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Capítulo 15 - Onde ela está?

"O medo é o pai da moralidade."

-Friedrich Nietzsche

Ele está ao meu lado, sua íris azulada brilha em minha direção e um sorriso surge no meu rosto. Não parece real, mas a nitidez de sua presença me faz acreditar que seja. Meus olhos pesam de sono, mas a presença de Lucien ao meu lado me acalma. Sua mão está passeando pela minhas costas fazendo cócegas suaves. Nós dois estamos deitados de bruços na sua cama macia. Nesse momento nada mais me importa, nenhum problema existia e isso é bom, extremamente bom. É como se meus poros estivessem preenchidos pelo completo infinito.

Ele se inclina em minha direção e nossos lábios se tocam levemente e toda a explosão de sentimentos vem novamente. Em segundos a calmaria se transforma em selvageria e estou completamente desperto, ele sobe por cima de mim e não quero que Lucien pare, não quero chegar ao fim dessa noite e saber que tenho trilhões de problemas para enfrentar, só quero ele, somente ele.

— Lucien!

Me levanto da cama assustado e dou de cara com o lado da cama vazio. Tudo foi um sonho, apenas um sonho. O sol entra com todo seu esplendor no quarto fazendo minha cabeça latejar. Começo a repassar todos os acontecidos de ontem à noite em minha mente e me lamentando por cada escolha, ainda sinto meus ombros pesados e a angústia cercando meu coração cada vez mais. Queria apenas que essa sensação acabasse.

Ponho os pés no chão devagar e saio da cama, visto minha camisa branca que está no chão e desço as escadas apenas com um samba canção e blusa. O cheiro de panquecas penetram meu nariz e decido seguir esse aroma. No fim acabo encontrando uma cena surpreendente.

Lucien está no fogão, de costas para mim, vestindo uma calça moletom cinza e sem camisa. Os músculos da suas costas é evidente.

Encaro toda sua pele e me vejo passeando por ela com meus dedos, depois os lábios e lingua, sentindo toda sua textura deliciosa. O sonho me vem à mente, principalmente em como nos tocávamos, beijávamos e delirávamos. Era único.

"Para agora! Esses sentimentos não são reais, você sabe disso" Sim eu sei. Não entendo o que tá acontecendo comigo, eu nunca senti isso por outro homem, mas porque só com o Lucien?

— Quer?

Saio do meu transe e focalizo meus olhos nos dele, consigo vê-lo estender a frigideira para mim. As panquecas estavam quase pretas.

— Acho que está pra queimar.

— Merda! — ele coloca a frigideira na pia desastradamente — Então... Acho que teremos panquecas fritas pro café da manhã.

Sorrio.

— Não deve está tão ruim. — vou até a pia e arranco um pedaço da panqueca, levo a boca — É... Huuum... Assim, vou ser sincero. Tá horrível.

Escuto sua risada perto de mim e também sorrio.

— Para de brincadeira, deixa eu experimentar.

Saio de frente da pia e ele para ao meu lado, come um pedacinho e vejo uma careta surgir dali.

— Acho que nem os cachorros comem isso.

Sorrio afirmando e em segundos um silêncio surge, fico encarando seu rosto e sinto o calor emitido pelo seu corpo. Ele está ao meu lado e eu mal consigo respirar regulamente. Não posso ficar perto de Lucien, isso é óbvio.

Me afasto e paro na entrada da cozinha.

— Vamos pular o café da manhã. Acho melhor irmos na casa da Sam, estou sem fome.

— Depois disso também fiquei sem fome. — diz limpando as mãos no pano ainda sorrindo — Eu me troco depois de você.

Assenti e subi as escadas apresado. Quero o máximo de distância de Lucien, porém, ainda consigo sentir a presença dele se espalhando por essas suas paredes rígidas e de tons gélidas.

***

— Essa é a casa da Sam? — pergunta Lucien

Estamos na picape dele em plena 7:30 da manhã, parados em frente à casa chique de Sam - toda branca, com detalhes de madeira maciça e telhados alaranjados - esperando vê-la sair indo rumo a escola. Seria a hora perfeita para conversar com ela e explicar as dúvidas que deve cercar sua mente.

— É sim! — afirmei — Vamos esperar aqui até ela sair. Okay?

Ele balança a cabeça em positivo.

Estamos parados dentro desse carro já faz uns minutos e ela nunca sai de lá, batuco meus pés e aperto as mãos, tinha alguma coisa estranha. Checo meu celular pela terceira vez e vi o número oito na tela, indicando que se ela não saísse agora, com certeza se atrasaria para a aula.

— Que tal irmos lá e bater, quem sabe ela desistiu de ir para a escola?

Respirei fundo e assimilo as palavras de Lucien, sinceramente. não quero ir até lá. Tenho medo da reação dela e de eu não conseguir falar nada, mas preciso seguir em frente com tudo isso.

— Vamos. — saí do carro e ando rápido.

Minhas mãos estão nitidamente trêmulas e meu corpo anda relutante. Lucien está ao meu lado me encarando constantemente enquanto atravessamos a rua. Acho que a preocupação está estampada no meu rosto, com certeza sinto que posso desmaiar a qualquer momento.

Paramos enfrente a porta e respiro fundo irregularmente. Seguro-me ao máximo tentando arranjar tempo para a coragem renascer em mim, meu dedos tremem um pouco, mas finalmente consigo bater na porta vermelha da casa de Sam.

Escuto barulhos vindo de dentro e a porta é aberta.

— Charlie! — a voz soou animada.

Anastasia, mãe de Sam, puxou-me para um abraço apertado. Ela é rechonchuda e com os cabelos castanhos caindo até depois dos ombros.

— Olá srª Banks. — respondi sorrindo, ela desfez o abraço mas suas mãos ainda seguraram meus ombros.

Seus olhos alegres se curvaram um pouco, ressaltando certa tristeza.

— Fiquei sabendo do que aconteceu, saiba que eu sinto muito, mas isso não altera nada. — ela aperta minha bochecha enquanto fala com voz de bebê — Você sempre vai ser meu filhinho.

Sorrio com sua atitude. Adoro a mãe de Sam desde o dia em que a conheci, ela é alegre, caridosa e uma ótima cozinheira. Tudo que eu queria que minha mãe fosse. Talvez eu não devesse ter uma mãe, não sou esse tipo de pessoa.

— Ah... Obrigado srª Banks

Encaro seu rosto sem saber como falar sobre Sam, não sei o que ela contou para sua mãe. Porém percebo que seus olhos se focalizam em algo ao meu lado.

— Você deve ser o namorado dele né?

Olho na mesma direção que ela e vejo Lucien ainda parado. Esqueço completamente que da para vê-lo naquela maldita foto.

— Na verdade... A gente é só...  — não sabia como terminar essa frase, estou nervoso.

— Sim, sou Lucien, muito prazer em conhecê-la.

Lucien apertou a mão de Anastasia.

— Onde está Sam?

A mãe dela me olhou confusa.

— Ela disse que ia passar na sua casa para ir a escola, saiu bem cedo, você não a viu?

Meu coração acelerou rápido.

— Eu não tava... Em casa, mas obrigado, vou para a escola então. — beijo seu rosto e saio apressado puxando Lucien comigo.

Atravessamos a rua e entramos no carro. Meu peito subia e descia rapidamente, não conseguia controlar minha respiração. Algo está errado nas palavras de Anastasia. Sinto que algo ruim vai acontecer.

— Você vai mesmo a escola? — perguntou Lucien enquanto tenta ligar o carro.

— Claro que não. Apenas vamos seguir a rota que ela fazia comigo. Talvez peguemos ela no caminho. Eu guio você.

— Tudo bem. — ele deu partida e saímos da frente da casa de Sam.

Lucien está dirigindo rápido como sempre, desviando loucamente pelos carros e motos, seguro no painel com força sentido as juntas dos meus dedos doerem.

— Pega essa direita. — soltei uma das mãos e indiquei com o dedo.

Estamos quase em cima e a virada é brusca. "Merda" meu corpo pende pro lado e bato de leve no ombro dele. Me afasto rápido e me recomponho.

— Poderia ir mais devagar? Por favor?

— Temos que achá-la antes de entrar na escola. Perdemos tempo demais esperando você tomar coragem. — Lucien arrogante voltou.

Na rua da minha casa, vejo a silhueta dela, tenho certeza disso, principalmente por causa daqueles cabelos curtos e castanhos que eu reconheceria em qualquer lugar.

— Para agora!

Assim ele faz, desço apressado e corro. Ela dobra em um beco desconhecido, desviando-se totalmente do caminho para a escola. "Isso é totalmente estranho" penso, aperto os passos, dobro a esquina e a vejo perto de um ponto de ônibus, sozinha com uma mochila bem grande nas costas.

Uma Mercedes preta vem descendo a rua, mas não me importo se eles vão ouvir meu grito, eu preciso falar com ela.

— Sam! — grito forte e balanço as mãos.

Mesmo estando a mais de 6 metrôs de distância, consigo ter a nítida visão dos seus olhos castanhos quando se vira na minha direção. Seus lábios se abrem e formam um sorriso ao me ver e todo meu coração é preenchido pelo êxtase.

Corro até ela, mas algo inusitado acontece, fazendo eu diminuir os passos até parar. A Mercedes preta que havia visto descendo a rua para ao lado dela e dois caras com uma máscara branca a seguram com força. Algo me dizia que eles fazem parte do grupo.

— Soltem ela seus merdinhas!

Volto a correr com toda força de vontade que há em mim. Estou quase alcançando eles, mas rapidamente esses caras colocam a Sam dentro do carro, ela se debate, mas eles aparentam ser fortes. Um deles corre para o banco do motorista e tenta ligar o carro.

Antes que o segundo pudesse entrar e fugir, eu o seguro e empurro com força para longe do carro fazendo-o cair na calçada. Ele se levanta com uma pedra nas mãos e anda até mim. Esse alguém é alto e amedrontador, a pior parte é que eu nunca briguei com alguma pessoa antes. Ele levanta a mão com a pedra, tento desviar para a direta, mas sinto a solidez da rocha contra minha cabeça. Caio de bruços no chão com uma dor aguda na cabeça, sinto um líquido pegajoso escorrendo pela lateral da minha cabeça e temo pelo pior. Escuto o carro saindo, só que tudo se move em câmera lenta, não sinto totalmente meu corpo e não tenho forças para me levantar. Tudo pesa, tudo é difícil e o desejo de me entregar ao sono é maior.

— Sam. — sussurro encarando os pneus da Mercedes cada vez mais longe.

Vejo uma sombra se aproximando, segurando-me em seus braços e erguendo meu corpo com certa dificuldade. Minhas pálpebras pesam e tudo ao meu redor escurece.

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