Capítulo XI - Parte II
"A mentira não leva a lugar nenhum"
Bruna Zeferino Pereira
Boa leitura fofas e fofos ^-^
Espero que gostem
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"Senti uma lágrima escorrer pelo o meu rosto e quando eu ia me jogar senti braços fortes me segurarem com força me impedindo de cometer um suicídio desejado com todas as minhas forças.
- Me deixa ser feliz! - gritei em meio a várias lágrimas que desciam pelo o meu rosto."
- Você está doida? - o homem que me segurava perguntou.
Não me preocupei em responder, tentei-me desvencilhar dele, mas foi inútil. Ele me puxou para longe dali enquanto eu gritava e tentava sair até que ele me colocou sentada no chão. Olhei para ele pela primeira vez e reconheci no mesmo momento aqueles olhos azuis.
- Peter? - perguntei com a voz fraca de tanto gritar.
Ele disse alguma coisa no qual eu não consegui ouvir, a minha visão ficou escura. A minha cabeça estava girando e o meu corpo já estava tremendo, senti uma dor latejante na minha cabeça e desmaiei.
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Abri os meus olhos e vi um teto, mas no penhasco não tem teto, pensei. Sentei-me devagar porque eu ainda estava tonta, como eu vim para o meu quarto?
Olhei para a minha mesa de estudos e avistei uma carta em cima da mesma. Levantei-me e caminhei com passos lentos em direção à mesa, peguei a carta e comecei a ler.
"Senhorita Mallory,
O que foi aquilo lá no penhasco? Espero que isso não volte a acontecer, você não deve mais tentar cometer um suicídio. Nunca mais faça isso. Eu ainda não sei o que você tem direito, mas eu já havia dito para você ir fazer uma consulta e não foi.
Eu não contei a ninguém sobre a sua tentativa de suicídio, mas eu vou contar caso você não for fazer a consulta. Espero que fique bem.
P.S: Eu peguei o seu diário, só vou devolver quando você for fazer a consulta.
Por,
Peter Campbel."
- Como assim? - gritei.
O meu diário, eu preciso dele.
Comecei a procurar por todo o quarto, mas não o encontrei para a minha infelicidade. O que eu vou fazer? Suspirei e procurei até em lugares onde o meu diário não caberia. Não acredito que ele fez isso, comecei a reclamar mentalmente.
- Está bem - falei estressada - Eu irei fazer essa consulta - falei e fui me arrumar.
Arrumei-me e entrei no primeiro táxi que passou, para o meu azar o taxista dirigia muito devagar. Respirei fundo e esperei chegar onde eu queria depois de muito tempo.
Perguntei a uma das funcionárias onde que ficava a sala do Peter, depois de passar por várias salas cheguei a frente à sala dele, bati duas vezes na porta e logo depois o Peter a abriu.
- Você pegou mesmo o meu diário? - perguntei cruzando os braços.
- Sim - ele disse sorrindo - Eu vou lhe entregar depois que você fizer a consulta.
- Eu não vou fazer consulta nenhuma - falei entrando na sala dele - Onde está? - perguntei e comecei a procurar o meu diário.
- Não está aqui - ele disse e no mesmo momento eu parei de procurar.
- Mas... - falei e respirei fundo tentando ficar calma.
- Está lá no seu quarto - ele disse.
- Eu procurei em todos os lugares.
- Procurou onde já estava? - ele perguntou.
- Não - falei baixinho.
- Você deveria apenas dizer obrigada - ele disse e sorriu.
- Por quê?
- Eu salvei você.
- Eu não estava em perigo - falei com a voz um pouco alterada - Eu estaria muito mais feliz agora se você não tivesse aparecido, aliás, o que você estava fazendo lá?
- Eu costumo ir lá para pensar - ele disse calmo.
- Ah... Com licença - falei e andei em direção à porta.
- Eu sei que você quer dizer obrigada - ele disse e olhou para mim.
- Tchau - falei e sai de lá.
Não acredito que eu vim aqui à toa, pensei.
Cheguei ao orfanato e fui para o meu quarto, abri a gaveta onde eu costumo guardar o meu diário e o encontrei ali, por que eu não abri essa gaveta?
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Acordei chorando e gritando, eu havia tido de novo aquele pesadelo. Suspirei e comecei a ouvir música enquanto eu tentava dormir novamente, mas não consegui. Esperei as horas passar e me arrumei para ir à escola.
Terminei de me arrumar e fui esperar o ônibus encontrei a Krystal e o Richard conversando enquanto o ônibus não chegava. Olhei para o lado e depois de uns minutos entrei no ônibus e sentei-me no fundo ao lado da janela. A Krystal e o Richard se sentaram ao meu lado, os ignorei e fiquei olhando para a janela.
Todas as aulas eu passei em silêncio escutando o que os professores falavam. A Krystal tentou falar comigo, mas eu apenas fingi que não tinha escutado. Agradeci quando o sinal soou dando fim as aulas de hoje.
No caminho de volta a Krystal não tentou mais conversar comigo, mas eu fiquei um pouco triste por ter a ignorado. Suspirei e fiquei pensando em coisas aleatórias. Quando descemos do ônibus a Krystal me puxou e disse que precisava falar comigo.
- Desculpe - falei enquanto entrávamos no quarto dela.
- Tudo bem - ela disse e se sentou na sua cama - Amigas? - ela perguntou meio receosa.
- Sim - falei e ela sorriu e suspirou de alívio.
- Vai se trocar - ela disse - Eu estou com fome. Encontro-te no refeitório - ela disse e eu fui para o meu quarto me arrumar.
Peguei a minha comida no refeitório e sentei-me ao lado da Krystal, comemos em silêncio, mas para o meu desgosto o Richard se sentou na minha frente e ele não parava de me olhar o que estava sendo irritante.
Levantei-me e fui para o meu quarto, fechei a porta e senti como se alguém estivesse socando as minhas costas, gritei de dor e a minha visão ficou turva, de novo não, por favor, pensei. Perdi os meus sentidos e entrei em um pesadelo horrível.
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Não esqueçam de deixar a sua estrela ☆-☆
O que será que está acontecendo com a Mallory? '-'
Então é isso fofas e fofos, até o próximo capítulo :)
#EstáNaHoraDoDespertar
Com carinho,
Bruh *-*
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