Capítulo 5
Acordei com uma dor de cabeça horrível. Abri os olhos com dificuldade, pois uma luz já entrava pelas janelas de seja lá qual o lugar onde eu estava. Olhei para o lado e percebi que estava com Guga, nós dois nus, e eu estava muito molhada, o que me fez lembrar da noite anterior e de que haviamos transado.
Meu Deus, como o sexo com ele era maravilhoso! O melhor da minha vida. Mas era tão errado. Eu estava noiva, mesmo que contra vontade, estava.
Me levantei de fininho, e procurei por minhas roupas até encontra-las jogadas em um canto do chão. As vesti, e sai sem que Gustavo acordasse.
— Sua vagabunda! Eu mal pude acreditar quando me disseram que estava aqui com outro. - disse, me segurando por um braço e dando um tapa em meu rosto.
Mal acreditei quando o vi ali. Sim, Rodrigo, bem a minha frente. Aparentemente estava me esperando a algum tempo. Quem seria o idiota que havia dito que eu estava ali? Mas o que mais me assustou, foi o momento em que me agrediu. Rodrigo tinha muitos defeitos, sim, mas sempre havia me tratado como uma dama, não parecia ser do tipo que me bateria na primeira oportunidade.
— Vou coloca-la em seu lugar, sua vadia. - continuou, agora me segurando pelo cabelo e desferindo mais um tapa em meu rosto.
Comecei a chorar e a gritar.
— Você será minha mulher, Luisa, e quando estivermos casados eu a colocarei na linha, sua vagabundinha. - falou, e recebi mais um tapa.
Gritei novamente, na esperança de que alguém viesse me ajudar.
— Você quer sexo, Luisinha? - falou, me virando de costas, segurando-me pelo cabelo e levantando meu vestido - Então eu voi te foder! Vou te foder como uma vagabunda como você merece. - falou, enquanto desabotoava suas calças com suas mãos livres.
Rodrigo já havia colocado para fora seu membro, que estava rijo, afastou minha calcinha e senti sua cabeça entrando. Mas ele não teve tempo de introduzir o resto. De repente eu o vi cair no chão, e Gustavo estava apenas de cueca sob ele, desferindo socos em seu rosto. Rodrigo o socou também, e de repente aquilo virou uma briga feia.
Me sentei no chão, e comecei a chorar por tudo o que estava acontecendo. A culpa era toda minha, por não ter conseguido me segurar em relação a Guga. Acontece que o que eu senti por ele desde a primeira vez em que o vi era diferente de tudo que já havia sentido em minha vida. Mas eu sei, não era certo, independente de gostar ou não, eu havia aceitado aquele compromisso com Rodrigo.
Quando viu que eu chorava, Gustavo soltou Rodrigo, veio em minha direção e me abraçou.
— Luisa, você está bem? Esse desgraçado te machucou? - perguntou, com um rosto preocupado.
Não consegui responder.
— Saia de perto dela, seu idiota! - falou Rodrigo, que se aproveitou do fato de Gustavo não estar prestando mais atenção nele, o empurrou para longe, e agarrou meu braço mais uma vez - Essa vagabunda vai para casa comigo. Em casa irei te dar o que merece Luisa.
Rodrigo tentou me dar um último tapa, mas Gustavo e mais um rapaz aue havia chegado o seguraram.
— É melhor você ir embora da minha casa, seu verme, antes que eu arrebente você. - falou o cara que aparentemente era o que havia dado aquela festa.
Rodrigo se soltou deles, se virou e foi embora, mas eu já tinha certeza de que ele não deixaria as coisas assim.
— Você está bem? - falou o rapaz ao lado de Gustavo, se aproximando de mim.
Eu chorava muito e por isso não conseguia responder.
— Vá se limpar e se trocar, Gustavo, sua cara está horrível. Eu vou leva-la para beber uma água com açúcar e a trago de volta.
Gustavo concordou. O amigo, o qual eu ainda não sabia o nome, me pegou no colo e seguiu comigo pelos corredores da casa até chegar a cozinha.
— Você está bem? - ele perguntou, depois de eu já haver me acalmado um pouco.
— Sim. Obrigada. - falei, deixando escapar um soluço.
— Fico feliz que esteja. - respondeu, dando-me um sincero sorriso.
— Como se chama? - perguntei.
— Lucas. Você é Luisa, não é? - acenei positivamente com a cabeça - Sou amigo do Guga, vou leva-la de volta lara ele.
— Muito obrigada por tudo. - falei, enquanto algumas lágrimas ainda escorriam.
— Se precisar de qualquer coisa pode me procurar, querida. - o simpático rapaz disse, finalizando nosso diálogo e me levando até a porta do quarto onde Gustavo estava.
Oi, oi, me desculpem a demora para postar o capítulo.
Sei que o capítulo ficou meio curto, mas meu tempo anda corrido.
Deixem sugestões nos comentários, me digam o que acharam. 💞
Os leitores são de imensa importância para quem escreve.
Tem outro livro meu aqui. Bem ao lado. Apesar do nome não mostrar muito, ele provavelmente será um pouco mais hot que esse. Vem dar uma olhada. ❤
Beijinhos. ❤
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