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Beijar é trair?


Eu entrei na mansão sorrindo feito uma adolescente boba após o primeiro beijo, mas toda essa alegria foi por água a baixo, assim que encontrei Cristian sentado no sofá.

Senti o meu sangue gelar e a minha boca ficar seca.

—– Aonde você estava? Te procurei por toda a parte.

Meu deus! será que ele viu o tamanho do sorriso que estava no meu rosto?

Ele parece mais preocupado que desconfiado.

—–No ..no jardim — Menti — Por que?

—– Eu estava no jardim agora pouco e não tinha ninguém — Eva provocou,  percebendo claramente o meu nervosismo.

Qualquer dia mato essa mulher.

—– Eu fiquei lá um pouco, depois fui dar uma volta ao redor da casa

—– Hum —  Cristian murmurou.

—– E onde está o seu pai? — Perguntei quase sem conseguir falar, pois o meu coração estava na minha boca

—– Dormindo.

—– E está tudo bem com ele?

Me aproximei e me sentei do seu lado, afim de parar o meu corpo que estava agitado.

—– Por enquanto sim — Ele disse  pensativo — Só um pouco cansado.

Esse "por enquanto" foi de arrepiar" mas não tanto quanto ouvir Jason abrindo a porta.

—– E aí família, suave?

Meus lábios tremem para responder, mas como ninguém tinha dado a mínima, eu prefiri entrar nessa também.

Até porque seria bem estranho se só eu respondesse.

—– Tá — Ele fez uma cara de desinteresse depois foi para o seu quarto

As vezes me dá pena dele, por morar em uma casa tão imensa, mas vazia de carinho e amor.

Uma hora ele parecia tão seguro de si e despreocupado, e outra, parecia um garoto assustado em busca de atenção.

Por mais que eu tente entendê-lo, não consigo.

Não sei o que é perder uma mãe aos quatro anos, e passar o resto da vida procurando algo para preencher esse vazio.

Talvez por isso ele esteja tão fissurado em mim, porque eu sou a única que conversa com ele, que tenta compreendê-lo.

Mas nesse momento, eu me sinto aliviada por Cristian não ter desconfiado de nada.

Depois que Eva saiu da sala, ele me encarou com um olhar atraente, depois  me envolveu em um abraço aconchegante.

—– Eu te amo.

—– Eu te amo mais — Suspirei, mas foi a imagem de Jason que surgiu na minha cabeça.

O sentimento de culpa veio a tona, mas eu tentei fazer com que esse sentimento não transparecesse, afinal de contas, Cristian estava do meu lado, e eu não queria acabar estragando o nosso momento.

....

A noite enquanto eu me esforçava pra pegar no sono, escutei alguma coisa bater na janela.

Levantei da cama e fui até a mesma. O barulho aumentava conforme eu ia me aproximando. E o medo fazia meu coração disparar.

Segui ofegante, até ver Jason, pronto para jogar outra pedra.

Meu deus! Ele nunca vai me deixar em paz.

—– Jason, que porra tá fazendo? —  Sussurrei assustada, depois olhei para Cristian para ver se ele tinha despertado com o barulho.

E para o meu alivio,ele não havia acordado.

Jason fez um sinal para eu descer, balancei a cabeça que não, em seguida fiz outro sinal, pedindo para ele ir embora. Mas ele ameaçou apertar a buzina da moto, então a minha única escolha seria ceder.

—– O que pensa que está fazendo, quer me comprometer? — Sussurrei com raiva.

—– Boa noite pra você também, Nora, lembra que eu falei que te levaria a um lugar —  Ele falou alto, só pra me provocar.

—– Shhh! Por acaso sabe que horas são?

—– Sei, dez e meia —  Ele respondeu ironicamente

Fiquei para a janela o tempo todo, com medo de Cristian aparecer.

—– Olha, eu não posso sair agora.

Ele começou a buzinar e meu coração disparou subitamente.

—– Para com isso — Sussurrei quase sem fôlego, mas ele não parou

Tá, tá bom, eu saio com você — Concordo induzida pelo medo.

—– Só espera eu trocar de roupa, e vê se não faz barulho.

Era tanto medo que nem notei que eu  estava vestida com uma camisola de seda branca, levemente transparente.

Assim que me virei, senti os seus olhos maliciosos sobre mim.

Senhor, aonde fui me meter.

Maldito o dia em que eu fui olhar para esses olhos.

—– Ok, mas não demore — Sua voz soou atraente atrás de mim, fazendo meu corpo estremecer.

Subi para o quarto, em seguida abri o guarda roupa, e procurei rapidamente uma peça no escuro mesmo, qualquer  claridade poderia fazer com que Cristian acordasse.

Pois ele é sensível à luz.

Procurei com as mãos trêmulas por uma roupa, enquanto Jason berrava do lado de fora com a demora.

Ele sente prazer em me intimidar, só pode.

Desci as escadas bufando de raiva e desejando ter super poderes para fazê-lo desaparecer.

—– Poxa que demora. — Ele me olhou e riu — Você foi fazer a roupa primeiro

Passei por ele, enfurecida.

Qualquer dia mato ele.

Ele subiu na moto e eu subi logo atrás, e me agarrei firme a sua cintura com receio dele acelerar de novo.

....

Dessa vez, ele me levou em um lugar totalmente diferente, e fora do padrão de qualquer encontro.

Parecia mais um beco sem saída, tipo aqueles que tem nos filmes, onde os vilões costumam encurralar os heróis para um acerto de contas.

Que bosta de imaginação, deve ser o medo.

Ele faz um sinal para um grandalhão liberar a passagem.

Quando adentramos o lugar, fomos recebidos por gritos e vaias, parecia uma verdadeira rebelião só que entre motoqueiros.

Eles estavam por todos os cantos, com suas motos personalizadas e seus humores críticos.

O cheiro forte de bebida me enjoava, assim como a fumaça de cigarro,entre outras drogas. Havia muita sujeira, lixo espalhado, e esgoto a céu aberto.

E mulheres, muitas delas tinham suas próprias motos, outras estavam apenas acompanhando os seus parceiros.

Me pergunto como elas conseguem ficar no lugar como esse, hostil, com homens que facilmente as trocariam por uma carreira de pó.

Bem próximo dali, tinha um local exclusivo, onde eles fizeram um memorial em homenagem a Ana, tinha uma foto dela, junto com os seus pertences.

Reparei que ela estava vestida com uma jaqueta com símbolo igual a que todos estavam usando, e que estava sentada em uma moto semelhante a de Jason.

E eu achando que ele era o único fanático por velocidade.

Havia muitas conquistas individuais dela, inclusive pertences de outras pessoas, que ela conseguiu provavelmente no raxas.

Que pena, ela ter morrido.

—–Eu entrei nessa por ela. — Ele começou falar — Um amigo meu me trouxe nesse lugar para tirar algumas  fotos, eu até o questionei se esse lugar era apropriado, porque não tinha beleza alguma, apenas declínio, e  ninguém estaria interessado em conhecer um lugar clandestino, mas aí eu vi ela, uma flor em meio ao caos, e me apaixonei perdidamente.

Ele contava e seus olhos brilhavam com as lembranças assim como os meus, fascinados, por conhecer Ana através dele.

Ele continuou contando a história enquanto eu ficava cada vez mais encantada.

Ana era um ser humano incrível, apesar do seu conturbado estilo de vida.

—– Aí passei a frequentar mais vezes, no começo eu vinha com o meu amigo, mas ele desistiu, então eu comecei a vir sozinho, o que inicialmente, não foi uma boa ideia, os caras aqui  me odiavam, viviam me espancando, me chamando de fraco, até que um dia,  eu decidi entrar pra gangue, porque essa era a única forma de ficar perto dela.

—– Então por isso ficou com a moto dela?

____ Sim, mas tive que correr muito pra ter ela de volta, porque o pessoal aqui se revoltou comigo depois que Ana  morreu e não quiseram me entregar a moto.

—– Vamos embora então, ou eles podem, sei lá, bater na gente. — Falei  assustada, percebendo alguns olhares intimidadores em nossa direção.

—–Relaxa, Nora, isso é passado, aliás tem muita gente nova aqui, nem sabe direito da história— Ele riu  do meu exagero.

—– Com certeza alguém deve ter contado.

Ele sorriu novamente.

Corei, porque seu sorriso sempre mexe comigo.

Ele estendeu a mão e pegou a jaqueta que, por incrível que pareça, era a mesma que ela estava usando na foto. E simplesmente me entregou.

—– Toma, é pra você.

—– Desculpa, mas não posso aceitar.

—– Pega, ela ficaria feliz em saber que foi dada a alguém como você.

Fiquei encarando ele por alguns instantes, hipnotizada pelo brilho dos seus olhos.

O que ele queria dizer com alguém como eu, tudo que consigo pensar é que sou uma péssima namorada que prefere mentir, e deixar o namorado sozinho em casa pra se aventurar com o irmão dele por aí.

—– Jason... — Suspirei, mas o jeito como ele está me olhando, faz com que eu me perca nas minhas próprias palavras

Por fim, decido aceitar o presente.

Aproveitei para vesti-la, pois o frio já estava se aventurando pela minha pele.

—– Ficou linda em você.

Senti o meu rosto queimar de vergonha.

—– Obrigado — Respondi timidamente

Conforme a gente vai caminhando entre a multidão Jason me conta o que de fato era aquela bagunça.

—– Eles se reúnem aqui para fazer raxas ilegais, corridas, enfim. Era bom e prazeroso, sentir o doce sabor do perigo, o sangue correr pelas as veias, o cheiro da morte...

Era assustador ouvir ele falando assim. Parece um suicida descrevendo seus sentimentos.

—– Mas depois que Ana morreu, tudo deixou de ter sentido.

Agora sei porque ele corre feito um louco.

—– Sinto muito — Toquei o seu ombro afim de de consolá-lo, ele olhou pra mim e sorriu fraco, depois ele olhou pra frente e continuamos caminhando

Ao passar por um grupo de pessoas, fiquei intimidada com alguns cochichos e risadas sobre mim, vindo de umas meninas.

Com certeza, elas estavam rindo da minha magreza aparente. Se eu sou magra e tem dois homens interessados em mim, imagina se eu fosse encorpada então.

Deixo escapar um sorriso do nada.

—– O que foi? — Jason pergunta rindo também, mesmo não sabendo do que trata.

—– Não foi nada.

Aquele lugar despertava em mim a sensação de estar sendo vigiada o tempo todo, e isso me dava um frio na espinha.

Seguro a mão de Jason automaticamente, assim que vejo um cara se aproximando.

Seu olhar era direto e sombrio.

—– Olá, Jason, quanto tempo? — O estranho diz com um tom de sarcasmo.

Logo vejo outros homens se aproximando atrás dele e isso aumenta meu medo.

—– Como você está? — Ele perguntou olhando fixamente para Jason.

—– Estava bem até você aparecer — Jason apertou a minha mão para conter a raiva que se apoderou do seu corpo.

—– Nossa, não seja tão mal educado com o seu irmão — O cara soltou ironicamente.

—– Você não é o meu irmão, e nem ousa se comparar a ele.

Até porque Cristian jamais teria essa frieza no olhar. E era tão bonito quanto.

Comecei a tremer de medo com a situação, porque a maneira como eles estavam se olhando, era assustadora, e eu estava com receio disso não acabar bem.

Então apertei a mão de jason afim de mantê-lo seguro, mas sabia que minha força comparada com a daqueles homens, seria inútil.

—– Jason vamos embora — Falei baixinho de uma forma que não chamasse muita atenção

Mas o cara percebeu, e olhou diretamente pra mim, senti de imediato o seu olhar frio congelar meu corpo. Acuada, eu me escondi atrás de jason.

Nunca ninguém olhou pra mim assim.

—– Vejo que trouxe sua namoradinha nova para ver o show — Ele falou ainda com os olhos presos nos meus.

Em seguida, ele olhou para as pessoas ali em volta e levantou os braços, todos corresponderam com gritos e assovios.

—– Saca só, pessoal, ele trouxe a namoradinha.

Todos começaram a rir em sintonia.

—– Não estou interessado em participar do seu show de merda, Alan — Jason diz irritado.

O cara subitamente fechou a expressão, depois olhou pra mim.

—– E você gatinha? — Ele estendeu a mão pra tocar no meu rosto me deixando  paralisada.

—– Ela muito menos — Jason afastou a mão dele, antes dela encostar em mim  — Fica longe dela.

Os dois ficam cara a cara, aumentando novamente meus batimentos cardíacos.

Alan sorri friamente e eu puxo Jason pelo braço afim de afasta-lo dali, antes que começassem a se estranhar.

—– Jason, por favor, vamos embora —  Implorei apavorada, olhando para ele, mas sua atenção ainda estava presa ao cara, que não parecia nem pouco intimidado.

Assim como todos em volta que esperavam por uma boa e velha briga de rua.

Por fim, ele acabou deixando a raiva de lado, e me seguiu

—– Isso aí, escuta a sua namoradinha, frouxo — Alan provocou pelas costas, mas Jason o ignorou — Você tem medo de mata-la, como fez com a Ana

Jason para por um instante, e uma expressão de ira se forma em seu rosto.

—– Jason não liga pra ele — Aconselhei  apavorada, puxando ele pelo braço.

—– Qual foi Jason, vai deixar uma garota te dizer o que tem que fazer.

—– Jason, vamos por favor.

—– Cuidado gatinha, você pode ser a próxima.

Isso foi a gota d'água para Jason, e ele  voltou com tudo e quebrou o nariz de Alan com um único  golpe. O fazendo cair no chão. Fiquei horrorizada com a violência e me afastei.

Em seguida, vi outros homens se juntarem em cima dele e o derrubarem no chão, começando assim a pancadaria.

Os socos e chutes que ele levava, doía em mim, e eu não conseguia fazer nada pra ajudá-lo. Aqueles homens me quebrariam no meio se eu tentasse.

Mas não custa nada tentar.

Respirei fundo e corri na direção do homem que o chutava e me joguei em cima dele, entrelaçando os braços em seu pescoço para retardar sua ação, mas ele me derrubou violentamente no chão.

Percebi que ele não queria me machucar, na verdade ninguém ali queria, o foco deles era só Jason.

Apesar da pancada, eu me levantei novamente e partir pra cima de outro cara, que me derrubou no chão outra vez, mas a adrenalina não me permitiu sentir dor, no mesmo instante que eu caia, eu me levantava e partia pra outra.

Só queria assegurar que nenhum deles machucasse Jason.

Mas eles batiam covardemente nele, o impossibilitando de se defender, e isso feria meu coração diretamente.

Com raiva, peguei uma barra de ferro, e acertei a cabeça de um dos homens que caiu desmaiado no chão, e ouvi alguns gritos de torcidas pra mim.

Depois corri até um grandalhão, mas esse me segurou com as duas mãos, comecei me debater na intenção de me soltar, mas aos poucos eu fui ficando sem forças. Sem contar que o homem nem se mexia no lugar.

Vi quando Alan se aproximou de Jason, e socou a barriga dele com força, enquanto o outro o segurava.

Fazendo o mesmo gemer de dor.

Senti as lágrimas de desespero molhar meu rosto, enquanto todo mundo ria achando aquilo divertido.

—– Você não mudou nada, continua arrogante como sempre — Alan soltou  enquanto limpava o rosto coberto de sangue.

Jason o encarou com ódio no olhar.

—– Não passa de um pobre coitado — Ele desferiu outro soco no estômago de  Jason fazendo ele cuspir sangue.

Ah não, ele vai mata-lo, meu Deus!

Senti o pânico tomar conta de mim, e numa distração do homem que estava me segurando, eu bati a cabeça contra a boca dele, que me soltou na mesma hora por conta da dor.

Em seguida corri na direção de Jason, e me posicionei a sua frente. Por pouco não fui atingida pelo próximo golpe.

—– Parem, bando de covardes, deixem ele em paz.

Eu sabia que meu esforço poderia ser em vão, até porque era cinco contra um, mas mesmo se eu morresse, não iria permitir que o machucassem mais.

Jason permanecia atrás de mim, quase desmaiado.

Dois homens vieram correndo na minha direção, mas Alan fez sinal para que parassem, me surpreendendo.

Seu olhar não era mais de raiva, e sim de culpa.

Ele estendeu a mão para Jason afim de ajudá-lo a se levantar, mas o mesmo se negou.

E se levantou sozinho, e com a mão na barriga encarou Alan com lágrimas misturadas ao sangue.

—– Acha que não sei o que eu fiz, penso nisso todos os dias da minha miserável vida, acha que eu também não queria que ela estivesse aqui..

Ele desabafa, e as lágrimas brotam dos olhos do seu rival, que abaixou a cabeça arrependido.

Parece que os dois compartilham da mesma dor.

Após isso Jason saiu andando com dificuldade, e o o segui. Eu estava com muita pena, ele estava ferido e cabisbaixo, com certeza não era essa a experiência que ele estava esperando, muito menos eu.

Senti uma leve dormência na perna mas ignorei, e continuei andando atrás dele, até que ele parou e me olhou profundamente, em seguida me entregou a chave da moto, pedindo pra que eu pilotasse, fiquei surpresa com o seu pedido, e triste ao mesmo tempo por ser o motivo que o trouxe neste lugar.

Subi na moto e ele subiu atrás e escorou a cabeça nas minhas costas desconsolado.

Ele estava praticamente desmaiado.

Peguei um dos seus braços e puxei até a minha cintura e segurei com umas das mãos, enquanto com a outra mão, eu conduzia.

Passamos no hospital na volta, para fazer alguns curativos, porque depois daquela surra eu não ia permitir que ele voltasse pra casa daquele jeito.

Depois a volta pra casa foi tranquila e silenciosa, e eu não tinha a menor noção de que horas era, muito menos quanto tempo tinha ficado fora.

Paramos atrás da mansão, e fizemos o mínimo de barulho possível para não chamar atenção de ninguém.

—– Tchau, Jason —  Me despedi às pressas, mas senti sua mão me puxar bruscamente contra seu corpo.

Estremeci ao sentir o seu rosto bem próximo do meu, e sua respiração soprar em minha pele.

—– Aonde você pensa que vai — Ele sorriu

—– Ora, vou entrar antes que alguém perceba que estamos aqui fora  — Falei tentando me livrar dos seus braços, mas eram muito firmes.

—– Você foi muito corajosa hoje Nora — Ele falou, em seguida acariciou levemente meu rosto, olhando no fundo dos meus olhos.

Seu olhar era de gratidão por eu ter me sacrificado por ele, e eu fiquei feliz que ele tenha reconhecido. Nem eu sei o que deu em mim naquela hora,acho que foi medo de perdê -lo.

Meu deus, estou tão ferrada.

—– Mesmo assim, não consegui evitar que machucassem você — Sorri fraco tocando de leve o machucado em sua testa.

Ele fechou os olhos para sentir a fundo o meu toque, em seguida apertou o meu corpo no seu, cheio de desejo, me fazendo vibrar.

Em seguida ele abriu os olhos e encarou os meus, depois olhou para a minha boca.

E então ele suspira, e me beija.

Ele finalmente me beija. E se eu beijo é tão doce que força meus lábios a pedirem mais e mais.

Porém eu logo me afasto, assustada. Não era para isso ter acontecido. As lágrimas logo invadem os meus olhos e sinto uma profunda angústia me consumir.

—– Nora — Ele me chamou,  percebendo minha aflição e com uma pontinha de arrependimento.

—– Não, não..

Saio correndo, e quase não consigo subir as escadas de tão bambas e doloridas que estavam minhas pernas.

Entrei no quarto ao plantos, e afundei o rosto no travesseiro, tentando despertar desse pesadelo, desejando voltar no exato momento em que eu estava na minha casa, na minha cama e escutei o barulho do lado de fora, e decidi ignorar, porque eu sabia que seria Jason, e sabia também que se abrisse a porta, ele iria entrar na minha vida e bagunçar tudo como está fazendo agora.

Meus Deus! por que não dá pra voltar atrás?

Sinto uma dor imensa por ter traído Cristian, mal consigo olhar para ele de tão culpada, me sentindo uma completa estranha do seu lado, sem nenhum direito de estar ali.

Não sou merecedora do seu amor.

Choro, repetindo essas palavras até finalmente cair no sono.

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