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Primeira tentativa; Trabalho

✤✤✤

Após a tomada de tal decisão, Katsuki e Eijirou foram dormir em seus respectivos dormitórios, ansiosos pelo amanhã, fazendo a noite ser um pouco conturbada, mas nada que afetasse o casal. No dia seguinte, foram para a aula normalmente. O ruivo dedicando o tempo em que deveria estar aprendendo o conteúdo às possíveis formas que Katsuki poderia arranjar para se desculpar, pois seria difícil fazê-lo dizer aquilo em público para dezenas de pessoas verem, sabia que o namorado não se seria confortável, então optariam por privacidade.

Por um momento, desviou sua atenção para Midoriya, que escutava cada palavra do professor com atenção e fazia suas anotações, vez ou outra soltando murmúrios para si mesmo, o que soava estranho aos olhos da maioria das pessoas, porém, aquilo era bem fofo na visão do ruivo. O jeito que se esforçava era digno de se apreciar, sempre buscando treinar novas táticas para aplicar em batalhas e dando duro para controlar seu poder corretamente. Tudo com uma personalidade tão amável, sendo tão gentil com os outros e possuindo uma empatia invejável. Era másculo.

E, obviamente, mesmo o esverdeado sendo o completo oposto do loiro e possuindo tantos pontos positivos à maioria das pessoas, Kirishima não deixava de amar cada traço de Bakugou, cada resquício que compunha sua personalidade. Era altamente explosivo, cabeça-quente e arrogante, mas também tinha suas partes positivas, como ser esforçado igual ao Izuku, ser carinhoso quando estavam as sós, se preocupar com as pessoas ao seu redor – mesmo que não demonstrasse corretamente. Pensando nisto, desviou seu olhar para o loiro, sua face sustentava um semblante pacífico enquanto estava concentrado nas palavras preguiçosas de Aizawa, era um momento único e adorável que gostaria de guardar para sempre em sua memória. Apesar de ter um estilo de delinquente, era tão inteligente quanto Midoriya em seus estudos e tirava uma das notas mais altas da turma. Era outro cara incrivelmente másculo e dedicado que apreciava demais.

Por Deus, estava apaixonado por dois "nerds" por assim dizer. Eram tão opostos a si, que tinha apenas uma personalidade alegre, animada e era extrovertido, gostando de manter as pessoas unidas, treinando seu físico diariamente pois achava que era uma de suas únicas qualidades – que nem pensava ser tão boa assim – pois, se fosse depender de sua inteligência e dedicação aos estudos, estaria fodido.

Amava seu namorado e tinha consciência de feitos, nunca os gratificando e sentindo seu coração apertar ao pensar no esverdeado sofrendo por praticamente oito anos nas mãos de Bakugou. Izuku nunca demonstrou remorso quanto a tais atitudes, porém, elas certamente o afetaram de modo drástico e Eijirou não admitiria que Midoriya continuasse a sofrer sozinho por algo que com certeza não mereceu.

Pretendia que ambos ao menos tivessem ciência dos sentimentos um do outro quanto ao assunto e não o importava se eles ficariam juntos no final ou não, queria que Midoriya soubesse que o loiro se arrependia e o que acontecesse dali para frente seria decisão do esverdeado.

— ... e Eijirou Kirishima — foi desperto de seus devaneios ao ouvir seu nome, imaginando que o professor estivesse lhe chamando atenção por ficar encarando Bakugou por tempo demais, mas desvencilhou-se de tal possibilidade ao ver que o moreno estava à frente da sala com uma folha na mão enquanto ditava outros nomes.

Não entendeu a situação, ficando confuso com o chamado repentino e alerta quanto as palavras seguintes de Aizawa.

Quando o homem mais velho terminou, explicou uma última vez a situação:

— Este trabalho deve ser entregue na próxima segunda-feira, boa sorte. — E então o sinal tocou, indicando que as aulas haviam acabado.

Só ficou ainda mais confuso. Trabalho? Oh, merda, não tinha ideia sobre o que se tratava tal trabalho. Não deveria ter sido tão distraído, agora estava pagando o preço. Talvez tivesse que sair perguntando aos seus colegas qual era o tema para tentar faze-lo.

Ou talvez não.

— Ei, cabelo de merda — ouviu a voz rouca chamar por seu apelido característico e virou para onde tal voz viera. — Para de me encarar a aula inteira, idiota. — Resmungou, sua face levemente vermelha.

— Ah, desculpa Suki — coçou a nuca, sorrindo envergonhado e perguntando de vez o que precisava — Aliás, sobre o que é esse trabalho?

— Não ouviu porra? — Bufou, já bem consciente da terrível capacidade intelectual do namorado e explicando — É sobre umas merdas envolvendo individualidades, mas em trio. — Fechou a cara, irritadiço por aquela inconveniência.

— Em trio? Graças a Deus! — Comemorou, talvez sua nota não fosse sair do ruim, afinal. Por mais errado que fosse se aproveitar de alguém, realmente precisava de nota para exercer o que queria e os treinos exigiam muito de seu tempo — Mas... eu não sei qual é meu trio.

— Você não prestou atenção na porra da aula, Eijirou? Argh, tanto faz. Para sua sorte, eu tô no seu trio.

— Isso é ótimo! — Levantou de sua carteira, abraçando o namorado, feliz por ter ao menos ficado junto dele. — E quem é a outra pessoa?

— E-eu... — Uma terceira voz, que fez Eijirou quase pular para trás de susto, se fez presente. A voz doce e tímida era ótima aos seus ouvidos.

— Midoriya? — Questionou, ainda assustado com a presença tão repentina, pois não havia percebido a estadia de Midoriya ao lado do loiro, e logo olhou discretamente para Katsuki, que ficou em silêncio, buscando manter sua expressão impassível. — Isso é ótimo, cara! — Sorriu, mostrando seus dentes pontiagudos para o esverdeado.

Uma pena não ter percebido o rubor crescente no sardento.

***

Izuku Midoriya andava meio distraído. Observava o casal Kiribaku com frequência, tanta frequência que até assustava. Sentia certa admiração ao vê-los interagindo, pois tinham uma compatibilidade excelente, suas individualidades se complementavam e Eijirou era o único capaz de acalmar a fera que Bakugou era.

Eram perfeitos juntos.

Ao longo do tempo, fora percebendo que além de admira-los juntos, se pegava imaginando como seria caso as coisas fossem um pouco diferentes... caso estivesse no meio daquilo. Eijirou era alguém incrível, determinado, corajoso e, como ele mesmo diria, másculo, sempre ajudando seus amigos com um sorriso formado por seus dentinhos pontiagudos, que traziam certo charme ao ruivo. Por outro lado, Katsuki era rude e todo cheio de si. Foi aquele cara que passou a maior parte da vida ao lado e a pessoa que mais lhe causou mal, chegando a mandá-lo se matar.

Aquilo desanimava o esverdeado. O loiro, que apelidara carinhosamente de Kacchan, sempre o odiou sem motivo plausível, o rebaixando por não possuir uma individualidade. Odiava aquelas lembranças e odiava aquela parte de Bakugou.

Porém, não odiava o loiro por completo. Tinha grande admiração pela determinação de Bakugou em ser o herói número um.

Ultimamente, Katsuki não gritava mais com si, o que era assustador, mas bom. Talvez devesse se preocupar? Ele também não tentava humilha-lo ou coisa parecida, sempre rosnando de irritação com tentava iniciar alguma conversa, mas nunca sendo extremamente agressivo como antes.

As coisas mudaram bastante desde que o loiro iniciou um relacionamento com Kirishima, e aquilo deixava Midoriya um pouco mais feliz, mas não totalmente satisfeito por conta das últimas sensações que sentira ao ver o casal, também querendo fazer parte daquilo. Também descobrir o que Bakugou escondia, por mais que o odiasse, e também descobrir como era estar nos braços de Eijirou.

Que errado, pensava.

Com estes pensamentos bagunçado, o esverdeado caminhava até o dormitório do loiro um dia após o trabalho ter sido passado – decidiram faze-lo no sábado de uma vez – e o dormitório de Bakugou havia sido o escolhido para fazerem-no, pois segundo o loiro, era o mais organizado.

E bem, não poderia discordar. Eijirou afirmou que não arrumava seu quarto há um tempo e quanto ao seu, possuía inúmeros bonequinhos do All Might em cada estante, tornado aquilo um lugar bem cheio para se realizar um trabalho.

Todavia, antes que chegasse ao seu destino, foi parado por seu professor, Aizawa.

— Te achei, finalmente. — Falou com sua voz preguiçosa, porém a expressão em seu rosto era de preocupação — Midoriya, sua saída até o hospital foi autorizada, você deve ir logo.

— Hospital? — Questionou confuso, não tinha ninguém para visitar lá, ou ao menos foi o que pensou.

— Fui informado que sua mãe foi levada para lá.

E neste momento, o mundo parou para Midoriya. Milhares de calafrios percorreram seu corpo e ele sentiu seu estômago se embrulhar de ansiedade. O que houve com sua mãe para estar no hospital? A pergunta circulava em sua mente conforme era direcionado à saída do colégio pelo professor e entrava no táxi que o levaria até o hospital. Estava morrendo de preocupação, ainda mais quando tratava de sua progenitora, que o criou com tanto amor e carinho. Esperava do fundo de seu ser que nada de tão sério estivesse acontecido, mas nada o acalmava, pois, o simples fato de saber que ela estava no hospital o deixava alarmado.

***

— Ele tá demorando. — Katsuki murmurou irritado, de braços cruzados enquanto estava deitado em sua cama emburrado.

— E se ele esqueceu? — Eijirou, que estava sentado no chão, encostado na cama, sugeriu. — É uma possibilidade.

— Nem fodendo que esse idiota esqueceu. — Rosnou, não contendo o desapontamento. Justo Midoriya, que era tão pontual havia esquecido? — Talvez ele não quisesse me ver.

— Por que do nada? — O ruivo questionou inconformado — Ele te vê todos os dias e não protestou quando soube que faríamos trabalho juntos.

— Mas ficar na porra do meu quarto é diferente — no fundo, sabia que merecia tal ignorância — Que se foda, vamos começar logo, ele não vai vir. — Disse, levantando-se da cama e sentando no chão, ao lado de Eijirou e de frente para a cartolina que usariam. — Fazer um cartaz... que trabalho ridículo.

— Acho que vai ser divertido. — Eijirou comentou, um sorrisinho mínimo surgindo em seus lábios enquanto buscava se lembrar do tema — Qual era o tema mesmo?

— Era pra listar o herói mais importante para cada integrante do trio e falar o porquê dele ser tão importante. — Respondeu com mais calmaria, abrindo a cartolina — Porra, eu odeio essa merda.

— Vou falar do Crimson Riot, com certeza! — Comemorou, contente em poder falar sobre seu herói favorito, o mais másculo de todos em sua visão.

— Aquele Deku de merda iria querer falar do All Might se estivesse aqui... — comentou brevemente, sentindo algo ruim dentro de si quanto ao fato do esverdeado não estar presente.

Ele não viera por sua causa? Não julgava, pois não se considerava uma boa companhia, afinal. Principalmente para Midoriya.

— Você tá tão triste por ele não estar aqui, isso meio que é bom, mas sei lá... — Kirishima coçou a nuca meio desconfortável, sua presença estava sendo ignorada e aquilo o deixava um pouco magoado, mesmo que não admitisse e também se encontrasse triste pela falta do esverdeado — Desculpa, acho que tô sendo chato falando assim. — E desviou o olhar para os materiais que utilizariam.

— Não fala isso, seu puto — bufou com a insegurança do ruivo, se aproximando um pouquinho mais e levando as digitais ao seu queixo, virando o rosto dele e juntando seus lábios em um ósculo calmo e casto, nada além. — O fato de você estar aqui deixa tudo melhor. — Deixou outro selinho, sentindo seu rosto ferver e vendo o ruivo encara-lo boquiaberto com sua atitude, com as bochechas levemente coradas. — Eu pretendia me desculpar com ele hoje... — revelou, abaixando a cabeça.

— Você ainda vai ter mais oportunidades. — Eijirou respondeu, afagando os fios louros com delicadeza — Ele pode ter tido um imprevisto também, vamos checar.

Katsuki revirou os olhos com o quão seu namorado era surpreendentemente gentil e cuidadoso, propondo até mesmo procuraram pelo esverdeado, algo que ele não cogitaria por pensar que Midoriya tacou o foda-se para si.

Então, logo começaram sua busca.

Bastou alguns minutos para descobrirem. Foram ao quarto de Midoriya e ele aparentava não estar. Batiam na porta na esperança de que ele cedesse, porém, antes que Katsuki quase a explodisse, Aizawa apareceu no corredor perguntando sobre suas ações e quando lhe explicaram, apenas disse que Midoriya havia saído, omitindo sua visita ao hospital para não preocupar ninguém.

Logo, ele foi embora, deixando ambos loiro e ruivo confusos para trás, fazendo com que eles retornassem ao dormitório de Katsuki.

Bakugou irritadiço por saber que o esverdeado simplesmente saiu quando combinaram de fazer um trabalho. Praguejou um pouco, mas não se achava no total direito de reclamar disso, pois já fez coisas infinitamente piores com Midoriya.
Eijirou buscou tranquiliza-lo conforme faziam o trabalho, dizendo que no dia seguinte poderiam conversar com o rapaz e esclarecer o ocorrido, imaginando que sua saída não se tratasse de algo bom, – observou as feições de Aizawa, que estava inquieto enquanto revelava o paradeiro de Izuku – ficando um pouco preocupado, mas mantendo-se firme e forte para o namorado

***

No dia seguinte – domingo – o casal acordou meio descontente, pois não concluíram o trabalho no dia anterior, ainda havendo a parte de Midoriya para ser finalizada. Quando chegaram ao refeitório e se sentaram junto ao Bakusquad, o loiro avistou o esverdeado conversando com seu próprio grupo, – nomeado Dekusquad – um sorriso sem graça despontava em seus lábios em meio a conversa.

Os orbes esmeraldinos encontraram-se com os escarlates de Bakugou e a expressão de Midoriya mudou. Primeiro, arqueou as sobrancelhas surpresas pela encarada nada discreta e depois sua expressão mudou para uma desgostosa, o sorriso havia morrido e ele virou a face para o lado, como se estivesse envergonhado de algo.

Katsuki franziu o cenho, irritado por tal reação. Era até uma reação esperada, mas soou tão estranha que lhe dava calafrios.

— Suki? — Ouviu seu namorado chamá-lo, o despertando de seus devaneios e respondendo ao chamado, logo voltando a prestar atenção no que seus amigos conversavam.

Eijirou não parecia ter percebido o esverdeado até o momento, portanto, deixou aquele assunto de lado por hora. Apenas iria normalmente – ou tentaria – questionar os motivos de Izuku depois.

Ao terminarem o café da manhã, Katsuki mandou Eijirou esperar em seu quarto para o trabalho, informando ter avistado Midoriya e que conversaria com ele. Kirishima concordou, mas não sem antes se certificar de que o loiro não explodiria o esverdeado nesta conversa e rumando ao quarto. Bakugou, ao mesmo tempo que achou aquela preocupação toda uma estupidez, apreciou-a silenciosamente e a compreendia, andando a passos largos até o esverdeado que estava jogando fora a embalagem do que acabara de comer.

— Ei, Deku! — Falou alto, fazendo o esmeraldino pular assustado com sua presença repentina.

— K-kacchan?

— Que porra estava fazendo ontem que não pode vir?

— Ah, eu sinto muito sobre isso... algumas coisas aconteceram, mas não se preocupe, vou fazer minha parte do trabalho.

"Não é com isso que me preocupo, Deku de merda" Katsuki pensou. Na realidade, lá no fundo, queria saber se o esverdeado estava bem e se algo sério tinha acontecido.

Então foi ali que respirou fundo e tomou uma atitude, segurando a mão do esverdeado que se assustou, não entendendo tal ação repentina, e logo o loiro puxou-o para os corredores dos dormitórios, parando de frente para o quarto de Izuku e falando seriamente:

— Vai, me fala o que aconteceu logo. — Bufou, indicando ao rapaz que destrancasse a porta do quarto para terem mais privacidade.

Midoriya diria que ficou um pouco intimidado com o modo brusco com qual Katsuki agiu, mas sentiu que o loiro tinha boas intenções, suspirando e abrindo a porta de seu quarto para que pudesse explicar-se sobre o dia anterior. Sentou na cama e esperou que o outro fizesse o mesmo, porém Bakugou ficou parado de braços cruzados na sua frente, como se estivesse o repreendendo com o olhar, quando na verdade este apenas não se achava no direito de sentar ao lado do esverdeado como se fossem ótimos amigos e não tivesse feito nada de ruim para ele.

— Não quer sentar na cama?

— Não... — sua resposta veio meia arrastada, sua voz soou um pouco mais baixa e a expressão em seu rosto piorou um pouco, e estes fatores controversos deixaram Midoriya meio atordoado, contudo, ele fez como pedido.

— Ontem o professor Aizawa me chamou e disse que minha mãe estava no hospital. — Katsuki arqueou as sobrancelhas, nunca pensou em tal possibilidade. Agora entendia o porquê de seu professor não ter falado e seu peito apertou, lembrando dos julgamentos precoces que fez quando Midoriya não veio — Eu esqueci meu celular, então não pude ligar para avisar e fui correndo pro hospital preocupado. Quando cheguei, vi a tia Mitsuki sentada em uma das cadeiras.

— A velha? — Indagou mais para si mesmo do que para Izuku. Havia algo estranho nisso, mas ignorou, se calando e esperando pelo restante da explicação.

— Sim. — afirmou — Ela disse que minha mãe tinha passado mal e desmaiado.

Bakugou engoliu em seco, todo o remorso o corroendo. Queria perguntar o que aconteceu, mas tinha medo de que a resposta fosse mais negativa ainda, então apenas apertou os punhos, ainda de braços cruzados e esperou pelo desfecho da estória.

— Graças a Deus ela ficou bem — Katsuki não demonstrou, mas sentiu um alívio enorme pelo esverdeado. — Eu voltei ontem à noite porque ela disse não querer me incomodar durante o final de semana. Tentei insistir para ficar, mas no final ela não deixou e... — Olhou para o loiro que o ouvia atentamente — Ah, desculpa Kacchan, falei demais. — Se envergonhou por ter a mania de falar demais e acabar irritando as pessoas, principalmente Bakugou, que imaginou querer saber onde estava apenas por conta do trabalho, porém, não recebeu nenhum grito ou condenação dele.

— Ótimo. — foi tudo que Katsuki conseguiu dizer, não conseguindo pronunciar outras palavras mais suaves para a situação — Espero que ela fique bem. — Tentou consola-lo, virando o rosto para não fazer contato visual.

Izuku se assustou com tais palavras vindas justo de Katsuki, um cara que aparentava não possuir compaixão nem por animais fofinhos. Sua face corou levemente, apreciou demais tais palavras, pois pareciam tão reais quando saíam da boca de alguém agressivo como Bakugou.

Um silêncio havia tomado conta do cômodo. Silêncio este que foi terminado pelo loiro.

— Vamos terminar o trabalho. — Procurou desviar do assunto, lembrando que Kirishima provavelmente ainda esperava no quarto. Precisavam terminar aquela merda logo.

Quando chegaram, o ruivo mexia no celular entediado, seus orbes brilharam ao ver os dois entrando no quarto, observando que Midoriya se encontrava com um sorrisinho no rosto e Bakugou não parecia tão zangado. Trataram de se apressarem para terminar tudo, encontrando um obstáculo em relação à escolha de heróis, pois ambos, loiro e esverdeado, admiravam All Might.

Kirishima logo pensou que haveria uma grande discussão, ao menos por parte de Katsuki, porém, foi surpreendido pela proposta realizada por ele em dividirem suas falas para mostrarem dois pontos de vista diferentes sobre o mesmo herói.

"Aquele era mesmo o Bakugou?" Tanto o esverdeado quanto o ruivo pensaram, porém, deixando as dúvidas um pouco de lado, ficaram felizes por Katsuki ser capaz de ter tido este tipo de maturidade. Normalmente ele seria egoísta e diria ao Midoriya para que se fodesse, mas agora estavam compartilhando algo.
Estranho, mas já era bom. Mesmo que Katsuki continuasse sendo grosseiro, não anulava sua pequena evolução.

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