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SEIS - Quadrantes

— Disseram para nós nos organizarmos em duplas. — Felipa contou depois de verificar com os professores próximos como seriam as rondas nos quadrantes.

Stefano me olhou com olhos brilhantes e pidões, e eu soltei um som exasperado. Felipa tinha que ser minha dupla. Sempre tinha sido assim, e se não fosse ela com quem seria? Meus olhos foram para o homem enorme vestido de marrom. Gabieno estava sozinho, e ninguém se manifestava para ir em sua direção.

— Não. — Implorei para Felipa. — Por favor...

Felipa me lançou um sorriso culpado.

— A preferência é de Theodora, se ela não conseguir ninguém. — Minha melhor amiga falou, arrancando um suspiro de alivio de mim. — Você tem Raphael de toda forma. Não podemos deixá-la com o grandão mal humorado e sem amigos ali.

Stefano sorriu, e então olhou para Felipa e ela sorriu da mesma forma. Qualquer que fosse a comunicação silenciosa que estava acontecendo entre eles, eu não estava gostando nada.

— Não.. — Neguei. — Nem se atrevam.

— Raphael! — Stefano gritou, fazendo várias cabeças se virarem em nossa direção. Inclusive a do manipulador de fogo que conversava com Jase a uma boa distancia de nós.

Raphael olhou em volta e torceu os lábios, se despedindo de Jase com um aceno rápido de cabeça, e caminhou em nossa direção. Imediatamente eu prendi o fôlego, até a forma que Raphael se movia era incrivelmente quente.

Quando ele se aproximou, nossos olhos se encontraram, e ele abriu um lindo e largo sorriso. Algo em mim se desfez. A sensação de seus lábios nos meus ainda fresca em minha memória.

— Estávamos decidindo as duplas. — Stefano falou, lançando olhares suspeitos para mim e para seu amigo. — Vão ser eu e Felipa, você e Theodora.

O manipulador de fogo não tirou seu olhar de mim quando respondeu:

— Tudo bem.

Senti meu rosto se esquentar, e eu desviei o olhar, tentando lembrar como se respirava normalmente, quando me peguei tentando conter um sorriso.

— Está resolvido então. — Felipa disse. — Ninguém aqui vai ter que ficar com Gabieno.

Meu olhar foi novamente para o monitor dos manipuladores de ar. Eu nunca esqueceria aquele dia com Viki. O dia que tinha entrado na mansão. Eles tinham lutado, e então o juízo final aconteceu.

— As vans já estão esperando vocês. Deem os nomes para o Treinador, ele vai designá-los para um posto nos quadrantes. Serão separados em ronda e portões. Quando chegarem lá receberão instruções mais detalhadas sobre como devem proceder. Permaneçam com o olhar atento, não sabemos quando os anti irão atacar novamente. — A mãe de Daniel falou.

Eu procurei seu filho com o olhar, mas não fui capaz de encontrá-lo. O refeitório estava cheio demais de qualquer forma.

Respirei fundo, Raphael brincava com meu irmão descontraído, a vontade. Enquanto Daniel se escondia em algum lugar daquela mansão. Me impressionei em como os papeis se invertiam facilmente. Eu sabia que Daniel estava interessado em mim, estar perto dele me amedrontava de alguma forma estranha. Ele podia sentir cada emoção que eu sentia, poderia manipulá-la sem que eu ao menos percebesse.

Era muito cedo, disse a mim mesma, muito cedo para me apaixonar. Nos moquifos eu tinha aprendido a não criar laços. A não contar meus segredos a ninguém. A não contar meus segredos para ninguém, da pior maneira possível.

Ainda podia ouvir meus próprios gritos quando meu melhor amigo denunciou meus furtos de comida nos depósitos dos anti para os lideres de sessões, eram a lei, em um lugar de esquecidos. Ainda podia ver o olhar cansado de minha mãe quando chegava com o rosto cortado, e os olhos inchados. Podia sentir a dor de quando ela apenas virava as costas e retornava ao sofá velho que usava como cama.

Apenas percebi que tinha ficado calada por tempo demais quando as brincadeiras pararam, e eles agora me olhavam

— Tudo bem?

Forcei um sorriso.

— Sim! Acho que devemos ir dar os nomes. Não quero sobrar com os portões.

O quadrante verde estava lotado. Comerciantes iam e vinham trazendo caixas e pacotes. Eu ainda não tinha visto aquele tipo de movimento em nenhum dos dois que tinha conhecido. O azul, uma organizada e quieta casa de manipuladores e parentes com menos poder, o quadrante vermelho e toda sua imponência exagerada lar dos mais ricos da nova república.

— Vamos? — Raphael me chamou assim que descemos da van.

Ronda. Por todas as facetas da nova república. Tínhamos pegado a ronda. O que basicamente precisávamos fazer era caminhar pelas ruas do quadrante verde, observando atentamente qualquer tipo de atitude suspeita, e conferir a inserção dessas pessoas com o dispositivo que Raphael levava.

— Já fez algo assim? — Perguntei.

— Não. Mas já participei de três verificações. Então acho que não vamos ter muito trabalho. Os ataques estão concentrados no centro político.

Assenti. Mas algo em suas palavras me chamou atenção.

— Três? — Perguntei. — Pensei que os alunos da mansão só participavam da verificação a partir do segundo ano.

— Como viemos para cá com Jase. Ele nos levou para fazer a verificação com ele, Stefano e eu.

Me lembrei dos fragmentos que sabia sobre a história do manipulador de fogo. Depois de ver seus pais serem torturados e mortos, Jase tinha o levado para morar com ele.

A presença de Raphael era intensa. E mesmo enquanto caminhávamos lentamente de forma despreocupada pelas ruas lotadas, eu tinha completa noção de nossos passos.



— Theodora. — Ele chamou assim que descemos da van na frente da mansão ao terminarmos um dia cheio de verificações monótonas, interrompendo os passos para me encarar.

Eu me virei para ele. E a seriedade em sua feição me fez engolir seco. Seus olhos se prenderam aos meus, como se formassem uma teia a qual eu não pudesse me desvencilhar.

— Eu sei que tudo deve estar complicado. Mas eu só queria te dizer que gosto de você...

Meus olhos se arregalaram e meu coração batia mais rápido do que as asas de um ligeirinho. Eu tentei dizer algo, mas tudo o que saiu de minha boca foram sons desconexos.

— Não precisa dizer nada. — Ele falou. — Só queria dizer que se você quiser vou entrar no jogo. Vou ficar do seu lado. E tentar ganhar seu coração, da mesma forma que já ganhou o meu.

Raphael dizia tudo aquilo seriamente, com o cenho levemente franzido e em voz firme. Eu estava atraída por ele sem dúvidas.

— Eu não entendo...

— Você não percebe como é incrível. — Ele falou, dando um sorriso tão discreto que fez meu coração se derreter. — Chegou aqui sozinha, vinda dos moquifos, eu vi todos os olhares que te deram, todos os comentários maldosos, mas você lutou contra isso. E então lutou novamente para proteger as pessoas importantes para você.

Eu não consegui conter minha surpresa. As palavras do manipulador de fogo aconchegavam uma parte desconhecida dentro de mim.

— É corajosa. — Continuou, dando um passo em minha direção. — Sei que não sou o mais galante, ou romântico. Mas vou tentar.

Raphael envolveu minha mão em seus dedos quentes e eu aproveitei a sensação que seu toque trazia, lutando para que minha respiração voltasse ao normal.

— E então, Theodora? — Perguntou meu nome rolando em seus lábios trazendo todo tipo de sensações ao meu corpo. — Vai me deixar tentar?





Olá!!!!!! O que acharam desse capítulo quentissímo?

Obrigada por lerem!

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