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Capitulo Nove - Aline

Anteriormente em 'Meu presente, Seu futuro, Nosso passado': Aline começou sua aventura romantica com Rique e conheceu sua enorme casa de praia.

Boa leitura =D

(Capitulos novos toda quarta feira)



20 de outubro de 2014.

Vasculho a mala, pegando o biquíni vermelho. Fico satisfeita com meu reflexo no vidro. As aulas de balé e constante exercício trouxeram uma firmeza sexy às minhas curvas. Não são muitas, passo as mãos nos seios pequenos, mas já é o bastante.

Agarro um roupão de tecido leve, quase transparente, que pende em um cabideiro. É estranha a sensação de cobrir meu corpo, mas ao mesmo tempo estar com ele exposto. Decido procurar pelas escadas dessa vez, torcendo para não esbarrar com um desses funcionários fantasmas, mas a casa parece tão absurdamente vazia que chego a duvidar de sua existência.

Viro em alguns corredores, dando de cara com estátuas brancas que me assustam. Faço um lembrete mental para não passear por aqui durante a noite.

Finalmente encontro uma espécie de sala, que desemboca na tão procurada escada. Ficar bêbada por aqui também não deve ser uma opção muito segura, levando em conta a falta de corrimão. Antes de começar a descida, percebo o lance que sobe, metros ao lado.

Minha curiosidade insaciável de jornalista faz com que o ímpeto de explorar o terceiro andar seja forte. Porém Rique nem chegou a mencioná-lo. Talvez não devesse ir para lá. O que torna tudo mais provocante. Mordo o lábio, decidindo, por fim, seguir a rota previamente calculada.

Passo pelo andar do cinema e fico espantada ao ver uma máquina de pipoca antiga. Pergunto-me se ainda funciona ou se serve apenas como enfeite.

O caminho até a piscina é fácil de encontrar, e não me surpreendendo ao constatar pelas janelas que Rique já está lá fora. Cruzo o piano observando o corpo musculoso do homem mergulhar.

Quando chego à borda, a paisagem rouba minha atenção. Posso ver a areia da praia dali, é quase tão branca quanto a casa. O sol aquece minha pele pálida e o aroma marítimo é delicioso. Passar as férias em um lugar assim deve ser um paraíso.

Ao desviar o olhar, flagro o homem fitando meu corpo. Me detenho a sorrir, admitindo que fico satisfeita, e sentindo certo calor entre as pernas ao retirar o roupão e deslizar pelos degraus da piscina. Rique apenas continua a observar com um sorriso malicioso.

A piscina é funda. Quando chego até ele, tenho que ficar na ponta dos pés, a água ensopando mais da metade do cabelo. O homem agarra uma mecha entre os dedos.

- Fiquei me perguntando se eles se desfariam. – murmura.

- Os cachos?

- Sim, são tão perfeitos que nem parecem reais.

Sorrio com o elogio, aprochegando mais. Nossas pernas se tocam sob a água, e sinto vontade de sentir ainda mais de seu corpo.

- Na maior parte do tempo são cachos bem revoltos. – comento, me divertindo com seu olhar fascinado. - Você vai ver quando secar.

Suas mãos fecham ao redor da cintura, me puxando para ele.

- Aposto que continuarão lindos.

Sorrio com nossos lábios quase se encostando, e então acabo com o resto da distância que os separa. O beijo é intenso, me fazendo perder o fôlego. As mãos fortes contornam meus quadris e param no topo das coxas. Rique me comprime ainda mais contra seu corpo. A sensação é maravilhosa. Estremeço.

Ele faz uma pausa nas caricias por meu pescoço, para sussurrar:

- Se a água estiver fria posso ligar o aquecedor.

Um arrepio percorre a cabeça quando sua voz rouca ressoa tão perto do ponto sensível logo abaixo do lóbulo.

- Está perfeita. - consigo dizer. - Mas seria interessante.

- Mais tarde então. – sorri.

Os dedos sobem, acariciando minhas costas até um ponto pouco acima da cintura. Quando Rique puxa o laço do biquíni, inspiro com força. Tento controlar o rubor que ameaça tomar minha face, cruzando as mãos sobre os seios.

- Ninguém nos atrapalhará. – continua, a voz suave.

A oferta sexual é claramente tentadora, mas ainda assim me vejo negando, apesar de sentir a excitação crescer. Ainda tenho receio de que alguém apareça, afinal, onde os funcionários ficam enquanto permanecemos aqui? É estranho demais. Meus mamilos já estão completamente intumescidos e aposto que o homem que me tem nos braços sabe muito bem disso.

- Vamos nos conter, então. - ele respeita a escolha, porém as mãos ágeis fazem minha respiração falhar. O toque morno engloba a curva de um dos seios e estimula o mamilo sensível. – Prometo não exagerar.

Não sinto vontade de afastá-lo, muito pelo contrário. Roço a área sensível entre minhas coxas na perna musculosa que pressiona a área. Antes que possa responder, outra carícia nos seios me arranca um gemido baixo. Seus lábios percorrem meu pescoço várias vezes. Enterro as unhas nos músculos que me prendem e inspiro, deixando que a fragrância amadeirada de sua colônia me guie pelo prazer.

Passamos muito tempo "brincando" um com o outro, até que meus dedos enrugados pela água começam a incomodar.

- Podemos fazer uma pausa para comer. - Rique diz depois de um mergulho. - Já passou da hora do almoço.

- Ótimo, estou morrendo de fome.

Saio da piscina primeiro, ainda sentindo seu olhar nem um pouco saciado sobre minha bunda. Dessa vez me cubro com mais rapidez, por conta do vento que bate na pele molhada. O homem sai logo em seguida, pegando uma toalha felpuda e bagunçando o cabelo com ela. Me oferece outra, seca. Aceito, secando os cabelos com mais delicadeza.

- Já viu a cozinha? - pergunta.

- Só de relance.

- Vamos lá, então decidiremos o que comer.

O sigo, quase saltitando, ansiosa para novas descobertas.

O mármore é o que predomina no cômodo, assim como os eletrodomésticos de inox. Uma "ilha" gigantesca ocupa o espaço central, as janelas são surpreendentes, revelando mais do jardim e da vista para o mar. O dia está lindo.

- Vamos cozinhar? - indago, ao ver o lugar vazio.

- Não, só escolher. O que acha de yakisoba de camarão?

Sem cozinhar então.

- Adoro. Mas acho que o China in Box não entrega aqui.

Ele ri da piada.

- Vamos deixar isso para o chef.

Dou uma olhada ao redor, me perguntando se o chef também seria um fantasma, o que faz segurar o riso.

- Então tá. - concordo.

Rique abre um dos armários, pega uma bebida marrom e estende a mão para mim. Seguimos para fora da cozinha. Não resisto a olhar sua bunda, bem valorizada pela sunga verde.

- A gente pode comer aqui fora. – sugiro. – É bem bonito com todos esses coqueiros em volta.

- Boa ideia. Vou fazer uns drinks enquanto esperamos, depois tenho uma surpresa pra você.

- Mais? – falo, exasperada.

- Quanto mais, melhor. – ele se detém em um balcão, próximo à porta.

Sorrio e atinjo a parte externa, deslizando a porta de vidro para o lado. Agora me sinto seca o suficiente para ficar exposta a brisa sem sentir frio. Livro-me da toalha e abro o roupão. Rique mistura bebidas lá dentro, e aproveito o momento para andar em volta da piscina.

Tem uma pequena fonte prateada que jorra água, acoplada a parede, à direita. Faz um som agradável que se mistura com o das ondas quebrando na costa. Fico de pé a borda, olhando além do limite para a praia. De repente ouço passos, e sobressalto quando avisto figuras negras paradas ao redor da casa. Levo a mão ao peito, o coração acelerado devido o susto. Os homens usam calça comprida e não parecem se mover nem um centímetro.

Ouço o tilintar do gelo na bebida e viro para ver Rique se aproximando.

- Quem são esses? – falo, assombrada.

Ele me encara, e percebo que segura o riso.

- São meus seguranças. Meu Deus, a sua cara está ótima.

Relaxo, ligeiramente constrangida. Volto a mirar os homens metros abaixo.

- E você precisa disso?

- Ah... - Rique dá de ombros, entregando o copo. – Tentaram me matar no passado. Sabe como é.

O pavor toma conta de mim, arregalo os olhos, mas a real surpresa vem quando ele começa a gargalhar.

- Calma, estou brincando.

Dessa vez não consigo conter a leve cotovelada em seu braço. Também sorrio, me sentindo boba.

- Precisava ver seu rosto. - o homem passa o braço por minha cintura, com um incrível bom humor.

No dirigimos às cadeiras acolchoadas na sombra. É quando dou um gole na bebida e seguro para não tossir.

- Vai com calma, ela é um pouco forte? – sugere.

- Percebi.

- Logo acostumará. - Rique estende um guardanapo de pano. No intervalo em que estávamos afastados, serviram a mesa para nosso almoço improvisado. Como eles fazem isso?

- Quando me acostumar, já estarei bêbada. - falo sarcasticamente. Vejo seus olhos afiados brilharem, e devolvo a expressão.

Posso sentir o cheiro da comida sendo preparada, o que proporciona um alivio quanto ao dilema de os funcionários existirem ou não. O aroma é delicioso, e os pratos chegam com incrível rapidez.

- O que é isso?

Rique me olha de esguelha:

- Nosso China in Box caseiro, oras.

- Mas tem uma lagosta aqui. - enfatizo a palavra "lagosta", indicando o fruto do mar gigantesco e avermelhado.

Lança um olhar divertido:

- Sempre achei que faltava uma no cardápio original.

Todas as pessoas ricas são assim? Contenho a pergunta. É algo que falaria com Cris ou Eric, não com um empresário excêntrico. Como o macarrão com legumes, deixando a lagosta de lado. Tento não deixar transparecer o fato de nunca ter comido uma. Como diabos se tira um pedaço desse animal? Com um machado? A casca parece incrivelmente resistente.

Um funcionário aparece trazendo o que aparenta ser um quebra nozes e uma ferramenta longa e afiada.

- Separarei um prato para os ossos e carapaça. – Rique declara.

- Ok... - concordo de forma supérflua. – E o que são essas coisas?

- Um rachador de garra de lagosta. – aponta para o pegador, e logo em seguida o objeto longo. – E um garfo para lagosta.

- Quem diria que existe um garfo próprio para isso. – comento, impressionada.

Ele sorri, focando no fruto do mar, e partindo o animal com um estilhaçar audível e crocante. Após o almoço, ao descermos as escadas em direção à praia, o som marcante ainda ressoa em meus ouvidos. A carne do animal é gostosa, mas ainda prefiro um bom e gostoso churrasco.

Os seguranças se foram, aposto que estão escondidos por aí. Mas no lugar deles um homem com roupa de borracha, típica de surfe, estica grandes lonas na areia.

- Isso é a surpresa?

- Aham. - Rique segura minha mão. – Você vai adorar.

Agora usa um short e uma camisa social de manga curta. Os pés descalços afundam na areia macia assim como os meus. À medida que alcançamos o mar, a consistência do solo se torna mais úmida e fresca.

- O vento está ótimo hoje, senhor. – o homem desconhecido estende a mão para Rique. Este devolve o aperto com vigor.

- Que bom.

Os olhos do instrutor se voltam a mim. Parecem gentis, mas percebo que me perscrutam com atenção.

- A senhorita já praticou parapente?

- Parapente?! – me animo. – Não.

- Então precisará de instruções. - o homem faz menção de se aproximar. Talvez para me guiar até os equipamentos ou para dar informações. Porém a figura alta e musculosa de meu acompanhante se põe entre nós dois. Tem um sorriso frio no rosto quando a voz grossa ressoa.

- Posso dar as instruções.

Engulo em seco. O tom não me agrada, e faz o outro parar onde está.

- O-os deixarei então, se precisarem de ajuda...

- Claro, pode se retirar. Providenciarei para que os equipamentos sejam devolvidos amanhã. – o homem de cabelo parcialmente grisalho o interrompe, sério.

Contenho um arrepio. É exatamente como ver alguém ser demitido no escritório. Porém, quando toca meu braço, a carícia é leve.

- Venha. - ele diz, gentil novamente. O instrutor se apressa para longe. Estranho a mudança abrupta de comportamento de Rique, mas decido não questioná-lo. - Parece que já está tudo pronto.

- Certo.

Caminhamos poucos metros até onde estão os equipamentos.

- Usaremos essas cadeiras. Têm várias fitas de proteção e garanto que são seguras.

- Assim espero. – franzo o cenho para a cadeira de plástico. - Ainda tenho muito trabalho a fazer. Meu chefe me mataria.

Ele ri.

- Aposto que sim.

Começa a trabalhar com as cordas e fivelas com extrema agilidade. Os nós que saem de suas mãos são rápidos e precisos. Fico contente com o fato de ser um homem sério, mas ainda assim aceitar meu senso de humor com naturalidade. É algo que me deixa bem mais confortável.

- Quantas vezes já fez isso? – indago.

- Mais do que consigo lembrar. – explana ainda concentrado na atividade. – Amo voar de parapente, verá como é maravilhoso.

Abro um sorriso, torcendo que suas palavras se concretizem.

- Minha mãe sempre dizia que se não nascesse gente provavelmente seria um pássaro, de tanto que eu insistia para voar nesse negócio.

O comentário me tira uma risada, mas logo um ar melancólico cobre sua feição e retorto a seriedade.

Ele passa para os preparativos dos próprios equipamentos. Logo está atrás de mim, fixando sua cadeira a minha. Percebo que suas coxas englobarão meus quadris assim que pegarmos voo em posição sentada. Talvez compreenda o motivo de ter afastado o outro homem tão rapidamente.

- Correremos um pouco contra o vento até que as cordas estejam esticadas e a lona infle, assim levantaremos voo. – explica.

Sinto um frio no estômago. É simples assim?

- Tem certeza de que é seguro?

- Absoluta. – ele puxa uma das cordas com força, testando os controles. - Pronta?

Nem um pouco.

- Sim. – minto. Ainda bem que ele não pode ver meu sorriso amarelo.

Aparatos colocados, posição correta tomada. Respiro fundo, temerosa e ao seu sinal, simplesmente começo a correr. O vento promove certa resistência e as cordas retesam. É quando sou arrancada da areia e a cadeia decola.

Rique faz tudo com tranquilidade, porém quando nos erguemos e meu estômago despenca, só consigo fechar os olhos e segurar o equipamento de segurança com força.

- Já pode abrir os olhos! - ele fala sobre o vento.

- Não! A gente vai morrer!

- Confia em mim!

Abro um, e então o outro, utilizando de toda a força de vontade que tenho. O vento ricocheteia meus cabelos e não sinto nada sobre os pés. Tudo que vejo é azul. Uma imensidão celeste.

O mar mudando de cor ao longe, o céu, a casa se tornando cada vez menor abaixo de nós na medida em que subimos e manobramos pelo ar. É espetacular, o medo de cair foi substituído pela adrenalina me causando uma sensação fria no estômago, mas logo aprendo a apreciá-la desejando que essa aventura não termine tão cedo.

Viramos em direção à praia, o coqueiral se estendendo por metros. Há outras mansões distantes da de Rique, é como um condomínio sem muros. Miro as poucas nuvens, com suas formas variadas, uma parecendo um dinossauro e outra um homem fumando cachimbo, ou uma cobra saindo de uma goiaba, não consigo decidir. A atmosfera aqui em cima é pacífica, pura. Meu coração abraça a experiência única e faz com que me sinta, literalmente, no topo do mundo.



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Obrigado por ler. Próxima quarta tem mais capitulo quentinho. Beijos e abraços <3

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