmente deu um jeito de manter os outros hóspedes longe daqui, e eu até que fiquei feliz com isso.
Me sentei em uma das almofadas, deixando o buquê na outra. Christopher se sentou ao meu lado, e beijou a minha mão, em um ato totalmente genuíno.
Estava encantada com tudo ainda, olhando para cada detalhe de cima da mesa. Tinha um balde com uma garra de vinho. Tinha uma paellera recheada com arroz de mariscos, um prato que eu amei comer aqui.
— Sei que você ama Paella, mas tem uma entrada, que é um escondidinho de palmito, que você também gosta. — Fico boba em como Christopher é atencioso ao ponto de gravar todas as coisas que eu venho gostado. Hoje de manhã, por exemplo, ele pediu as minhas comidas favoritas do restaurante italiano.
— Obrigada, isso é incrível, Christopher. — Sorrio para ele.
Christopher abre a garrafa de vinho e serve as duas taças, e só então noto que é vinho branco.
— Acho que você vai gostar desse.
Aceitei a sua proposta, e bebi um pouco do vinho que foi colocado em minha taça, e realmente gostei. Esse é mais leve, adocicado e combinou perfeitamente com a comida escolhida.
Nem sabia direito o que dizer, porque qualquer fala errada poderia estragar a noite, e eu não queria que isso acontecesse. Christopher deve ter se esforçado para que tudo saísse perfeito, e eu vou me esforçar para que cada segundo seja perfeito e agradável também. Comemos com calma, aproveitando do sabor perfeito que a comida trazia, fazendo alguns comentários sobre o quão gostoso tudo está. E o clima estava tão agradável, a brisa assoprava sobre nós, leve e aconchegante, combinando com o som calmo do mar. E o céu estrelado estava de tirar o fôlego, assim como o homem terrivelmente bonito ao meu lado.
Eu sentia um comichão toda vez que me virava para olhar Christopher. Ainda não sei dizer ao certo o que sinto pelo rei, mas é meio obvio que algo vem crescendo em meu peito nessa última semana, e só piora com essas atitudes dele.
Enchi o meu bucho até me sentir estufada. Christopher me olhava, e posso jurar que de um jeito meio bobo, por conta do seu sorrisinho.
— Você é linda. — Diz. E eu me sinto envergonhada, porque acabei de comer ao lado dele igual uma porca.
Limpei a minha boca com o guardanapo, e bebi mais um pouco do vinho. É uma maneira de me recompor, fingindo que tenho alguma coisa para fazer, porque não é fácil ter que lidar com o olhar tão intenso de Christopher sobre mim.
— Eu trouxe uma coisa para você...
Christopher pega algo em seu bolso, e só então noto ser uma caixinha de veludo quadrada e preta. Eu senti meu coração disparar muito forte. Ele a abriu e tinha uma aliança fina, toda rodeada com pedrinhas pequenas e brilhosas. Eu sentia toda a comida ingerida voltar na minha garganta.
— Eu sei que nós começamos da maneira errada, e eu lhe trouxe aqui para consertar as coisas. Não precisa ficar nervosa, Isobel...
Ele pega em minha mão direita e a beija. Eu sentia todo meu corpo tremendo, em especial a mão que ele segurava.
— Não é um pedido de casamento, mas sim de namoro. Quero fazer isso formalmente, e essa aliança vai simbolizar isso.
Soltei um suspiro de alivio, e me forcei a engolir o liquido quente que eu estava segurando na garganta. Não é um pedido de casamento, e ainda não estou preparada para isso.
— Então, você aceita ser a minha namorada? — Me olhou com expectativa.
Negar não era uma opção para mim, dada as circunstâncias, mas eu não negaria se as coisas fossem diferentes. É um grande fato eu estar gostando dele.
— Eu aceito... — Respondo baixinho, sem realmente acreditar que esse momento está acontecendo.
Christopher planejou uma noite extremamente romântica e me pediu em namoro, com uma aliança linda e delicada. O rei a colocou em meu dedo, e tirou uma simples do seu bolso, provavelmente de ouro branco, sem pedras e visivelmente maior e mais grossa que a minha. Ele me entregou, e eu me tremi tanto que quase não conseguia colocar no dedo dele.
Eu mesma enchi a minha taça de vinho toda, e a bebi. Não estava esperando por esse pedido, nunca imaginei que ele iria chegar a me pedir em namoro, e não estava preparada por esse momento.
— Vai ficar bêbada assim. — Ele avisa.
— É talvez...
— E você ficou muito safada quando ficou bêbada na primeira vez. — Christopher ri de mim. — Acho que vou ter que fugir de você hoje.
— Ata, eu quem tenho que fugir de você todos os dias. — Zombo dele também.
— Vamos fingir que você não está se tornando safada.
— Como é que é?
Christopher não me responde, e sim vem me dar um beijo, daqueles que as minhas amigas chamam de desentupidor de pia. E vou confessar que eu gosto desse tipo de beijo, e gosto da pegada mais forte que o acompanha.
— Posso tirar uma foto sua? — Ele pergunta, assim que terminamos de nos beijar.
Sem entender muito bem, eu concordo. Ele pega o celular em seu bolso, e eu me viro para o Christopher, e sorrio sem mostrar os dentes. Christopher analisa a foto por um tempo, e depois aponta o celular na minha direção de novo. Dessa vez eu pego o buquê do meu lado e o seguro em frente ao meu rosto, deixando apenas os meus olhos aparecendo.
— Você é linda...
— De novo esse papo? — Pergunto, sem graça e tampando o meu rosto com a mão, só que o safado tira mais uma foto.
Mais uma surpresa me aguardava, e eu já estava supersatisfeita com o jantar. Caminhamos abraçados pela praia, eu achava que estávamos indo de volta para o resort, mas me surpreendi quando começamos a entrar na área onde haviam árvores. Durante o dia há diversas bancos e mesas, mas no lugar dessas coisas toda, havia uma chaise enorme na frente de uma tela branca e uma mesa lotada de guloseimas ao lado de onde ficaríamos.
— Um cinema ao céu aberto? — Pergunto, chocada com a nova surpresa.
— Sim. — O rei sorri orgulhoso de si mesmo.
— Isso é incrível, Christopher.
Eu o abraço rapidamente, e depois vou olhar curiosa o que tinha na mesa. Peguei um balde de pipoca doce, e fui me acomodar na chaise. Christopher se sentou ao meu lado, e passou o braço por volta do meu ombro.
"Como Eu Era Antes de Você", foi o filme escolhido por Christopher, eu me lembro vagamente de dizer a ele que esse é um dos meus filmes favoritos, e ele acabou de lembrando desse detalhe também. Mas apesar de eu amar o filme, e o livro, eu mal dei atenção ao que acontecia na tela, pois estava ocupada demais trocando beijos e carícias com Christopher.
Não conseguia tirar as minhas mãos de cima dele, e nem a minha boca da sua. Isso é terrível, mas excitante ao mesmo tempo. Comi alguns dos docinhos que estavam disponíveis, mas só belisquei mesmo, porque me sentia cheia.
Apesar de estar só nós dois, eu queria voltar para o nosso quarto, onde criamos um refúgio particular. Não esperei o filme acabar, pedi para voltarmos ao nosso quarto. Ele concordou, e fomos caminhando até a nossa cabana.
Chegamos no quarto, e eu fui direto na varanda olhar o mar pela última vez, já que amanhã vamos estar de volta a Aregan. Christopher avisou que iria tomar um banho rápido, e eu fiquei mexendo no meu celular. Decidi postar algumas das fotos que tiramos juntos, a maioria selfies, porque eu não iria postar nenhuma foto de Christopher de sunga, é claro. Os nossos dias foram tão incríveis, que eu queria compartilhar esse momento e registra-lo também. Todos os dias comentam que querem foto de nós dois juntos, então por que não publicar?
A chuva de curtidas e comentários chegaram rápido. Eu parei um tempo para ler o que diziam. Sei que meu tamanho faz com que eu pareça uma criança ao lado de Christopher, e também que eu não sou tão bonita quanto as outras mulheres que ele ficava. Sei de tudo isso e mais um pouco, mas é terrível ver as coisas que pessoas falam sobre mim. Dizem até mesmo que eu sou uma interesseira, e que só estou com ele por conta do cargo dele e do dinheiro que eu posso ter. Mas como essas pessoas dizem isso se elas nem ao menos me conhecem? E por que eu fico triste ao ler todas essas coisas?
A noite estava linda, foi tudo perfeito, mas a minha insegurança veio à tona com os comentários das nossas fotos. Senti uma lágrima surgindo junto com o sentimento de insuficiência. Porque é assim que eu me sinto sobre Christopher. Ainda mais agora que ele me fez o pedido, e o namoro parece finalmente ser real para mim.
Christopher saiu do banheiro, e eu tomei um susto. Corri para secar meu rosto, mas parece que o meu choro não passou despercebido por ele. O rei franziu a testa e se aproximou de mim, se agachando na minha frente.
— O que houve? — Pergunta, usando o polegar para secar a lágrima que escorreu pela minha bochecha.
— Não é nada. — Desvio o olhar do dele.
— Não se chora por nada, me conta o que houve... Por favor, Isobel.
Ele parecia preocupado comigo, e eu já não conseguia mais segurar o choro, que veio com força. Comecei a chorar e soluçar sem parar. Christopher me abraçou apertado, e eu me aconcheguei em seu aperto, sentindo o cheiro bom de sabonete e perfume que emanava do seu corpo.
— Desculpa, eu não queria estragar tudo.
— Você não está estragando nada... Eu só quero que você me fale o que está acontecendo. — Ele se afastou e segurou meu rosto em suas mãos. Sua testa franzida demonstrava o quão preocupado ele estava comigo.
— Eu postei as nossas fotos no meu Instagram, e as pessoas foram horríveis nos comentários. Falaram que eu sou uma interesseira, e que eu pareço uma criança perto de você, e essa parte não é mentira.
Christopher suspirou, e se sentou ao meu lado na cama, pegando a minha mão.
— Isobel, não quero que você leve para o coração nada do que as pessoas comentam nas suas fotos, nada disso é verdade.
— Mas eu sinto que é, eu me sinto uma criança perto de você, sou pequena, tenho só 18 anos e... eu sou virgem.
— Sim, você é baixa e mais nova, só que eu não me importo com isso. Passamos uma semana incrível juntos, e mesmo você tendo a altura de um pigmeu, eu me sinto atraído por você.
— Você é um idiota. — Eu dou um tapinha na coxa dele.
— O importante para mim é nós dois estarmos na mesma sintonia, e eu estou sentindo que isso está acontecendo agora. Acredite em mim, e não ligue para o que as pessoas dizem.
— Você já passou por isso, né?
— Sim, diziam que eu seria um péssimo rei, porque saía e ficava com várias mulheres.
— Eu era uma pessoa que dizia isso. — Disse, me sentindo culpada. — Sinto muito.
— Está tudo bem, o importante é eu nunca ter deixado esses comentários mexerem com a minha cabeça.
Trocamos um selinho e eu fui procurar um pijama para dormir. Tinha um conjunto que a minha mãe comprou para mim, um tempo antes de eu me mudar para o palácio. E talvez agora eu entendo o porquê da troca das calcinhas velhas pelas novas e mais adultas, e os pijamas de ursinhos, que mudaram para os de cetim e renda. E a justificativa de dona Estephânia foi que eu já não tinha mais idade para usar essas coisas de crianças. Eu já estava sendo preparada para ser a esposa perfeita de Christopher sem ao menos ter alguma ideia do contrato.
Entrei no banheiro, ainda me sentindo um pouco triste. Mas o abraço de Christopher me deixou melhor e eu me senti muito segura com ele.
Tomei um banho longo, porque queria relaxar. Eu trouxe comigo o meu kit de higiene favorito, porque o meu cheiro predileto é o de morango, e eu encontrei sabonete líquido corporal e íntimo com o aroma da fruta, assim como o meu creme hidratante.
Vesti um pijama de cetim rosa claro, mas esse é um dos mais comportados, porque a camisa é de manga curta e botões, que eu mantive fechados. E o short é larguinho, o que o torna bem confortável na hora de dormir. Fora que a estampa de corações pretos o deixa encantador. Penteie meu cabelo, e fiz um rabo de cavalo para ir dormir.
Sai do banheiro e Christopher já estava deitado na cama, e eu ia arrumar o meu sofá confortável.
— Isobel, deita aqui comigo essa noite. — O rei pede, e faz uma tentativa de cara fofa. Mas a única cara que ele consegue fazer é de safado.
— Christopher...
— É só essa noite, cada um vai ficar em seu quarto quando nós voltarmos para Aregan.
Olhei para ele e para o espaço enorme que tinha ao lado de Christopher na cama. Ok, é só uma noite.
— Você não pode tocar em mim, entendeu?
Ele sorriu e se afastou mais do lado em que eu dormiria. Eu fui para a cama, e me deitei. Ficamos de lado, olhando um para o outro. Por incrível que pareça, Christopher está dormindo até com camisa hoje. Talvez ele já estivesse pensando em me chamar para deitar com ele.
— Gostou do seu último dia aqui? — Ele perguntou.
— Sim, eu gostei. Obrigada.
Christopher se aproximou apenas para beijar a minha testa, respeitando o que eu falei, sobre ele se manter afastado de mim, mas e se eu quisesse mais? Achei que iríamos nos beijar, e fiquei com um sentimento de vazio por ser apenas um beijo na minha testa. É uma vontade totalmente incontrolável e meu corpo age praticamente sozinho. Quando eu dou por mim, já estou me arrastando na cama para me aproximar do corpo de Christopher.
— Ué. — Ele zomba. — Que papo é esse de eu não poder tocar você, e você está com a mão em mim? — Questiona quando eu coloco a mão em seu braço.
— Shiu!
Fiz carinho no braço dele, subindo até seu pescoço. Eu queria enforca-lo por ser tão bonito, e gostoso, tenho que admitir. Meu Deus, ele é gostoso. Acho que estou tão eufórica, porque fiquei guardando essa energia sexual por 18 anos da minha vida, e parece que eu quero liberar tudo que foi acumulado de uma só vez. Me aproximei dele e o beijei, já sentindo um calor subir pelo meu corpo.
Não estava sabendo lidar com essa coisa de sentir tesão por outra pessoa. Ainda mais alguém muito real que está deitada ao seu lado. Christopher estava correspondendo o beijo com calma, sem colocar um só dedo em mim, e isso me deixou louca, ao ponto de pôr a mão dele na minha cintura.
— Falei que você está ficando tarada.
— Para de graça...
A língua dele invadiu a minha boca com tudo, e eu já estava me preparando para o que estava por vir. Ele me puxou para perto do seu corpo, apertando a minha cintura, descendo a mão até a minha bunda. Eu precisei parar o beijo e soltar um gemido, o que fez Christopher ir até o meu pescoço, onde ele lambeu a minha pele.
Christopher me deitou na cama, e subiu em mim, abrindo as minhas pernas para e acomodar entre elas. Meu Deus... A gente se encaixa direito e perfeitamente, e eu achava que isso não iria rolar por causa da nossa diferença de altura.
— O que foi? — Ele perguntou, quando notou meus olhos arregalados.
— Você está em cima de mim.
— Desculpe, quer que eu saia?
— Acho que está tudo bem...
Respiro fundo, e tento relaxar ao voltar a beijar Christopher. Ele não deixa todo o seu peso cair sobre mim, até porque provavelmente ele me esmagaria se o fizesse. A ereção dele estava roçando na minha parte íntima, e eu estava sem calcinha, toda a fricção estava me deixando totalmente excitada.
Um gemido de excitação foge da minha boca quando ele começa a abrir os botões da minha camisa. Eu não sei se é certo, talvez eu esteja cometendo um erro enorme, mas o tesão é tanto que eu sou incapaz de fazê-lo parar. Christopher segura meu seio, o massageando levemente, o que faz uma eletricidade passar pelo meu corpo. Meu mamilo estava arrepiado, e eu sabia que isso acontecia quando eu sentia frio, mas eu estava com um calor infernal me possuindo.
— Hm, Christopher...
Ele abaixa a cabeça e vai beijando o vão entre os meus peitos, até seus lábios rasparem sobre o bico já intumescido. Era para eu estar com vergonha? Totalmente, mas eu queria muito que ele fizesse logo o que tinha para fazer. Com delicadeza, Christopher chupou o meu mamilo, me fazendo arquear as costas com a sensação prazerosa. Aí que inferno! Isso é ridiculamente bom! Fecho meus olhos, apenas sentido a sua língua quente em contato com o meu mamilo, enquanto ele revezava entre os meus dois seios, chupando e lambendo.
Eu já me sentia no ápice, com todo meu corpo reagindo aos toques do rei. Lá embaixo eu piscava e ficava cada vez mais molhada. Eu só queria ter um orgasmo, e não o conseguir estava me deixou ensandecida.
— Ai... Christopher... — O desespero saia de minha boca em forma de gemido, eu já não conseguia mais controlar o aperto que se formavam entre as minhas pernas, que só piorava com Christopher se esfregando em mim.
— Você está com tesão?
— Por que você tem que me fazer esse tipo de pergunta? — O respondo com outra pergunta.
— Bom, porque eu quero saber. Também quero saber se eu posso chupar uma bocetinha até ela gozar...
— Christopher! Seu boca suja! — Ele riu, e o tapa que eu dei em seu braço não surtiu nenhum efeito.
Os lábios dele voltam a roçar a pele do meu pescoço, onde eu o sinto sugar forte. Eu começo a orar, em uma falha tentativa de fazer o meu corpo se acalmar, mas não dá, não com esses beijos e carícias. As mãos de Christopher deslizam até a minha coxa, onde ele aperta, e faz com que eu abra mais ainda as pernas. Ele move o quadril, fazendo a sua ereção pressionar a minha vagina, e eu acabo gemendo de uma maneira que eu não sabia que conseguiria fazer.
— Não faz isso... — Peço, mas no fundo eu queria que ele repetisse.
— Por que isso te deixa com vontade de foder?
— Pelo amor de Deus, Christopher...
— Ok, quer dizer, isso te deixa com vontade de fazer amor?
— Não creio que você seja do tipo que faça amor. — Penso alto.
— Acertou, mas estou disposto a descobrir como se faz isso com você. — Ele me olha com intensidade. Eu poderia muito bem desistir de tudo e transar com ele, porque vontade não me falta nesse momento, mas é certo que eu não estou nem um pouco pronta para ser arrombada por uma tora ainda.
— Quero manter meu hímen intacto, senhor.
Christopher solta uma gargalhada com o que eu disse, e por sorte quebrou aquele clima de tensão que estava no quarto. Mas não durou muito tempo, já que o rei voltou a me beijar, passando a língua entre os meus lábios, em uma provocação bem excitante. Ele foi descendo os beijos pelo meu pescoço, e eu precisei puxar o ar entre os dentes quando ele chegou na minha barriga. Beijou-me por cima do tecido fino do meu short, e eu me contorci quando o senti próximo da minha florzinha.
— Você está molhada. — Ele constata.
Eu não falo nada, apenas confirmo com a cabeça, mantendo meus olhos fechados. Christopher beija a parte interna das minhas coxas, e eu vou sentindo um arrepio subir em minha espinha. Com delicadeza, o short escorrega pelas minhas pernas, e eu ainda ergo o meu quadril para ajudar Christopher. Não tive coragem para abrir os olhos e ver o que estava acontecendo, mas a respiração dele estava me avisando que ele estava com o rosto bem perto da minha intimidade. Eu me contorci toda quando o rei beijou a minha virilha, roçando os lábios até lá. Eu quase desmaiei quando senti que ele me lambeu. Precisei segurar no lençol da cama quando senti a língua dele rodeando o meu clitóris.
— Isso só vai ser bom de verdade quando você conseguir relaxar.
Ele interrompeu o que estava fazendo para falar isso. Meu Deus, como se fosse fácil relaxar com a cabeça dele enfiada entre as minhas pernas. Então a língua dele volta a torturar o ponto mais sensível do meu corpo, me fazendo arfar com a sensação ainda desconhecida, mas terrivelmente boa.
Eu me contorcia toda na cama. Christopher segurava as minhas pernas para mantê-las abertas, e eu nem conseguia mais controlar os gemidos e o meu corpo. Era para eu sentir vergonha de estar gemendo como um gato miando? Realmente era, mas meu Deus, não tinha como. Ele sugava meu clitóris com delicadeza, e a explosão veio com força. Eu queria chutar aquele homem. Meu corpo todo tremia, sentia meu ventre inteiro pulsar, e ele não parou, mesmo comigo suplicando chamando o seu nome. Christopher só se afastou quando meu orgasmo acabou de vez. E eu ainda fiquei jogada na cama, tentando controlar a minha respiração.
— Foi bom? — Ele pergunta, beijando a minha coxa.
Apenas afirmo com a cabeça, e tenho a vergonha na cara de fechar as pernas. Christopher se deitou ao meu lado e beijou o meu ombro, enquanto alisava a minha barriga. Ele ainda estava excitado, e eu me preocupei em saber se ele precisava de alguma coisa. Mas antes de pensar em fazer alguma coisa, eu me apressei em pegar o meu short na beira da cama, e de fechar a minha camisa.
— Hm... Você precisa de alguma coisa? — Pergunto, me sentindo envergonhada de fazer esse tipo de pergunta a Christopher.
— Não há com o que você se preocupar.
Eu apenas aponto para o pênis dele ereto e marcado na sua bermuda. Ele acaba rindo do meu gesto.
— Eu posso me resolver sozinho no banheiro.
— Não acho que seja justo, não depois do que você fez.
— Isobel, eu fiz porque eu gosto, e porque eu queria fazer. E quero que você não faça nada que não queira só porque eu fiz em você. Ok? — Ele senta na cama e me beija, eu tomo coragem e levo a minha mão até o volume bem duro entre as suas pernas.
— Mas eu gostei de fazer aquilo em você. — Sorrio sem graça, não era mentira. Me senti confiante ao saber que eu posso dar prazer a Christopher, ainda mais agora que o nosso namoro se tornou oficial. — Eu só não vou colocar a boca. — Aviso, porque ainda não adquiri essa coragem toda.
— Tudo bem, você não precisa colocar a boca.
— E me avise quando você estiver chegando lá, eu não quero ter meu rosto sujo de novo.
— Pode deixar...
Tenho coragem para enfiar a minha mão dentro da bermuda de Christopher. Eu me ajeito na cama, sentando ao lado dele. Eu sempre vou me assustar toda vez que eu ver o pênis de Christopher futuramente? Espero que não. Ele geme, quando eu começo a movimentar a minha mão, da mesma forma que eu fiz mais cedo. Tomo coragem e dou uma cuspidinha em cima, como ele falou que eu deveria fazer.
— Está aprendendo...
— Shiu! — O repreendo.
Eu me estico sobre ele, e o beijo, não parando de masturba-lo. Christopher separa os nossos lábios em um gemido, que praticamente anunciava o que estava por vir. Eu me afastei um pouco, apertei a minha mão em volta da sua grossura, e logo o senti pulsar.
Ouvir Christopher gemer enquanto tem um orgasmo é a oitava maravilha do mundo. Eu poderia facilmente gravar um áudio disso para ficar ouvindo depois em segredo. A minha mão ficou toda suja, e acho que o meu nojinho foi menor do que antes dessa vez. Ele me beijou, segurando a minha nuca, e eu falei que precisava ir ao banheiro, onde lavei a minha mão.
Olhei-me no espelho, e me perguntei se havia alguma coisa de diferente na minha aparência. Porque eu me sinto diferente, ou é apenas as esquizofrenias que eu sofro às vezes. Voltei para o quarto, reprimindo a minha vergonha e me deitei ao lado de Christopher.
— É uma pena que ter que voltar amanhã. — Ele diz.
— Sim, eu fico triste só de pensar...
E não é mentira, creio que esse afastamento da nossa realidade em Aregan me fez bem, assim como todas as atividades que praticamos aqui no resort. Ilhas Maldivas agora será conhecida como o meu paraíso.
— Nós temos que dormir, para acordar cedo amanhã. E a minha mãe está me cobrando para passarmos um tempo com ela quando chegarmos. Diz ela que está carente de filho.
— Ela é muito apegada a você, né?
— Até demais.
— Então, boa noite?
— Boa noite.
❤
É só isso por hoje!
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Beijão!!!!!
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