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Amiga, cheguei

Eu estava distraída preparando o café da manhã, quando o telefone começou tocar. Levei um susto que por pouco não derrubei a cafeteira.

"Merda"

Corro para atender antes que o telefone desligue, mesmo com receio de ser outra ligação de Eva, pois ela já me ligou umas dez vezes só nessa semana.

Estou apavorada.

Ligação on:

[ Aló, quem é?

[ Que desânimo é esse pra atender a ligação da sua melhor amiga ]

[ Zoe.

[ Não, Maria das Graças, dá pra você vir abrir a porta, o sol está estragando a minha pele.

[ Tá brincando.

[ Se não acredita, olhe pela janela então, anta.

Desligo o telefone e espio  pela janela da sala, ela realmente estava lá fora, bem acompanhada por sinal.

Fui até a porta com a mesma animação de sempre, só que dessa vez ainda maior por que faz muito tempo que eu não a via.

Quando abro a porta sou recebida por um abraço de tirar o fôlego.

—– Amiga.

—– Zoe, para, você está me sufocando.

—– Ah, me desculpe, é a saudade — Ela me solta, em seguida passa  por mim carregando uma mala pequena.

—– Oi, Sebastian — Cumprimento meio sem jeito.

Afinal de contas, eu não sabia que ele ia vim, na na verdade, nem um dos dois.

—– Olá, Nora — Ele me lança um sorriso simpático — Eu vou pegar as outras malas que ficaram no carro.

—– Mais malas? — Olho para os dois ao mesmo tempo.

—– Sim, viemos pra ficar, se não for nenhum problema, é claro.

—– Problema algum, mas vocês vão ficar tipo morar...

—– Não, sua bobinha, a gente vai ficar só alguns dias.

—– E pra que todas essas malas?

—– Porque somos dois, ou não está esperando que ele fique na rua —  Zoe sorri para Sebastian que acena para ela de longe

Olho para Sebastian todo atrapalhado com as malas lá fora, e depois pra zoe toda plena no sofá mexendo no celular, e parece que eu ia ter um colapso nervoso.

—– Mas o que ele faz aqui?

—– Ah ele? Estamos namorando — Ela falou sem desgrudar os olhos do celular.

Tomo o celular de suas mãos e colocou sobre a mesa, depois viro o seu rosto na minha direção.

—– Namorando? mas como...

—– Bom, a gente tinha terminado nosso lance antes de eu ir embora pra índia, porém continuamos mantendo contato, até que um dia, ele foi me visitar e começamos a sair de novo,  se conhecer melhor, desde então nunca mais nos desgrudamos, inclusive estamos até  morando juntos..

—– Uau, foi a história mais curta e absurda que eu já ouvi, mas fico feliz por vocês.

Quando direcionei os meus olhos para fora, percebi que Sebastian havia  derrubado a mala e espalhado todas as roupas pela calçada.

—– Ops! — Encolheu os ombros

—– imbecil — Zoe resmungou, e depois  se levantou do sofá e foi até ele.

Não consegui conter a risada.

Aproveito que os dois estão discutindo lá fora e vou fazer o café, assim que eu termino os dois entram e se sentam no sofá, emburrados.

Coloco o café na bandeja e levo até eles.

—– Fiz um café pra vocês.

Zoe permanece emburrada, e Sebastian me lança um olhar gentil.

—– Não precisava se incomodar, Nora — Ele diz

—– Que isso, incomodo algum.

Coloco a bandeja sobre a mesa de centro e os dois se servem, depois de alguns minutos o clima volta a ficar agradável.

—– E onde está? —  Zoe pergunta após um gole.

—– Onde está o que?

—– Como o que?  sua filha.

Paraliso por um momento.

—– Quando a sua mãe me contou que você estava grávida, eu nem acreditei, inclusive esse é um dos motivos pelos quais estou aqui quero muito conhecê-la.

Porra, mãe.

—– E-ela está dormindo.

—– Relaxa, Nora, não precisa ficar nervosa,sua mãe já me explicou tudo e eu super entendo que não tenha me contado — Ela fala, mas sinto uma mágoa contida no seu tom de voz

Solto o ar com força.

—– Zoe, me desculpe por não ter te contado, a minha cabeça tava a mil...

—– Tá desculpada.

—– Perdão, mas do que vocês estão falando? — Sebastian pergunta coçando a cabeça.

—– Toma o seu café e cala a boca — Zoe rebate

A repreendo com o olhar, depois olho pra Sebastian.

—– Da minha filha, Sebastian.

—– Você tem uma filha, isso é o máximo.

Zoe revira os olhos.

—– E aliás, como você está? — Zoe pergunta com um ar de tristeza.

—– Eu estou me conformando bem, fiz até uma nova amiga, a vizinha aqui da frente, ela é um amor de pessoa..

Zoe fechou a expressão, demonstrando claramente o seu ciúmes.

—– Ah, entendi, bom, fico feliz por você, desculpe não está sempre disponível, eu te deixei no seu pior momento, deveria ter ficado pra cuidar de você, e não ter ido embora — Ela disse consumida pela culpa.

—– Não amiga, tá tudo bem — Abraço ela — Eu precisava mesmo passar por isso.

Ela suspirou pensamente sobre os meus ombros.

Depois que nos afastarmos, ela olhou fixamente para mim.

—– Nossa.

—– O que?

—– Nem tinha reparado.

—– Reparado o que?

—– Que você está bem gorda agora.

Fecho a expressão, e ela gargalha.

—– Para, eu nem estou tão gorda assim —– Dei um tapinha em seu braço. A gravidez meio que me presenteou com uns quilinhos a mais.

Zoe faz um esforço pra parar de rir, e consegue.

—– Quem diria, olha pra você, os seus seios estão enormes, seu quadril largo, puta merda.

Zoe estava eufórica, eu nem tinha reparado na mudança de peso, faz um tempo que eu não me olho no espelho.

Perdi um pouco da vaidade.

—– Pra quem não engorda por nada, até que eu tô bem.

Olho para Sebastian e vejo que ele estava um pouco entediado de ficar pra  escanteio, então procuramos um assunto que pudesse incluir ele também.

Então começamos a falar sobre assuntos aleatórios já que ele não era tão aberto pra falar sobre a sua vida.

Eu observo os dois e acho estranho, os relacionamentos de Zoe geralmente não duram muito, porque ela é alguém que gosta de sair pra curtir, e não queria viver presa a ninguém que fosse o oposto disso.

Ela sempre foi muito intensa.

Depois que ela começou a trabalhar, ficou quase impossível ter algo fixo porque ela sempre colocou o trabalho acima de qualquer outra coisa.

Bom, mas parece que o Sebastian surgiu na sua vida para mudar isso, e embora eles sejam muito diferentes da pra ver que eles tem uma conexão forte.

Quem viu eles juntos e bêbados como eu vi, jamais iriam imaginar que eles passariam daquela noite.

—– Mamã?

Viro o rosto e me deparo com Maria  na sala, esfregando os olhos, ela está vestida com um pijama enfeitado com ursinhos. Ao olhar pra ela, imaginei Cristian no primeiro dia que Zoe veio nos visitar.

Eles têm os mesmos traços angelicais, e Maria é ainda mais fofa.

Quando Zoe a viu não conseguiu conter as lágrimas. E imagino o porquê.

Ela se levanta e vai na direção de Maria e começa a toca-la como se quisesse ter certeza que ela é real.

E a minha filha, como já era de se esperar, estranhou a sua repentina demonstração de carinho e correu para se agarrar a minha perna.

—– Tudo bem meu amor — Asseguro pegando ela no colo, e depois levo de volta até a Zoe — É a Zoe, amiga da mamãe.

Zoe que estava com a boca aberta de tão pasma, fechou-a imediatamente.

—– Desculpe, Nora, eu... fiquei surpresa com tanta semelhança...é como se ele estivesse aqui de alguma forma, é surreal...

—– Eu sei — Suspiro.

Sebastian, por outro lado, não estava entendendo nada.

Vejo que Zoe começa a ficar emotiva, e isso não é  um bom sinal, então decido fazer alguma coisa.

—– Filha, por que você não vai procurar o Ted pra mostrar pra tia?  — Peço colocando-a no chão.

—– Ted? — Sebastian pergunta confuso.

Direcionou os meus olhos pra ele e sorrio.

—– Ted,  é o nosso cachorro.

—– Ah...

Quando Maria sai da sala, Zoe desaba  em meus braços, e eu e Sebastian ajudamos ela a se sentar no sofá.

—– Zoe, você está bem? — Passo a mão em seu rosto pálido.

—– Foi só um mal estar, eu estou bem.

—– Ela não comeu nada, deve tá fraca — Sebastian diz  segurando o pulso de Zoe.

—– Sério?

—– A comida de onde ele mora é péssima.

Sorrio,  e passo a mão sobre seus cabelos sedosos.

—– Você só me dá trabalho.

Ele sorri e segura a minha mão.

—– Nora, você não pode cometer o mesmo erro do passado, essa criança precisa saber da verdade.

Solto a sua mão subitamente, e olho para Sebastian do lado que por sorte não tinha entendido muito bem.

Zoe olhou pra ele, e percebeu que eu não queria tocar naquele assunto na frente de alguém desconhecido.

—– Amor, já que está preocupado comigo, por que você não vai comprar umas coisas no mercado pra gente cozinhar?

—– Eu acho que o mercado não está aberto a essa hora.

—– Vai logo.

—– Está bem, eu já volto — Diz olhando pra nós duas ao mesmo tempo

Depois que ele  se retira, eu olho feio pra Zoe, e ela faz cara de desentendida.

Então saio e vou até a cozinha, e ela vem atrás.

—– Você tinha que tocar nesse assunto — Solto brava

—– Claro, você sabe o que aconteceu quando você resolveu cobrir tudo com o pano...

—– Eu sei, mas Maria é uma criança, não vou sobrecarrega-la com essa história..

—– Não estou dizendo que ela precisa saber agora, mas nós duas sabemos que você nunca vai contar a verdade pra ela.

—– Vou contar quando ela tiver maturidade pra entender — Começo a cortar uma cenoura apressadamente, para disfarçar a raiva.

—– Igual contou pra Cristian e ele se matou.

Senti uma raiva tão grande, que por impulso, peguei a faca e apontei pra ela, que arregalou os olhos.

—– Não ouse falar do Cristian..

De repente, Maria aparece e eu abaixo a faca imediatamente e olho pra ela. que está carregando o cachorro com muito esforço, ela não é a única a crescer e ganhar peso.

—– Mamãe, vem me ajudar — Forçou a voz

Largo a faca na pia sem desgrudar os olhos de Zoe, depois vou até a minha filha sentindo a raiva estabilizar.

—– Claro, meu amor.

Seguro Ted pela coleira, e depois de fazer um carinho nele, eu levanto os olhos pra Zoe, crente de que ela tenha entendido o recado.

—– Zoe, esse é o Ted, o meu segundo filho.

Maria fica saltitando de alegria.

Zoe ainda estava um pouco assustada com que acabou de acontecer, mas conseguiu disfarçar a tensão com um sorriso.

—– Nossa, Maria, ele é lindo — Diz fazendo um carinho com as pontas do dedo no cachorro o que me deixou ainda mais irritada.

Durante o almoço, estávamos todos calados, e a tensão entre Zoe e eu se estendia.

—– A comida está ótima — Sebastian disse tentando amenizar o clima tenso.

—– Obrigado —  Lanço um sorriso de gratidão pra ele — Todo esse tempo assistindo master chefe tinha que servir para alguma coisa, não é mesmo?

Ele deixou escapar uma risada, mas foi parado pelo olhar congelante de Zoe.

Quando o almoço terminou, Zoe se ofereceu para me ajudar tirar a mesa, e Sebastian e Maria foram para sala assistir.

Fiquei prestando atenção na conversa dos dois.

—– Então, vamos assistir qual filme? —  Ele pergunta

—– Só não pode ser de monstros, porque a mamãe não deixa.

—– Ok, então vamos pôr um desenho.

Vê os dois juntos me deixou bastante comovida, e por um instante eu imagino Christian no lugar de Sebastian.

Mas balanço a cabeça e volto os olhos para Zoe.

—– Dá pra você melhorar essa cara.

—– Desculpa, é que  você me ameaçou com uma faca.

Suspiro pesadamente, e passo a mão sobre os cabelos, atordoada

—– Olha, me desculpa.

Ela desviou o olhar e respirou fundo.

—– Nora, eu só quero o seu bem, só estou pedindo para ser cuidadosa, para não cometer mais erros, não quero te ver sofrendo..

—– Duvido que exista mais sofrimento do que o que estou passando.

Sua expressão ficou triste.

—– Nora, eu conheço você, você vai querer esconder isso por medo, depois vai inventar um monte de justificativas sem sentido na sua cabeça para tentar amenizar o impacto dessa história na vida da sua filha, e no fim vai perdê-la também

—– E você acha que eu não sei, penso nisso todos os dias.

—– Nora, eu só quero que você seja sincera, que não esconda mais nada de ninguém, você não pode envolver mais uma vida nessa história maluca, e quando ela começar a perguntar pelo pai.

Despejo o resto da comida na lixeira, depois coloco os pratos sujos na pia e  me volto pra Zoe.

—– Eu vou contar, está bem, quando ela crescer... agora vê se esquece essa história.

—– Ok — Ela suspira fundo — Me  desculpe por ter falado aquilo.

—– Tá desculpada, agora vem cá — Abro os braços, e ela se encaixa neles. Fico feliz em saber que você se preocupa comigo, te amo.

—– Tambem te amo.

Depois disso terminamos de arrumar a cozinha, e a tensão que havia entre nós não existia mais, ela foi substituída por um clima de alegria e descontração.

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