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Capítulo 29

Você está procurando no lugar errado pelo meu amor 
Não ache que porque está comigo isso é real
Você está procurando no lugar errado pelo meu amor
Não pare o que está fazendo, porque eu gosto disso também
(wRoNg - Zayn, Kehlani)

*Anastasia Byers*

   O mês de julho era sempre meu favorito, porque além de ser férias, era também o mês do meu aniversário. Eu e Jonathan amávamos comemorar nosso aniversário, principalmente se fosse na companhia de nossos melhores amigos, e principalmente de nosso irmão e nossa mãe. Naquele ano, faríamos uma festa maior que o normal para comemorar nossos 18 anos. Genevieve e seus pais cederam a casa, um tanto maior que a nossa, para que fosse um dia legal, na verdade eles que ofereceram, como um presente. 

   Naquele momento, faltavam três dias e eu já estava completamente ansiosa. Precisava ir atrás de algumas decorações, mas também era uma terça-feira, então tinha que ensaiar com a banda e tocar no Hideout de noite. Desde o convite de James Mitchell, começamos a ensaiar mais que o normal, mesmo que ainda faltassem seis meses para o Concurso. O requisito era cantar uma música autoral, então ensaiávamos as três que tínhamos por enquanto, para que pudéssemos escolher apenas mais perto da data, já que amávamos igualmente todas elas.

   Naquela terça-feira apresentamos nosso show para uma plateia um pouco menor, mas ainda assim maior que a nossa primeira. Fomos para casa logo em seguida, porque no dia seguinte eu acordaria cedo e iria até o centro da cidade, talvez também até o shopping, junto de Jonathan e Genevieve para ir atrás das nossas decorações. Por conta disso, Gen foi no show conosco e dormiria na minha casa. Quase tive que socar Eddie para que parasse de convida-la para o seu trailer, essa noite e durante o dia de amanhã, Genevieve estaria comigo.

   Por falar em Eddie e Genevieve, eles finalmente assumiram o namoro. — Que sempre tiveram, mas não vem ao caso. — Minha amiga me contou tudo sobre a primeira noite deles, e como já faziam alguns dias, eles com certeza já teriam repetido a dose, e eu sempre sabia quando eles transavam porque eu via estampado na cara de ambos a famosa felicidade pós sexo. Eu já os conhecia bem demais, mas sempre depois de uma transa, principalmente se ela for boa, é possível ver aquele brilho no olhar.

   Bom, finalmente chegando o dia seguinte, acordei cedo e preparei o café antes de acordar Genevieve. Jonathan e Will também dormiam, e minha mãe já havia partido para o trabalho. Fiz panquecas e bacon, e logo o Byers mais novo se dirigiu a cozinha, provavelmente procurando pelo cheiro maravilhoso, modéstia à parte.

   — Bom dia, Nassy. — Só ele me chamava assim, e estava uma graça coçando os olhos ainda acordando, mesmo que já tivesse crescido absurdos, ainda era meu pequeno Will.

   Deixei um beijo em sua testa e duas panquecas com o bacon em seu prato. Para me ajudar, ele tirou um suco de laranja e um leite da geladeira. Quando terminei, passei o café rapidamente e logo vi Jonathan se direcionar a cozinha para nos acompanhar. Deixei tudo pronto e fui chamar Genevieve. Tomamos café de forma animada, sem pressa e sem peso.

   Logo já estávamos todos prontos para sair. Deixaríamos Will na casa de Mike e partiríamos para o shopping Starcourt. Estava tudo quase pronto, faltavam apenas algumas poucas decorações e eu particularmente queria comprar uma roupa nova para usar.

   Não foi difícil achar as decorações, e para as roupas, não importa o quanto eu olhe, eu sempre vou acabar caindo no mesmo estilo. E não estou reclamando, porque eu simplesmente amo meu estilo. Encontrei uma camiseta grande preta com escritos em dourado, e o melhor de tudo, uma jaqueta de couro também preta, porém ela era mais longa, quase como um sobretudo, então cobriria certas partes do meu corpo, já que eu estaria com minha família. Isso ficaria perfeito com um coturno de salto muito alto que tenho, extremamente dramático que eu usava só em ocasiões especiais, além de mais alguns acessórios.

   Satisfeita, ajudei Jonathan a escolher uma camisa, mas ele não gostou de nenhuma que escolhi, então saímos sem nada novo para o meu irmão. Mas eu não deixaria assim, era aniversário dele também, e eu já havia juntado um dinheiro a mais dos shows no Hideout, e com uma ajuda de Genevieve para que o distraísse, consegui comprar o presente que eu estava querendo dar para meu irmão gêmeo há tempos: uma câmera fotográfica nova em folha, do modelo mais recente, acho que ele ficará feliz.

   Antes de irmos embora, paramos no Scoop's Ahoy para pegar um sorvete, aproveitei para reforçar o convite do nosso aniversário para Steve e Robin, que confirmaram de forma animada. Tudo estava indo tão bem tanto naquele dia, como nos últimos que passaram, mas tudo pode piorar só com uma simples palavra.

   No estacionamento, como a cidade era pequena e o shopping ainda era o maior atrativo, encontrei Billy e os amigos idiotas do basquete chegando. Eles estavam parados em frente ao carro de Hargrove e fumavam um cigarro cada um. Por incrível que pareça, Amber não estava lá, e nenhuma outra líder de torcida. Pedi para que Jonathan e Genevieve me esperassem no carro e caminhei até onde eles estavam.

   Quando eles perceberam minha aproximação, já reparei os mais diversos olhares em minha direção. A maioria deles analisava meu corpo por inteiro, e eu já estava acostumada com isso, então apenas revirei os olhos, mas continuei mexendo a cintura de forma provocativa enquanto eu andava. Quando cheguei até quem realmente me interessava, percebi que ele nem sequer me olhava.

   — Oi. Será que podemos conversar rapidinho? — pedi, com a intenção de convida-lo para o meu aniversário.

   Na verdade eu nem mesmo sabia por que eu iria convida-lo, afinal, éramos só um caso, como eu tinha com várias outras pessoas. Mas eu não conseguia me controlar, parecia que ele era tão magnético, ao ponto de me fazer jogar toda minha essência pelos ares e correr para ele. Só vi que foi uma ideia péssima quando ele revirou os olhos e bufou, nada feliz por me ver, completamente diferente de como sempre foi quando nos víamos. Franzi as sobrancelhas, mas não disse nada sobre.

   — O que é? — Ele perguntou quando nos afastamos dos outros, seco e rude. Pisquei algumas vezes, mas ainda deixei para lá.

   — Bom, em dois dias é o meu aniversário. — disse, com um sorriso leve no rosto. — Queria te convidar. — O que estaria acontecendo comigo e com a minha personalidade? Eu não saberia explicar.

   Billy tragou o cigarro enquanto soltava uma risada nasalada e completamente debochada. Porém, ele ainda não havia nem sequer colocado os olhos em mim, eu percebi.

   — Garota, eu disse pra você que nós não seríamos algo sério. — Ele jogou o cigarro longe, e encarou algum ponto além de mim, com o mesmo sorrisinho irônico no rosto. — Você se lembra?

   Franzi as sobrancelhas novamente, porém dessa vez, meu ego havia sentido cada palavra, e quando meu ego era provocado, algo dentro de mim se acendia. Eu poderia ter o maior desejo do mundo naquela porra de garoto na minha frente, e podia também ter ficado extremamente chateada com suas palavras naquele momento, mesmo sem saber o porquê, mas eu não deixaria que ele passasse por cima de mim. Minha mãe me ensinou muito bem a me defender.

   — Mas é claro, baby. E eu inclusive respondi que era só sexo. — retruquei, me lembrando das minhas palavras após a vez que transamos no banheiro da escola. — Você se lembra? — Carreguei o sarcasmo na voz dessa vez.

   Como se algo despertasse em sua cabeça, Billy me olhou no exato instante. A primeira vez no dia que olhava para mim, e pude perceber algo diferente em seu semblante. Mas ele logo tratou de desviar o olhar e voltar a colocar aquele sorriso no rosto, que normalmente me deixaria fraca, mas naquele momento só conseguia me irritar. Por que ele tinha tantos efeitos diferentes sobre mim? Que merda, aquele garoto ainda me deixaria louca.

   — Tenha um ótimo dia.

   Minha voz saiu mais decepcionada do que eu gostaria naquela frase, mas retomei a postura, revirei os olhos e dei as costas para Billy, caminhando rapidamente até o carro. Minha amiga e meu irmão perceberam minha careta nada agradável, mas não perguntaram. Eles sabiam muito bem a hora certa de falar comigo sobre certas coisas e eu agradecia mentalmente por isso.

   (...)

   Dois dias se passaram, trazendo finalmente o meu aniversário. Dia 26 de Julho, minha data preferida. Já estávamos arrumando tudo para partirmos até a casa dos Brooks. Minha mãe havia nos acordado com um belíssimo café da manhã. Cantamos parabéns e nos abraçamos.

   — Parabéns, Jayna, eu te amo. — Jonathan disse, deixando um beijo doce em minha testa.

   — Também te amo, Zan. Parabéns. — O abracei apertado depois disso.

   Quando chegamos no destino, o quintal do lado de dentro da casa já estava todo decorado com os adereços que compramos ao longo do mês, e um bolo lindo, enorme e muito provavelmente delicioso estava a mostra em cima da mesa, também decorada e com alguns doces em volta. Os doces e o bolo eram com certeza obra de Angeline Brooks. Eles já cederiam a casa, então não os permiti nos dar nenhum presente, mas ela arranjaria algum jeito de fazer algo, e lá estava. Não poderia agradecer mais por ter aquela família por perto.

   — BYERS! — George Brooks gritou ao nos ver chegar, correndo para abraçar primeiro os aniversariantes e em seguida, Will e minha mãe.

   Agradecemos Angeline em seguida, por tudo o que tinha feito por aquele dia, que até agora estava mais que especial. Finalmente pude abraçar apertado minha melhor amiga, que por um milagre não estava com Eddie. Em seguida, terminamos de arrumar alguns últimos detalhes, guardamos o bolo na geladeira para que não estragasse, e esperamos os convidados, que não demoraram muito para chegar.

   Os primeiros foram Lucas e Dustin, que havíamos convidado por eles estarem sempre com a gente, além de serem todos educados e uns fofos. Dustin me deu um abraço apertado de aniversário, enquanto Lucas nos lançou um sorriso. Em seguida, Jane e Max chegaram junto com Hopper. Eu precisei convidar o mais velho, jamais poderia agradecer por tudo o que ele fez e faz por nossa família e principalmente por mim em relação ao meu pai.

   Para a alegria de meu irmão, Nancy chegou trazendo Mike. Ela deixou um beijo lindo e apaixonado nos lábios de Jonathan e em seguida me deu um abraço apertado, com o mesmo sorriso gentil que ela sempre carregava no rosto. Meu irmão não podia ter achado alguém melhor, e isso me deixava extremamente feliz por eles.

   — BYERS, ONDE ESTÃO? — A voz de Eddie ao chegar era inconfundível.

   Ele me abraçou primeiro. — Antes até do que Genevieve. — Deixou um beijo na minha bochecha e um aperto no meu rosto enquanto fazia gestos com as mãos e sorria abertamente, muito estilo Eddie Munson de ser. Ele cumprimentou meu irmão em seguida, e impressionantemente ainda não foi até Genevieve. Ele abraçou o mais novo sogro, que também tinha um sorriso no rosto por ver o garoto, assim como a sogra. Encarei minha melhor amiga  com as sobrancelhas erguidas, e ela apenas deu de ombros e fez uma careta, mas seus olhos não escondiam sua felicidade.

   Jeff e Gareth chegaram logo em seguida. Abri um sorriso sincero ao vê-los, e finalmente, por último mas não menos importante, Steve e Robin. Enfim, todos que nos importavam estavam na festa. Uma música animada tocava, que infelizmente não era rock n' roll, mas eu teria meu momento. Cada um bebia o que havia escolhido trazer e o clima não poderia estar melhor.

   A festa passou mais rápido do que eu gostaria, com conversas animadas, risadas gostosas e sinceras, principalmente com Eddie e George cantando e dançando inúmeras músicas que tocavam. Eu não tinha nem palavras para descrever minha extrema alegria naquele momento, e muito menos saberia adjetivar o bolo que Angel havia feito, além dos doces.

   Em algum momento, peguei meu presente, que eu havia deixado com Genevieve, ansiosa para que meu irmão gêmeo visse.

   — Jonathan Byers. — Chamei alto o bastante para que todos nos olhassem. — Tenho um presente pra você.

   Ele abriu a embalagem, e eu pude ver claramente seus olhos brilhando enquanto olhava para a caixa da câmera nova que eu havia comprado. Jonathan não sabia usar suas palavras para descrever o que sentia com tanta facilidade, mas o abraço apertado que ele me deu, além do sorriso enorme em seu rosto, já foram suficientes para me deixar feliz por saber que ele havia gostado.

   — Minha vez.

   Ele olhou para Genevieve, que tinha um sorrisinho cúmplice no rosto. Ela correu para dentro de sua casa e voltou após alguns minutos trazendo algo que eu não acreditei que fosse real de primeira. Uma capa de guitarra, com um laço vermelho amarrado. Arregalei os olhos e olhei diretamente para meu irmão.

   — Jonathan, não brinque comigo. — disse, ainda abismada.

   — Abre logo.

   Demorei alguns segundos para pegar a capa das mãos de Genevieve, e quando finalmente a abri, tinha apenas uma guitarra Memphis 1985, ela tinha uma parte que parecia madeira e a outra inteira preta, simplesmente perfeita. Meus olhos, já arregalados, se abriram mais ainda, se é que fosse possível. Não conseguia nem tocar no instrumento, como se aquilo não fosse real. Encarei meu irmão, e um sorriso enorme já se fazia presente em meu rosto.

   — Você é louco? — perguntei, colocando uma mão sobre os lábios.

   — Pra você compor mais músicas.

   O abracei pela milésima vez no dia, sussurrando vários "obrigada" em seu ouvido, sentindo-o rir divertido com minha reação. Quando voltei a olhar para o instrumento, vi Eddie muito próximo, obviamente, quase tocando no meu novo bebê.

   — MUNSON! — Chamei sua atenção. — Eu vou tocar primeiro. — Ele ergueu as mãos, rendido, arrancando uma risada minha e dos outros.

   (...)

   Já era noite, e quase todos os convidados já haviam ido embora, menos Eddie, que obviamente ficaria na casa da namorada, e Max, que esperava alguém buscá-la. Ela estava sentada nas escadas da varanda em frente a casa, mexendo os pés impaciente.

   — Max. — Chamei, e me sentei ao seu lado. — Quer que te deixe em casa?

   — Não precisa. Meu irmão já está vindo... Eu acho. — Droga, pensei quando ela citou o irmão.

   Jonathan saiu na varanda, provavelmente procurando por mim, e no exato instante, uma música alta entrou em meus ouvidos. Cada vez que o som se aproximava, mais alto ficava, logo vi o carro conhecido de Billy Hargrove chegando. Senti meu interior se agitar, e dessa vez isso me irritou, porque eu não queria ter nenhuma reação quando se tratava daquele garoto. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, e isso me deixava desnorteada.

   Billy parou o carro em frente à casa de Genevieve, mas ele nem sequer olhou para o lado, apenas encostou a cabeça no banco enquanto mascava um chiclete e esperava Max entrar do lado do passageiro.

   — A festa estava ótima, Nas. — A ruiva disse antes de entrar no carro.

   Sorri em resposta, mas observei Billy trancar o maxilar, porém ele continuou encarando sua frente, sem nem fazer menção em virar a cabeça. Assim que a porta do lado do passageiro se fechou, ele arrancou com o carro e logo já estava longe dali. Meu coração se apertou, e isso me irritou mais ainda. Bufei sem paciência enquanto revirava os olhos. Por que ele estaria agindo assim? Do nada? Que merda aconteceu? E por que eu estava tão angustiada por isso?

   — Vocês pararam de se falar? — Jonathan perguntou, ele com certeza percebeu a mudança repentina de comportamento de Billy ao meu redor.

   — Homens. — disse simplesmente, impaciente e ainda com o coração apertado, o que piorava as coisas, eu não era desse jeito.

   Não demorou para que eu, meus irmãos e minha mãe voltássemos para casa, mas mesmo assim já era um pouco tarde. Por isso, mamãe foi se deitar primeiro. Jonathan apenas nos deixou em casa e iria dormir na casa de Nancy em seguida. Dividi um pedaço grande de bolo que havia sobrado com Will antes de acompanhá-lo até a sua cama e colocá-lo para dormir, mesmo que ele insistisse que estava grande demais para isso.

   Deixei um beijo em sua testa antes de me dirigir para o banheiro e tomar um longo banho, tentando tirar de mim todo aquele aperto, além da imagem que insistia em ficar grudada em minha mente de Billy Hargrove. Por que isso estaria acontecendo? Eu jamais havia pensado tanto em alguém quanto ele, e ninguém também havia mexido comigo de tantas formas diferentes como ele fazia. Em algum momento eu ainda perderia a cabeça por conta desse filho da puta.





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OIIII, voltei! gente, não achei em nenhum lugar se o Jonathan já tinha a data de aniversário definida, então escolhi eu mesma. Acho que a Nas tem bem cara de leonina então foi essa data mesmo hihi

ah, a guitarra que ela ganhou é essa aqui da foto:

é issoooo, espero que tenham gostado, muita coisa vai piorar ainda, mas não me matem, por favor!!

não esqueçam da estrelinha e de comentarem bastante, me ajuda muito a saber o q estão achando!

Bjin procêis💙

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