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Capítulo 28 - Prometo

"Nós somos um segredo, não podemos ser expostas. É como isso é, é como isso será, longe dos outros, perto uma da outra".

🌻Brunna Gonçalves🌻

Ir embora da casa de praia foi difícil para mim. Tantas coisas tinham acontecido naqueles dois dias que eu e Oliveira passamos lá. Agarrei fortemente Ludmilla ao lado do meu carro, sem querer nunca mais ficar longe dela, mas sabendo que a vida real esperava por nós duas. A volta para a cidade foi longa e sem muitos acontecimentos, com exceção da hora em que Ludmilla passou com Kala por meu carro, voando como um morcego fugindo do inferno, costurando por entre o tráfego como uma lunática. Não sabia ao certo se Oliveira tinha reparado, mas ela ficava sexy pilotando aquela coisa...

Depois de mandar uma mensagem para ela avisando que tinha chegado bem, preparei-me para uma noite entediante desfazendo a mala. Ludmilla havia prometido dar um pulo no meu apartamento mais tarde, o que, depois de um fim de semana inteiro juntas, ainda provocava um delicioso frio na minha barriga.

Fred sorriu quando me aproximei do balcão do hall de entrada, minha mala fazendo ruídos ao ser arrastada pelo piso de mármore.

– Boa noite, Srta. Gonçalves – cantarolou ele – Como você está?

– Estaria melhor se me chamasse de Brunna – aconselhei com um olhar brincalhão.

– Perdão. Brunna .

– Minha amiga, a Sra. Oliveira, virá aqui mais tarde. Pode deixá-la subir direto, ok?

Fred pegou uma caneta e fez uma anotação.

– É aquela mulher alta com as... tatuagens?

Abri um sorriso torto.

– Sim, a própria, mas ela realmente não é tão assustadora quanto parece.

Fred ergueu as sobrancelhas.

– Vou confiar em você.

Gargalhei alto.

– Boa noite, Fred.

– Boa noite, Brunna – respondeu ele, tocando no boné.

Segui na direção dos elevadores. Enquanto apertava o botão para chamar o elevador, uma silhueta se moveu atrás de mim, chamando minha atenção. Quando percebi de quem se tratava, fiquei imediatamente cheia de raiva.

– O que está fazendo aqui? – repreendi.

O rosto de Kássia não demonstrou nenhum sinal de surpresa pela minha reação.

– Vim conversar com você.

Soltei uma risada sarcástica.

– Não temos nada para conversar.

Virei meu corpo na direção do elevador e apertei o botão que já estava aceso, torcendo para que ele se apressasse.

– Você parece bem – murmurou – Parece muito bem.

– Por que você se importa? – questionei sem mudar o tom de voz. Cruzei os braços defensivamente – Olha, é melhor ir embora logo.

– Por favor Brunna – respondeu, a ansiedade visível em seus olhos – Lamento muito. De verdade.

Permaneci indiferente.

– E...? – perguntei, erguendo os ombros com desinteresse.

– E eu queria que você soubesse disso.

– Ok – disse, apertando o botão do elevador mais uma vez – Já pediu desculpas. Agora sua consciência está limpa e você pode ir embora.

Geralmente, a minha atitude brusca me faria sentir mal, mas um pedido rápido de desculpas não apagaria os segredos que pairavam no ar entre nós duas como um gás tóxico.

– Você está apaixonada por ela, não está? – fiquei imóvel, sem piscar, torcendo para que minha cara de paisagem fosse suficiente – Sei que está – falou baixinho – Posso ver – ela se aproximou – Ela é boa para você? Ela a trata bem?

Mordi o interior da boca. Permaneci em silêncio, lutando contra a vontade de sair correndo para longe dali. Sabia que talvez confiar em Kássia seria um erro.

– Você parece feliz – continuou, em um tom carinhoso – O amor lhe cai bem. Sei que ela deve ser uma boa mulher para fazer você brilhar desse jeito – os olhos dela se ergueram até meu rosto – Sei que pode ser um pouco tarde demais, mas consigo admitir quando estou errada – ela suspirou com desânimo.

– É – retruquei secamente.

– Sei que Oliveira não é má pessoa e que você está segura com ela. Eu deveria ter confiado no seu julgamento e não confiei. Por isso, peço desculpas.

A paranoia subiu por minha espinha.

– Então agora você pode ir confirmar tudo para Wynonna, não é?

– Não foi por isso que eu vim – murmurou para o chão antes de começar a remexer em sua bolsa. Ela pegou duas pastas marrons – Eu queria entregar isto a você.

Olhei para as pastas.

– E o que é isto?

– São empregos – arqueei uma sobrancelha, incrédula – Empregos de professora com datas de início para depois do Ano-Novo – acrescentou – Um desses é na escola onde Patrícia está trabalhando atualmente. Acho que você se encaixaria perfeitamente... – ela limpou a garganta e olhou para o teto – Sei que entendi tudo errado e vou sempre lamentar isso, mas quero que seja feliz e sei que Oliveira a faz se sentir assim. Mas, se vai ficar com ela, precisa tomar cuidado. Se Wynonna souber que vocês estão apaixonadas, ela pode usar isso...

– Como é que é? Foi você que tentou me juntar com essa mulher. Porquê, se sabia como ela era?

– Ela não é má pessoa, Brunna – respondeu com firmeza – O que não quer dizer que ela não tome decisões ruins. Ela precisa dar satisfação a muita gente importante, que quer Oliveira fora de cena também. Ela está sob muita pressão. Patrícia me falou sobre a visita ao escritório dela. Wynonna está ficando louca tentando encontrar um jeito de tirar Oliveira do caminho. Nunca vi ela tão brava assim, tão perigosa... – coloquei a bolsa no ombro, respirando fundo – Só dê uma olhada nas ofertas. Se você é professora de Oliveira e vocês estão juntas, ambas estão correndo risco. Pense em Ward, na diretoria, na política de não confraternização com a qual você concordou. Há muitas coisas em jogo.

– Você acha que não sei...

Calei a boca. Já tinha falado demais. O sorriso de Kássia era pequeno, mas consciente.

– Pense a respeito. Estou aqui se você quiser conversar. Podemos ir tomar um café ou... – ela esticou a mão na minha direção, mas a abaixou quando viu que eu não iria tocar nela – Me desculpe, sinto sua falta. E quanto a Wynonna não irei mais ver minha prima, ordens de Patrícia.

Com um sorriso fraco, ela fechou o casaco. Com mais um olhar arrependido, Kássia se virou, atravessou o saguão e foi embora.

(...)

Ludmilla deu um beijo nos meus cabelos e acariciou minha têmpora. Estávamos completamente vestidas, debaixo das cobertas, na minha cama. Oliveira me colocou ali depois de quase tê-la sufocado quando chegou ao meu apartamento meia hora antes. Havia me agarrado a ela, que precisou acalmar-me, tranquilizar-me enquanto eu explicava a conversa que tinha tido com Kássia.

– Estou com tanto medo, Lud. Tenho medo de que ela esteja fazendo isso para ter provas de que estamos juntas. Tenho medo de que ela vá falar com Wynonna e use isso contra você. Estou morrendo de medo de que ela a ameace e tire você de mim. E eu não posso... Não posso perder você, eu...

🍃Ludmilla Oliveira🍃

Beijei Brunna , engolindo suas preocupações. Eu odiava aquilo. Iria matar Wynonna se ousasse tirar minha Pêssegos dos meus braços. Ela que tente, aquela filha da puta.

– Ela não pode fazer nada, não vou deixar – minha voz ficou sombria, ameaçadora – Se ela quer a porra daquela empresa, pode ficar com ela. O dinheiro não significa nada. Só o que eu quero é você.

Ela assentiu com a cabeça, sem esperança, transformando a minha raiva em pânico. Eu a estava perdendo.

– Não podemos deixar que Wynonna vença! Depois desse fim de semana, tem que me prometer que não vai deixar que ela vença – ela balançou a cabeça, mas não me convenceu. Segurei o seu maxilar – Me prometa, Bru. Preciso ouvir.

– Não vou deixar que ela vença. Prometo.

Grunhi uma mistura de frustração com desejo. Minha língua repousava flácida e inútil dentro da boca. Apertei os dentes. Por que não conseguia lhe dizer como me sentia? Meu corpo estava em combustão com o turbilhão de emoções e simplesmente não encontrava palavras para expressar nenhuma delas.

Beijei seu pescoço e enrolei os dedos em seus cabelos, xingando a mim mesma em silêncio.

– Se eu aceitar algum daqueles empregos, não serei mais sua professora – murmurou tristemente contra a minha bochecha.

– Mas eu ainda teria você, certo?

Brunna deslizou a mão por meu rosto.

– Você me teria por inteiro.

Agarrei a parte de trás do seu joelho e a puxei para cima, até meu quadril. Pêssegos enfiou as mãos debaixo da minha camiseta, as unhas arranhando minhas costas, enquanto nossas línguas se tocavam. Podia sentir o gosto do seu medo e me afastei para poder acalmá-la.

– Fodam-se eles, Brunna – rosnei – Volte para mim. Fique aqui comigo. Agora mesmo – exigi – Não pense em mais ninguém. Pense só em nós.

Havia tanta coisa a discutir. Tanto para pensar. Havia tanta coisa que podia nos separar. Apertei os olhos, enviando meu pavor para o mais longe possível. Enquanto estivéssemos juntas, tudo estaria bem.

– Me faça esquecer. Por favor – implorou Pêssegos – Me faça esquecer todos eles – deitei-a, subindo em cima do seu corpo – Eu te amo.

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