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Capítulo III

"Se deparar com a solidão pode ser assustador para muitos"
Bruna Zeferino Pereira

Boa leitura fofas e fofos ♡-♡
*Georgia na mídia
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Observei o meu quarto vazio mais uma vez. O caminhão de mudanças havia acabado de sair. Os meus pais estavam guardando as últimas coisas no carro, a Susan já estava dentro do carro há bastante tempo.

Abracei o meu diário enquanto eu olhava para o meu antigo quarto, senti uma lágrima descer pelo meu olho esquerdo. Elevei a mão até o meu rosto e limpei a lágrima. Pisquei os olhos algumas vezes para não deixar as lágrimas rolarem.

- Adeus - sussurrei e sai do meu quarto.

Entrei no carro em silêncio, os meus pais entraram logo depois. Peguei o meu celular e conectei os fones, comecei a ouvir música enquanto eu via as imagens passarem pela janela. Eu não estava a fim de conversar com ninguém.

Olhei de soslaio para a minha irmã e vi que ela estava conversando com os meus pais. Voltei a minha atenção para a janela. Senti um frio repentino na espinha o que fez com que eu ficasse arrepiada.

Revils, Revils...

O nome desse lugar não parava de surgir na minha cabeça. Suspirei e troquei de música, eu não queria ter que me mudar logo agora. Mas eu teria que me conformar.

Estava perdida nos meus pensamentos quando eu escutei o meu pai perguntar se eu não ia sair. Sai e entrei naquele prédio. Senti de novo aquele pressentimento estranho, mas o ignorei como sempre.

Entramos na nossa nova casa e tinha móveis para todos os lados, caixas. Não acredito que agora vamos ter que arrumar isso, pensei. Peguei as minhas caixas e as levei para o meu quarto. Comecei a desempacotar as coisas e as coloquei no armário que já estava no meu quarto.

Como eu não tinha tantas coisas assim o meu quarto já estava arrumado. Mas, ele também ficou arrumado mais rápido porque eu só jogava as roupas e não as arrumava.

A Susan já estava insuportável. Ela não queria arrumar as coisas dela, ela tinha tentado até me subornar para eu arrumar para ela. Bem típico dela.

Ajudei os meus pais em bastante coisa e depois eu resolvi tomar um banho. Só faltavam algumas coisas para colocar no seu devido lugar, mas a minha mãe disse que amanhã ela terminava.

Depois de banho tomado peguei a primeira roupa no armário e me vesti. Sentei na minha cama e peguei o meu diário e comecei a escrever.

"Querido Amigo Confidencial,

Como você está? Eu estou péssima. Não sabia que eu gostava tanto daquela casa, você também gostava dela tanto assim? Eu ainda prefiro o carro do que esse apartamento. Revils não é o meu lugar. Combina mais com a Susan.

Antes eu idolava Revils, mas agora... Acho que você sabe o que eu quero dizer. Esses dias eu tenho sentido um pressentimento estranho, mas você sabe eu tenho muita imaginação, certo?

Eu não sei se eu vou dessa nova escola. Primeiro: Eu não sei onde fica. Segundo: Vai demorar um tempo ainda até as aulas começam aqui. Terceiro: Eu não conheço ninguém.

Não ouse rir de mim. Finge que eu não disse "eu não conheço ninguém". Bom, Amigo (a) Confidencial eu vou dormir agora se você não se importa. Boa noite. Beijos.

De sua melhor amiga: Mallory Hunter"

Guardei o meu diário e fechei os olhos. No momento que eu fechei os olhos eu já dormi, entrando em um sonho sem sonos.

●●●

Os meus pais haviam ido ao supermercado e a Susan estava na faculdade, ou seja, sozinha em casa o que para piorar estava sendo um tédio.

Peguei alguns pacotes de biscoitos e comecei a assistir um filme de comédia, mas o filme era tão bom que até agora eu não tinha rido de nada. Tudo bem que eu não tenho tanto senso de humor assim, mas eu ainda tenho um pouco.

Que filme chato, pensei quando o filme acabou. Escutei a porta ser aberta e levei um susto achando que era algum bandido, mas eram apenas os meus pais que estavam cheios de sacolas. Levantei-me e fui os ajudar, coloquei as sacolas em cima da bancada da cozinha.

- O que você estava fazendo? - a minha mãe perguntou largando as sacolas na bancada.

- Assistindo "comédia" - falei dando ênfase na palavra comédia.

- Era tão bom assim? - o meu pai perguntou rindo.

- Muito - falei.

- Eu comprei umas barras de cereais - a minha mãe disse.

- Sério? - falei empolgada procurando nas sacolas- Meus bebês - falei quando eu achei as barras de cereais - Obrigada mãe! - falei e a abracei.

- E eu? - o meu pai perguntou.

- Obrigada pai - falei e o abracei também - Agora se me dão licença - falei pegando algumas barras e fui para o meu quarto e comecei a comer.

Eu amo barras de cereais como eu amo chocolate, como eu amo café, enfim barras de cereais são maravilhosas. É uma divindade. Simplesmente maravilhoso.

Fiquei triste quando as minhas barras haviam acabado, mas ainda tinha mais. Eu só não ia comer agora para eu não ter uma digestão, sabe como é isso.

- Oi Mallory - a minha irmã disse entrando no quarto.

- Oi - falei e olhei para ela - O que você faz aqui?

- Que isso Mallory - ela disse e se sentou ao meu lado - Se você quiser amanhã podemos fazer uma visita na sua nova escola.

- Eu não acho que seja necessário - falei e olhei para o lado.

- Por favor - ela disse.

- Eu já disse que não.

- Mas, você precisa conhecer a sua nova escola. Certo? - ela perguntou.

- Outro dia - falei seca.

- Outro dia não vai dar - ela disse - Tem que ser amanhã e pronto.

- Por que em vez de me mostrar essa escola. Você podia sair com o seu namorado - murmurei.

- Nós terminamos - ela disse.

- Eu só não vou falar que isso é triste. Porque daqui uns dias você já vai estar com um novo namorado.

- Por que às vezes você tem que ser tão irritante Mallory? - ela falou se levantando.

- Porque eu sou assim - falei e olhei para ela - Desculpa se eu sou franca.

- Amanhã vamos nessa escola - ela disse e foi na direção da porta - Você vai até mesmo se estiver de pijama - ela murmurou e saiu do meu quarto.

Cada dia que eu passo aqui é maravilhoso, pensei. Rivels não é bem a cidade dos sonhos. Está mais para a cidade dos pesadelos tirando a parte das minhas barras de cereais.

●●●

- Anda vamos - a minha irmã disse já dentro do carro.

- Pronto - falei entrando no carro.

Ela disse que iria pelo o caminho mais curto. Ainda bem que eu tinha uma boa memória, então eu memorizei o caminho com bastante facilidade. Chegamos à minha nova escola e ela era muito mais bonita do que a minha antiga escola.

Quando entramos na escola uma mulher muito alta disse que iria me mostrar a escola. Memorizei todas as minhas salas, para não me perder depois. Depois ela me mostrou onde ficava os banheiros, o refeitório, a biblioteca que seria um lugar que eu iria frequentar bastante.

Depois dessa excursão pela a escola eu finalmente pude ir embora. A Susan estava me esperando, entrei no carro e voltamos para a casa em silêncio.

Entrei no meu quarto e senti a minha visão ficar turva, senti uma coisa gelada nas minhas costas. A minha cabeça começou a latejar bastante. Senti as minhas pernas ficarem fracas enquanto eu ia à direção da minha cama e então eu desabei na minha cama com uma dor muito forte na minha cabeça.

●●●

Abri os meus olhos ainda com a cabeça latejando um pouco. Peguei o meu celular e vi que só havia se passado dez minutos desde que eu cheguei em casa com a Susan, mas para mim havia se passado uma eternidade.

Sentei-me na cama e olhei para a minha janela. Respirei fundo e passei a mão no meu cabelo. Eu nunca tinha ficado assim, cogitei em pegar o meu diário para falar sobre isso, mas eu decidi não deixa-lo (a) preocupado (a).

Talvez como eu houvesse dito antes, Revils não é um sonho. É um pesadelo, e isso não é bom. Senti uma dor no meu coração, e um pressentimento horrível como se alguma coisa grande e ruim estive prestes a acontecer e não seria só comigo.

- Querida você está bem? - escutei a voz da minha mãe próxima a mim.

- Claro mãe - menti - Por que eu não estaria?

- Você veio para o seu quarto e nem viu o bolo de chocolate que eu fiz - a minha mãe disse e passou a mão no meu cabelo.

- Sério? - falei e sorri e ela assentiu.

- Vem, vou cortar um pedaço para você - ela disse e eu fui atrás dela - Senta ai - ela disse e eu me sentei a mesa.

- Aqui - a minha mãe disse colocando um prato na minha frente com um pedaço de bolo.

- Obrigada - falei e comecei a comer - Está gostoso - falei mordendo mais um pedaço.

- Eu não faço coisa ruim - a minha mãe disse se gabando e rindo.

- E aquelas experiências com comida? - perguntei.

- Isso são pequenos detalhes - a minha mãe disse e depositou um beijo estalado na minha testa - Eu vou assistir TV agora - ela disse e foi para o quarto dela.

Terminei de comer o meu pedaço de bolo e peguei outro. Quando eu ia pegar o meu terceiro pedaço de bolo escutei a minha mãe gritando que não era para eu pegar outro pedaço.

- Por favor! - fiz beicinho.

- Você já comeu o suficiente - a minha mãe disse.

Eu só ia comer mais um, pensei e voltei para o meu quarto. Fiquei olhando para a janela lembrando-me do que tinha acontecido há minutos atrás. Espero que nada aconteça a minha família, pensei. Nós não devíamos ter saído de Tenebris...

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Não se esqueçam de deixarem os seus votos e comentários ^-^
Espero que vocês estejam gostando :)
*Tenebris é uma palavra em latim que em português significa escuridão (estranho uma cidade se chamar assim não?)
Então fofas e fofos, até o próximo capítulo ♡-♡

Com carinho,
Bruh *-*

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