Halk : Símbolo de Guerra
Logo se foi ouvido algumas batidas na entrada, toques suaves, todavia perceptíveis. David se levanta e caminha até o corredor olhando para entrada, vê uma sombra através do material fino e manifesto daquele umbral. Se põe na frente e a corre para o lado. Quando fita quem está ali, dá um esbelto sorriso caloroso.
O visitante veste uma armadura que brilha em meio a sombra do teto, de cor prateada, e detalhes em íntegro molde. Com cortes em pontos onde assemelham-se a músculos. No peitoral há um pequeno brasão de ferro, junto a matriz de uma águia com as asas abertas. O secundário prende na couraça uma capa azul, que se estende até o cóccix, com suas pontas rasgadas e sujas.
Seu rosto é de um indivíduo afadigado, mesmo com um sorriso por ir visitar David. Seu cabelo é liso e comprido, preso em uma presilha, fazendo um rabo de cavalo. Olhos pretos e opacos, vazios como um céu ausente de estrelas numa noite silenciosa. Em seu maxilar, há uma cicatriz de corte, que vai até o pescoço.
Ambos se abraçam forte, e encostam suas cabeças sobre o ombro um do outro. Em seguida se afastam. David sai do cômodo fechando a entrada. Coloca suas sandálias, e antanho, começa a andar sobre os corredores vazios do reino, unidamente a seu amigo:
— Me perdoe por fazer este reencontro tão ambicionado em um momento tão embaraçoso meu líder. — Sua voz é idêntica aquelas que podem ser escutadas durante todo o dia, nada enjoativa ou amedrontadora.
— Deixe de asneira Silver, fico alegre que tenha saído dos campos de treinamento para vir me ver. — O líder dá um tapa no ombro do cavaleiro, fazendo-o locomover no ar, alçando o barulho do metal.
— Venho lhe advertir que o sábio Maerzo convocou uma reunião quando sol cair a oeste, creio que deva ser sobre o primórdio da guerra. — Silver sobe umas pequenas escadas, e assim ambos chegam num imenso salão, com pisos e colunas de madeira.
— Imaginei que isto pudesse intercorrer, agora teremos de arriscar antever cada deslocação da dinastia Yorochi. — David observa na paisagem o vento movimentando a grama. — E você Silver? É o símbolo de guerra do meu clã desde meu pai, quero saber o que você pensa a respeito da circunstância atual?
— Eles são, de sobremodo, bem fortificados, a nossa superioridade é que conforme vivemos no topo, temos a visão de diversas áreas das quais podemos hostilizar, mas francamente não anseio de maneira nenhuma principiar uma batalha tão cedo. — As palavras de Silver soam sinceras aos ouvidos de seu líder.
— Compreendo seu ponto de vista, e também o respeito, se fosse qualquer distinto soldado falando deste modo ia acabar sendo morto. — David mantém seu mirar na contemplação da dança das folhas caídas sobre o ar babélico — mas você não é qualquer soldado.
— Agradeço meu senhor. — Silver o reverencia. — Agora se me der concessão, marquei de beber um chá juntamente a Maerzo antes da reunião.
— Pode ir Silver.
— Senhor — O cavaleiro o reverencia uma última vez antes de sair do salão.
Com o fim da conversa, David vira a face em orientação a saída para analisar seu cavaleiro indo embora, a armadura faz barulho dentro daquele silêncio. Só perdendo para o canto dos pássaros no meio dos campos. Assim que Silver desce as escadas, o lorde volta a notar a paisagem, soprando o ar da sua boca, perdido em seus pensamentos.
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