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Capítulo 7

Olhei para o espelho atrás de mim, fingindo ajeitar as madeixas do meu cabelo para fugir do julgamento das pessoas, quando de repente me deparei com outra imagem que acabou prendendo minha atenção.


O reflexo de um garoto loiro entrando no refeitório. Virei o rosto rapidamente e percebi que era o Fred, e meu coração disparou subitamente.

O primeiro pensamento que veio minha cabeça era:

"Será que ele também viu o meu tombo hoje mais cedo?"

Todos, menos ele rindo de mim.

Ele se aproximou de uma mesa onde estavam algumas garotas, apoiou o braço no ombro de uma delas e começou a flertar para o meu alívio, afinal, eu não era o foco.

—– Queria saber qual é a desse cara — Elizabeth perguntou, pensativa, enquanto esmagou a caixinha de suco.

—– Conhece ele? — Perguntei mais curiosa que surpresa.

—– E quem não? acho que esse garoto acompanhou toda a geração que passou por aqui, de tanto que repete de ano — Ela comentou, em seguida arremessou a caixinha amassada na lixeira.

—– Sério?

—– Estou te dizendo.

Quando eu o vi entrando, parecia a cena da Bela observando o Edward entrar com aquela palidez toda em crepúsculo, mas tirando a beleza, Fred não era nenhum vampiro, pelo menos não que eu saiba.

Essa cidade é tão estranha.

Elizabeth assoviou e acenou para um garoto forte que estava ao lado dele, que eu nem tinha notado porque eu  estava ocupada procurando defeitos em Fred.

O garoto sorriu de longe e depois se aproximou.

O frustrado gesto de Elizabeth acabou  chamando a atenção de Fred, que olhou diretamente pra mim e deu uma piscadela seguida de um sorriso intimidador, mas eu o ignorei completamente.


—– Elizabeth, o que está fazendo? —  Sussurrei pra ela com o rosto queimando de vergonha.

—– Pode me chamar de liza, só o meu pai me chama de Elizabeth — Ele retrucou um pouco séria.

—– Ok, mas por que está chamando esse garoto pra cá?

Falei com receio de que Fred também resolvesse se aproximar. Eu não sei se estou preparada para falar com ele. Sem contar que a experiência anterior não foi nada agradável, mas para a minha sorte ele estava bem envolvido conversando com as meninas.

Não passa de um fútil mulherengo.

Depois que o garoto encostou na mesa onde estávamos, Liza se levantou e deu  um beijo na boca dele me deixando perplexa porque até então eu não estava entendendo nada.

—– Ana, esse é o David, o meu namorado — Ela o apresentou

Olhei para o garoto alto, moreno claro de olhos escuros, e dei um leve sorriso, acompanhado de um "Minha nossa".

Por que sua beleza também é um tanto intimidadora?

—– Você é a garota nova não é? — Ele perguntou, pegando na minha mão.

—– Sou.

—– Então foi você quem caiu hoje mais cedo em cima do professor John?

Antes de eu abrir a boca pra responder, ele cai na gargalhada, chamando a atenção do refeitório inteiro, inclusive do Fred.

"Droga"


—– Caraca, deve ter sido mó zuado —  Ele completou

Eu não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha.

Liza deu um beliscão nele ao perceber que eu não fiquei muito confortável com o seu comentário.

E realmente eu não estava contente, eu queria sair correndo para o banheiro e chorar horrores.

Ninguém nunca riu assim de mim.

—– Ai! por que fez isso amor? — Ele resmungou, esfregando o braço.

—– Pra você aprender ter mais sensibilidade com os outros — Ela o repreendeu, em seguida olhou  pra mim — Desculpa, ele é meio sem noção às vezes.

—– Tudo bem, ninguém se livra de uma queda, ainda mais na escola, e sendo aluna nova então... — Falei, constrangida, depois me levanto da cadeira — Bom, se derem licença, eu vou voltar pra aula

—– Eu vou voltar com você — Liza fala.

Ela deu um beijo no rosto de David, e acariciou o mesmo.

—– Te vejo na saída —  Ela confirmou, entrelaçando os braços no pescoço dele.

—– Ok, estarei lá — Ele aproveitou e apertou  a bunda dela.

E eu os observo, pensando que namoro hoje em dia não é mais como antes.

Ela olhou pra mim e sorriu, eu por outro lado abaixo a cabeça.

—– Não fica assim, pense pelo lado bom, você caiu em cima do professor mais gato da escola, você não tem noção do quanto eu venho ensaiando pra isso.

—– Mas, você não tem namorado?

Ela ignorou meu comentário e passou por mim.

—– Vamos que a aula já começou —  Disfarçou

Deixei escapar um sorriso com o exagero dela.


Eu nunca pensei que faria uma amiga em tão pouco tempo, mas a Liza foi tão legal comigo, apesar do seu jeito meio árduo de ser,  a vontade que eu tinha  era de sair com ela mais vezes.


Depois da aula, os dois se encontraram como haviam combinado, e depois de se despedirem, e cada um foi para um lado, o que era estranho.

—– Por que vocês não vão embora, juntos? já que são namorados.

—– Se meu pai descobre, ele me mata.

—– Seu pai não sabe que vocês namoram?

Outra coisa incomum.

—– Não, para o meu pai eu ainda sou a princesinha pura dele — Ela retirou um cigarro de dentro do bolso e pôs na boca.

Olhei para ela surpresa.

—– Acende pra mim? — Ele pediu, me entregando o isqueiro.

—– Ah, você também fuma... — Falei conformada com o fato de que todas as pessoas neste lugar tem algum tipo de vício — Mas isso não deveria ser proibido aqui?

—– E é proibido, só que  dentro da escola, e o meu sogro nem vai saber —  Ela da uma risadinha maliciosa.

—– Sogro?

—– Sim,  David é filho do diretor desta escola, mas eles quase não se falam, porque o diretor quer transformar ele em um desses mauricinhos nerds, e  ele não quer.


—– Nossa, são tantas emoções, para um único dia de aula  — Falei,  rindo de nervoso.


Enquanto eu acendia o cigarro de liza, me questionando o porquê ela mesma não faz isso, percebi que o ônibus estava quase saindo.

E fiquei preocupada.

—– Presta atenção, garota, não vai queimar o meu cabelo.

—– Desculpa.

—– Quer um? — Ela ofereceu

—– Não obrigada, eu não fumo — Falei  com os olhos fixos no ônibus.

Nunca experimentei essa sensação de quem está prestes a perder um ônibus.

—– Meu Deus, de que planeta você veio? — Ela zombou

—– Tenho que ir, foi um prazer te conhecer — Atropelei as palavras e sai correndo.

—– Ei, espere, aonde você vai?  — Ela me acompanhou e segurou o meu braço, nessa hora escutei  o ronco do motor do ônibus, e me irritei totalmente.

"Droga"

—– Não se preocupe, eu te dou uma carona — Ela falou me puxando pelo braço. E o meu sangue ferveu

Me soltei bruscamente e a encarei furiosa.  Ela me olhou confusa e em seguida sorriu.

—– O que?

—– Se quiser ser minha amiga, terá que concordar que não pode sair por aí me puxando como se eu fosse uma boneca de pano — Falei com uma expressão serena porque o meu pai me ensinou a não usar a raiva para resolver um problema.

—– Tá bom, desculpa.

—– Ok.

—–  Só não vai cair em cima de mim também — Ela debochou

Dei risada, depois segui ela até o seu carro, que até então eu não sabia que ela tinha.


—– Nossa, parece que todo mundo nessa cidade tem um carro menos eu — Afirmei, indignada.

—– Gostou, era do meu pai, mas ele não quis, então deu pra mim — Agora entra aí e cala a boca.

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Tags: #amor