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UM - Em guerra

— Não é uma notícia agradável, que venho dar a vocês hoje. — O diretor começou. — Como alguns de vocês devem saber, o liceu foi atacado, e tivemos muitas perdas.

Eu podia sentir Felipa rígida ao meu lado, aquilo não tinha sido trabalho dos anti, estariam cegos se pensassem que era. Uma pequena comoção pegou minha atenção. E logo reconheci quem era o responsável por ela, Susane, a garota que foi do meu grupo durante a verificação do quadrante azul, que me lembrava ter sido aluna do liceu, estava chorando copiosamente, até que alguém a guiasse para fora do lugar. Ela devia ter perdido amigos, me dei conta.

— Foram mais de trinta mortes. — O diretor anunciou com um tom mais grave. — Entre eles o filho mais velho do atual presidente. Agora estamos em guerra. O governo da nova república declarou guerra aos anti, e pode precisar de nós para missões de campo.

Eu arregalei os olhos, aquilo definitivamente não estava nos meus planos quando vim para mansão. Do meu lado, Felipa tremia tanto, que me aproximei dela o tanto quanto pude.

— O que isso significa? — Perguntei baixinho para Raphael, que estava sentado ao meu lado.

Ele me olhou intensamente antes de responder:

— Vamos ter dias complicados. Mas não se preocupem. — Ele assegurou tanto para mim quanto para Felipa. — Não vão deixar alunos fazerem o trabalho perigoso.

Minha amiga estava a ponto de se levantar, quando o diretor terminou:

— Agora voltem para seus dormitórios. A partir de amanhã, todas as aulas teóricas estão suspensas. E vão receber treinamento intenso, de manipulação, táticas de guerra, e uso de habilidades secundárias. Podem ir.

Eu me levantei rapidamente, as coisas estavam cada vez mais complicadas, ainda não tinha retornado minha relação com Jase e Stefano, e ainda não sabia o como realmente tinha manipulado a luz, e a combinado com a escuridão para fazer o caos. Não sabia o que realmente sentia por Daniel, e como tudo aquilo iria ficar depois que ele tinha me visto beijar Raphael.

Olhei para o manipulador de fogo, e corei. Aquele beijo tinha sido muito mais do que eu havia sonhado. Raphael era forte, seguro, descomplicado, e me fazia sentir como se meu coração estivesse a ponto de deixar meu peito.

Ele sorriu para mim, timidamente, e então segurou minha mão, roçando o dedo na parte de trás de meu punho. O olhar que ele me lançou era significativo, e me fez suspirar.

Vai ficar tudo bem. Escutei sua voz em minha mente. Pela primeira vez. Eu me surpreendi, a mente de Raphael sempre tinha sido tão fechada quanto um cofre de uma casa de finanças. Mas ele tinha me deixado entrar, deixado que um link se formasse entre nós, nem que fosse por alguns segundos.

— Eu vou ver Stefano. — Felipa falou baixo — Quer ir?

Eu engasguei. Ainda não tinha coragem para vê-lo naquela cama na enfermaria de Ka, por algo que causei.

— Não. — Respondi. — Tenho algumas coisas para cuidar.

— Tem certeza? — Ela perguntou.— Já não acha que está na hora de você superar essa culpa sem razão?

Bufei. Ela não sabia como era ser eu naquele momento. Sem saber praticamente nada sobre mim mesma.

— Eles sentem sua falta. — Ela continuou. — Se não acredita em mim por que não pergunta a Raphael? Ele e Stefano são praticamente irmãos...

O quê? Sabia que eram amigos e colegas de quarto, mas não tinha ideia da proximidade dos dois. Felipa sabia algo sobre meu irmão, e sobre o meu... bom, não sabia ao certo o que Raphael era, eu não sabia. Algo importante. Olhei para ele, interrogando.

— Jase me acolheu quando meus pais morreram nas fronteiras. Era na minha casa que Stefano brincava quando sua casa queimou, nossos pais eram melhores amigos, e companheiros de manipulação. — Raphael explicou calmamente.

Eu não tinha ideia. Mas também nunca tinha perguntado.

— E sim, eles sentem sua falta, Theodora. — Ele emendou com uma voz rouca, cheia de significado. — Sempre sentiram.

Meu olhar foi de Raphael para Felipa, ela me encarava duramente.

— Podem ir na minha frente. —Decidi. —Tenho que resolver algumas coisas antes.

Lancei um olhar de desculpas para os dois antes de sair do refeitório, eu tinha que aproveitar enquanto todos estavam ocupados demais para treinar minha manipulação, tentar manipular o elemento que tinha acabado de descobrir, era minha única chance de ir contra uma organização que transformava pessoas em máquinas de matar, em monstros sem consciência.

Eu tinha descoberto o lugar perfeito para esse treinamento. Uma despensa vazia em um corredor quieto da mansão. Quando eu estava há alguns metros da sala, escutei alguém limpar a garganta trás de mim. Me virei e vi Daniel me encarando, com uma feição magoada.

— Você me seguiu? — Perguntei.

Ele me encarou com incredulidade antes de responder:

— É com isso que está preocupada? Não, estava resolvendo algo, e te vi passando no corredor. Acho que precisamos conversar.

Suspirei, aquilo estava ficando complicado demais.

— Desculpe, preciso terminar algumas coisas, não tenho tempo agora...

— Não acha que me deve pelo menos uma explicação? Eu te esperei todo esse tempo, te dei espaço para que pudesse resolver tudo, apenas para te encontrar com aquele cara?

Bufei.

— Não tenho tempo para isso agora.

— Theodora. Eu gosto de você, e pensei que sentisse o mesmo por mim.

— Eu... gostava... gosto... Tem tanta coisa acontecendo agora Daniel, com esse ataque... Como podem ser tão cegos, isso não foi os anti, depois de tudo o que aconteceu com Jessè...

Minha mente amoleceu imediatamente, como se um sono irresistível, e repentino tivesse tomado conta por frações de segundos de meus sentidos, apenas para me fazer calar.

— Não deve falar essas coisas assim. — Ele me repreendeu. — Todos sabemos o que aconteceu, com Jessè, mas o ataque foi obra dos anti, sem discussão, agora deve tomar muito cuidado com o que fala. Não pode chamar ainda mais atenção para você, ou irão pensar que está fazendo isso por querer.

Estaquei. Onde diabos ele queria chegar com aquilo?

Eles estão em todas as partes. Eu o ouvi em minha mente.

Arregalei os olhos, surpresa.

— Em relação a o que vi, eu sei que estava em um momento ruim. E sei que gosta de mim Theodora, posso sentir o que sente.

— Não tenho tempo para isso, agora... — Falei me afastando em direção a porta da sala.

Daniel não me seguiu.



A escuridão é uma manipulação física, me lembrei usando a força de meus músculos para fazer a névoa destrutiva se locomover cada vez mais depressa. Eu estava ficando boa naquilo. Minha manipulação da escuridão ficava cada dia mais natural, mas eu ficava aqui por horas, todos os dias, tinha que saber proteger aqueles que eu tinha perto.

Me concentrei, respirei fundo várias vezes, tentando lembrar da sensação da luz em meus dedos, do calor intenso, mas que não queimava, que meu outro elemento provocava ao tocar minha pele. Tentei fazer como Daniel tinha me guiado, quando me ensinou a manipular, em um dos meus primeiros dias ali.

Tinha tentado isso milhares de vezes desde o incidente, e toda vez que achava que estava chegando perto era afastada com força para longe novamente de encontrar a luz que sabia que tinha. Uma manipulação mental, deve retirar a energia de minha mente.

Apertei os olhos sentindo minha cabeça latejar enquanto tentava me concentrar mais e mais. Algo estalou e senti que finalmente tinha encontrado algo, mas o que veio para mim não foi manipulação.

— Estou feliz em saber que tudo correu como planejou mestre. —Falei com uma voz feminina esquisita, que não era a minha.

Não conseguiu enxergar nada, a sala escura demais para que visse com quem estava falando. Mas eu sabia que ele estava lá. Podia sentir sua presença ameaçadora, e imponente. Eu o respeitava, o temia.

—Pelo menos alguém faz seu trabalho direito. Ao contrário das coisas por aqui. Por que não recebi nenhum relatório de avanço?

— Com a menina? — Perguntei. — As coisas estão andando conforme o planejado mestre.

— Espero noticias em breve. Ou eu mesmo vou lidar com ela.


Quando voltei a mim, estava sentada no chão da sala onde treinava, e sabia exatamente de quem falavam. Era sobre mim. Queriam terminar o trabalho que Jessè não tinha concluído. Senti minha respiração acelerar, e minhas mãos começarem a tremer.

Eles estão em todas as partes, lembrei das palavras de Daniel.

Filha? Ouvi Jase chamar pela conexão que tínhamos. Algo está errado? Eu vou até ai, nós precisamos conversar.



Olá paixões da minha vida! Oq acharam dessa prévia do que está por vir? As coisas estão cada vez mais complicadas para nossa Theo, oq acham que vai acontecer agora?

Obrigada por tudo! Até novembro! 💜

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