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Capítulo XVII


"Um brilho reluzente
Surge da lua crescente
O sangue derramado
Tilinta sobre o cálice

Em sua mente
Uma briga constante
Ao lunar
Eles entoam o canto

Um brilho perdido
No escuro
Onde nada se vê

Todos esperam
Todos cantam
Sobre o Despertar"

Tudo estava estranho, o meu corpo parecia que flutuava. Eu me sentia leve, calma. Uma paz serena. Mas, depois senti um dor agonizante se alastrar pelo o meu corpo, senti o meu corpo pesar. Parecia que eu estava afogando, comecei a me debater.

O ar começou a faltar nos meus pulmões, os meus dentes rangeram. Senti as minhas pálpebras pesarem, os meus ossos pareciam que iam se quebrar a qualquer momento. Eu não tinha mais forças.

Eu não conseguia ver nada. Tudo estava escuro. Parecia que eu estava caindo, senti uma dor forte nas minhas têmporas. Senti o meu corpo pousar sobre uma superfície macia. Não havia mais dor, tudo estava normal outra vez. Abri os meus olhos e a luz do sol os recebeu com um brilho intenso, abaixei a minha cabeça e recuperei o foco. Observei ao meu redor e percebi que eu não estava mais no orfanato.

Eu estava em uma floresta, com um longo vestido com um decote quadrado. Senti uma coisa estranha na minha cintura e percebi que eu estava com um espartilho. O que está acontecendo? Levantei-me e tentei tirar um pouco da terra da bainha do meu vestido. O meu cabelo estava preso com uns cachos soltos, joias que pareciam ser muito caras me enfeitavam. Por que eu estou assim?

Suspirei e contei até dez. Isso não pode ser verdade, tentava me convencer. Mas tudo estava muito estranho. Não havia ninguém aqui. Comecei a sentir medo.

- Você está ai! - escutei uma voz familiar.

Congelei no momento, era a voz da Susan. Ela está aqui! Virei-me e a encontrei me encarando ao longe, ela também estava com uma vestimenta parecida com a minha. Senti o meu coração bater mais forte. Corri ao seu encontro. Quase a derrubei com o meu abraço, lágrimas começaram a descer freneticamente pelo o meu rosto.

- Eu senti tanto a sua falta Susan - falei ainda abraçando ela - Eu amo muito você - falei e comecei a tentar controlar as lágrimas.

- Eu também amo você Mallory - ela disse e sorriu, eu havia sentido tanta falta desse sorriso - Eu acabei de ver você minutos atrás e você já está com saudades? Não sabia que eu era tão querida - ela disse entre risos.

- Onde estão nossos pais? - perguntei com bastante esperança na voz.

- Eles estão em casa - ela disse com um olhar vago.

- Eu quero muito vê-los - falei com um grande sorriso no rosto.

- Por que estamos vestidas assim? - perguntei.

- Não me faça perguntas idiotas - ela disse cruzando os braços - Você sabe muito bem que nos vestimos assim - ela disse com uma expressão séria.

- Mas eu não me visto assim - falei - Até pouco tempo atrás eu estava com outras roupas... Isso é um... S-sonho?

As imagens viraram um borrão, não havia mais Susan na minha frente. Não havia mais nada. Senti uma dor muito forte no peito, não era como as outras dores. Era a dor da tristeza. Eu mesma havia me enganado, queria tanto que fosse verdade.

Senti como se o meu corpo despedaça-se outra vez, tudo estava horrível. Senti um nó se formar no meu estômago, as minhas pernas ficaram bambas. Senti uma dor forte no meu coração, me abracei com os meus próprios braços e esperei a dor passar. Depois de bastante tempo de tortura eu não senti mais nada. Acabou, pensei e suspirei de alívio.

Esperei os meus olhos se acostumarem com a claridade do local, depois de habituados eu pude observar ao meu redor. Senti vontade de sair correndo quando percebi onde estava. Era o mesmo lugar do meu pesadelo, quando eu havia seguido o rastro de sangue e o homem mascarado havia batido na minha cabeça.

Eu estava amarrada em uma maca, ao meu lado aquela mesma garota que estava gritando também estava na maca, o seu corpo estava inerte. A respiração dela estava rápida demais, estremeci e me debati tentando sair daquela maca. Mas não adiantou. Senti um gosto de sangue na minha boca. Olhei para os meus braços que estavam amarrados.

Os meus braços estavam arranhados, com marcas roxas em vários lugares. Pareciam que haviam me espancado, o meu corpo estava todo dolorido e ardia. Olhei para a garota e ela também estava com várias marcas roxas pelo o corpo. Tentei gritar, mas a voz não saía.

Isso é só um pesadelo Mallory.

Tentei me convencer que era apenas um pesadelo, mas eu não conseguia. Estava muito real. Mas, por que eu não estou mais no orfanato. O que está acontecendo comigo? Suspirei e fechei os olhos, é um pesadelo, é isso apenas um pesadelo. Abri os meus olhos outra vez e eu ainda estava nesse lugar horrível.

- Socorro! - consegui encontrar a minha voz, que saiu áspera, parecia que estavam rasgando a minha garganta - Me tirem daqui! - gritei mesmo com essa dor horrível - Richard! Peter! Krystal! Onde vocês estão? - gritei e me debati naquela maca.

- Por favor... - falei baixinho.

Lágrimas começaram a rolar pelo o meu rosto, a dor era agonizante. Eu estava sofrendo muito e sozinha. Eu preferia morrer ali a ter que suportar por mais tempo essa dor.

- Por favor. Eu suplico! - gritei em meio as lágrimas e os soluços constantes - Me tirem daqui!

Escutei um barulho como um bip e aquela mesma porta que eu havia entrado antes no meu pesadelo se abriu. As luzes foram acesas, me fazendo fechar os meus olhos na mesma hora. Escutei barulhos de passos, não parecia ser apenas de uma pessoa. Abri os meus olhos e encarei a claridade do quarto.

- Como você está? Querida - escutei a voz da diretora Amy.

Virei o meu rosto na direção da porta e a encontrei com um sorriso triunfante, ao lado dela estava a Chloe e um homem que não parecia ser muito velho. Fixei o meu olhar no rosto da diretora Amy e a encarei.

- O que você está fazendo aqui? - gritei e senti outra vez aquela dor agonizante.

- Bem vinda ao seu inferno Mallory - ela disse sorrindo.

- Me tira daqui! - gritei.

- Chad, acho que ela não está controlada - a diretora disse para o homem - Vá! - ela ordenou e o homem caminhou na minha direção.

Ele pegou uma seringa em uma mesa e injetou um líquido amarelo na mesma, ele encarou a seringa por um tempo e sorriu, depois caminhou na minha direção com uma expressão séria e com passos lentos. Deixando tudo mais aterrorizante.

- Ande logo! - a diretora reclamou.

- Eu já estou indo - ele disse e segurou no meu braço - Vai doer um pouco - ele sussurrou.

- Me solta! - gritei e me debati - Eu já disse para me soltarem - gritei e encarei a diretora que continuava sorrindo.

Senti um dor no meu braço, não era tão desconfortável. Encarei o homem que depois de ter aplicado aquele líquido no meu braço. Pegou uma cadeira e sentou-se ao meu lado. Senti o meu corpo ficar dormente, parecia que eu poderia dormir a qualquer momento.

- Chad - a diretora disse para o homem - Cuide dela por enquanto. Eu e a Chloe temos que resolver outras coisas - ela disse e me encarou - Se ela voltar ao mesmo estado de antes, você pode aplicar o remédio outra vez - ela disse dando ênfase na palavra remédio.

Observei as duas irem embora, a dor no meu corpo continuava forte. Suspirei e fechei os olhos, isso vai acabar, pensei e algumas lágrimas rolaram pelo o meu rosto. Virei o meu rosto e encarei o homem que estava com os olhos fixos no meu rosto. Ele tinha um cabelo um pouco desgrenhado em um castanho claro, os seus olhos são como as folhas das árvores, um tom verde vivo. Encarei-o e depois de um tempo olhei para o teto.

- Quem é você? - falei com a voz áspera.

- Acho que você já sabe o meu nome Mallory - ele disse com uma voz autoritária.

- Você é como ela? - perguntei com certa dificuldade.

- É claro que não - senti um alívio - Eu sou bem pior - senti um medo enorme me invadir.

- Por que eu estou aqui?

- Você faz perguntas demais - ele disse outra vez com aquela voz autoritária.

- Por que eu estou com essas marcas roxas? - perguntei ainda encarando o teto.

- Às vezes é melhor não saber de certas coisas - ele disse com uma voz distante - Você é muito forte.

- Eu não sou forte - falei com a voz um pouco mais lenta.

- O efeito está demorando a passar. Você já deveria estar dormindo - ele disse e fixou os olhos outra vez em mim.

- Há quanto tempo eu estou aqui? - perguntei virando o meu rosto para o outro lado.

- Daqui a pouco completa um dia - ele disse.

- Onde estão os meus amigos? - perguntei.

- Amigos? - ele disse e riu - Você não estava mais falando com eles - ele disse voltando a sua postura.

- Mesmo assim - falei com a voz falha.

- Eu já disse às vezes é melhor não saber de certas coisas - ele disse e olhou para a outra garota que estava com o corpo inerte - Eu já consigo te ver como essa garota - ele disse e apontou com o queixo para a garota.

- Eu não vou ficar como ela - falei.

- Ela disse a mesma coisa - ele disse e a fitou por um momento - Bom, aqui não é o inferno que a Amy disse. Como eu posso dizer... - ele disse meio pensativo e coçou a sua barba rala - Eu lhe dou boas vindas e lhe concedo o lugar do seu pior pesadelo - ele disse e as minhas pálpebras começaram a querer fechar.

- Eu... Vou s-sair... Daqui... - falei com bastante dificuldade.

- Acho que não - escutei a sua voz como um sussurro e entrei na escuridão, em um sono sem sonhos.

Pesadelos sempre acabam...

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Espero que vocês tenham gostado :)
O que vocês acham que vai acontecer com a Mallory?
Me ajudem a divulgar a história :D
Até terça fofas e fofos ♡-♡

#EstáNaHoraDoDespertar
#Mistério

Com carinho,
Bruh *-*

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