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Capítulo V

"Devemos aproveitar todas as coisas até o nosso último suspiro"
Bruna Zeferino Pereira

Boa leitura fofas e fofos ♡-♡
Espero que gostem :)
*Richard na mídia
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Depois daquele sonho estranho, eu não tive mais dor de cabeça e a minha visão também não havia ficado curva. Para o meu alívio. Eu a Susan iríamos para o litoral no final de semana.

Na verdade eu não queria muito ir, mas eu praticamente fui obrigada a ir. Na verdade eu fui obrigada. E agora eu vou ter que ir para o litoral.

Por que eu tenho tanta sorte?

Ultimamente eu ficava me fazendo várias perguntas mentalmente, mesmo sabendo que eu não iria ter resposta para elas. Aquele meu sonho era o motivo central para as minhas perguntas. Mas, foi apenas um sonho, não havia acontecido aquilo de verdade. Pelo menos eu acho.

Comi umas barras de cereais e passei a tarde toda dentro do meu quarto. Olhei para a janela várias vezes com um pressentimento estranho, mas o ignorei.

Como não tinha nada para eu fazer eu resolvi arrumar as minhas roupas. Sim! Eu finalmente estava arrumando as minhas roupas. Depois de um tempo eu terminei e fiquei sorrindo para as minhas roupas que finalmente estavam arrumadas. Escutei alguém entrar no meu quarto, olhei para trás e vi a minha mãe.

- Você está doente? - ela perguntou e beijou a minha testa.

- Talvez - falei e ri.

- Vou marcar uma consulta para você - a minha mãe disse rindo.

- Não preciso eu estou bem - falei e olhei para a janela.

- Você já arrumou a sua mala? - ela perguntou.

- Não acredito - fiz beicinho - Quando eu arrumo eu já tenho que bagunçar.

- E só você arrumar depois de novo - a minha mãe disse e me abraçou por trás.

- Como se eu fosse fazer isso - falei e ri.

- Bom eu fazer o café - ela disse.

- Oba! - falei e sorri.

- Eu te amo - a minha mãe disse saindo do quarto.

- Eu também te amo mãe - falei e ela fechou a porta do quarto.

Deitei na minha cama e fiquei olhando para a minha janela. Suspirei e peguei o meu diário, eu precisava conversar com ele ou ela.

"Querido Amigo Confidencial,

Você já deve saber onde vamos passar o final de semana certo? Você deve estar feliz, mas eu não quero ir. Não venha me dizer que eu sou uma garota muito irritante, chata, mal agradecida. Que eu já sei.

Mas é que eu não quero ir. NÃO QUERO. Talvez eu tenha exagerado um pouco agora. Você deve estar querendo me bater por não aproveitar isso, eu sei eu sou estranha mesmo. Não tenho culpa. Vão ser dois dias lá no litoral.

Eu já fui várias vezes no litoral com a minha família, mas é a primeira vez que só vai eu e a minha irmã. Eu não acho que ela vai conseguir me aturar nesses dois dias. Ou talvez ela tente para parecer que ela cumpre o papel de irmã mais velha.

Agora eu vou fazer outra coisa, porque por incrível que pareça eu não estou com muita vontade de falar com você. Considere isso como uma bênção. Eu sei que você está com vontade de me matar agora. Beijos.

De sua melhor amiga: Mallory Hunter"

Olhei para o que eu escrevi e fechei o meu diário. Eu sou irritante mesmo, pensei. Por uma força divina que vai saber de onde surgiu me fez arrumar a mala, é claro que eu peguei uma mala pequena. Não tinha necessidade de levar uma mala monstro para o litoral.

Depois de essa força divina ir embora, peguei o meu celular e comecei a escutar música. É isso que acontece quando a força divina vai embora, pensei.

Mas por que eu estou falando força divina?

Aumentei o volume e comecei a dançar, ou melhor, parecer uma lula movimentando os seus tentáculos. Que comparação esquisita, pensei. Eu a lula continuou a movimentar os tentáculos. Eu danço tão bem, pensei e comecei a rir igual uma idiota.

Agora eu estava dançando horrivelmente e rindo igual pato engasgado. Agora sim que a minha mãe vai achar que eu tenho problemas. Parei a música e sentei na cama. Suspirei e consegui parar de rir.

Ainda bem que ninguém entrou no quarto enquanto eu dançava, pensei e deitei na cama. Fiquei observando o teto como eu sempre fazia. Isso é estranho eu sei, mas eu sempre gostei de fazer isso.

Parei de olhar para o teto e resolvi olhar para a janela. Lembrei-me da frase do homem do meu sonho: Você ainda se lembra do nosso plano B? Eu não sei por que mais aquela frase me dava um tipo de medo, insegurança. E para piorar aquele meu pressentimento estranho.

●●●

Guardei as últimas coisas no porta malas e o fechei logo em seguida. Suspirei. Respirei fundo. Eu não quero ir, pensei. A Susan outro no carro e o ligou. Fui até a minha mãe e a abracei.

- Vou sentir saudades - falei com a cabeça enterrada no seu cabelo - Te amo mãe - falei e beijei a sua bochecha.

Olhei para ela mais uma vez e ela passou a mão no meu cabelo e murmurou um eu também. Eu acho que ela estava se segurando para não chorar. Fui à direção do meu pai e o abracei também.


- Se comporte - ele disse e beijou a minha testa - Eu te amo filha - ele disse e suspirou.

- Eu vou me comportar - sorri e beijei a sua bochecha também - Eu também te amo - falei e abri a porta do carro - Até segunda - falei e entrei no carro.

- Você é muito sentimental - a Susan disse enquanto ela começou a dirigir - Coitado do garoto que for o seu namorado - ela disse e riu.

- Eu não quero ter um namorado - reclamei e olhei para a janela do carro.

- Eu sei que você vai ter um namorado - ela murmurou.

- Bom para mim - falei.

- Você trouxe pouca coisa - ela disse.

- São só dois dias - falei - Você que trouxe coisas de mais.

- Talvez - ela disse.

- Por acaso alguém que você conheça vai estar no litoral? - perguntei.

- Não.

- Então por que você quer tanto assim ir? - perguntei curiosa.

- Vai ter uma festa - ela disse sorrindo.

- Uma festa?

- Não é qualquer festa é a festa - ela disse - Lá vai ter vários garotos bonitos, quem sabe você não conhece alguém bom lá?

- E depois ficar com aquilo de namoro a distância? - perguntei rindo.

- Não tem problema nisso - ela disse e fez uma curva.

- Eu não me dou muito bem com isso de namoro a distância - falei.

- Como você sabe que não se dá muito bem com isso se você nunca namorou alguém? - ela perguntou - Ou já?

- Não eu nunca namorei ninguém, mas eu não gosto disso - falei e encostei a minha cabeça na janela.

- Você gostou da sua nova escola? - ela perguntou.

Antes que eu pudesse responder a minha cabeça começou a girar, a minha visão ficou curva e eu desmaiei. Escutei alguém chamar o meu nome e abri os olhos ainda com a cabeça latejando.

- Você não dormiu hoje não? - a Susan perguntou irritada.

- O que? - perguntei com a minha cabeça latejando bastante.

- Eu estava falando com você - ela disse - Ai eu olhei para você e eu encontro você dormindo.

Eu não estava dormindo, pensei. Eu queria dizer que eu tinha desmaiado, mas eu não quero deixar a Susan preocupada. Isso já havia parado, talvez não tenha sido isso...

- Desculpe - murmurei e senti a minha cabeça latejando com força.

- Então você gostou da sua nova escola? - ela perguntou.

- É melhor que a antiga - falei.

- Se você quiser pode dormir eu te acordo quando chegarmos - ela disse e eu concordei com a cabeça.

Fechei os meus olhos e tentei dormir, mas a minha dor de cabeça estava insuportável. Abri os meus olhos e peguei a minha bolsa de mão.

- O que você está fazendo? - a Susan perguntou.

- Procurando um remédio para dor de cabeça - falei e achei a minha cartela.

Peguei o comprimido e o engoli sem água, isso não foi nada confortável, pensei. Coloquei a bolsa onde ela estava antes e encostei a cabeça na janela. Fechei os olhos e fiquei esperando a dor passar, demorou um pouco para a minha dor acabar e finalmente eu pude dormir.

●●●

- Mallory - escutei a Susan falar e abri os meus olhos - Até que fim você acordou - ela disse.

- O que foi? - perguntei ainda sonolenta.

- Nós já chegamos - ela disse.

Ajeitei o meu cabelo o máximo que eu pude e sai do carro. Olhei para o hotel e vi que ele era bem luxuoso. Nossa que hotel é esse, pensei e acompanhei a Susan para o hall de entrada. O hotel era muito bonito. A Susan falou algumas coisas com a mulher e depois subimos para o nosso quarto. As nossas malas já estavam lá.

- Que lugar lindo - exclamei e fui para a sacada.

Era muito alto o andar em que estávamos, imaginei como seria a cobertura. Observei a vista que era maravilhosa e aspirei o ar. Senti a brisa gélida passar pelo meu corpo me fazendo arrepiar.

- A festa vai ser hoje à noite - a Susan disse atrás de mim - Tem dois banheiros - ela disse - Acho melhor você começar a se arrumar - ela disse e eu concordei com a cabeça.

Abri a minha mala e peguei as roupas que eu iria usar, fui para o banheiro e me despi. Entrei no chuveiro e deixei a água quente descer pelo o meu corpo. Sai do chuveiro e me vesti. Depois de me arrumar sai do banheiro e encontrei a Susan com um vestido vermelho provocante.

- Você vai sair assim? - perguntei.

- Vou - ela disse - Vamos logo a festa já vai começar.

Chegamos nessa festa e tinha vários adolescentes, a Susan nem bem chegou e já pegou uma bebida alcoólica e foi para a pista de dança para dançar com um garoto que ela tinha conhecido agora. Ela tinha uma habilidade para conseguir segurar o copo sem deixar a bebida cair enquanto ela dançava.

- Aceita? - olhei para o lado e vi um garoto parado ao meu lado com uma garrafa de cerveja na mão.

- Eu não bebo essas coisas - falei e olhei para o chão.

- Tudo bem então - o garoto disse.

Olhei para a Susan e a encontrei beijando o garoto que ela nem bem conhecia direito. Senti nojo de olhar para aquela cena. Olhei para o lado e aquele garoto ainda estava ali parado.

- Você quer dançar? - ele perguntou e sorriu.

- Não - murmurei.

- Vamos - o garoto insistiu - Você vai gostar.

- Com licença - falei e sai de lá.

Senti alguém puxar o meu braço e vi um homem que parecia estar muito bêbado. Ele sorriu para mim e eu percebi que ele iria me beijar. Virei o meu rosto para o lado e tentei sair do braço daquele homem, mas ele não queria me largar. Fechei os meus olhos e percebi que o homem não estava mais me segurando.

Abri os meus olhos e me deparei com aquele garoto que havia que oferecido cerveja batendo nesse homem. Suspirei de alívio. O garoto me puxou dali me arrastando dali.

- Você está bem? - ele perguntou arrastando as palavras.

- Outro bêbado - murmurei.

- Eu não escutei - ele disse.

- Hum... Obrigada - falei e olhei para o chão.

- Qual o seu nome? - ele perguntou e se apoiou na parede.

- Mallory - falei e olhei para ele.

- Eu me chamo Richard - ele falou arrastando as palavras.

- Muito prazer - falei e olhei para os meus sapatos.

- O prazer é todo meu - ele disse.

- Eu tenho que ir - falei e ele concordou com a cabeça.

- Até mais - ele disse e se sentou no chão da rua.

- Até - sorri e sai de lá.

Voltei para a festa e vi a Susan entrando no carro com aquele garoto. Ela é doida? Suspirei e entrei em um táxi e fui para o hotel. Entrei no quarto e fui para o banheiro. Coloquei um pijama e peguei o meu diário e comecei a escrever.

"Querido Amigo Confidencial,

Eu nem aproveitei aquela festa, e para piorar um homem tentou me agarrar. Ainda bem que o Richard me defendeu, ele é até bonito. Mas ele estava bêbado, será que eu deveria ter ajudado ele a ir para casa em vez de ter deixado ele lá naquela rua.

Mas o que mais importa agora é sobre a Susan ter entrado no carro daquele homem. A Susan nem lembrou que eu havia ido com ela, era por isso que eu não queria vir. Depois eu falo mais com você. Beijos.

De sua melhor amiga: Mallory Hunter"

Guardei o meu diário na minha mala e sentei na minha cama. Eu já estava exausta de tanto esperar a Susan, já estava prestes a dar seis horas da manhã e até agora a Susan não havia chegado. Eu estava com bastante medo que algo pudesse ter acontecido com a Susan.

Fiquei andando de um lado para o outro, agora já era oito horas da manhã e nada da Susan. Respirei fundo e tentei pensar que ela estava bem, mas os pensamentos que algo poderia ter acontecido com ela não saia da minha cabeça.

Eu já não aguentava ficar aqui nesse quarto sem fazer nada. Arrumei-me e peguei o meu celular para caso ela ligasse, quando eu ia abrir a porta a Susan entrou e pulou na cama dela. Fechei a porta que ela havia deixado aberta e olhei para ela.

- Onde você estava? - perguntei nervosa.

- Com o melhor homem do mundo - ela disse rindo.

- Por que você não ligou para mim?

- Você não é a minha mãe - ela disse rindo.

- Eu estava preocupada com você - gritei - Eu nem dormi a noite toda.

- Eu não tenho culpa - ela disse rindo e foi para o banheiro.

- Eu não fico aqui nem mais um segundo! - gritei outra vez e peguei a minha bolsa e a minha mala.

Sai do quarto e clique no botão do elevador. Passei a mão no meu cabelo para ajeitar um pouco mais. Fiquei esperando bastante tempo o elevador até que uma hora ele resolveu chegar.

- Quer ajuda? - escutei uma voz de um garoto, que nem esperou eu responder e já pegou a minha mala.

- Obrigada - falei e entrei no elevador.

Olhei para o garoto e percebi que era o Richard, ele provavelmente nem se lembrava mais de mim. Esperei a porta do elevador abrir e eu sai com a minha mala. Entrei no primeiro táxi que apareceu.

Eu iria gastar bastante dinheiro com esse táxi, mas eu só queria sair dali. Tive vontade de dormir. Mas seria muito arriscado eu dormir com um cara dirigindo o carro. Depois de umas horas chegamos a Rivels. Ele parou em frente ao meu prédio. Ainda bem que eu voltei, pensei. Paguei o taxista e sai do carro.

Entrei no apartamento e os meus pais olharam para mim com um olhar estranho. Fui para o meu quarto e bati a porta com força. Eu já estava cansada daquilo. Suspirei e sentei na minha cama.

Os meus pais não falaram nada comigo o que foi muito bom para mim, quando foi de noite a Susan chegou e foi para o quarto dela sem falar com ninguém. Ouvi alguém bater na porta e os meus pais entraram sem esperar eu responder.

- Oi - murmurei e olhei para a janela.

- Querida - o meu pai disse e passou a mão no meu cabelo - Eu sei que vocês brigaram, mas fazem as pazes por favor - ele disse e a minha mãe sorriu.

- Está bem - falei.

- Nós amamos vocês duas - a minha mãe disse e a Susan entrou no quarto.

- Desculpe - ela disse e olhou para o lado.

- Está desculpada - falei e ela sorriu.

- Agora está na hora de dormir - a minha mãe disse e a Susan murmurou um boa noite e saiu do quarto.

- Boa noite - falei - Eu amo vocês.

- Nós também - o meu pai disse e beijou a minha testa e logo depois a minha mãe.

Eles saíram do meu quarto e fecharam a porta. Respirei fundo e olhei para a janela, me ajeitei na cama e fechei os meus olhos e entrei em um sono sem sonhos.

Sinto um cheiro de alguma coisa queimando invadir o meu quarto, abro os olhos e procuro por algum sinal de fogo, mas não encontro.

Abro a porta e me deparo com uma fumaça negra por todos os lugares, olho para o chão e vejo o fogo se alastrando. Fecho a minha porta o mais rápido possível e vou à direção da janela. Eu sabia que eu não podia pular, aliás, era o quarto andar, mas o meu consciente exigia que eu pulasse.

Coloquei uma perna para fora e depois a outra, fiquei me equilibrando no pequeno espaço do parapeito e pulei do quarto andar.

"Espero que os meus pais e a minha irmã já tenham saído", foi a única coisa que eu consegui pensar enquanto eu despencava do quarto andar...

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Comentários e votos são sempre bem vindos ♡-♡
Espero que tenham gostado :)
Então é isso fofas e fofos, até o próximo capítulo ^-^

Com carinho,
Bruh *-*

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