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Epílogo.

"Amor pode nos tocar uma vez, e durar por toda a vida e nunca ir embora até nós partirmos".

Pov Brunna

Um ano depois...

Tremendo de frio, fechei a porta da casa de praia com o bumbum e andei até à cozinha, onde larguei duas enormes sacolas de compras no balcão. Tirei o gorro e as luvas, abri o zíper da jaqueta e segui até à sala de estar, onde Ludmilla estava encolhida no sofá, vendo TV e mascando, com gosto, um palito de dente. Sorri, observando-a. Ela tinha parado de fumar em seu aniversário, em maio, e até agora, sete meses depois, ainda não havia sucumbido. Eu estava tão orgulhosa dela.

Ao perceber que eu estava ali quando os comerciais começaram, ela ergueu os olhos e sorriu.

– Oi, linda. Como foi seu dia?

– Longo, mas ótimo – respondi – Os meninos são muito especiais. Estão começando a me ouvir. Olhe – ergui um pequeno chaveiro prateado com o formato de um gato – Eles me deram isto de Natal – não consegui conter a emoção quando minha turma de doze alunos do Instituto de Jovens Infratores do Brooklyn entregaram-me o presente lindamente embrulhado – Vou sentir falta deles esta semana.

Ludmilla apoiou o queixo no encosto do sofá, ficando insanamente adorável.

– Você tem a mim.

Aproximei-me e a beijei.

– Que sorte a minha.

– Juliana ligou – sussurrou contra os meus lábios – Ela queria saber se ainda vamos ao evento beneficente no ano novo. Eu disse que sim. Tudo bem?

– Claro. Como foi o seu dia? Zayn ligou?

O seu rosto ficou triste.

– Sim, ligou – suspirou – Porra, pensar que ele tem que passar o Natal naquele lugar acaba comigo, mas sei que é o melhor para ele.

Menos de doze meses depois da confissão de partir o coração que Zayn fez a Ludmilla, ele foi internado em uma clínica de reabilitação, concordando, enfim, que precisava de ajuda profissional. Sua batalha individual contra o vício em cocaína tinha sido valente, mas curta. Ele ficou limpo por 73 dias antes de sucumbir ao ver, em uma rua movimentada do Brookly, uma mulher que pensou ser Lizzie. Ludmilla e os meninos da oficina haviam feito de tudo para colocar Malik no caminho certo, mantendo-o ocupado, mas suas cicatrizes emocionais eram profundas demais. Minha namorada pagou um tratamento na clínica de reabilitação, quitando também as dívidas da oficina geradas em decorrência do vício de Zayn.

Segurei o rosto de Ludmilla enquanto a beijava.

– Seja forte. Ele precisa de você.

Ela expirou.

– Eu sei.

– Ei, adivinhe só! – sorri – Parei no mercado no caminho para cá.

Os olhos dela brilharam.

– Comprou algo gostoso para mim?

Sorri.

– Oreo, leite e doze latas de Coca.

Ela largou a cabeça no sofá e suspirou.

– Céus, eu amo você.

Ri e voltei para a cozinha a fim de guardar as compras. A deliciosa sensação de vida doméstica que envolveu-me era tanto familiar quanto bem-vinda. Morar com Ludmilla tinha sido complicado no começo, mas quase um ano depois tínhamos enfim alcançado um patamar de conforto que eu adorava. É claro que a limpeza obsessiva e o TOC dela ainda deixavam-me louca, mas com certeza tudo valia a pena.

Dividíamos o tempo entre a casa da praia e o apartamento em TriBeCa, que usávamos basicamente durante a semana e sempre que minha namorada era requisitada na WCS. A casa da praia, no entanto, sempre seria especial para nós: um refúgio que ambas considerávamos precioso.

Assim que terminei de guardar as compras, servi dois copos grandes de leite e enfiei o pacote de Oreo debaixo do braço. Entreguei um copo a Oliveira e me sentei ao seu lado, colocando o pacote entre nós. Ela levou dois segundos para o rasgar e começar a devorá-los.

– Olhe só, enquanto você estava no trabalho eu fiquei pensando... – murmurou, antes de engolir o recheio do oreo – Acho que devemos começar já a trocar presentes. Você sabe, para comemorar as suas férias.

Olhei para ela desconfiada.

– Mas o Natal é só daqui a quatro dias. Você não consegue esperar? – tinha pegado Ludmilla, uma meia dúzia de vezes, sacudindo e tocando os pacotes debaixo da árvore que ambas havíamos decorado duas semanas antes – Além disso, minha avó, minha mãe e Harrison estarão aqui. Eu gostaria de ter alguns presentes para abrir com eles.

Ela olhou demoradamente para a linda árvore de Natal.

– Mas...

Ri.

– Meu Deus, você parece uma criança.

Ela sorriu, os olhos verde brilhando.

– Isso quer dizer que podemos?

– Ok. Tudo bem – cedi – Mas você só pode abrir um.

– Sim, chefe.

Ela se levantou rápido e correu até aos presentes. Ludmilla se ajoelhou ao lado da árvore, fingindo fuçar entre os diversos pacotes debaixo dela. Ela sacudiu, cutucou e remexeu, e, quando se deu por satisfeita, achando que seu show tinha sido suficiente, pegou um pacote pequeno e pediu que eu me aproximasse.

Quando eu sentei-me ao seu lado, ela me entregou o presente.

– Feliz Natal, Pêssegos.

– Feliz Natal.

Sorri, a animação se instalando, e comecei a rasgar o papel.

– Oh, Lud – ofeguei quando vi a miniatura da estátua de Alice no País das Maravilhas, uma réplica exata daquela do Central Park – É perfeita.

– Mesmo?

– Mesmo – respondi, aproximando-me para beijá-la.

– Eu queria dar isso a você porque Alice nos viu passar por tanta coisa...

Emiti um ruído de concordância.

– É, acho que viu mesmo.

– E – continuou – pensei que ela deveria estar aqui para isso também.

A olhei confusa.

Pov Ludmilla

O meu coração quase explodiu por entre as costelas quando tirei a mão do bolso e entreguei uma caixinha da Tiffany a ela.

Os olhos de Brunna se arregalaram e foram ao encontro dos meus.

– Oliveira, eu...

– Pegue.

Ela pegou e, mais devagar do que eu podia suportar, ela a abriu e arfou. Uma aliança de platina com um diamante de três quilates brilhava sob as luzes de Natal. Respirando fundo, peguei sua mão, deixando que meu polegar contornasse o "L" que ela havia tatuado na parte de dentro do pulso como um presente de meu aniversário. Era a coisa mais sexy que já tinha visto.

Segurei a estátua de Alice.

– Quero que você olhe para isto e se lembre de quão longe nós viemos. Alice estava lá quando tivemos nosso primeiro "não encontro" e eu roubei o melhor beijo da minha vida. Ela estava lá quando dançamos na chuva, quando cantarolei ABBA em seu ouvido. Foi naquele dia que contei a você quem eu era e você me deixou fazer amor com você a noite toda.

Larguei a estátua.

– Eu estava toda despedaçada quando você me encontrou. Você me reconstruiu e me fez perceber que os erros que cometi não definem quem sou. Acreditou em mim quando ninguém mais acreditava – dei um beijo na sua mão – Sei que sou um pé no saco. Estou longe de ser perfeita. Nós duas estamos. Seus dotes culinários deixam muito a desejar e você larga sua roupa suja no chão do banheiro todas as manhãs e isso me deixa louca!

Ri quando ela me empurrou de brincadeira.

– Mas eu amo morar com você, Brunna Gonçalves. Amo acordar com você todos os dias e vê-la sorrir, pegar no sono com você em meus braços. Nunca me senti mais segura. Amo nossos dias preguiçosos. Amo rir e brigar com você porque sei que isso significa que vamos poder fazer as pazes. Amo andar na Kala com você. Quero montar uma árvore de Natal com você todo o ano pelo resto da minha vida – a minha garganta ficou áspera e apertei as mãos dela – Amei você todos os dias, desde que tinha 11 anos. Quer casar comigo Pêssegos?

Ela riu em meio às lágrimas.

– Claro que quero casar com você!

Ri com ela e a puxei para meus braços, beijando-a intensamente. Os seus lábios uniram-se aos meus com total perfeição e beleza, como sempre tinha acontecido. Afastando-me, tirei a aliança da caixa e a coloquei no dedo de Brunna.

Olhando para o anel, soube que estava no lugar ao qual sempre pertencera. Olhando para ele, soube que finalmente estava em casa. Segurei o rosto dela e a beijei novamente. Devia tudo àquela mulher em meus braços. Eu tinha me tornado a mulher que queria ser, a mulher que gostava de ser, por ela. E à medida que nossas roupas iam sendo removidas e a nossa paixão começava a arder em chamas, jurei a mim mesma que continuaria a retribuir a ela todos os dias de minha vida.

Era minha obrigação mais profundamente desejada.

Minha dívida preciosa.

Era ela. Pêssegos.

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E esse foi o último capítulo da fanfic, queria agradecer a todos que leram, comentaram e votaram nos capítulos. Agradeço de verdade a todos vocês! E a @itscamrennyoxxx por te me permitido adaptar a mesma em uma versão Brumilla para vocês! ❤️

✨ 𝗖𝗿é𝗱𝗶𝘁𝗼𝘀/𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰 𝗼𝗿𝗶𝗴𝗶𝗻𝗮𝗹: @itscamrennyoxxx ✨

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