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Capítulo 20 - Confiança? (Parte 1)

"Em alguns momentos, oportunidades se perdem quando a confiança é abalada."

- Nico Serrano

Confiança é algo que não tenho mais. Não confio em mim mesmo e nem nas palavras escritas por Sam ou Natalie. Que se foda. Toda as pessoas que eu dei confiança me traíram, até aquela que eu menos esperava. Sinto uma dor forte sobre meu peito, tudo dentro de mim ferve de ódio. Quero rasgar esse diário, gritar palavrões, quebrar todo o quarto do motel que eu estou. Mas a única coisa que faço é deixar as lágrimas correrem pelos meus olhos.

Estou perto da mesa de cabeceira, ao lado do abajur e de costas para o Lucien. Releio mais uma vez a parte sobre ele, sobre o mesmo ser um assassino. As características que Sam descreve batem com a dele.

— O que tem escrito aí? — pergunta Lucien. Porém eu sei que ele sabe. Ele sempre soube o que poderia haver aqui.

Escuto seu passos e seu peito toca minhas costas. Jogo o diário em cima da cama e me viro, já empurrando Lucien para longe. Não sei como consegui força para tal ato, mas fico feliz que ela tenha surgindo em mim. Ele cambaleia para trás e me encara com uma expressão confusa.

— Por que você fez isso? — sua voz é seria, mas não ligo, a raiva já me consumiu.

Me aproximo dele e lhe dou outro empurrão.

— Você não me contou mais uma vez. — empurrei-o novamente até ele bater com as costas na porta do quarto — Mentiu para mim que nem ela fez.

Lucien apenas fecha os olhos com força, sua narina dilata de acordo com as respirações pesadas que o mesmo da.

— Charlie...

— Cala a boca Lucien. — interrompo ainda gritando, não ligo se ele vai me bater. — Nem perca seu tempo tentando me persuadir com suas mentiras, não caio mais nelas.

— Me desculpa Charlie.

— Tudo foi mentira? - "o beijo foi mentira?" penso

— Tudo o que? — fala Lucien

— Tudo! Desde o começo sabia o que podia acontecer comigo. Desde o início nunca pensou na minha proteção. Você iria me matar a qualquer momento não é mesmo?

— Não Charlie, isso nunca.

— Por quê não? — As lágrimas ainda estão correndo pelos meus olhos. — O que eu tenho de especial Lucien? Por que você foi atras de mim? Por que quis que eu fizesse parte do grupo?

— Charlie... — ele engasga no meu nome novamente. Não consegue passar disso.

Respiro fundo e me sento na cama exausto. Ele permanece parado na porta. Ponho as mãos na cabeça a fim de aliviar a dor enquanto nós dois estamos em silêncio. Sinto como se tivessem ácidos em mim, corroendo-me de dentro para fora. Não aguento mais isso.

— Vou tentar ajudar Sam sozinho. — digo calmamente.

— Você não vai conseguir.

— Não pedi sua opinião. — fito seus olhos por um instante, mas desvio e encaro o chão. — Tenho que ir.

— Não Charlie. Você vai ficar aqui. Vai relaxar e amanhã conversaremos.

— Nada disso Lucien. — me levanto. — Eu vou embora.

Antes deu chegar perto dele, Lucien abre a porta, saindo do quarto, e a fecha.

"Droga"

Corro e tento abrir-la, mas ele está com a chave.

— Abre a porra da porta Lucien — grito enquanto bato com força na madeira.

Não ouço resposta do outro lado, então continuo batendo com toda força, mas a porta não cede nem por um minuto. Tento me controlar, pensar em alternativas de como escapar dessa situação. Volto a sentar na cama e uma sensação de que a qualquer momento ele pode trazer parte do grupo aqui para me matar, se espalha pelo meu corpo.

Não me deixo chorar. Me levanto e vou até a janela com a esperança dela está aberta. Passo pela lateral da cama até chegar nela, porém tem grades em todo canto. Sento-me na cama novamente e solto o ar pela boca derrotado, batuco os dedos na minha perna sobre a calça jeans enquanto tento bolar um plano pra quando ele voltar. Mas não consigo pensar em nada. De todo jeito acabarei morto. "Mas ele disse que não machucaria você" diz meus subconsciente que é mais trouxa que eu. "Lucien é mentiroso, não dá pra confiar nele" respondo.

Pego o caderno que está ao meu lado sobre a cama e releio tudo novamente. "Linda Wolf" ela deve me ajudar. Pego meu celular e pesquiso pelo bar Dinner no Google. Passo alguns sites até chegar em um que mostra a ficha do local e as estrelas. Descubro que fica no lado leste da cidade, o setor mais pobre, parece uma espelunca pelas fotos e tem apenas uma estrela e meia. Bem péssimo, mas um bom local para se esconder de alguém.

Volto a reler o caderno, na esperança infantil de algo mudar, algo que me desse uma direção além de Linda Wolf. A medida que o tempo passa as letras vão perdendo seu foco, e tudo escurece de uma vez. Adormeço.

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