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Capítulo 27

Tudo que você faz, pele na pele
Oh, meu Deus, não pare, garoto
 
Algo em você 
Faz com que eu me sinta uma mulher perigosa
Algo em você
Me faz querer fazer coisas que eu não deveria fazer
(Dangerous Woman - Ariana Grande)

*Anastasia Byers*

   Férias. Finalmente o verão chegou definitivamente, e com ele, as primeiras férias do ano vieram junto. Podia ficar quase um mês longe da escola, o que significava não se preocupar com nenhum trabalho, dever de casa ou nenhuma prova sequer. Era o mês de descanso, o mês que mais tínhamos liberdade, já que podíamos usar roupas confortáveis pela falta do frio. A única coisa que me incomodava minimamente era o calor intenso, mas a felicidade de ter férias me fazia logo esquecer o problema.

   Porém, hoje era uma terça-feira, e por isso, a Corroded Coffin tinha mais um show no bar Hideout, porém, como era a primeira semana das nossas abençoadas férias e também dois dias antes do 4 de Julho, o show muito provavelmente iria encher mais que o normal, o que significava uma graninha extra para nós, além de a plateia mais cheia nos animar ainda mais.

   Naquela terça, todos os meus amigos estariam presentes; Genevieve, Steve, Robin e até mesmo Jonathan e Nancy. A primeira nunca havia ido em um dos shows no Hideout até hoje, já que ela se recusava a dormir tarde, pois teria aula no dia seguinte, mas daquela vez, ela poderia muito bem estar presente, o que me alegrava. Sempre ficaria mais feliz com Gen ao meu lado. E Eddie também ficaria, diga-se de passagem.

   Eu e o resto dos meninos da banda chegamos no bar antes dos outros, para que pudéssemos montar nossos instrumentos tranquilamente e para nos concentrarmos. O lugar estava um pouco diferente naquela noite. Como eles sabiam que seria a primeira semana de férias, deram uma mudada no visual, leve porém perceptível. Algumas luzes vermelhas estavam ligadas em volta do bar e se concentravam no palco. Aquilo com certeza me daria muita vantagem porque eu ficaria mais sexy do que o normal, sem querer me gabar.

   As cadeiras e mesas estavam limpas e em maior número espalhadas pelo local pequeno, e o bar estava mais cheio das mais diversas bebidas existentes. Quando terminamos de arrumar tudo no pequeno palco que havia ali, fomos pegar uma mesa para nós e nossos convidados. Precisamos juntar duas delas para caber todo mundo. Não demorou para que Jonathan chegasse com Nancy e Genevieve.

   Brooks correu para o abraço de Eddie, confesso que fiquei um pouco mexida, mas eles eram tão lindos juntos que logo esqueci. Abracei meu irmão gêmeo apertado, e em seguida Nancy e só então, finalmente, minha melhor amiga.

   — Sabe que eu ainda existo, não é, Gen B? — perguntei em tom de brincadeira para minha amiga, que apenas riu e me empurrou de leve no ombro.

   — Vou convidar Eddie para ir na minha casa hoje. — Genevieve sussurrou ao me puxar para mais perto e se aproximar da minha orelha. Arregalei os olhos.

   — Vai ser hoje? — Sussurrei de volta ao vê-la pedir silêncio. Ela deu de ombros.

   — Espero que sim.

   — Me conte absolutamente tudo depois, Brooks. — Ela assentiu e logo voltamos a conversar com todo mundo, inclusive percebi que Steve e Robin também haviam chegado.

   Apenas alguns minutos depois, o bar começou a encher muito mais do que o normal. Eddie já me olhava com um sorriso enorme, assim como Jeff e Gareth. — Adorávamos nos apresentar para muitas pessoas. — Justamente no momento que fui olhar em volta, vi um grupo pequeno mas barulhento de pessoas entrar pela porta.

   Alguns dos jogadores de basquete, duas líderes de torcida, Amber Crawford e óbvio... Billy Hargrove. Ele estava com um dos braços em volta dos ombros de Amber e sorria com o resto do grupo. Sem que ele ainda me notasse, observei enquanto ele se afastava de todos para pedir algumas bebidas no bar, e logo o vi caminhar até a mesa escolhida pelo resto com um balde cheio de gelo e cervejas.

   — Já vi que vai ser um dos melhores shows hoje. — Steve comentou para que nossa mesa toda ouvisse.

   — Que? — murmurei, desviando o olhar um tanto confusa e percebendo todos soltarem uma risadinha. — Como assim? — perguntei.

   — Sempre que o Hargrove tá no show, é um dos seus melhores... Imagino por quê? — Sua última frase veio com a maior ironia possível.

   Ri de forma falsa enquanto estendia o dedo do meio para meu amigo, e logo caí na gargalhada junto com eles.

   — Eu não queria concordar com Steve, mas é verdade. — Jonathan disse entre risadas.

   — Se for assim, quero o Hargrove em todos os nossos shows. — Eddie terminou o assunto. Revirei os olhos, mas não parei de sorrir e nem ao menos neguei as insinuações.

   Em segundos o dono do bar veio nos chamar para que começássemos, já que a casa já estava cheia e seria o melhor momento. Não olhei mais para a mesa de Billy, apenas segui meus amigos até o palco e nos arrumamos entre os instrumentos. Testei o microfone antes de dizer qualquer coisa.

   — Boa noite, queridos e queridas. — comecei, com meu melhor olhar sedutor para toda a plateia. — Temos casa cheia hoje, então começaremos com nossa mais nova música, nunca antes ouvida por ninguém além de nós. — Era verdade, nem ao menos minha mãe havia ouvido a música nova que eu compus. — Chamamos de Follow Me Down, espero que enlouqueçam junto com a gente.

   Dei o sinal para Gareth, e com alguns toques da bateria a deixa de Eddie com a guitarra e de Jeff com o baixo chegou. Balancei a cabeça no ritmo da música até o momento de eu começar a cantar. Movi meu corpo de maneira costumeira, enquanto ainda olhava para todos os rostos ali presentes. Alguns já começavam a se animar, pelo fato de eu usar apenas uma camiseta grande cobrindo meu tronco, e conforme eu me movimentava, a calcinha preta de renda com a cinta liga também preta começavam a aparecer. Continuei dançando.

   No refrão, de forma nada inocente, passei minha mão por todo meu corpo, parando por breves segundos em minha parte íntima enquanto movia os quadris. Quando a guitarra entrou novamente, mexi a cabeça junto com o som dela e da bateria, sentindo alguns fios de cabelo já grudarem em meu rosto. Quando fiz a pausa para o segundo verso, finalmente fixei meu olhar em quem realmente importava ali. Billy, como sempre, me devorava por inteiro.

   — Nights avoiding things unholy. — cantei, carregando minha voz e meu olhar em sua direção. — Your hands slips across my skin. — Passei as duas mãos pelo meu corpo dessa vez, ainda olhando para ele. — I go down on you so slowly. — Ele lambeu os lábios, me observando. — Don't confess none of your sins.

   Percebi Amber com a cara fechada, enquanto trocava olhares entre mim e Billy, o que me animou mais ainda e me fez dançar com maior intensidade enquanto carregava muito mais meu olhar e meus movimentos na direção do garoto. 

   — Follow me down to the river, drink while the water is clean. Follow me down to de river tonight, I'll be down here on my knees. — Cantei o refrão mais calmo, fazendo o mesmo movimento com a mão até minha intimidade e tirando de lá por segundos.

   Cantei o resto da música ainda olhando para Billy. Aquilo era para ele, e como não seria? A música foi inspirado em como ele me deixava após uma noite longa de sexo. Eu devia deixar claro para ele como eu me sentia, e vê-lo reagir durante o show apenas me deixava mais satisfeita. Era ótimo vê-lo engolir em seco enquanto lambia os lábios e me encarava de cima a baixo diversas vezes. Meu corpo queimava, e eu podia jurar que o dele também.

   O show continuou perfeitamente após isso. A atmosfera da casa estava indescritivelmente perfeita, e comecei a concordar com o que Steve dissera mais cedo. Todos os shows com a presença de Billy Hargrove eram melhores, porque só de tê-lo presente, eu dava tudo de mim, para que ele também desse tudo dele quando estivéssemos sozinhos. Eu fazia questão de brincar com seus sentidos enquanto me esfregava no tripé do microfone e dançava para ele. Outros com certeza estariam olhando, mas era apenas ele que me interessava.

   Nossa última música foi BONES, nossa segunda música autoral, e terminei dando tudo de mim, ao ponto que me esqueci novamente de que estava em um palco na frente de muitas pessoas. Comecei e terminei o show com músicas que fiz especialmente para Billy, e não podia descrever o quanto eu estava entorpecida pela adrenalina de tê-lo por perto. Os aplausos seguiram fortemente, enquanto eu tirava os cabelos suados do meu rosto e era abraçada pelos meus colegas de banda. Agradecemos a atenção e caminhamos até a mesa com nossos amigos.

   — Stevie, acho que você tinha razão. — Eu mesma falei para todos enquanto aceitava uma garrafa extremamente gelada de cerveja. O líquido desceu como água em minha garganta.

   — É óbvio que ele tinha razão, nunca vi um show como esse. — Robin comentou, e por um momento lancei uma piscada em sua direção enquanto sorria maliciosa para ela.

   — E que música. — Jonathan tomou a palavra. — Agora entendi porque escondeu essa obra prima de nós. Foi muito melhor ter ouvido hoje pela primeira vez.

   Abracei meu irmão gêmeo com carinho. Em seguida vi Genevieve e Eddie trocarem um beijo super apaixonado e fofo. Tão lindos, pensei enquanto suspirava e tomava mais um gole de cerveja. Em algum momento, após três garrafas de cerveja gelada, precisei ir até o banheiro, e por pura coincidência ou não, era bem na frente da mesa onde Billy estava com o resto. Quando passei, demorei de propósito para ouvir a pequena discussão que acontecia entre Hargrove e Amber.

   — Você sabia que ia ter show dela aqui, por isso quis vir. — Ela dizia, com a voz alterada.

   — Já falei que foi coincidência, pelo amor de Deus. — Billy parecia sem paciência, e ainda não tinha me visto ali, muito menos ela.

   — Você insistiu como o inferno pra virmos aqui, por favor, Billy. — Ela cruzou os braços. — Você veio de propósito... Por essa, essa... Vadia da Anastasia Byers.

   O olhar que Billy lançou a ela foi intenso, e pude sentir o descontentamento e a raiva dele de onde eu estava. Ele não disse nada sobre Amber ter me xingado abertamente, mas aquele olhar... Ele não havia gostado, e eu não controlei um sorriso largo no rosto antes de seguir até o banheiro. Quando voltei para a mesa, contei para as meninas o que acabou de acontecer, mas antes que elas respondessem, um homem se aproximou de nós.

   De início reparei em toda sua aparência. Ele usava um blaser muito bem arrumado, com uma camisa social branca, sem gravata e com o primeiro botão solto. Ele era extremamente elegante, e a combinação de cabelos curtos e loiros com os olhos incrivelmente azuis apenas melhorava. Acho que eu tinha um fraco por essas exatas características porque porra, que homem lindo, sexy e maravilhoso. Não controlei um olhar já com segundas intenções para ele, mesmo que ele fosse talvez uns dez anos mais velho que eu, não consegui me controlar.

   Normalmente eu não me sentia atraída por homens mais velhos, até porque eu sempre me lembrava do homem que já chamei de pai, mas aquele homem em específico era diferente. Tinha uma aura jovem, além de ser mais sexy e sedutor que qualquer homem mais velho que eu já havia visto na vida. Ele com certeza não era de Hawkins, não existiam homens mais velhos tão bonitos quanto ele.

   — Boa noite. — Que voz, puta merda, pensei quando o ouvi falar a primeira vez. — Gostaria de trocar uma palavra com a banda, se possível. — Ele tinha um sotaque diferente, não sei se já ouvi pessoalmente antes mas podia jurar que era europeu.

   Eu, Eddie, Gareth e Jeff acompanhamos o tal homem até o lado de fora do bar, onde os clientes usavam para fumar e para fazer outras coisinhas sem pudor algum. O homem não pareceu se importar, e nós já estávamos acostumados então ninguém disse uma palavra sobre isso.

   — Meu nome é James Mitchell, sou um caça-talentos e viajo por inúmeras cidades dos Estados Unidos para encontrar talentos como o de vocês. — Ele se apresentou, ainda com o sotaque forte e extremamente sexy presente.

   — E você é americano? — perguntei, mais para que ele olhasse para mim do que por qualquer outro motivo. Ele sorriu, e o sorriso complementava ainda mais sua postura elegante e sedutora.

   — Sou de Londres, querida. — Porra, que sotaque, pensei quando ele carregou na palavra "querida".

   Ergui uma sobrancelha em sua direção, e carreguei meu melhor olhar malicioso. Ele pareceu sustentar, um tanto entretido, quando cerrou levemente os olhos por um segundo e passou o olhar singelamente por todo meu corpo. Um gesto quase imperceptível, mas eu reparei muito claramente antes que ele desviasse o olhar. Sorri de canto e percebi Eddie negar levemente com a cabeça em minha direção, segurando a risada. Ele me conhecia muito bem.

   — Isso quer dizer que vai nos tornar famosos? — Gareth perguntou, mais animado que o normal. James sorriu de novo.

   — O que vocês têm precisa ser reconhecido, sim, mas vim convida-los para participar de um Concurso de Bandas que acontecerá em Indianápolis daqui seis meses. Logo no início de 1986. — Ele explicava enquanto procurava algo nos bolsos internos do blaser. — Eddie Kramer está organizando com a minha ajuda. Haverá um concurso desse em inúmeras capitais de inúmeros estados, inclusive em Indiana. Ele quer encontrar uma banda única para trabalhar, e acredito que vocês têm chance. — O homem nos entregou um folheto, onde explicava exatamente o que ele havia dito com o horário e endereço.

   — Caralho, Eddie Kramer? Que trabalhou com a Kiss? — Eddie perguntou, com um sorriso enorme no rosto.

   — Ele mesmo. — James respondeu com mais um sorriso no rosto e lançando uma piscada com um dos olhos na nossa direção... Na minha direção, para ser mais exata. Sorri para ele mais uma vez.

   — Faremos de tudo pra ir, com certeza. Não é? — Eddie perguntou a nós todos.

   — Eu vou se ele estiver lá. — Eu respondi, apontando James com a cabeça, enquanto o encarava de cima a baixo. Ele sustentou o olhar mais uma vez, e controlou um sorriso, eu percebi.

   — Eu estarei lá. — Foi sua resposta.

   Nos despedimos rapidamente, mas em nenhum momento deixei de olhá-lo com as maiores segundas intenções possíveis. Ele até poderia ser mais velho, e eu menor de idade, mas qual é, em menos de um mês eu faria 18 anos, então não estava preocupada com isso. Demorei um pouco mais do lado de fora, observando-o entrar em um carro de luxo e sair dali. O resto da banda já havia entrado no bar de novo, e quando eu estava prestes a segui-los, ouvi uma voz muito conhecida por mim.

   — Investindo nos idosos, Nasty Byers? — Billy estava mais afastado, em um canto mais escuro, sozinho e fumando um cigarro.

   — Sua namoradinha te deu um tempo, Hargrove? — devolvi com mais uma pergunta, mas me aproximei.

   Puxei o cigarro dos seus dedos e levei até a minha boca. Traguei lentamente, sem tirar os meus olhos dos de Billy, que me encarava de um jeito diferente do normal. Uma leve raiva que o vi lançar a Amber antes, ainda estava ali, mas não entendi o motivo de imediato nesse caso.

   — Amber não é minha namorada. — Ele respondeu quando devolvi o cigarro. Estava sério, mas não desviava o olhar.

   — Ela acha que é. — O que eu estava fazendo? Por que essas palavras me incomodavam?

   — Ciúmes, Byers? — Ele sorriu, e me puxou pela cintura para que eu ficasse mais perto, enquanto ele apoiava na parede do bar.

   — Me diz você, Hargrove. — Tirei meus cabelos do ombro antes de envolver o pescoço do garoto, que ainda me segurava pela cintura. — James não é um idoso... E é extremamente sexy. — Provoquei. Billy respirou profundamente e desviou o olhar por segundos. Só então entendi a raiva que ele tinha no olhar antes. Meu corpo queimou.

   Billy não disse mais nada. Ele jogou a bituca do cigarro longe, e antes que eu pudesse perceber seu próximo passo, ele puxou meu pescoço de forma firme até colar seus lábios nos meus. Ele invadiu minha boca com sua língua de forma ávida, e eu devolvi o gesto na mesma intensidade, um pouco surpresa de início, mas sempre rendida a ele e a qualquer coisa que ele fazia.

   Sua língua macia acariciava a minha de uma forma deliciosa, e o beijo era tão necessitado, tão urgente e com uma pontada de irritação, que acabamos ficando sem ar. Nos separamos enquanto respirávamos profundamente. Eu já estava completamente molhada e precisava de mais daquilo em um quarto vazio e uma cama... Ou então, nem precisava da cama, podia foder com ele no chão se necessário.

   — Esse tal de James te deixaria assim com um beijo, baby? — Ele perguntou, e pude ver suas pupilas dilatadas em minha direção. — Amei a nova música que você fez pra mim, inclusive. — Ele desencostou da parede e se afastou de mim, senti como se um curativo fosse tirado de forma rápida. — Te levo pra sua casa hoje, se quiser. — Foi a última coisa que ele disse no meu ouvido, antes de se afastar de vez e voltar para dentro do bar.







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OIEEEE! espero q ainda tenha alguém aqui!!! estava extremamente bloqueada pra escrever qualquer história minha, e essa não tava diferente, infelizmente! inclusive, esse capítulo já estava pronto, por isso tô postando! mas agr tô de férias, e vou escrever mais prometo!!!

gente, James Mitchell é um novo personagem que vai aparecer mais vezes ainda, imagino ele como o gostoso Tom Hiddleston ali do gif (o que posso dizer? tenho um penhasco pelos britânicos) hihi, mais pra frente vou mostrando mais personagens pra vcs!

é isso, não esqueçam da estrelinha e por favor comentem muitoooo, não desistam de mim🥹

Bjin procêis💙

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