o tempo não as fechará
tantas marcas vindas do tempo
transparecem nos traços
cicatrizes das idas do passado
covas profundas e abertas
feito córregos ao ar livre
o cheiro amargo enche as narinas
as lembranças amargas
transbordam de encher os olhos
lágrimas escuras escorrem pela face
desentupindo os córregos
sem tampá-los, pois não se fecha
as covas por estas bandas
nunca se sabe quando, mas
será necessário enterrar outra mágoa
então não enterre covas
só assim elas se tornarão córregos
cada memória será tatuada sobre a pele
queimada pelo sol
cada cova será transbordada de lágrimas
salgadas pelo mar
cada córrego será entupido de mágoas
amargadas pela lua.
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