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@RobertoGuerreon: SÓ MAIS UM DIA QUALQUER

Rotineiramente o meu celular alarmou às 5:30, levantei, sempre começo meu dia tirando aquela água do joelho..., escovei os dentes, troquei de roupa, abri a porta e fui comprar meu pão de cada dia. Tudo exatamente do mesmo jeito monótono de sempre. Caminhei até a padaria Letícia, onde compro meu querido pão bengalinha e uma bandeija de queijo coalho. No caminho de volta passei no Mercado Compre Certo, mas, estranhamente estava fechado. Pensei que fosse um feriado ou algo do tipo. Voltei pra casa e fiz meu café, fritei um ovo (sim, eu sei cozinhar, ovos pelo menos), esquentei o queijo no microondas e preparei meu lanchinho matinal pra ficar fortinho e crescer. Terminei o café às 6:33, onde vou escovar meus dentinhos. Fui colocar a roupa de escravo..., digo, farda do meu querido e amado emprego. Tomei o rumo da parada de ônibus.

O caminho geralmente cheio de pessoas e carros querendo atropelar um pedestre estava absolutamente vazio. É algo estranho, pois nesse horário todos vão ao trabalho ou deixar seus pequenos no colégio. Após dez longos minutos resolvi voltar pra casa. Ao chegar próximo a minha humilde residência vi o que parecia ser um garoto, caminhei devagar para não assusta-lo, mas fui surpreendido com a abrupta reação do menino. Ele virou-se para mim e vi sua feição de horror algo muito ruim aconteceu ali. Ele apresentava ferimentos por todo o corpo e segurava com ímpeto um objeto entre seus bracinhos cruzados.

- Garoto, tudo bem? - perguntei num tom baixo.

O menino nada disse.

- O que houve com você, foi espancado? Onde está sua mãe, pai, não tem ninguém com você?

O garoto começou a se afastar. Ouvi algo atrás de mim e virei para ver do que se tratava. Um homem caminhando com dificuldade vinha ao meu encontro. Tentei pronunciar algo, mas nada saiu de minha boca. Demorei um pouco para ver o estado do pobre desgraçado que vinha até mim..., roupas rasgadas, pele muito pálida, andava como se estivesse bêbado, havia sangue escorrendo por ferimentos espalhados por todo seu corpo...

- Ajude-me, por favor! - Disse ele.

- O que tá rolando aqui? Como foi que isso aconteceu com você? - Perguntei assustado.

O homem caiu, uma grande quantidade de sangue saiu de sua boca. Assisti aquele episódio macabro com uma mistura de raiva e medo (como se chama um sentimento assim? Enrraivedo, eu acho), era algo surreal.

- Oh céus, ele morreu?! Que filho da puta, nem respondeu minha pergunta.

Voltei minha atenção para o garoto, mas...

- Garoto, você...

Ele sumiu repentinamente, como se tivesse sido aluno do mister M. Olhei para todos os lados e nenhum sinal do guri.

- Que porra tá acontecendo aqui?

Sabe aquele ditado "seguro morreu de velho"? Então, corri pra dentro de casa. A primeira coisa que fiz após trancar a porta foi apertar o interruptor, logo descobri que não havia energia elétrica. Peguei minha caçula (faca de caça, de 35 cm) e vesti minha farda de airsoft.

Fiquei abaixado perto da porta com a faca em mãos. Não sei quanto tempo se passou, pois o meu celular estava descarregado e não tinha energia para fazer a recarga.

Ainda tinha luz do lado de fora, porém tudo no mais perfeito silêncio. Tomei coragem e abri a porta. As ruas estavam desertas, o corpo do homem havia desaparecido (deve ser aluno do mister M também). Corri até a esquina com a máxima cautela. Olhei para os dois lados antes de atravessar a pista (vai que aparece um carro do nada...). Andei até chegar na praça Matriz onde vi algumas pessoas.

- Oi, eu sou Pool... Digo..., meu nome é Roberto... O que houve com mundo? Parece que acordei em um dos filmes do Crepúsculo.
- Você não sabe? - Perguntou um sujeito com cara de que precisava de um boquete e um banho. A higiene manda tomar banho primeiro.

- Eu sei lá o que aconteceu. Explica aí.

Um barulho chamou a atenção de todos. Logo vi... Várias e várias pessoas andando em nossa direção.

- Que merda é essa? The Walking Dead ou Game Of Thrones? Se for The Walking Dead eu quero ser o Daryl, se for GOT quero ser o João das Neves!

Corremos o máximo que podemos, estávamos em uns quinze ou dezessete, muitos deles corriam e pelo menos nove de nós morreram devorados.

Passamos perto do posto policial, então pensei "deve haver armas aqui", peguei distância e saltei o muro, mais quatro também conseguiram (está contando as pessoas?!). Nós cinco escapamos, éramos dezessete. Dentro do posto policial entramos pela janela, lá dentro vimos um rastro de sangue que ia da porta de entrada até o final do corredor. O silêncio era agonizante, ver o semblante de medo de todos era algo preocupante.

- Os zumbis não vão nos pegar aqui.

Escutei passos.

- Saiam daqui! - Gritou um homem armado com um revólver. - Eu vou matar você, vou matar você!

- Calma! Não queremos confusão.

O homem ficou muito assustado e atirou em mim. Vi a bala vir em câmera lenta..., tudo que recordo é da pancada.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaa...!

Acordei do pesadelo.

- Caralho, foi um sonho!

Levantei e fui até a porta e abri... O mundo ainda estava lá do mesmo modo que deixei. Liguei a TV e estava passando um programa infantil. No meio da programação ouvi lá do quarto quando um homem falou de uma notícia urgente...

- Atenção, essa é uma notícia urgente! A Coréia do Sul mandou há alguns instantes uma bomba nuclear em direção do estado do Ceará...

- PORRA!

Fim!

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