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4. Hana


- Está vendo está linda flor? - Disse ele apontando para baixo para que eu olhasse.

- Ela é realmente muito bonita! - Por instinto quis tocá-la, mas quase pegando suas pétalas Jacob deu um tapa leve em minha mão. - Ai...

- Não faça isso, Hope! Vou te contar uma história, venha. - Ele sentou no meio fio e acenou com a cabeça para que eu fizesse o mesmo.

Estávamos em um parque fora da cidade, era nosso terceiro encontro e a vez foi dele de escolher onde iríamos. Eu nunca havia visitado o lugar. Bem arborizado, as folhas em um verde vivo que nunca vira antes, o céu no dia estava limpo, era um sábado sem nuvens não escondendo aquele tímido azul. Era Primavera e por consequência, apesar de limpo estava frio, uma ventania que de vez em quando se tornava brisa. O sol ardia pouco fora das sombras.

Eu e Jacob, nos conhecemos em uma exposição de arte perto de onde morávamos eu por alguma coincidência estava vendo uma de suas obras a imagem ilustrada no quadro era de um ambiente parecido com que estávamos neste encontro. Sua presença havia me chamado atenção. Alto com seus 1,83 de altura, magro com um corpo que parecia ser definido já que a manga curta de sua blusa estava colada, pele branca quase pálida suas veias eram ainda mais visíveis de perto, seus olhos eram castanho amendoado e seu cabelo preto azulado. Mas, não fora só isso seu sorriso ao me ver e o olhar esperançoso me deixaram confusa, mesmo tendo dito durante a conversa que estava extremamente feliz pela minha aprovação em relação ao quadro eu senti como se houvesse algo a mais que aquilo e lembrei-me de que também achava já terá visto em algum lugar. Uma sensação de já conhecê-lo. Na época ignorei isso, pois poderia ter sido em alguma revista de arte que li.

- Porque me trouxe aqui? - Perguntei após lembrar de seu quadro.

- Era exatamente sobre isso que iria te contar, que na verdade não é apenas SÓ sobre o quadro! -- Enfatizou olhando em meus olhos fixamente.

Engoli em seco pelo olhar que parecia sério, mas não intimidador. Virei a cabeça para o lado em gesto de curiosidade.

- Este parque... - Ele deu uma pausa olhando ao redor. -- era o terreno de um antigo castelo já afundado. A família que residiu neste castelo era muito rica e influente, porém apesar de todos os seus bens eram altruístas e bondosos diferentemente dos os outros reinos da época. Por conta disso com o tempo eles foram afastados indiretamente dos compromissos mundiais, até de suas parcerias e tratados com outros eles foram tirados de cena. Porém, isso não durou muito. A rainha dera luz a duas lindas meninas elas tinham minutos de diferença e todos ficaram ansiosos com o que viria pela frente. " Será que elas seriam ambiciosas e um pouco mais egoísta que seus pais? " eles se perguntavam.

Ele deu uma pausa e me olhou, eu realmente estava apreciando aquela história já que não conhecia, nunca tinha ouvido falar ou lido em livros de história. Sua interpretação fazia parecer que ele fez parte daquilo. Eu dei um sorriso tímido confirmando minha atenção e ele continuou:

- A resposta é que a irmã que nasceu minutos antes, ou seja, a mais velha. Conforme ia crescendo demonstrava um temperamento e comportamento um tanto quanto rebelde em relação aos ensinamentos de seus pais. Já a outra, a mais nova. Era exatamente como eles, com senso de justiça, boa demais para aqueles que queriam algo diferente. Ao irem atingindo uma idade propícia para liderar, a " primogênita " como a chamavam era sempre convocada às reuniões mesmo sem consentimento do Rei e da Rainha...

- Onde você quer chegar com isso? - Perguntei ansiosa - O que isso tem haver com a flor ou você ter me trazido para cá?

Ele deu uma gargalhada e apenas seguiu com sua história.

- A mais velha acabou alavancando o reinado e a reputação de sua família para algo obscuro e perverso. Algo que a população não ficou contente e também atacava sua irmã mais nova sem saberem o que realmente acontecia ali.

O que não sabiam é que a parteira das meninas era também uma bruxa, uma maga por assim dizer. E ao ver todo aquele caos que a jovem princesa instaurava fazendo seus súditos passarem fome, serem mortos por não terem tostões para pagar seus impostos e sua irmã sofrendo por seus atos impensados. Fez sentir a necessidade de frear a garota com uma maldição que coube ao filho da mesma vigia-la. - Ele se virou para a linda flor, a tirou e colocou em minha orelha. Engoliu em seco e terminou. - A cada 200 anos essa flor, chamada Hana irá nascer. Ela é uma alerta para as almas que retornarão em busca da princesa amaldiçoada e sua irmã, que é a detentora da magia que pode exterminá-la. Ela voltaria para causar mais caos do que causou anteriormente. Já o filho da bruxa é o defensor da magia da irmã e olheiro! Assim que tudo isso for conquistado ele irá desaparecer junto com seus longos anos de vida e espera.

Eu estava atônita, aquilo não poderia ser real. Estamos num mundo onde não existe este tipo de coisa! Eu amo contos de fadas e histórias baseadas em fatos, mas francamente...

- Ok, isso é meio estranho. - Sorri constrangida já imaginando o que viria depois. - É muito bonito você querer me trazer num lugar assim e me contar tudo isso! Mas, eu não estou entendo.

- Miller... - Eu não disse meu sobrenome a ele! - eu sou o seu defensor, estou a séculos te esperando. Está na hora de acabar com o que sua irmã fez!

Ele estendeu seu braço, pegando uma bainha pequena e prata de sua manga e me ofereceu. Acabei hiperventilando pelo nervosismo e desmaiei sob a grama do parque.


Escrito por Marina DearAika

Avaliado por JoanaAlves766

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