reflexões
Hoje eu me questionei sobre o que torna esse sentimento diferente de outros que já tive.
Foi uma reflexão real, sobre a raiz desse sentimento, sobre o que torna isso diferente de alguma forma.
Sempre que fico fissurada por alguém (enquanto o sentimento dura) aquela pessoa sempre parece ser o amor da minha vida. Sempre fico empolgada, sempre tento fazer o possível para ver a pessoa, sempre quero que dê certo.
Acho que esse é justamente o meu erro. Não conseguir dosar meus sentimentos, porque quando gosto... gosto demais.
Bom, nunca dá certo, e no final das contas sempre noto que amei viver a empolgação da descoberta, mas que o depois me paralisa...
Talvez seja a monotonia pós conquista, ou talvez seja apenas o medo de me entregar demais.
Não sei.
Nunca parei para pensar que eu mesma me auto-saboto quando se trata do amor.
Medo do novo, problemas de confiança, insegurança.
Para mim, a pessoa nunca vai conseguir ser verdadeira comigo, nunca vai me oferecer tudo o que posso oferecer a ela.
Medo de rejeição? Acredito que não.
Nunca tive medo de ficar sozinha, priorizo muito a minha paz, e sei exatamente o que quero e espero.
Medo de não saber amar? Provavelmente.
Medo de não conseguir lidar com as expectativas de outra pessoa. De não conseguir oferecer o que o outro alguém espera de mim.
Minha intensidade assusta as pessoas que não estão preparadas, e em geral sempre confundem os sinais.
Meu interesse é nítido, é toque, é afirmação, é presença. Mas isso não significa que eu queira ir além, nem que eu esteja preparada para isso.
Eu gosto de conquistar o interesse, mas gosto ainda mais de me sentir desejada.
Se é necessário entender isso na terapia? Com certeza.
17.05.23
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