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Capítulo Vinte e seis - Marcos

Anteriormente em 'Desde Agora e Para Sempre': Durante um passeio com Theo, Marcos encontra Verônica. Uma possível oportunidade de emprego é estragada pela insistência do filho.

Boa leitura =D

(Capitulos novos toda quarta feira)



13 de Maio de 2032.

A primeira coisa que faço quando chego em casa é contatar a mulher, mas depois de algumas palavras e tentativas de fechar um orçamento, ela acaba desistindo. Desligo a ligação, frustrado, e me controlo para não jogar o aparelho na parede.

Com vassouras e panos em mãos, Nick e eu começamos a limpar o quarto, retirando todas as tralhas que o homem tem armazenado ali por deus sabe quanto.

- Porque Theo está daquele jeito? – indaga.

- Ele precisa de limites, algo que a mãe nunca o deu.

- Não acha que está sendo muito severo?

- Se não ensiná-lo, a vida irá, e de forma mais cruel. Quando tiver o seu entenderá.

Dá de ombros, continuando a faxina.

Passo o restante da tarde mexendo no notebook na mesa da sala, enquanto o garoto desenha ao lado, na verdade ele mais rabisca o papel de forma entediada do que faz algo que possa ser admirado. Sinto um pouco de pena de sua situação, mas tenho que me manter firme na decisão do castigo, pois só assim provarei meu ponto.

À noite, permito que Nick peça uma pizza, e a fim de reconquistar o garoto que não fala comigo há horas, faço um pudim de sobremesa.

O doce funciona e após o jantar, o diálogo amistoso entre os moradores dessa casa já está restabelecido. Tenho sorte de crianças não guardarem rancor e serem fáceis de agradar.

Theo está no banheiro enquanto assisto à luta de MMA com meu amigo. José Aldo está encurralado no canto pelo lutador turco, mas consegue reagir.

- Pai, acabou o papel higiênico!

- Olha no armário. – digo sem tirar os olhos da televisão.

Passa alguns segundos. O lutador brasileiro está prestes a ganhar o round.

- Achou?

- Sim!

Tempo depois o garoto vem em minha direção:

- O que é isso?

Desvio a atenção por um segundo, olhando para sua mão estendida. Nela há um objeto branco que não identifico a princípio, mas após analisar mais de perto, constato se tratar de um cigarro de maconha. Atônito, arranco imediatamente o objeto de sua mão.

- É sujeira que o Nick esqueceu de jogar fora. – tento disfarçar o nervosismo.

Theo me encara e parece acreditar.

- Obrigado filho, vai pra cama que eu já estou indo.

Obedece. Levanto e vou em direção ao lixo da cozinha.

- Ei! Isso é erva da boa. – o homem diz.

Lanço um olhar bravo e ele desiste de argumentar, voltando sua atenção para o aparelho de cinquenta polegadas na parede.



Sigo de moto até a gráfica de Charles. O local está cheio, com é típico de começo de semana. Demora alguns minutos mas consigo pegar os cartões que havia encomendado.

Passo o restante da manhã e toda a tarde tentando fazer parcerias com comércios locais. Minha ideia é entregar parte dos cartões ao dono do estabelecimento de forma que ele ou ela os distribua aos clientes, sugerindo meu trabalho, em troca, pago dez por cento do meu lucro para cada evento que conseguir.

Depois de rodar muito e ter que abastecer a moto, chego em casa frustrado por só conseguir um acordo com uma loja de objetos para festa infantil.

- E aí, como foi? – Nick tira a atenção do computador.

- Uma merda. – falo, cabisbaixo.

- Não conseguiu nada? – parece se importar.

- Uma.

- Vou falar com o pessoal do trabalho pra ver se alguém está precisando de um fotógrafo, ou pelo menos conhece alguém que precise.

Dou de ombros, jogo-me no sofá e suspiro. Amo o que faço, mas às vezes me arrependo de ter escolhido tal caminho. Ouço Nick limpar a garganta:

- Já pensou na proposta do seu pai?

Seu comentário só me irrita ainda mais.

- Não vou trabalhar na fábrica. – digo, sério.

- Não precisa fazer carreira lá, nem virar um engomadinho. Fica por um mês, quando receber o dinheiro você cai fora.

- Não vou trabalhar na fábrica.

O ouço suspirar, em seguida o silêncio predomina.

Mais tarde, enquanto assisto um pornô aleatório, não consigo tirar as palavras de Nick da mente. Fecho o vídeo e analiso sua ideia. Por um lado existe o fato de que odeio aquele lugar e que briguei com meu pai por anos para não trabalhar lá. Tenho certeza que não me encaixo no estilo de vida corporativo, e sem contar a mazela de usar terno diariamente. Por outro, realmente preciso do dinheiro, principalmente agora que moro com outra pessoa. Não posso permitir que meu amigo fique a cargo de pagar todas as contas sozinho.

Pego o celular e o encaro por alguns minutos. Meu coração acelerado e as mãos levemente trêmulas. Ao discar o número de Bia, sei que é uma decisão sem volta.

- Oi Marcos.

- Oi maninha.

Silêncio se segue.

- Então... – insiste do outro lado da linha.

- Queria saber se ainda tem um lugar na fábrica pra mim.



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Obrigado por ler. Até o próximo. Beijos e abraços <3

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