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III - Paixão


Saiu a correr pelo areal, salpicando areia atrás dos calcanhares. Rindo. Gargalhadas estrídulas, querendo, desejando, ansiando que ele a seguisse. E ele seguiu-a, guiando-se pelo rasto daquele perfume tropical, daquele toque de sereia.

Seria real ou um sonho? Seria mesmo ele atrás dela?

Perdeu-se no momento e correu atrás daquela mulher fragrante, sorvendo a imagem perfeita que se afastava saltitando levemente, como se saída de uma campanha publicitária a biquínis e a bronzeadores. Ao mesmo tempo, esperava assustado que um toque gelado o despertasse do devaneio.

Fechou os olhos. O sol queimava, o verão estava no auge, cheiros misturados a maresia e a pecado. A paisagem era idílica, férias há muito planeadas e concretizadas, mas havia dúvidas que a maculavam e ele nem queria pensar muito nisso. Sempre tivera medo de respirar mais fundo, de ousar ir mais longe. Nunca quisera arriscar por medos ínfimos que o assolavam como uma matilha de cães raivosos, abelhas furiosas e os seus ferrões venenosos. Deixara-se sempre ficar quieto, encolhido, sem o toque da magia e o travo da fantasia. Uma vida banal.

Mas a fada que corria à sua frente, a princesa que chamava por ele, a ninfa etérea que o tentava, rindo e gargalhando, fizera o seu coração despertar num compasso desgovernado e cálido, vida por fim no seu peito, fogo finalmente na sua alma.

O toque do telemóvel cortou a cena.

Ele parou. Agarrou no aparelho e viu que era a mãe que exigia que ele atendesse e sem demora. Estaria a vê-lo de certeza, a vigiá-lo, a censurá-lo. Ciumenta.

Deixou a miragem da mulher impossível partir, rindo, rindo alto, deixou-a perder-se no deserto de areia, no mar azul calado, no horizonte trémulo, levando-lhe o coração quente e a alma incendiada. 

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