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15. A DESGRAÇA

Aquela foi a primeira noite que Layla não teve a sombra de Harrington a acompanhando até entrar no ônibus. E foi a primeira noite que ela teve o pior pressentimento da sua vida.

Quando chegou em casa, Max estava no quarto ouvindo o jogo pelo rádio. A mãe estava desmaiada bêbada no sofá e o jantar estava frio sobre a bancada. A mais nova suspirou, se sentando no sofá, jantando em silêncio.

Odiava o trailer, todo aquele lugar e a maneira que aquelas coisas eram. Parecia a porra de uma favela, nada comparado com a Austrália. Quando Max terminou de ouvir o rádio, saiu para fora para colocar comida para o cachorro da vizinhança. Ela estava demorando demais, então Layla saiu para fora também. Do outro lado onde Eddie Munson morava, sua caminhonete chegava com Chrissy Cunningham.

— Que estranho. — pensou Layla em voz alta.

Max balançou a cabeça concordando, voltando logo em seguida para dentro.

As duas se sentaram no sofá depois que a mãe de ambas fora para o quarto, e ficaram vendo televisão até a madrugada. Quando Layla estava cochilando, o sinal da televisão ficou ruim. Max levantou para arrumar — e no instante seguinte deu um apagão.

Quando acordaram no dia seguinte, havia dezenas de polícias perto do trailer de Eddie.

— O que? O que?

Perguntou Layla, ao ser puxada pela irmã.

— Vamos ali.

— Certeza que era a Chrissy?

Perguntou Dustin. As duas correram para a casa do garoto, afinal, Max estava paranóica pelo o que parecia. Layla se sentou no sofá, cruzando os dedos os observando.

— Claro. Ela estava com roupa de líder de torcida, a mesma quando tava com o Eddie.

— Você contou para a polícia? — indagou Harrison.

— Não. Mas é impossível que só nós duas que tenhamos os vistos juntos. — Max fez um sinal de vai e vem entre ela e a irmã — Eles chamam atenção.

— Eddie, o esquisito, com a Chrissy, a líder de torcida?

O mais novo parecia não confiar muito nas próprias palavras.

— Sim, Dustin. — Layla interrompeu — O nome dele ainda não saiu nos jornais.

— Mas eu garanto que é o suspeito número um no momento.

— Isso é loucura. — se negou Dustin — O Eddie não fez isso, nada haver. Impossível.

— Mas não dá pra descartar. — revirou Max.

— Claro que dá.

— Dustin.

— Você não conhece ele que nem eu, Max.

Os dois começaram a aumentar o tom de voz, tão alto que fez com que Layla fechasse meramente os olhos.

— Ta bom, acho que precisamos encontrar o Eddie antes da polícia. — Layla propôs a ideia, se levantando do sofá.

Em questão de sete minutos os três já tinham atravessado a cidade de bicicleta e estavam estacionando frente a locadora.

— Oi, Steve. — Dustin foi quem saudou no exato instante em que puxou a porta principal e entrou.

Atrás do balcão Harrington e Robin estavam sentados, meio perplexos.

— Vocês viram isso? Alguém morreu. — a voz do mais velho fora abaixando ao ver a figura atrás das duas crianças.

— Quantos telefones tem aqui?

Layla se aproximou, as bochechas vermelhas de tanto pedalar e o suor escorrendo pela testa. Os olhos azulados fitando os olhos escuros do mais velho, a sensação de levar um soco na boca do estômago piorou dessa vez. Era assim que se sentia ao estar em sua presença, logo desviou o olhar, se dirigindo a amiga.

— Alguém morreu. — repetiu Steve, verificando Barnes mais uma vez com os olhos.

— Responde logo quantos telefones vocês tem? — dessa vez Dustin foi quem se exasperou.

— Tem dois, por quê?

— Três, se contar o Keith lá atrás. — comentou Robin.

Max se virou para a irmã.

— É. Três pode ser.

E então, Dustin tirou a mochila da costa e empurrou para trás do balcão.

— Que isso? Uou. — alarmou Harrington.

Dustin pulou o balcão, derrubando várias fitas cassetes que estavam ali em cima.

— Não, não, não! As minhas fitas, não! O que tá fazendo, cara?

Layla e Max deram a volta por trás, invés de pular assim como Henderson.

— Armando, uma base de operações.

— Base de operações? — Steve indagou com a voz incrédula — Por quê? Para, sai daí.

Layla se aproximou por cima dos ombros de Dustin, enquanto Harrington estava do mesmo jeito do outro lado.

— Eu preciso dele.

— Precisa pra que? — o mais velho soava cada vez mais impaciente.

— Pegar o telefone dos amigos do Eddie. — Layla fora quem responderá, sem mover os olhos para o homem ao seu lado.

O clima na locadora pareceu decair rapidamente. Steve mudou o peso do corpo, apoiando a mão na lateral do balcão, sendo pego pelo sentimento fulminante de ciúmes.

— Ah, seu melhor amigo mais legal que eu só porque joga aquele jogo...

— O Eddie, sim. — Dustin o interrompeu — E eu nunca disse isso.

— Sério, pessoal, eu deixo vocês brincarem aqui na segunda, mas hoje é sábado. É o dia mais cheio. — Robin organizava novamente as fitas cassetes — Como eles te convenceram a fazer isso, Layla?

— É. Você não devia, sei, tá tipo, trabalhando?

Steve deixou a frase escapar como uma faca. Aquilo cortou o ar e atingiu Layla Barnes de uma vez, os olhos diminuíram e ela olhou para o mais velho de uma forma lateral.

— Eu não estaria aqui se não fosse importante.

Sustentou o olhar com Steve por dois milésimos de segundos, desviando logo em seguida.

{...}

Max explicou todo o ocorrido, fazendo assim Robin e Harrington entenderem um pouco o que estava acontecendo.  Porém, Steve não estava nenhum pouco interessado em encontrar Eddie. Os outros três se focaram nisso, procurando qualquer informação que os ligasse a Eddie e que pudessem o encontrar.

— Tenho uma pista. — Max foi quem quebrou o silêncio de diversas chamadas de telefone — Pelo visto Eddie comprava drogas de um tal de Ricconha. E dormia na sua casa, às vezes.

Barnes deu de ombros, abaixando o telefone para prestar atenção.

— Sabe quem tem a informação do endereço desse tal de Ricconha? A polícia. Se ele é um traficante mesmo, a polícia já o pegou em algum momento.

A voz sarcástica e banal de Harrington sobressaiu a de Max. Isso irritou Dustin, que se virou de uma vez para o amigo.

— Talvez se você não estivesse tão ocupado em arrumar uma namorada, dando em cima de todas as clientes que entram aqui. Seria mais fácil encontrar o Eddie. — disparou de uma vez.

— Eu não — Steve deu uma risada sem graça, olhando brevemente para Layla — eu não tô dando em cima de ninguém.

— Ah, conta outra Steve. — Robin revirou os olhos.

Havia se passado um ano desde que tudo aconteceu, desde que Billy morreu e desde que Layla sabia que sentia algo por Steve. Mas, ter o peso gigante em perder todo o sentido da sua vida, mudar de casa, começar a trabalhar para ajudar a sustentar a nova casa horrível no condomínio de trailers. Ela havia deixado aquilo tudo se perder. Evitou Steve por um ano inteiro, fugindo dele todas as vezes que tentou dizer algo. Mas, agora estava ali. Tendo os olhos dele sobre os seus mais uma vez. E isso era apavorante.

O conhecimento de que Billy morreu por sua causa a dilacerava de dentro para fora, todos os dias no último ano. Sabia que a maldição que carregava ia acabar tornando as coisas difíceis, mas saber que fora a culpada por matar Billy, alguém que de fato amava —, fez com que Layla se privasse de tudo. Não iria se perdoar nunca se algo do tipo acontecesse com Max, ou com qualquer um daqueles outros que ela tanto amava.

Por isso, enquanto os outros três permaneciam ali continuando a procura por Eddie. Layla se levantou e foi para o lado de fora, sentindo o próprio peito amassar dentro de si. Aquela era a sensação da crise de pânico que normalmente a acompanhava, a dor se tornava física e começava a fazer chorar, alto e alarmante.

Ela se sentou no asfalto, abaixando a cabeça nas palmas das mãos, sentindo a maneira que ela ficou molhada.

— Ei.

Não precisou levantar a cabeça para saber sobre quem se tratava.

— Você está bem?

A voz de Steve soou baixa e calma, da maneira que ele sabia que acalmava quando alguém estava em um surto. Layla demorou alguns segundos para levantar a cabeça, e quando o fez — secou suas lágrimas rapidamente.

— Layla... — levou a mão até o rosto dela, mas Barnes desviou.

— Estou bem, Harrington.

O clima estava péssimo. Ela não sabia por que toda vez que tinha os olhos do mais velho postos em si, se sentia tão ruim daquela forma. Não queria deixar mais ninguém se aproximar, tinha medo de que algo muito ruim acontecesse. Ela suprimiu aquele sentimento que sentiu a um ano atrás por Steve a sete chaves, por que era melhor assim.

Ela se levantou em prontidão, preparada para voltar para dentro. Mas, Steve a impediu.

Ele também levantou, mas como era vinte centímetros mais alto do que a mais nova era muito fácil para Harrington bloquear a passagem dela. Ele cruzou os braços frente ao peito, fitando os olhos da mais nova. Porém, Layla não o encarava direito.

— O que de tão ruim eu fiz para que você não consiga me olhar nos olhos?

A voz dele saiu rouca e fraca, quase falhando. Os olhos escuros presos em qualquer movimento da mais nova, o coração meramente acelerado e a boca seca. Layla sentiu as lágrimas escorrer sem permissão, e fungou o nariz, balançado a cabeça em negação.

— Anda Layla, me diz! — Steve elevou o tom de voz, conseguindo dessa vez ter os pares de olhos claros sobre si.

Barnes não quebrou o contato visual dessa vez, seu estômago dava triplo saltos mortais e ela sentia que estava bem próxima de vomitar, porém permaneceu ali —, criando coragem.

— Você me segurou.

Por fim, sua língua trabalhou mais rápido que seu cérebro. Steve mudou o peso do corpo novamente, levando a mão direita até a própria boca.

— Não me deixou o alcançar. — fungou — Ele morreu sozinho, sem ninguém segurando sua mão. E isso, — gesticulou, apontando o ar — eu não consigo me perdoar.

Harrington ficou sem palavras. Toda sua postura que tinha criado coragem para chegar até ali, tinha ido por ralo abaixo. Layla o desarmou como uma bomba, pegando totalmente de surpresa.

— Eu...

Porém, as crianças não deixaram que o mais velho continuasse sua frase. Saíram em sobressalto da locadora, angustiados para encontrar Eddie.

Layla limpou o rosto molhado mais uma vez, fungando o nariz para que Max não visse. Mas, cada movimento que fazia ainda era observado por Harrington.

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