Halk: O veneno
— Se lembra que nós eternamente tentávamos atingir as libélulas com um pouco de terra? — Edgar põe uma mancheia de terra na mão e a deixa declinar na água do lago.
— Me lembro Ed. Por quê me chamou aqui em um momento desses? — David não permite que a frieza escape de seus sentimentos.
— Por que compartilhamos do semelhante sentimento. — Edgar olha para os insetos voando sobre o lago. — possivelmente esta seja nossa última conversa sem espadas nas mãos, eu não queria matar ou sucumbir sem ter uma sepulta parla contigo.
— Admito que eu sentia mais em sossego nos tempos do pacto, mesmo sem nos falarmos direito. — David solta o ar em sua boca. — Lamentavelmente são momentos que jamais voltam.
— Então, porque não paramos com isso agora Vi? Pare com essa guerra. — O mirar de Edgar é de esmorecimento, mas o seu amigo só consegue passar amargura.
— Me desculpe, meu único e melhor amigo, mas isso me deixa triste, você não respeitar o sentimento que sinto contra vocês, sua súplica de paz é uma desonra ao corpo decapitado de meu pai que vi sendo carregado por sua lança e a do seu. — David se levanta. — Julgo que não temos mais o que conversar...
— Espere! — Edgar se levanta. — Você ainda tem né? O colar? Eu nunca mais o vi usando.
— Deixo ele guardado em um lugar especial para mim, não se preocupe Ed.
— Então me prometa. — Edgar levanta a lâmina de sua espada e a coloca a centímetros do pescoço do monarca das águias — Me assegure que nossa batalha resolverá tudo!
— Ed... — David sorri e gentilmente coloca sua lâmina a uma distância mínima da goela de seu companheiro. — Prometo, que o ódio irá sumir com nossos corpos.
Após alguns breves minutos, David sai da entrada densa e sobe em seu cavalo, Minor olhando fixamente a expressão de seu rei percebe a queda de algumas lágrimas.
Após uma parte agitada em sua tarde David vê-se em mais questões diplomáticas que o cercam. Portanto, após a despedida de Silver, o rei vai para uma reunião no palácio feito por seus próprios generais e também na comparência do imediato futuro sábio, Minor:
— Grande David! — Uma voz o acode, algo que rapidamente desagrada sua feição.
— Pensei que não ia escutar esta voz arrogante tão cedo, que bom que tenha voltado de viagem general Devon. — A voz de David soa sarcástica.
O encarregado da guarda real, possui mirar purpúreo carismático e presunçoso, e um cabelo num misto de preto e azul que cobrem fração de seu rostro constituído por sardas.
Seu torso é franzino e rente, ele não é aparentemente musculoso e sequer tão alto, é um homem de vinte e sete anos.
Delicado, no entanto, o que dá o temor é a sua garra esquerda, sua mão possui unhas forjadas de metal preto amolado, e subindo a visão um violáceo cobre-a até bastar num azul luminoso em seu pulso que limita aquela fisionomia demoníaca. — Espero que não esteja aqui para arrepelar o meu saco...
— Como se você merecesse! — Sorri o general. — O veneno que matou Maerzo, nossos alquimistas tiveram hoje a réplica de que era produto do reino das cobras.
— Penso que isso infelizmente não é uma notícia que espanta ninguém.
— Mas o veneno é anormal, mais encorpado, bem mais forte do que os venenos que eles usam, portanto, só pode ser... — Devon é descontinuado pelo monarca.
— ... A lâmina de Edgar... — Completa com um mirar desesperador. David olha para seu chefe em busca de qualquer amparo enquanto recentes recordações da conversa que acabara de ter com seu amigo. A ira consome sua mente. — Devon, acompanhe-me até o penhasco.
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