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Capítulo 17

Baby, deixe-me tirar a pressão de você
Eu vou dar o primeiro passo e fazer o que eu tenho que fazer
Podemos diminuir isso no meu ritmo?
Eu vou fazer você se apaixonar
E deixe-me mostrar-lhe o que meu corpo faz
Como uma mulher de verdade
Porque eu faço o que tenho que fazer

Eu só quero brincar com seu corpo
Eu só quero brincar com seu corpo
Ah, e se eu brincar com seu corpo
Você vai brincar comigo?
(Play with Me - Rendezvous At Two)

*Anastasia Byers*

   Finalmente, a festa de ano novo havia chegado. Como sempre, passamos o Natal com a família de Genevieve, mas dessa vez Nancy também estava junto, já que ela e meu irmão haviam oficializado o namoro. Foi uma festa em família linda, sempre me sentia extremamente bem vinda e amada com a família da minha melhor amiga e ela também se sentia com a minha.

   Eram nove e quarenta da noite do dia 31 de dezembro e estávamos eu, Genevieve, Robin e Nancy no meu quarto, terminando de nos arrumar, dando palpites e ajudando nas roupas uma da outra. Nós quatro usávamos alguma peça de roupa branca, mas cada uma no seu estilo. Robin usava uma camiseta regata com uma jaqueta larga e forrada para que não passasse frio, ambas brancas, com uma calça marrom e um all star de cano longo que jamais saía dos seus pés.

   Nancy e Genevieve possuíam um estilo parecido, delicado e suave. Ambas usavam uma calça jeans e suéteres claros. No de Genevieve, havia algumas flores coloridas no bordado, completamente a cara dela, e no de Nancy alguns padrões geométricos. Brooks deixou o cabelo solto e liso, ao passo que Nancy prendeu o seu em um meio rabo de cavalo. Estavam lindas, como sempre.

   Já eu, sem me importar com o frio que fazia aquela noite, estava usando apenas uma camiseta clara oversized do Iron Maiden, com uma calcinha de renda vermelha por baixo e como sempre, sem nada cobrindo meus seios além da camiseta. Além disso, também escolhi uma meia até o joelho branca com um coturno de cano alto igualmente branco, porém dramático, também como sempre. Dessa vez deixei meus cabelos soltos, mas minha maquiagem não foi diferente, marquei muito meus olhos mas mantive minha boca sem nada. Coloquei alguns anéis e nenhum colar para que não me atrapalhasse durante a performance da banda. Só mais uma jaqueta de couro e finalmente pronta, bem no momento em que Jonathan vinha até o quarto checar pela quarta vez.

   — Por favor, digam que já estão prontas. — Ele pediu, e logo vi nossa mãe se aproximar com um sorriso divertido no rosto.

   — Vão cantar a música nova hoje? — Minha mãe perguntou.

   Óbvio que ela sabia sobre a música nova, foi para ela, pro meu irmão gêmeo e para o tio Wayne Munson que apresentamos primeiro. Confirmei com a cabeça antes de sair do quarto seguindo Jonathan e as meninas. Deixei um beijo na testa de Joyce e por um momento me preocupei com ela passando o ano novo sozinha, já que Will estava com os amigos na casa de Jane Hopper.

   — Não gosto de deixar você sozinha hoje. — disse, ignorando o chamado de Jonathan do lado de fora da casa.

   — Não se preocupe, meu bem, vou passar com Hopper e as crianças. Só estou esperando vocês sairem pra poder ir. — Ela disse com um sorriso animado no rosto. Ergui uma sobrancelha.

   — Com Hopper? — Sorri com um dos cantos dos lábios, lançando um olhar sugestivo a ela. Eles estavam bastante próximos ultimamente.

   — Vai logo, Jonathan tá te esperando. — Ela me empurrou levemente depois de revirar os olhos, mas sem parar de sorrir. — Bom show.

   Ao chegar do lado de fora, meu irmão já me encarava sem paciência. Lancei uma careta em sua direção e logo em seguida sorri divertida. Jonathan revirou os olhos ao passo que as outras três meninas sorriam junto comigo. O caminho até a festa foi extremamente animado, com o som do carro ligado ao máximo. Robin e Nancy foram vencidas pelo hino Hotel California e gritavam cada palavra acompanhando a música. Quando chegamos, pude avistar Eddie, Jeff, Gareth e Steve do lado de fora da enorme casa de um dos alunos mais ricos de Hawkins High School, onde sempre acontecia a festa no final do ano.

   Genevieve saiu do carro e foi direto aos braços de Eddie, que já a esperava ansioso, dava para ver pelo sorriso enorme que ele abriu quando a viu. Todos nos cumprimentamos rapidamente, e antes que pudéssemos caminhar até o interior para arrumar os instrumentos, vi Munson puxar um baseado muito bem bolado do bolso. Foi quando ele acendeu que eu o puxei pelo ombro, fazendo o grupo inteiro parar.

   — Sem álcool e sem drogas antes do show, Munson, você sabe. — disse, enquanto puxava o baseado de seus dedos e apagava dando pequenas batidinhas com os meus para não me queimar.

   Sempre gostei de ter a banda 100% durante o show e por conta disso, fiz um trato com os meninos para que nós mantivéssemos sóbrios até o fim de cada performance. Depois dela, já era outra história. Percebi que Eddie fez uma careta, mas fingi não ver e logo voltei a caminhar até o interior da casa. Logo avistamos o dono do lugar e ele nos guiou até o quintal, onde existia um palco baixo, porém largo para que pudéssemos nos movimentar livremente. Não iria atrapalhar nosso público, porque além daquele espaço, tinha todo um quintal imenso para que fosse aproveitado, com uma piscina iluminada e grande e um gramado maior ainda.

   A casa, porém, não estava tão cheia quanto ficaria, afinal, eram apenas dez e meia da noite e só começaríamos a tocar assim que o relógio virasse meia noite, anunciando o começo do mais novo ano de 1985. Olhei por todos os lados procurando por uma pessoa específica, porém Billy Hargrove ainda não havia chegado. Espantei isso da mente para que pudesse ajudar meus amigos e companheiros de banda a montar os instrumentos e a posicionar as — ainda poucas — caixas de som que tínhamos.

   Era quase onze horas quando terminamos e já pude ver a casa encher cada vez mais. Vi que Steve e Robin já seguravam um copo cada um com algum tipo de bebida que eu estava morta de vontade de experimentar, mas esperaria fielmente até o final do show. Era ano novo, se quisesse realmente alcançar nosso sonho, teria que dar tudo de mim em cada perfomance que fazíamos. Eddie se aproximou também com um copo, mas quando estava prestes a chamar sua atenção novamente, vi que ele entregou para Genevieve.

   Brooks não era acostumada a beber então dei um leve toque a ela para que pegasse leve. Não ouvi sua resposta, já que no mesmo momento, eu via se aproximando exatamente a pessoa que eu mais procurava.

   Billy Hargrove se destacava na pequena multidão que começava a se formar, passando por todos com aquele maldito e sexy sorriso no rosto. Ele empurrava alguns, ao passo que cumprimentava outros com um toque de mão. Seus olhos brilhavam, e eu podia perceber pelo jeito que andava que ele com certeza já estava alterado, e quando ele inspirou fortemente passando a mão pelo nariz em seguida, confirmei que talvez ele não tivesse consumido apenas álcool naquela noite, e muito provavelmente não ia parar tão cedo, já que carregava uma lata de cerveja em mãos.

   Não tive tempo para observá-lo muito mais, já que reparei nas pessoas que o seguiam, e mantinham a mesma postura que ele, porém mais arrogantes; alguns jogadores do time de basquete e algumas líderes de torcida, dentre elas, Amber Crawford e Chrissy Cunningham. Não consegui controlar e revirei os olhos, mudando minha atenção para meus amigos.

   — Não sei como acham esse cara tão incrível. — Steve comentou, com uma careta. Ele também estava no time de basquete, mas após a chegada de Billy, sua popularidade diminuiu um pouco.

   — Ele é gostoso. — comentei dando de ombros, voltando a olhar para Billy e passando rapidamente as imagens de quando eu conseguia ficar sozinha com ele.

   — Amber é gostosa. — Steve comenta, talvez como uma provocação.

   Desviei meu olhar até ele e o encarei de cima a baixo com um sorriso sacana no rosto. Ele ergueu uma sobrancelha, devolvendo o olhar e levando o copo com bebida a boca, aproveitando para passar os olhos por todo meu corpo devagar. Desviei o olhar novamente, terminando a conversa e as provocações ali, e por algum motivo, olhei novamente para Billy.

   Dessa vez ele me encarava de volta. O grupinho com quem ele havia chegado já encontrara seu lugar na festa, por isso ele estava parado com os olhos fixos em mim. Tinha algo a mais naquele olhar, e não era aquela ferocidade sensual ou brilho que ele sempre carregava, era um pouco mais tenso e impactante. Percebi ele respirar fundo quando encarou Steve ao meu lado por menos de dois segundos, logo levando a latinha de cerveja a boca e voltando a me encarar. Cerrei os olhos em sua direção, me divertindo com o que aquilo parecia ser.

   Apenas tirei os olhos dele quando Eddie me chamou para que pudéssemos nos preparar, já que o momento da virada se aproximava cada vez mais. Colamos ao lado do palco, prontos para subir em qualquer momento. Nessa hora percebi o quanto a casa estava cheia. Tão cheia que já havia perdido Billy de vista na multidão que se formava.

   Quando faltava menos de cinco minutos para a contagem final, tirei a jaqueta de couro que eu usava e subi no palco atrás dos meninos para que começássemos a testar os instrumentos. Eu não usaria meu baixo nesse show, ficaria por conta de Jeff, por isso enquanto eles se ajustavam, posicionei uma garrafa de água perto de cada um para quando precisassem. Me aproximei do microfone no tempo certo. Testei o aparelho batendo levemente os dedos nele.

   — Quem tá pronto pra virar essa porra de noite? — Perguntei no microfone, recebendo gritos e palmas dos adolescentes que já começavam a se aproximar do palco. — Temos uma surpresa pra vocês hoje, mas primeiro, vamos a contagem... — Respirei fundo antes de finalmente começar a contar. — 10, 9, 8, 7... — Todos me acompanharam, e já pude ver Eddie sorrir animado segurando a guitarra. — ...3, 2, 1... 85 PORRA.

   Foi a última coisa que gritei antes de Gareth iniciar a primeira batida na bateria e de Eddie enfiar o dedo na guitarra, começando os primeiros acordes de Ride The Lightning da Metallica, junto com alguns fogos brilhando no céu escuro. Bati minha cabeça ao som da música, sentindo meus cabelos já se espalharem pelo meu rosto, porém não liguei.

   Cantei e dancei essa e todas as músicas que seguiram. Durante algumas delas procurei Billy com o olhar pela plateia, e a visão que tive me deixou muito mais animada, elevando o show a outro nível. Amber tentava a todo momento chamar a atenção de Hargrove, mas ele simplesmente não conseguia tirar os olhos de mim. Me movimentei de propósito, olhando para ele, enquanto erguia um pouco a barra da camiseta, para que ele — e quem mais estivesse ali — pudesse ver a tatuagem de serpente completa que eu tinha. Vi seus olhos brilhando enquanto ele virava algumas latas de cerveja e alguns copos.

   Ao final da nossa setlist, após tocarmos nossa primeira música autoral, Trouble, parei o show e tomei um gole de água antes de fazer um anúncio. Senti meus cabelos grudados em meu rosto e pescoço, e os afastei dali enquanto voltava a caminhar até o microfone.

   — Eu disse que tínhamos uma surpresa hoje. — comentei, com a voz ofegante por todo esforço satisfatório que eu fazia. — Temos uma música nova. — Ouvi alguns comemorarem, enquanto outros batiam palmas. — Com vocês, vadios e vadias... — Inspirei profundamente. — BONES.

   Eddie começou com os primeiros acordes, logo Jeff e Gareth o acompanharam. Respirei profundamente, voltando a encarar Billy. Eu faria questão de provocá-lo mais que tudo naquela música.

   — The second you walked in the room my legs started to shake... — comecei, carregando a rouquidão na minha voz e caprichando no olhar sedutor e sugestivo na direção dele. — Blood racing, heart pounding like there's a fucking earthquake...

   Observei enquanto Billy passava a língua pelo lábio inferior antes de puxar um cigarro do bolso e traga-ló lentamente, sem tirar seus olhos de mim em nenhum momento. Continuei cantando e me inspirei muito mais enquanto remexia meu corpo ao som da guitarra. Ao final da música, puxei o microfone do tripé e desci até o chão, ficando de joelhos. Puxei o tripé para perto, me esfregando nele enquanto cantava com toda minha vida, atraindo diversos tipos de olhares, mas apenas um em específico me importava.

   Billy devorava cada parte do meu corpo com os olhos e pude vê-lo mordendo o lábio inúmeras vezes, como se tentasse se controlar. Sorri enquanto suspirava no microfone de propósito, do jeito que eu sabia que mexia com ele. Me levantei do chão antes de cantar a última palavra.

   — Boooones.

   Terminei a música quase como um grunhido satisfeito, já de pé sem nem ao menos esperar a enxurrada de palmas e gritos que viriam a seguir. Só então me dei conta de que ainda estava na festa. Minha última performance e o olhar intenso que troquei com Billy durante ela me distraíram tanto, ao ponto de eu pensar que estava somente com ele em um quarto. Desgraçado, pensei enquanto me recompunha e percebia mais uma vez o efeito extremo que aquele garoto tinha em mim.

   — Porra, Nas, o que foi isso? — Eddie gritou em meu ouvido, com um sorriso enorme no rosto.

   Sorri de volta, extremamente feliz com o quanto o público da festa havia gostado da nova música. Abracei meus amigos de banda depois de agradecermos o público, e logo desci do palco, recebendo um abraço apertado de Jonathan e diversos sorrisos dos meus outros amigos e de alguns conhecidos.

   Fora do palco, eu já não tinha mais a visão de Billy, porém os inúmeros "parabéns", e algumas outras palavras que recebíamos dos adolescentes ali me distraíram um pouco. Muito feliz, pude finalmente encher um copo até a boca com whiskey e gelo, sentindo minha garganta queimar deliciosamente após o primeiro gole. Aquela festa prometia.




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OI LINDOS! voltei com mais um capítulo, c muita muita muita provocação graças a deus.

espero mto que gostem e que estejam gostando, não esqueçam da estrelinha e sintam-se livres pra comentar, me ajuda bastante!

Bjin procêis (espero ainda voltar antes do ano novo)💙

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