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Capítulo 12 - O primeiro pensamento é o melhor.

"Eu encontrei amor onde não era suposto encontrar
Bem na minha frente, faça isso fazer sentido"

- Amber Run  (tradução da música "I Found")


Dia da mensagem.

Passeio meus olhos por todo o banheiro de Gabriela ficando surpreso com a exuberante quantidade de produtos para pele que há em volta da pia e pela banheira branca de hidromassagem dentro do box. Se não fosse a situação em que me encontrava, eu poderia aproveitar mais isso aqui. Ouço sons de ronco vindo do quarto misturados com falas de personagens vindo da televisão. Pela fechadura da porta, tenho a visão de Gabriela dormindo com a boca aberta e os braços sobre a cabeça, numa posição nada atraente sobre a cama King Size.

Trim

Um barulho de campainha ecoa pela casa, deve ser Lucien.

— Filha é pra você! — escuto a voz da mãe de Gabriela.

Ouço resmungos e a cama se remexendo até em seguida escutar a porta sendo batida com força. Espero alguns segundos até ter certeza que não tem no quarto e finalmente ponho os pés para fora do banheiro caminhando nas pontas dos pés até a porta que dá acesso para o corredor, abro-a e vejo que não tem ninguém. Respiro fundo. Conto até três e saio do quarto indo em direção as escadas.

Vejo - daqui de cima - Gabriela conversando com Lucien na porta, ele parece tentar puxar assunto com ela e pelo gestos que ela faz, mexendo no cabelo e pousando a mão sobre a cintura, parece que está gostando disso. Os pais dela estão na sala vidrados na TV. Respiro fundo novamente e ponho o pé no primeiro degrau. Ele não faz muito barulho.

Desço todos e passo por trás de Gabriela que nem nota minha presença.

— Acho que vou pegar alguma coisa pra comer, quer também? — pergunta à mãe de Gabriela se levantado de costas para mim e olhando para o marido.

Me abaixo detrás do sofá.

— Pode ser. — responde seu marido.

Meu peito começa a bater muito rápido.

"Vou ter que arriscar"penso.

Me levanto e corro apressando pondo as mãos na cabeça indo em direção à porta dos fundos, tentando esconder meu rosto. Escuto o grito de horror vindo da mãe de Gabriela juntamente com os outros familiares. Certeza que Lucien está me olhando incrédulo nesse momento.

Saio pelas portas dos fundos, corro rápido pelo gramado verde do quintal e pulo o muro, saindo na rua oposta à entrada da casa. Minha perna dói novamente quando toco o asfalto da rua e caio deitado no chão, meu coração bate rápido como se eu fosse sair para fora do meu peito. Depois de alguns segundo, me levanto, passo as mãos pela minha roupa e caminho apressado pondo as mãos no bolso da calça jeans escura.

Não quero encontrar Lucien, mesmo sendo eu que pedi sua ajuda, é vergonhoso.

Quando vejo algumas pessoas na calçada em que caminho, sorrido e com copos de cafés na mão: encolho-me, com receio de que vejam a culpa estampada na minha testa. Nem sei que região da cidade estou e nem como chegar em casa, mas não me preocupo com isso agora. Só quero me afastar o máximo possível da casa de Gabriela.

Viro em uma esquina sem pensar e me deparo com uma rua estreita de mão única e rodeada de árvores. Literalmente sozinho. Do nada, uma luz branca ilumina minhas costas.

"E se for a polícia?"

Viro de costas e vejo o carro de Lucien se aproximando. Automaticamente paro de andar enquanto ele para o carro ao meu lado e - sem sair do veículo - abre a porta do passageiro.

— Entra. — seu olhar era fulminante mesmo sendo de um tom azulado.

Eu não respondo, não sei o que fazer, muito menos se é uma boa ideia entrar nesse carro.

— Agora! — ele diz com a voz ameaçadora.

Nem penso duas vezes. Entro e imediatamente ele acelera o carro antes mesmo deu colocar o cinto de segurança. Tudo ao nosso redor fica embaçado e concluo que ele deve tá indo a mais de 100 km/h, como se não estivesse nem um pouco preocupado com nossas vidas. O carro de Lucien é apertado para minhas pernas e todo o caminho de volta a minha casa foi totalmente sufocante.

— Lucien, eu...

— Por favor, não fala nada.

Sua voz sai cheia de frustração com uma certa raiva disfarçada, pude ver que seus dedos apertando com toda força o volante e seus olhos não se encontram nem por um segundo com os meus.

Depois de enormes minutos paramos em frente a minha casa e nenhum dos dois sai do carro e nem fala nada, como se estivéssemos debaixo d'água se afogando em coisas presas na garganta. Apoio minha cabeça no vidro da janela e observo os pilares brancos que sustentam a varanda da entrada, o jardim morto que recobre minha residência e a luz amarelada da entrada criando um clima amistoso e melancólico. De dentro do carro, encaro a janela do meu quarto, a mesma janela que vi Lucien quando me ligou para convidar a fazer parte do grupo e, sem explicação alguma, sinto o gosto fervoroso da raiva se alastrando pela minha boca e me possuindo.

Desde que Sam me beijou e eu lhe contei tudo, sinto essa sensação de fúria se formando dentro de mim vinda do nada. Não consigo entender, apenas sei que está aqui.

Olho para Lucien e vejo suas mãos soltaram o volante. A raiva dele parecia ter diminuído, mas a minha só tinha aumentado.

— Charlie... — ele suspira meu nome e em seguida respira fundo, não conseguiu continuar sua fala.

Mas eu sabia o que ele ia dizer, que está com raiva porque não obedeci ele, que eu devia te-lo chamado e não ter invadindo uma casa sozinho. Eu sei de cor seu discurso moralista que o mesmo não seguia.

— Que se foda. — murmuro.

Saio do carro sem esperar que ele continue a falar e aperto os passos, sem olhar para trás. Não quero ver mais o rosto de Lucien. Só quero ficar em paz. Ouço a porta do veículo sendo fechada e alguns passos desconexos com os meus. Percebo que está me seguindo.

Toco a maçaneta metálica, porém — antes que eu pudesse abrir a porta e me trancar dentro de casa — sinto um puxão em meu braço esquerdo, fazendo-me girar e bater de frente com seu corpo rígido. Seus olhos são pura indignação.

— Eu que devia está com raiva. Você sabe o que poderia ter acontecido se eu não tivesse chegado? — sua voz rouca soou mais intimidante que o normal.

Decido ignorar suas palavras.

— Solta meu braço! — digo

Ele me encara com uma fúria indescritível, como se eu pudesse ser morto ali mesmo e Lucien seria meu assassino. Mas em seguida, sinto meu braço sendo solto.

— Assim está melhor! — continuo

Ele apenas revira os olhos e volta à me encarar

— Agora quer me explicar?! - diz Lucien

— Explicar o que?

— Explicar do porque de você está com raiva.

— Não estou com raiva. — cruzo os braços.

— Pare de brincar comigo Charlie, me diga porque você está com raiva?

Olho para rua e puxo o máximo de ar que consegui.

— Eu não sei do porque estou com raiva, toda minha vida está confusa, embaralhada de ponta a cabeça, me sinto sufocado. — meu tom de voz aumenta compassivamente sem que eu pudesse evitar — Só quero gritar.

— Mas você não pode descontar sua raiva em mim — ele fala alto, sua voz ressoa em meus tímpanos por alguns segundos extensos. Travo o maxilar e observo Lucien passar as mãos nos cabelos e aperta os olhos com força tentando se acalmar — Foi por isso que você foi na casa da Gabriela?

— Talvez.

— Está sendo sarcástico?

— Talvez.

— Charlie?! — ele fala impaciente.

— Sabe porque eu fui lá Lucien? — a raiva volta com tudo dentro de mim. Eu só queria entendê-la — Eu fui, porque estou cansado de depender de você, de depender de qualquer pessoa, eu tenho que tentar fazer as coisas por si só, não preciso de ajuda. Minha vontade era de esfregar na sua cara que eu conseguia fazer uma missão sozinho, para só assim você poder engolir suas palavras.

— Então é por isso que você está chateado? — sua voz saiu calma.

Me sinto tão infantil, que não consegui responder a sua pergunta, apenas encarei meus próprios pés, mais constrangido do que o normal, somente por finalmente dizer as coisas que achava e guardava.

— Charlie eu estou apenas tentando proteger você! Confie em mim — continua Lucien.

— Eu não confio em você!

Minhas palavras pareceram ecoar por toda a rua e por todo meu corpo. Logo me arrependi de ter dito aquilo, mas não tem volta, exatamente como minhas escolhas.

Seus olhos indecifráveis pareciam decepcionados. Lucien dá um passo na minha direção fazendo seu corpo ficar a centímetros do meu.

— Você não confia em mim? — ele diz quase sussurrando perto do meu rosto.

— Lucien, eu não sei nada sobre você, nada do que você faz quando não está andando comigo, eu não sei nem ao menos o seu nome verdadeiro.

Lucien fica um tempo em silêncio, refletindo sobre minhas palavras. Ele ainda continuava próximo, mas seus olhos estavam desfocados.

— Eu não sou uma pessoa muito boa Charlie, principalmente meu passado. Mas estou tentando mudar — disse ele baixo, consigo sentir seu hálito quente contra meu rosto.

Me senti estranho com sua resposta, meu corpo esfriou de repente. Toda minha raiva pareceu sem sentido nesse momento e toda minha fala evaporou como fumaça.

— Lucien...

— Charlie... — sussurra ele.

Ele dá mais uma passo em minha direção e seu corpo fica colado com o meu enquanto seus olhos azuis me devoraram por inteiro, como se estivesse totalmente fora de si. Isso me assustou um pouco. Dou um passo para trás na intenção de manter distância, mas sinto a parede contra minhas costas. Engulo em seco. Lucien é um mistério, todas as suas atitudes são um mistério.

— Eu...

— Shhh — seu dedo indicador toca levemente meus lábios e seus olhos analisam cada centímetro do meu rosto. — Porque eu não consigo me controlar perto de você?

Ele inclina a cabeça e seu nariz toca levemente o meu. Não consigo entender o significado de suas palavras, como também não consigo parar de encarar seus lábios rosados e entreabertos vindo lentamente em minha direção. Ele para alguns centímetros antes de nossas bocas se tocarem. Enrubesço. O calor do seu corpo e o cheiro da sua pele deixa todos meus sentidos confusos. Encaro cada um dos seus olhos buscando respostas, mas apenas sinto meu coração batendo rápido como se eu tivesse correndo uma maratona.

— O que você está fazendo? — sussurro, meu lábio inferior treme instantaneamente.

Não obtive uma resposta.

— Luci...

Ele agarra minha nuca com ambas as mãos e seus lábios tocam os meus com urgência. De repente, tudo ao meu redor havia desaparecido. Sinto como se no mundo só existisse nós dois, não havia dor, não havia pais problemáticos e muito menos segredos, só existia apenas meus lábios nos dele e sua língua em minha boca. Não consigo explicar em como minhas emoções iam de prazer e medo, calma e raiva, seu beijo são todos os opostos que se transformaram em uma só emoção, não consigo definir se é bom ou não, apenas sinto Lucien por trás dos meus olhos fechados. É como se eles estivessem em minha corrente sanguínea e surpreendente sinto-o flutuando em mim.

"Porque as coisas erradas são tão boas?" Penso enquanto seus lábios ainda estão grudados nos meus.

"Talvez eu nunca tenha uma resposta para isso."

Inesperadamente, deixo de sentir suas mãos em minha nuca e seus lábios nos meus. Abro os olhos exatamente no instante que Lucien se vira de costas para mim e passeia as mão por seus próprios cabelos loiros parecendo atordoado com o que acabara de acontecer. Lucien está perto dos degraus da entrada. Sinto certa aflição por achar que ele vai embora.

— Desculpa Charlie... eu com certeza não devia ter feito isso.

Encaro a rua deserta a frente dele, as luzes fracas do postes, sua caminhonete estacionada em silêncio e por fim visualizo suas costas, tentando entender se aquilo realmente foi real. Começo a andar em sua direção, ponho minha mão em seu ombro direito e o viro devagar até os seus olhos azuis encontrarem os meus olhos cinzas.

Tudo o que acabou de acontecer pareceu tão grande, tão precipitado, tão absurdo, que quase não é real, quase não foi um beijo. Eu não sei o que estou fazendo, apenas deixei meu coração me mover. Coloco minha mão em sua bochecha sentindo seu rosto lisinho e encaro seus olhos. Lucien parece surpreso com minha atitude. Na verdade, até eu estou surpreso comigo mesmo. Seus olhos de "mar" me deixam com a sensação de está anestesiado e só havia um pensamento em minha mente: "Quero mais de Lucien."

— O primeiro pensamento — Engulo em seco — É o melhor pensamento.

Encaro cada um dos seus olhos buscando certezas e o beijo. Ele me beija de volta.

Minha mão direita passeia pelo cabelos curtos da sua nuca e, sem perceber, estou imerso em seus lábios macios e no seu hálito de cigarro e menta. Sinto um forte fervor no meu estômago e meu corpo inteiro se arrepia desejando mais de Lucien.

O beijo dele é com certeza diferente do de Sam, o dela era inocente e libertador, já os de Lucien eram o próprio pecado e ao mesmo tempo uma prisão na qual eu não tinha escapatória. Não sei definir exatamente Lucien, não sei definir o que esse beijo está significando para mim e muito menos para ele, apenas sei definir que eu queria seus lábios nos meus e não é de agora.

Lucien me coloca contra a parede me fazendo sentir todo seu corpo quente em cada partícula do meu ser. Nossas pernas se entrelaçam uma na outra e sinto seu membro já rígido por debaixo da calça jeans roçar minha perna, me deixando excitado igual. Um gemido prazeroso escapa dos meus lábios quando a boca de Lucien se separa da minha e vai de encontro ao meu pescoço para logo em seguida voltar a meus lábios, me fazendo sentir o sabor salgado da minha própria pele. Suas mãos passeiam pelas minhas costas, sustentando meu ser e meus dedos automaticamente se aninham em seus cabelos loiros, deixando-os perfeitamente desarrumados.

Quero tirar toda essa roupa que separa nossas peles de se tocarem tão intensamente e de me esquentar no seu calor. Quero mergulhar em Lucien e em toda sua imensidão. Sentir seus lábios macios passearem por cada parte do meu corpo que anseia por ele para logo depois eu fazer o mesmo. Me sinto devasso e banhado pela luxúria, mas acima de tudo, me sinto bem.

A certeza que eu tinha nesse momento é que esse beijo foi diferente de todos os outros beijos que já tive ou que eu ainda vou ter. É como se Lucien transformasse algo simples e banal em nosso caso íntimo, ou melhor dizendo um segredo. Nosso beijo tinha textura de segredo, ambos sabíamos que não devia acontecer, mas continuamos fazendo e gostando. Porém, como toda coisa boa na minha vida, essa não durou muito.

Nós afastamos lentamente, com os lábios entre abertos e ofegantes. Encaramos o rosto um do outro buscando respostas para algo completamente novo e indescritível. Minhas duas mãos ainda estão sobre o ombro ossudo de Lucien enquanto as suas ainda estão postas sobre minha cintura, apertado-as. Meu rosto enrubesce pelo jeito que ele está me olhando e também por causa do que acabara de acontecer.

Nenhum de nós conseguia falar, nem ao menos entender o que tinha acontecido

"Não queria entender isso, apenas tinha uma certeza. Foi intenso" penso.

Depois de alguns segundos a expressão de Lucien muda, revelando sobrancelhas unidas deixando-o com a aparência de arrependimento.

"Será se tem alguma regra que integrantes do grupo não poderiam se beijar?"

— Isso não pode acontecer de novo. — sua voz sai confusa e recheada de dor.

Lucien se afasta de mim e volta para seu carro caminhando de maneira atordoada.

O observo até virá a esquina e suspiro com pesar.

Agora com certeza eu não entendia absolutamente nada sobre minha vida. Com Lucien distante tive a sensação que finalmente consegui respirar. No meu peito, só havia uma certeza, certeza de que a insegurança faz uma bagunça difícil de ser arrumada.

"Eu estou completamente perdido"

Ebaaaaaa, finalmente aconteceu o beijo do Lucien e Charlie, estou tão feliz❤❤❤😂😂

Bom eu quero saber a opinião de vocês. Foi do jeito que imaginaram? Esperavam mais? Estou curioso para saber, deixem nos comentários pf💕💕😍

Então é isso meus amores, até a próxima quarta-feira. Amo vocês💙💙💙

:fixvibe

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