Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

10. A BASE RUSSA

Se perguntassem para qualquer um dos quatros presentes ali naquela base subterrânea, nenhum deles saberia contar como e por quê foram tão azarados para tal catástrofe acontecer com eles. Apesar de terem ido atrás achando que iriam virar heróis americanos, não era bem aquilo que eles estavam planejando.

— Olha, espero que vocês estejam em forma. — balbuciou Steve — É pra você, hein, presuntinho.

Luzes azuis pareciam dançar por toda a extensão do corredor. Era como se aquilo tivesse sido trabalhado a anos atrás, pois cada detalhe apenas mostrava o quão habilidosos e audaciosos os russos eram.

— Vamos, anda.

Harrington balançou a mão em um sinal de vem, para os outros três que estavam parados o observando.

Em situações como essa, sempre precisamos de alguém para mostrar a liderança. Alguém para ser um bom líder, e sinceramente, naquele momento para Layla, Steve era a melhor opção.

— A gente tem que admitir é uma grande obra da engenharia. Achei impressionante. — Dustin foi quem quebrou o silêncio.

Os quatros continuavam a andar pelo corredor extenso na devida ordem: Dustin, Layla, Robin e Steve.

As paredes do corredor continham seis canos de cada lado, e eram tão extensos, de uma maneira que nenhum deles havia visto antes.

— Do que você tá falando? — indagou Steve — Imagina se pega fogo. Não tem escadas, não tem saída, só tem um elevador que te prende no caminho pro inferno.

Layla soltou uma risada baixa, olhando para o mais velho que estava do outro lado.

— Eles são comunistas. — disse ela — Enquanto pagamos as pessoas, eles dão um jeitinho.

Os olhos achocolatados de Harrington se cruzaram com os azuis de Barnes, ambos os sustentaram por meros dois segundos.

— Para ser justa com os camaradas russos, não acho que esse túnel foi feito para andar.

Dessa vez quem comentou sobre a estrutura fora Robin.

— Sério, pensa só. Desenvolveram o sistema perfeito de transporte de carga.  — continuo a loira.

— Chega tudo no shopping como uma entrega normal. — balbuciou Layla.

— E tiram tudo dos caminhões, sem ninguém perceber.

As duas completaram as falas uma da outra, e ambas deram um sorrisinho satisfeitas com o resultado.

— Será que construíram o shopping todo só para poderem transportar aquele veneno verde? — perguntou Steve.

Aquele túnel não parecia ter fim.

— Eu duvido muito que seja uma coisa tão boba como veneno. — refutou Dustin — Deve ser bem mais valioso, tipo Promécio, ou coisa assim.

— O que é Promécio? — perguntou Steve.

— É o que o pai de Victor Stone usou para fazer os componentes biônicos do ciborgue.

Robin respondeu o amigo, mantendo o ritmo da caminhada.

— Hum, — Harrington elevou os lábios, pensativo — Não sei nada sobre esse tal de Prometeu.

— Promécio. — corrigiu Layla — Prometeu é uma figura da mitologia grega.

Novamente os olhos de Steve foram postos na garota ao ser corrigido.

— Mas, não importa. — desconversou — Dustin tá certo, provavelmente estão usando para fazer alguma coisa.

— Ou carregar alguma coisa. — balbuciou Robin.

— Tipo uma arma nuclear? — Dustin perguntou.

— Com certeza.

— Estamos indo para uma arma nuclear. Que beleza. — ironizou Harrington — Vai ser incrível.

— Mas, se estão montando alguma coisa, — Layla ignorou a ironia do mais velho — por quê aqui? Gente, Hawkins! Sério, de tantos lugares.

— No melhor dos casos, aqui é uma pausa pro banheiro no caminho da Disneylândia. — comentou Robin também.

— É, talvez seja isso.

Robin e Layla continuaram andando uma ao lado da outra balbuciando todas as mil possibilidades dos russos terem escolhido Hawkins para tal ato. E só após quase um minuto inteiro que ambas perceberam que Steve e Dustin haviam ficado para trás, como uma fofoca.

— Desculpe, — interrompeu Layla se virando para trás — vocês querem dividir algo com a gente?

Steve e Dustin se entre olharam, mas antes que conseguissem pensar no que responder —, o rádio começou a transmitir uma mensagem russa.

Os quatros se ajoelharam no chão em segundos, puxando a antena do rádio e o posicionando no meio deles.

— É o código.

Layla foi quem identificou, pois tinha ouvido tantas vezes aquela gravação que não seria tão difícil de identificar.

— O lugar da onde vem essa transmissão...

— Tá próximo. — Barnes completou a fala de Harrington — E o que nós sabemos sobre o sinal?

— É que chega na superfície. — respondeu Dustin.

• • • ₪ • • •

Não demorou muito para que fosse possível ouvir os barulhos de passos e dos russos ao redor dos quatro. A base era extremamente grande e extensa.

— Agora, vai, vai, vai.

Gesticulou Steve passando os três pelo pequeno buraco que estavam escondidos.

— Aí essa foi por pouco. — resmungou Robin.

— Muito pouco. — murmurou Layla também.

— Relaxem. — Harrington revirou os olhos.

Era o líder, definitivamente. Andando pró a frente dos três com cautela.

— Tá, relaxem. Ninguém viu... — tentou apaziguar, mas a frase morrera ao ver o local onde tinham parado.

Havia dezenas, milhares de russos. Quais tantos que nenhum dos quatro conseguiam chutar uma numeração possível, que fosse perto o bastante. Variações de uniformes em tonalidades diferentes, como se fosse para diversas funções divergentes.

A mão direita de Layla fora agarrada por Harrington ao ser puxada para baixo para se esconder atrás do carrinho vermelho. Robin e Dustin fizera a mesma coisa, ficando assim os quatro em filerinhas escondidos.

A movimentação não parava, apenas parecia aumentar.

— Eu vi, eu vi. — sussurrou Layla, sentindo a palma da mão suando sobre a de Steve.

— Viu o que?

Harrington sussurra de volta, virando a cabeça brevemente para olhar a garota. Ambos estavam tão perto que era possível sentir o cheiro do perfume um do outro — misturado com o suor de ter andado tanto por aquele corredor, claro.

— Primeiro andar no noroeste. A sala de comunicação. — indicou Barnes com a cabeça.

Robin e Dustin olharam para o local indicado pela garota.

— Você viu a sala de comunicação? — indagou novamente Steve em um sussurro.

As mãos suando uma sobre a outra.

— Isso.

— Tem certeza? — sussurrou Dustin ao fundo.

— Absoluta. A porta abriu por um segundo, tenho certeza que era a sala de comunicação.

— Pode ser umas cem coisas diferentes. — balbuciou Dustin.

— Eu topo arriscar.

Robin foi quem dissera.

Steve pressionou os lábios um no outro, se inclinando brevemente para olhar o caminho por qual passariam.

— Tá. Vamos rápidos, bem abaixados. — sussurrou o comando.

Layla sentiu os dedos dançarem em suor sobre a palma de Steve, mas não fez menção nenhuma de a puxar, da mesma maneira que o mais velho agiu. Fingindo ou realmente não se recordando de que ainda segurava a mão da garota enquanto cruzavam até a sala de comunicação.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro