Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XI - DESPERTAR DA ALMA


          Às vezes ando neste vale sem saber pra onde ir (...)

pois quebrado eu fui

Quando estou estou me recompondo, ouço a voz

         Já estava virando costume desmaiar e acordar em um lugar desconhecido. Desta vez, no entanto, a sensação de confusão e desorientação era um pouco diferente. Quando meus olhos finalmente se abriram, percebi que não estava no esconderijo dos vulpes, mas sim em um quarto simples e bem arrumado. A luz suave do sol da manhã atravessava as cortinas finas, criando padrões de sombra nas paredes cor de creme. O quarto era modesto, mas acolhedor. A cama de solteiro onde eu estava deitada era coberta por um edredom branco e macio, que contrastava com a madeira escura da estrutura da cama. A cabeceira tinha um design rústico, com entalhes simples, mas elegantes. Ao lado da cama, uma pequena mesa de cabeceira suportava um abajur com cúpula de tecido bege, uma jarra de água e um copo de vidro.

           Ainda sentindo-me um pouco zonza, virei a cabeça para explorar o resto do quarto. Do lado oposto da cama, havia um espelho de corpo inteiro emoldurado em madeira escura, refletindo a imagem de uma cadeira estofada que estava encostada em uma mesa de trabalho. A mesa era limpa e organizada, com apenas um caderno de capa dura, uma caneta e um vaso com flores frescas, que emanavam um leve aroma de lavanda.

           Levantando-me devagar, meus pés tocaram o chão frio de madeira polida. Senti um calafrio percorrer minha espinha ao perceber a estranheza da situação. Como eu tinha ido parar ali? Por quê? Meu coração batia mais rápido enquanto minha mente corria para encontrar alguma lembrança, algum indício de como havia chegado a esse lugar. Então consegui lembrar claramente do que eu havia feito, como eu sou burra. Andei até a porta abrindo-a rapidamente, se eu tivesse sido pega pelos inimigos precisaria escapar o mais rápido possível, mas meus pés cambaleiam, ainda me sentia muito fraca.

— Calma, calma, calma, você ainda não se recuperou. — A voz suave e firme veio acompanhada de um toque gentil no meu braço. Quando meus olhos se ajustaram, vi uma moça de aparência tranquila e olhos preocupados, que me segurava de forma a garantir que eu ficasse de pé sem cair.

— Você foi atacada por celestes escuros, vai se sentir fraca por um tempo. — Suas palavras foram um choque, mas havia um tom de calma e segurança nelas que ajudou a acalmar meu pânico inicial.

           Ela me conduziu cuidadosamente até uma cadeira que estava no corredor, apenas alguns passos fora do quarto. O corredor era estreito, com paredes decoradas por quadros de paisagens bucólicas e uma tapeçaria que abafava o som dos nossos passos. Eu me sentei na cadeira, o assento estofado proporcionando um alívio bem-vindo para minhas pernas trêmulas.

— Como se sente? — Ela perguntou, ajoelhando-se ao meu lado para ficar ao nível dos meus olhos. A preocupação em seu rosto era evidente.

— Eu... — comecei, tentando juntar meus pensamentos. — Ainda estou um pouco zonza, mas... melhor, eu acho. — Respirei fundo, tentando organizar as lembranças confusas da minha mente. — Quem é você? Onde estamos?

           Ela me deu um sorriso encorajador antes de responder.

— Você está com os neshers.

           Neshers. Eu estava com os meus maiores inimigos. Arregalei os olhos diante da revelação, e um frio gelado percorreu minha espinha. Queria fugir, mas meu corpo fraco sequer obedecia aos meus comandos. A única coisa que pude fazer foi encará-la com uma mistura de medo e desconfiança.

— O que vocês vão fazer comigo? — Questionei, minha voz trêmula revelando o nervosismo crescente.

— Nós já fizemos — disse ela, interrompendo meu turbilhão de pensamentos. — Nós salvamos você daquelas raposas.

           Eu tentei analisar a resposta dada pela moça, a expressão dela parecia genuína, mas meu coração ainda batia descontrolado. Percebi, então, que não haviam me amarrado nem nada, que tipo de sequestradores não prenderiam a vítima?

— Muito prazer — ela continuou, sua voz assumindo um tom mais suave, amigável. — Eu me chamo Amaya.

           Havia algo no modo como ela falou que me fez hesitar. Será que eles realmente tinham me salvado? Lutei contra a confusão em minha mente, tentando juntar as peças de um quebra-cabeça que ainda não fazia sentido.

— Eu... eu sou... — comecei, mas a fraqueza fez minha cabeça girar novamente, e as palavras se perderam.

— Não se preocupe com isso agora — disse Amaya, percebendo minha dificuldade. — O importante é que você está segura. E nós sabemos quem você é, Ária. Nós procuramos por você, tanto quanto os vulpes procuravam, mas provavelmente não a procuramos com o mesmo objetivo. Bom, você pode se segurar em mim, vamos dizer aos outros que você acordou.

          Eu estaria mentindo se dissesse que estava com medo. A verdade é que o fato de Amaya não ter me tratado com nenhum tipo de hostilidade me passou segurança; nada nela ativava qualquer alerta em mim. Amaya me guiou pelo corredor até um refeitório, onde algumas pessoas estavam sentadas, conversando alegremente. Assim que me viram, as conversas cessaram e todos os olhares se voltaram para mim, cheios de curiosidade.

— Ah, por favor, não olhem para ela assim, vão assustá-la — Amaya falou para eles enquanto andávamos pelas mesas. — Você é uma celebridade aqui.

           As palavras dela me deixaram intrigada e um pouco desconcertada. Celebridade? O que eu tinha feito para merecer tal atenção? Enquanto eu ponderava sobre isso, notei como Amaya era forte. Podia sentir sua firmeza enquanto me apoiava em seu braço, e a maneira como as pessoas ao redor a respeitavam era evidente. Ela não precisava impor autoridade; ela a emanava naturalmente.

           Continuamos andando até sairmos da construção e entrarmos em um espaço ao ar livre. O sol da manhã aqueceu minha pele, proporcionando uma sensação de vivacidade que eu não sentia há dias. Em um campo próximo, algumas pessoas treinavam em exercícios físicos e de combate. Era uma visão animadora, uma comunidade unida e vigorosa.

— Ária acordou, pessoal, vamos juntos levá-la ao ancião? — Amaya anunciou com um sorriso acolhedor.

            Diferente de Amaya, que parecia ter a minha idade, a mulher à minha frente claramente era mais velha. Seus traços eram mais maduros, suas expressões mais marcadas pela experiência, mas ainda assim havia uma amabilidade serena em seus olhos. Ela era alta, com uma postura imponente que exalava autoridade natural. Seu cabelo, preso em um coque elegante, era castanho escuro com fios prateados espalhados, dando-lhe uma aura de sabedoria. Sua semelhança com Amaya era inegável; os mesmos olhos penetrantes e a mesma firmeza nos gestos. No entanto, onde Amaya era calorosa e acolhedora, esta mulher possuía uma seriedade calma e respeitável.

          Ela estava no meio de um treino com um rapaz que parecia ter a minha altura, talvez um pouco mais novo. Seus cachos louros balançavam levemente a cada movimento ágil que fazia, e seus olhos castanhos claros brilhavam com entusiasmo e concentração. Quando ele sorriu ao me ver, suas covinhas apareceram, dando-lhe um ar jovial e amigável que contrastava com a intensidade de seu treino. Ele tinha uma energia vibrante, quase contagiante, e sua postura revelava um corpo forte e bem treinado. O jovem lutador vestia roupas simples e leves, adequadas para o treino. Seu sorriso era aberto e sincero, uma rara visão de calor em um ambiente que, apesar de amigável, ainda era novo e um pouco intimidante.

— Ária, esta é minha mãe, Mara — disse Amaya, apresentando a mulher com um gesto elegante da mão. — E este é Isaac.

           Mara parou seu treino e olhou para mim com um olhar avaliador, mas acolhedor.

— É um prazer conhecê-la, Ária — disse ela, sua voz firme, mas gentil. — Fique tranquila, você está entre amigos.

           Isaac, ainda sorrindo, limpou o suor da testa e se aproximou.

— Oi, Ária! — disse ele animadamente. — Espero que você esteja se sentindo melhor. Estávamos todos preocupados com você.

— Obrigada. — Foi só o que conseguir dizer, pois ainda não entendia o que estava acontecendo.

— E a pergunta que não quer calar, onde está Levi? — Amaya questionou enquanto procurava alguém com os olhos.

— Deve estar por aí, com certeza isolado olhando para o nada. — Isaac respondeu. — Se dependermos dele só levaremos ela ao ancião quando anoitecer e ele decidir que está bom parar de meditar.

           Eles eram diferentes dos vulpes, disso eu tinha certeza. Não havia tanta seriedade no ar, eram descontraídos até, como se, apesar das dificuldades, tudo estivesse bem. 

           Enquanto seguíamos, percebi que minhas pernas já estavam mais firmes. Testei minha força por um momento e, sentindo-me confiante, retirei o braço de Amaya, agradecendo com um aceno de cabeça. Caminhamos em direção a uma cabana que ficava mais afastada, rodeada por árvores e flores silvestres. O caminho até lá era tranquilo, e a conversa fluía naturalmente entre Amaya e Isaac, com Mara observando tudo em silêncio, mas com um olhar protetor.

            Cada passo que dava em direção à cabana aumentava minha ansiedade. Quem seria esse ancião? Quais respostas ele poderia me dar? Meus pensamentos fervilhavam com perguntas enquanto nos aproximávamos da construção de madeira. A cabana era simples, mas robusta, com paredes de madeira desgastada pelo tempo e um telhado coberto de musgo. Havia uma aura de sabedoria e mistério que emanava dela, intensificando minha curiosidade.

— Vamos entrar — disse Amaya, segurando a porta aberta para mim. Seus olhos brilhavam com uma mistura de respeito e expectativa.

          Respirei fundo, tentando acalmar a tempestade de emoções dentro de mim, e dei um passo à frente, entrando na cabana. O interior era acolhedor, com uma lareira acesa no canto, iluminando o ambiente com uma luz quente e convidativa. Livros antigos estavam empilhados em prateleiras, e o cheiro de ervas e incenso pairava no ar. No centro da sala, sentado em uma cadeira de madeira entalhada, estava o ancião. Seus olhos eram de um azul profundo e seu rosto, embora marcado pelo tempo, emanava uma serenidade impressionante. Ele ergueu o olhar ao me ver e um sorriso gentil curvou seus lábios.

— Bem-vinda, Ária — disse ele com uma voz suave, mas cheia de autoridade. — Tenho esperado e chamado por você.

           Eu não respondi porque não sabia muito bem o que dizer. O ancião estava sentado em uma grande poltrona de couro, e seus olhos azuis eram gentis e cheios de sabedoria. Reconheci a voz no exato momento em que a escutei; era a mesma voz que tinha falado comigo na noite anterior, fazendo com que eu quisesse entrar na floresta. Isaac apontou para o sofá, indicando que eu deveria me sentar, e assim fiz, esperando ansiosamente pelo que ouviria a seguir.

— Você deve estar se perguntando por que está aqui — ele continuou, seu tom de voz suave mas carregado de significado. — E eu fico muito feliz que finalmente tenha chegado. Quando soubemos que eles tinham pegado você primeiro, foi horrível, e precisávamos fazer algo.

           Houve uma pausa enquanto ele me observava, medindo minha reação. Eu estava cheia de perguntas, mas não sabia por onde começar. Antes que eu pudesse formular alguma, ele sorriu gentilmente e perguntou:

— Antes de qualquer coisa, você aceita uma xícara de chá?

           O gesto simples e acolhedor trouxe uma sensação de calma ao ambiente. Assenti, sentindo que um pouco de chá quente poderia ajudar a clarear minha mente. Amaya se moveu com eficiência silenciosa, preparando o chá em uma pequena mesa ao lado da lareira. O som da água fervendo e o aroma de canela enchendo o ar contribuíam para uma atmosfera de tranquilidade. Ela trouxe uma xícara para mim, e outra para o ancião, antes de se sentar ao lado de Isaac e Mara.

— Obrigada — murmurei, pegando a xícara e sentindo o calor reconfortante através da porcelana.

         O ancião tomou um gole de sua xícara antes de continuar.

— Acredito que você tem muitas perguntas, Ária. Estamos aqui para ajudá-la a entender a situação em que se encontra.

Eu bebi um pouco do chá, saboreando o gosto suave e calmante, enquanto tentava organizar meus pensamentos.

— Eu não achei que vocês fossem assim tão... normais. Pensei que eram guerreiros terríveis feitos para assolar e irritar os vulpes. Eu não sei bem o que pensar.

          O ancião coçou a barba e deu um sorriso gentil antes de falar.

— Ora, nem os vulpes nem os neshers foram criados para causar terror a ninguém. Só somos pessoas em lados opostos numa guerra onde todos pensam estar certos. Não queremos matar os vulpes; queremos que eles despertem para a verdade e sejam libertos. Eles foram enganados durante séculos.

          Suas palavras me pegaram de surpresa. Havia uma calma na voz do ancião que me fazia acreditar na sinceridade de suas palavras.

— A verdade? — perguntei, confusa. — Que verdade é essa?

— A verdade de que existe um caminho melhor, um caminho de harmonia e entendimento. Os vulpes e os neshers possuem habilidades e conhecimentos que podem complementar um ao outro. Imagine o que poderíamos alcançar se trabalhássemos juntos, em vez de nos destruir.

           Amaya, que estava sentada ao meu lado, assentiu.

— Nós acreditamos que essa união é possível, Ária. É por isso que você é tão importante. Você tem o potencial para ser a ponte entre nossos povos.

          A ideia de ser uma ponte entre dois povos em guerra era esmagadora, mas também fascinante. Eu sempre me sentira perdida, como se não pertencesse a lugar nenhum, e agora essas pessoas estavam me dando uma causa, um propósito. Olhei ao redor, vendo os rostos esperançosos de Amaya, Isaac e Mara, e senti uma onda de determinação. Eu não saberia dizer quem estava certo, mas sabia que ambos os lados acreditavam em mim de alguma forma.

— Então, o que eu preciso fazer? — perguntei.

— Ária, o dom que você recebeu, ele vem da essência de alguém muito mais poderoso do que você imagina, sabe por que ainda não conseguiu usá-lo de forma completa? Porque ainda não perguntou isso ao verdadeiro dono dele. Pelo contrário, seu dom foi ativado à força por aqueles que não possuem entendimento e agem por ordens de alguém que só possui o intuito de roubar pessoas para si. Você precisou fazer sacrifícios de sangue, aqui só pedimos que fale com ele, e deixe que ele ensine.

— Quem é ele?

— Olam, o eterno. — Isaac se apressou em diz, mas o ancião balançou a cabeça vagarosamente.

— Não que esteja errado, jovem, mas sabemos que preferimos apenas nos referirmos como "Ele'', pois não somos dignos que chamá-lo pelo nome. É honra demais. — Então olhou para mim. — O que contaram para você, não peço que esqueça, peço que deixe que o seu coração seja iluminado pela esperança daquele que a chamou. E quando estiver pronta, saberá qual a sua identidade, a verdade.

— Acho que já passei por coisas demais para poder voltar atrás — murmurei, sentindo o peso das experiências passadas pesando em meus ombros.

           O ancião assentiu com compreensão.

— Esqueça o que ficou para trás e prossiga para o que tem a frente. Você aprende com o passado, mas não se prende a ele.

           Ele começou a tossir e bebeu mais um pouco de chá.

— Agora, precisarei descansar um pouco, mas em breve, assim que precisar, estarei aqui para ouvi-la. E pode ter certeza de que eu amo conversar.

— Vamos, ele precisa mesmo descansar — ordenou Mara, dirigindo-se a nós. — Você quer alguma coisa?

            O ancião recusou. Mara assentiu e se retirou conosco.

           O caminho de volta ao alojamento me fez refletir. Como eu poderia simplesmente esquecer as escolhas que fiz, as consequências que enfrentei? Cada erro, cada arrependimento parecia pesar sobre mim, me impedindo de seguir em frente. Eu sabia que precisava aprender com o passado, mas era difícil não se prender a ele. A tristeza em meu coração era palpável, um peso que eu carregava há tanto tempo que parecia parte de mim. Lembrei-me do que fiz com meus pais, das escolhas que fiz para buscar a aprovação de Marcus e Celine. Todas as decisões que tomei depois disso foram motivadas pelo desejo de escapar da vida que levava, de fugir dos problemas que me assombravam. Mas agora, diante da oportunidade de enfrentar meu passado de frente, eu hesitava. Eu era mesmo uma medrosa.

           Amaya se ofereceu para me apresentar mais lugares, mas optei por ir para o quarto. Se o ancião estivesse certo, estava mais do que na hora de começar a dominar a visão. Então, para descobrir como utilizar o dom eu precisava falar com o tal Olam, mas como faria isso se ele não estava ali? Decidi tentar falar com ele em voz alta, como se ele estivesse ali, esperando ouvir minhas palavras. Sentindo-me um pouco tola, respirei fundo e comecei:

— Olam, se estiver aí, preciso da sua ajuda. Preciso aprender a dominar a visão, a entender o meu dom. Sei que não está aqui fisicamente, mas espero que possa ouvir-me de alguma forma.

           Nada.

           Absolutamente nada.

          Nenhuma resposta.

          A ausência de resposta inicial foi como um golpe para minha esperança, uma confirmação silenciosa de meus medos mais profundos. A frustração tomou conta de mim, misturada com uma dor lancinante por tudo o que deixara para trás. Ian, os vulpes, o peso da incerteza sobre seu paradeiro, ele deveria estar me procurando... Era como se meu coração estivesse sendo esmagado por uma força invisível. A imagem de Ian, seus olhos profundos e aquele sorriso que fazia meu coração acelerar, inundou minha mente, eu o deixara, e por mais que agora os vulpes me parecessem errados eu não conseguia enxergá-lo como um vilão.

          As lágrimas vieram sem aviso, quentes e salgadas, traçando um caminho solitário por minhas bochechas. Uma mistura de tristeza e desespero inundou meu ser, e eu me vi implorando com todas as minhas forças.

— Por favor — murmurei, minha voz embargada pelo choro. — Só me mostre o que devo fazer.

         Então, ao fechar os olhos com força, senti uma brisa suave me envolver, como o murmúrio de uma voz mansa.

        "Você não pode me ver, então apenas ouça."

         Era a mesma presença forte que sentira em meu último sonho, a mesma que emanara da figura que estava de costas. Apesar da escuridão ao redor, não senti medo. Havia uma calma reconfortante naquela presença, uma sensação de proteção que envolvia minha alma. Eu nunca saberia descrevê-la, nem fina nem grossa, era apenas estava ali, inundando a minha mente.

         "A visão é para que contemples o que está por vir e para lutar no mundo espiritual. Você não deve temê-la. Deixe a energia fluir da sua alma. Enquanto estiver comigo, estarei com você."

         Eu me agarrei às palavras como a um bote salva-vidas em um mar tempestuoso. Era um lembrete de que eu não estava sozinha, de que havia uma força maior guiando meus passos. Enquanto a brisa suave começava a se dissipar, senti um raio de esperança se infiltrar em minha alma.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro