Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

5 - William

Meus planos para jantar mais uma vez foram mudados.

Durante parte da narrativa sobre Lucas, fiquei louco para puxá-la para os meus braços, considerando que estava muito sexy malhando, mas a maior parte me deixou irritado, porém, agora sei que Lucas e ela não têm nada, e que ele faz aquelas coisas apenas para provocar.

Meu coração deu um salto e por pouco não sai pela boca quando ela propôs que fôssemos para o banho, mas ela arrumou em seguida, e murchei. O clima ficou muito quente e eu tinha certeza de que nos beijaríamos, mas Lucas chega, e conto mentalmente até dez para não matar o idiota. Tomo um banho, ou melhor, tiro o suor e desço.

Porra, Virgem, está matando o cara — Lucas fala uma verdade.

— Olha a boca, Lucas — ela reclama, pois detesta palavrão.

— Sua boca foi a última coisa que pensei em olhar, Emy — continua a provocando. — Estava pensando em ir para o banho e atrapalhei sua diversão, não é?

— Cala essa boca! — ela reclama de novo, e desço.

— Oi, Will — Lucas fala olhando Luíza. — Está tendo um bom dia?

— Olá, Lucas, sim obrigado. — Olho para Luíza. — Estou indo.

Ela pergunta se nos veremos a noite e confirmo, porém, parece tensa. Será que está com vergonha de Lucas? Vou até ela e beijo seu rosto, louco para passar minhas mãos sobre todo o corpo dela, mas me contenho apenas sussurrando em seu ouvido.

— Adoraria tomar banho com você. — Afasto, vendo que ficou vermelha e abro um sorriso. — Até mais, Lucas, bom trabalho.

Quando chego, fico completamente bobo, ela está linda. Sei que é clichê, mas é a pura verdade, está deslumbrante. Desço do carro simplesmente para poder sentir mais seu cheiro maravilhoso. Ela me encara e sinto uma vontade imensa de tocá-la, mas se o fizer não vamos sair daqui hoje. Para acabar com meu raciocínio, ela diz muito próximo do meu corpo que estou cheiroso. Então afasta e fico pensando, o que ela faria se eu a beijasse?

Luíza entra no carro e sinto que não vou esperar o final da noite para lhe dizer o quanto a desejo. Entro no carro determinado a começar o assunto, mas o cheiro dela me leva para outro mundo, que posso acrescentar, não estamos com tanta roupa assim. Luíza está um tesão e meu corpo está em chamas. Não tenho condições de uma conversa coerente no estado em que me encontro, além de estar muito duro, o cheiro suave de pêssego e sálvia vindo do lado me lembra a todo instante sua presença.

Nunca vim aqui. Parece simples, mas tem um ar aconchegante, talvez consiga um tempo de sossego com Luíza. Ela disse que tem pista de dança, quem sabe não dançamos juntos! Fomos recebidos por Helen, recebidos não é bem a palavra, fomos amassados. Ela praticamente se jogou no colo de Luíza dizendo o quanto estava feliz.

Virgem, se eu não gostasse tanto de homem. — Estala a língua. — Você estaria no papo — diz rindo e me olha. — Já você, gatão... Se Luíza não apertar sua bunda para me dar detalhes, eu faço. — Pisca e vira para Luíza. — Vamos nos sentar,Virgem, o Xande já tá aí, e vou dizer, ele é um MALA — reclama.

Helen está elegante e sexy ao mesmo tempo, em um vestido justo e curto que para na altura de suas coxas, uma bota de salto alto que para pouco acima do tornozelo, suas pernas estão praticamente nuas, está com brincos comprimidos e vários colares longos, além de diversas pulseiras em seu braço. É uma ruiva muito bonita, não posso negar.

— Boa noite, Ale. — Luíza o cumprimenta, e ele se levanta. — Lembra-se do Will?

— Boa noite, Luíza. — Beija o rosto dela e vira para mim. Estende a mão. — Tudo bem, William?

— Sim — cumprimento e vou ao lado de Luíza. — Lugar lindo — digo olhando em volta.

As paredes são meio rústicas e tem diversos quadros sobre a parede atrás do balcão, as mesas estão bem distribuídas deixando espaço suficiente para movimentação e algumas das mesas têm sofás em volta, ao invés de cadeira.

— Viu?! — Helen olha para Alexandre, cruzando os braços. — Alguém tem bom gosto — bufa e Luíza olha de um para o outro.

— Eu não disse nada, eu gostei Senhorita Sabe Tudo — Alexandre se defende de algo.

— Helen, o que o Lê falou para te deixar irritada? — Luíza está franzindo a testa.

— Vamos descobrir juntos. — Alexandre mostra o lugar a Luíza. — Sente-se aqui, Lu.

Luíza se senta ao lado dele, olhando a amiga. Helen se senta do outro lado, cruzando as pernas e os braços, irritada com algo.

Senta aqui, gato — Helen me chama, batendo ao seu lado. — Não mordo. — Ri de lado. — Não muito. — Sento-me ao lado dela.

— Quanta beleza junta! — Olho para trás, é Lucas. — Claro que prefiro a parte feminina. — Olha Luíza. — Virgem, vai deixar marmanjos de pau duro hoje, porra, tá um tesão — diz alto e vira para Helen. — Xô vê você, Ruiva. — Ela se levanta ficando de pé no sofá. — Tá gostosa pra porra! — Pega Helen pela cintura e coloca no chão. — Vai me deixar tirar essa roupa no dente mais tarde? — Brinca com o colar dela.

— Vou perguntar para o Erick — diz Helen, traçando a barba dele com o dedo. — Você está um tesão também, vou precisar trocar de calcinha agora. — Ri provocando.

— E eu pensando que estava sem. — Lucas ri, e senta ao lado de Luíza. — Viram a máquina lá fora? Me deixou em êxtase.

— E eu achando que você gostava de mulher — Luíza diz e Helen solta uma gargalhada, sentando-se quase no meu colo.

— Seria a perfeição. Uma mulher nua naquela máquina. duro só de pensar.

— Cala a boca, Lucas! — Luíza reclama.

— Quemáquina está falando? — Alexandre pergunta curioso, e imagino ser um carro.

— Uma moto. Não. Melhor. Uma tentação em forma de moto, deve ter umas duzentas cilindradas e deve correr pra porra.

— Lucas! — Luíza revira os olhos.

— Desculpa, Emy, vou parar. — Rindo, a beija na testa. — É que você não viu aquela máquina, é um espetáculo.

— Não gosto de moto — Luíza dá de ombros. — São perigosas demais.

— Por mim, essa atrocidade nem existiria — diz Alex, e Helen estreita os olhos para ele.

— Se souber usar, é válido, porém, prefiro carro. — Entro no assunto.

— Velocidade está na minha veia, não tenho moto por culpa da minha mãe, ela tem pavor e não gosto de deixá-la preocupada, então extravaso em meus carros. — Lucas dá de ombros.

Helen e Alex trocam olhares provocativos, pelo menos é o que noto, tem algo rolando.

— A moto é tão sensacional que estou pensando em descobrir o dono e ver se vende para mim, ela parece ser idolatrada de tão perfeita que está.

— Pode ser uma dona — Alexandre diz olhando para Helen, e ela arregala os olhos.

— Mulher só olha beleza e o dono daquela máquina, sabe o que tem nas mãos.

— E uma mulher não pode curtir adrenalina? — Helen o encara, cruzando os braços.

— Uma mulher não saberia aproveitar a máquina que tem nas mãos. — Dá de ombros.

O jantar foi cheio de provocações e joguinhos entre eles, Alexandre pareceu meio perdido, porém Helen estava apreensiva com ele. Às 22h, uma música estridente começa a tocar, e Helen dá um pulo, gritando para Luíza.

— Hora de curtir, Virgem! — Sobe na mesa. — Somos as próximas. — Pula no chão, fica de pé, puxando Luíza.

— Quantas bebeu? — Luíza se levanta rindo.

O som estridente vem do outro lado da parede de quadros, olho em volta e todas as mesas estão ficando vazias, e Lucas se levanta segurando as duas pela cintura, ficando no meio delas.

— Só bebeu duas cervejas, Virgem. E você está nos devendo, viemos aqui por você.

— Tá legal. — Luíza encolhe os ombros.

Uhu! — Helen grita, pula como louca e se joga no colo de Luíza que quase cai. — Amiga, eu te amo. — Vai à parede de quadro e passa pela lateral. — Vem, Adônis! — Chama Lucas que reprime um gemido.

— Detesto esse apelido idiota — reclama saindo.

— Por isso usamos — Luíza fala sorrindo e vira para nós. — Vamos? — Ergo a sobrancelha. — Ao "lado divertido", como diz a Helen.

— O que tem do outro lado? Pelo amor de Deus. — Alex tira as palavras da minha boca.

— O Madalena é um restaurante louco e exclusivo, como nós três — Luíza fala apontando o caminho e a seguimos. — Quem vê essa parte, não imagina que do outro lado tem isso. — Viramos à direita, atrás da parede de quadros, entramos em um corredor pequeno, viramos à esquerda e ela completa: — Um salão/bar com karaokê e pista de dança.

O lugar é completamente diferente de tudo que tem do outro lado, é todo eletrônico, cheio de luzes piscando e um bar repleto de bebidas nas prateleiras, atrás do balcão de madeira tem três rapazes e duas mulheres com roupas bem extravagantes, porém elegantes.

No palco para karaokê tem um telão enorme e uma moça está interpretando a música da Rihanna, totalmente sem ritmo, e a plateia está sentada nas mesas como se apreciasse o som horrível e estridente.

— Nunca imaginaria isso — Alexandre diz, surpreso.

— É exclusivo para os clientes da reserva. — Luíza nos acompanha a uma mesa. — O restaurante é aberto para clientes até às 21h, entre reservas ou não. — Coloca as bolsas sobre a mesa. — Então eles fecham e após as 22h, abrem essa parte para os clientes curtirem a noite sem precisar ir a outro lugar. — Olha ao redor. — A parte boa é que não tem gente empurrando, sempre tem lugar para sentar e aproveitar o show. — Aponta o palco fazendo careta.

— Show? — digo tapando os ouvidos.

— O Karaokê não demora, são poucos clientes que curtem, e logo a pista de dança é liberada, aí melhora. — Helen chama e Luíza reprime um gemido. — Sinto informar, mas Helen quer cantar e vou fazer dueto com ela. — Dou risada. — Não ri ou coloco seu nome na lista. — Olho Helen e Lucas, estão anotando algo num caderno ao lado do palco.

Apesar do susto, acho bem divertido karaokê e Luíza canta muito bem, eu sei disso.

brincando, Borboleta, minha voz é pior que dessa mulher. — Aponto a mulher que está praticamente gritando agora.

Luíza ri e vai até onde estão os dois, próximo ao palco. Helen, como sempre, gesticula e se mexe enquanto Lucas e Luíza, fazem não juntos com a cabeça e ela demonstra pelo jeito que gesticula que não gostou. Eles discutem alguma coisa, e agora estão rindo. Lucas vai atrás de Luíza e fala algo em seu ouvido, depois coloca as duas mãos sobre a barriga dela, a abraçando por detrás, Luíza ri e Helen faz careta.

— Acha que Lucas só vê Luíza como amiga? — A voz de Alexandre me traz de volta à realidade.

— Difícil acreditar — olho para ele —, mas pelo que a Lu diz, nunca tiveram nada.

— Ele diz o mesmo. — Olha o palco. — O que será que vão aprontar? — Pega a taça de água e bebe um pouco.

— Tenho medo de descobrir. — Não demora, os três voltam sorridentes. — O que estão aprontando?

— Vai ver — diz Helen pulando. — com sede. — Pega a taça da mão de Alexandre e bebe. — Valeu,Xande. Preciso dançar. — Começa a se mexer.

— Logo a pista estará liberada, Ruiva. — Lucas vai atrás dela, colocando a mão em sua cintura. — Podemos dançar coladinhos, o que acha?

— Não, Adônis — reclama o empurrando. — Preciso liberar energia.

— Alguém quer bebida? — Lucas diz rindo. — Luíza vinho, eu sei. Mais alguém?

dirigindo — digo ao mesmo tempo que Alexandre.

— Ufa, terei motoristas particulares. — Lucas ri e vai ao bar. — Helen, cerveja? — Ela ergue o polegar.

— Vai continuar bebendo? — Alexandre estreita os olhos para Helen.

— Ainda bem que ela não dirige, seria complicado mantê-la sóbria. — Luíza diz e Helen ri.

— Verdade, que bom que não dirige, não é, Helen? — Alexandre repete como se a provocasse. Helen olha de canto de olho para ele, mas sinto que quer matá-lo.

— Prontinho, vinho e cerveja para as damas. — Lucas entrega a elas e Helen vira de vez, batendo o copo na mesa.

— Quero algo mais forte. — Levanta. — Vou ver o que tem. — Vai ao bar.

— Vou ver se tem suco, quer algo? — Alexandre me pergunta de olho em Helen, e nego.

Ele alcança Helen e fala algo, ela olha irritada para ele e gesticula indo ao bar. Luíza está saboreando o vinho e falando algo com Lucas, então não nota o que está acontecendo, mas acho tudo muito estranho.

— Está pronta?

— Não sei, faz tempo, Lucas.

— Isso é igual sexo, Virgem. Quando aprende nunca esquece.

— Sou Virgem, lembra? — Ela ri. — Não sei do que está falando.

Lucas abre a boca para falar, mas chamam o nome da Helen e Luíza no microfone. Helen surge ao meu lado dando pulinhos e arrasta Luíza.

— Hora do show. — Lucas encosta na cadeira relaxado.

A música começa e olho para o palco. Luíza e Helen estão se encarando e rindo. A música é agitada, não sei o nome, só sei que elas começaram a cantar rindo e agora estão dançando.

— Te achei! — Uma voz feminina me assusta e olho.

— Paulinha, está gatíssima...

Paro de olhar os dois e me concentro no palco, as duas estão dançando como se estivessem sozinhas, Luíza está rindo muito, mas não perde nem a altura, e nem erra o inglês.

— Sabia que estava aqui na hora que vi a Virgem no palco. — Isso chama minha atenção. — Você nunca a deixa sozinha a esta hora. — Gargalha.

— Minha função é proteger mulheres indefesas, se quiser minha proteção, esta noite estou disponível. — Pisca colocando a mão nas costas dela.

— Milagre. O grande Lucas tem espaço na agenda. — Ela ri olhando nós dois sentados. — Ou mudou de time?

louca! — ele grita, e ela ri mais.

— Seria uma grande perda para nós mulheres, você tem um equipamento dos melhores. — Passa a mão no peito dele e olho o palco novamente. Luíza e Helen estão muito sorridente. Valeu a pena ter vindo.

— Estou deixando-o disponível para você. — Segura a mão dela, beijando a palma.

— Estou ficando velha, acho que vou sossegar. — Ela se afasta, soltando o ar.

— A grande Paula, falando em casamento?

— Acho que está na hora de achar um cara legal e formar uma família. — Dá de ombros, fica na frente dele e traça o maxilar dele com o dedo. — Conhece alguém disponível?

— Não o papai aqui, gata. — Ele segura a mão dela, rindo. — Mas vou te apresentar uns possíveis. — Vira para nós. — Alexandre estuda conosco e William é amigo da Virgem.

— Boa noite. — Ela sorri e nos levantamos para cumprimentá-la. — Um prazer conhecer rostos novos.

— Essa é a Paula — Lucas apresenta. — O Will é divorciado e o Lê tá solteirinho da silva.

— Está me dizendo que posso escolher? — Paula diz rindo, e não dou atenção.

— Eles são difíceis, Paula. — Lucas diz, e vejo as duas vindo. — Olha minhas gatas chegando.

— Você nem viu a Luíza mexendo a bunda, Adônis. — Helen chega falando e olha a menina. — Paula?

— Cala a boca, Helen, eu não fiz nada disso — Luíza reclama abraçando Paula. — Oi Paula... Como nos encontrou?

— Te vi com a Ruiva e...

— Que saudades de você, Morena — Helen grita e praticamente pula em cima da menina. — Vai voltar para a facu?

— Ruiva, quase me derruba — reclama rindo e beija o rosto dela. — Sinto sua falta, louca. — Dá risada. — Falta pouco para a formatura, e daqui a 6 meses vou para Nova Iorque.

— Uau, já virou celebridade?! — Helen diz rindo.

— Vou aperfeiçoar o inglês — diz rindo. — Quem sabe não acho um gringo rico para mim.

— A Paula vai sossegar, perdemos mais uma Hel — Lucas fala e Luíza abre um sorriso.

— Que maravilha. — Luíza se senta ao meu lado. — Fico feliz.

— Não quer dizer que vou virar Virgem. — Ela ri. — Até pensei em dar uma última checada nesse equipamento aqui. — Passa a mão no ombro de Lucas.

Passo a mão sobre o ombro de Luíza sentindo mais uma vez o aroma delicioso de seu perfume, ela estremece ao meu toque. Paula sai com Lucas, e continuamos conversando sobre coisas aleatórias. Luíza toma a quinta taça de vinho, e Helen já perdi as contas do que tomou. As duas estão rindo fácil e Luíza está bem relaxada. Outra música começa e Helen dá um pulo.

— Vamos dançar, Virgem. — Estende a mão para Luíza.

— Quer dançar beautiful liar!

— Claro, Beyonce e Shakira. — Puxa Luíza, indo à pista. Olho para Alexandre que dá de ombros, parecendo tenso.

— Helen está bêbada.

— Sim, ainda bem que não dirige, seria um perigo — digo, ele não fala nada.

Acho que Luíza beber tanto vinho não foi boa ideia, ela está muito solta, e quando digo muito,é muito mesmo. Está dançando de uma forma sensual e todos os idiotas de plantão estão de olho nela. Que droga, já estou detestando ver Luíza dançar com Helen.

A música termina e fico tentado a ir e puxá-la para mim, mas começa outra e Helen puxa Luíza e voltam a dançar novamente. Realmente são muito amigas, dá para notar. Luíza gira Helen, que está sorridente e depois encosta as costas ao peito de Helen fazendo uma parte sensual da dança. Helen está atrás e desce a mão sobre o corpo dela. Começa uma música lenta, e vejo Helen fazer careta, quer dizer que vão sair da pista, mas adoro essa música e dançar com Luíza vai ser excepcional.

— Helen me permite dançar com sua parceira?

— À vontade Will, não gosto de música lenta. — Faz careta, respirando cansada. — Vou me sentar um pouco.

— Poderia chamar o Lê para dançar. — Luíza olha por cima do meu ombro e seguro em sua cintura.

— Essa música é muito romântica, ele vai achar que na dele. — Revira os olhos. — A próxima eu danço, prometo.

Fico na frente de Luíza segurando em sua cintura, ela está vermelha, não sei se pelo vinho ou pela dança, mas está muito sexy e meu companheiro está dando o ar da graça.

— Ainda lembra como dançar comigo, Coração? — pergunta sorrindo para mim.

— Trouxe protetor para meus pés — falo rindo e me aproximo mais. — Senti sua falta. — Sou sincero, ela fica tensa. — Borboleta, se não quer dançar, tudo bem. — Me afasto um pouco, mas ela se aproxima colando o corpo ao meu.

— Só acho que bebi demais e vou massacrar seus pés. — Nossos olhos se encontram.

— Posso dançar com você no colo, se quiser. — Ela ri e encosta a cabeça em meu peito.

— Adoro seu cheiro, Coração. — Me abraça mais forte e começamos nos movimentar. — Essa música me lembra você. — Sua mão vai a minha nuca, mexendo na ponta do meu cabelo. — Fico imaginando você sentado com seu violão, tocando e... — Engole em seco. — Adoro te ver tocar. — Me encara.

https://youtu.be/3G8CM-6BZC4

— Eu amo quando você canta, aliás, estava linda no palco. — Minha mão sobe para o meio de suas costas, puxando-a para mais. — Só não gostei de tanto homem olhando você dançar.

— Helen adora dançar, faz quase um ano que não saímos, eu estava devendo a ela. — Morde o lábio, me olhando.

Giro-a em meus braços, trazendo-a de volta de costas, minha mão está em sua barriga e suas costas em meu peito, seu quadril se movimenta colado a mim e fica complicado esconder minha ereção. Quero-a demais e já passou da hora de lhe dizer.

Luíza joga a cabeça para trás se deitando em meu ombro, deixando o pescoço à mostra para mim, além é claro, de uma visão privilegiada de seus seios dentro do vestido, seios que ainda não pude provar nem tocar como quero. Puxo-a mais, ela geme baixinho com o contato dos nossos corpos, está excitada.

Sua mão envolve meu pescoço, viro meu rosto para olhar o dela, e ela está com os olhos fechados. Isso me deixa ainda mais duro. Não resisto e beijo o pescoço dela, fazendo-a estremecer e solta o ar de forma tão sexy que quase desmonto. Ela abre os olhos e gira em meus braços, ficando colada a mim, seus olhos se encontram aos meus e o ar a nossa volta fica muito quente. Não consigo olhar para ela como amiga, a desejo demais para isso.

— Will, eu... — Me olha de maneira diferente e se aproxima. Sua boca está semiaberta e sua mão está em minha nuca, mexendo no meu cabelo, me fazendo perder a noção.

— Nossa música, Virgem. — Lucas chega de repente. Só então noto que estamos dançando, mesmo após ter terminado a música. Ele a tira de meus braços e se afasta, a pista volta a ficar cheia e vou até a mesa onde está, Helen e Alexandre, conversando meio alterados. Definitivamente são óleo e água. Sento-me na hora em que a música inicia e escuto Helen dizer:

Uhu! A Virgemvai dançar com o Adônis! — Levanta-se assobiando e grita: — Manda ver, Virgem!

Luíza ri negando com a cabeça, mas nosso olhar se encontra e percebo que não gostou de ter saído dos meus braços, pelo menos é o que quero pensar, porque a "música deles" é I Want To Know What Love Is. O idiota está falando algo ao ouvido dela e rindo, e está colado nas costas dela com as mãos na barriga, mexendo de um lado para o outro no ritmo da música.

https://youtu.be/gCadlN8fexk

— É só uma dança. — Helen pega minha mão que está branca de tanto que aperto.

— Eu sei.

Desvio o olhar, por um segundo, e volto no instante que as mãos de Lucas descem pelos braços dela, segurando nos pulsos, e ela deita quase toda para a frente expondo suas costas para o imbecil, então ele a puxa para perto, beija o ombro dela e fala algo, a gira e puxa novamente agora de frente. Luíza fala algo séria, depois ri. Tento manter a calma, eles vivem dizendo ser só amigos. Só que tem uma "música deles" e ainda dançam como um casal apaixonado.

Respira, William, respira!

Luíza está de novo de costas no peito dele e ele desce a mão para seu quadril, como se não bastasse, a pega no colo e gira duas vezes antes de colocá-la no chão, ela ri e ele a puxa novamente colocando a mão na sua cintura. Luíza mexe umas vezes o quadril rindo e ele diz algo rindo também, ela lhe dá um tapa no ombro e ele a puxa para mais perto, ainda rindo e a abraça, fala algo, ela afasta, e olha para mim sorrindo timidamente, volta a dançar e dá mais uns tapas em Lucas ainda rindo e negando com a cabeça.

No finalzinho da música, Luíza afasta por completo e depois volta, pulando no colo dele envolvendo-o pela cintura com as pernas. Levanto-me imediatamente, porém, respiro fundo e quando olho, Luíza está me olhando espantada, diz algo a Lucas que me olha, dá mais um beijo no ombro dela e fala algo, ela olha para ele irritada e os dois saem da pista.

— Como sempre os dois arrasam. — A voz de Paula chega aos meus ouvidos e viro notando sua presença, só agora.

— Vai dançar com Lucas também? — Sento tentando me acalmar.

— Ele acabou de dançar, a Ruiva está com o alto, então, me concede essa dança, Senhor Esquentadinho?

— Acabei de sair de lá — digo, e ela abaixa o olhar —, mas posso voltar, não é? — Lhe estendo a mão.

— Gostei de você, William — Paula fala a caminho da pista e encontramos os dois vindo. — Como sempre, deram um show, Lu, a última música é minha, não aceito não como resposta.

— Beleza, vou me sentar e beber um pouco — ele diz e Luíza apenas me encara. — Vamos Emy, vou pegar uma água para você. — Coloca a mão nas costas dela e saem.

— Lucas cuida dela como se fosse a Anna Julia — diz e nos posicionamos. Começa a tocar Thinking Out Loud outra música lenta. — Adoro essa música — Paula diz empolgada me abraçando, mas estou longe.

Ainda não acredito que eles dançaram daquele jeito no meio de todos... Estou novamente perdendo tempo.

— Você e a Virgem se conhecem há muito tempo? — Ela puxa conversa, e dou graças a Deus por conhecer a música, pois estou no automático.

— Quinze anos — digo, a girando e puxando de volta para mim.

— Praticamente uma vida — diz rindo e sorrio de volta. — Não gosta dela com o Lucas, não é? Os dois são perfeitos e Lucas a respeita ao extremo, logo ela cede aos caprichos dele — diz com naturalidade. — Olha lá o cuidado que ele tem com ela. — Olho para a mesa, ele está lhe dando água. — Ele só cuida assim da Anna Julia.

— Conhece Lucas há quanto tempo?

— Tempo suficiente para saber que ele daria a vida pelas duas aí. — Dá de ombros. — Ainda acho que ele é gamado na Luíza. — A giro mais uma vez e ficamos juntos dançando a parte lenta da música. — Pensa em se casar novamente? — ela diz e desperto dos meus pensamentos. Sei o que está pretendendo, mas não vou dar corda.

— Sim, mas não tenho pressa — digo, mentindo, vou falar com Luíza e pedir para o casamento ser logo.

— Uma pena — diz, passando a mão sobre meu peito, e estreito os olhos. — Estou ficando velha para esperar muito. — Ela ri e se encosta mais, ficando com os lábios próximos aos meus. — Gostei de você, William. E se caso mudar de opinião pode me chamar, eu adoraria te conhecer melhor. — Beija minha bochecha. A música acaba e me afasto um pouco, mas ela segura minha camisa. — Essa foi muito rápida, William, nem deu tempo de conversarmos. — Para na minha frente e abraça meu pescoço. — Dança mais uma comigo?

— Paula, o que você quer não vai rolar, não a fim. — Seguro em sua cintura para afastá-la, mas ela resiste.

— Como amigos, William. Sério, não quero te pressionar, não sou dessas, não quero mais homens de uma noite só, por favor, dança mais uma comigo. — Desvia o olhar. — Sei que não me acha atraente, mas não danço tão mal, danço?

— É uma ótima parceira — digo sorrindo para ela e seguro seu queixo para me olhar. — É muito bonita, só não sou o par ideal para você, entende?

— Você é um amor, William. — Ela desvia o olhar e se afasta. — Não vou forçá-lo a ser gentil comigo, pode ir ficar com sua galera.

Sinto-me um ogro deixando-a assim, quando ela só está me pedindo mais uma dança, então a puxo para meus braços novamente e brinco.

— Aquela música eu sabia, essa não faço ideia... Se eu pisar no seu pé, não reclame. — Ela ri e circula meu pescoço com seus braços finos.

— Eu te guio — diz sorrindo e começamos nos mexer ao som de Chris De Burgh com a música, so Beautiful.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro