Golden: Riqueza extraída da pele pobre
Saindo das regiões do norte e aprofundando para o país em direção ao seu leste, atravessando planícies, rios, cascatas e depressões, o caminho começa a se perfurar em um terreno onde a terra é mais estéril. Onde a grama jamais cresce.
Dando extensão a pequenos sedimentos, secos e agressivos, onde a existência lá nunca nasce com tanta facilidade. Adentrando no desmesurado deserto de Angh'da.
Suas enormes dunas, como se fossem ondas paradas no tempo, são formadas pelas rajadas de vento que batem boa parcela do dia nas areias. No meio delas, agigantados pedregulhos de rochas antigas encontram-se separados, íntegro por aquele mapa amarelo.
Na noite, que é o momento hodierno, o frio se torna um tanto destruidor de toda vida. Poucos homens ousam desbravar toda aquela região inóspita e agressiva com seus mistérios assustadores e rumores preocupantes.
Entretanto, dentro daquele deserto, muralhas construídas juntamente a blocos de argilito possuem do alicerce até a extremidade cinquenta metros de altura.
Dentro daquela defesa de rochas, grandes buracos dão vista para enormes bestas e soldados prontos para utilizarem a qualquer perigo iminente, o formato do poderio é redondo, com amuradas menores de argilito que dividem internamente aquele grande reino sobre três províncias.
Seus portões de ferro que são erguidos por uma longa cadeia engenhosa feita a tempos passados. No reino todos detém de casas relativamente grandes e bem espaçadas, condigno às questões de ardor. As moradas dispõem de várias janelas largas, os moradores utilizam de roupas leves no dia apropriado ao sol.
Todavia, a noite o pano é mais pesado e espesso, adaptado ao rigoroso frio. Esculpidos em enormes monumentos haviam estátuas de dez metros com conteúdos históricos maiores que sua própria altura, e mais pesados do que o material que lhes foi moldado.
Em meio às ruas grandes, poços de água são encontrados onde o poviléu local retira, tendo em vista que a aproximação a rios é demorada.
Aquele é o agigantado e cruel reino do deserto de Angh'da, porventura o mais antigo dos reinos. De vastas muralhas construídas transversalmente de trabalho árduo e escravizado, o governo possui assaz ouro dando jus ao seu poder dourado.
A absoluta província onde se estabelece o enorme palácio com uma escadaria gigantesca. Cada uma delas dá em direção a uma entrada, o palacete parece estar em cima de uma metade de pirâmide.
Subindo aqueles degraus encontram-se leões de ouro rugindo e reluzindo. A província conhecida como A Dama de Ouro.
Na Dama de Ouro, o poder do governo se move de maneira fluída, a exuberância da enorme abundância de sumptuosidade é esbanjada em tecidos e materiais, além do palácio se instaurar naquele distrito, os templos e museus históricos igualmente ficam na região.
A província a nordeste do reino é conhecida como Garra de Leão, apelido em veneração a flores que conseguem enflorar em certas estações do ano naquele violento deserto. Ela é cheia de tabernas e prostíbulos onde os soldados passam a maior parte do tempo, ainda sim é um lugar tão movimentado quanto a região do régio, mas em particular na parcela da noite, em sua maioria são locais de festas e diversão.
A última província a noroeste, se é que pode ser considerada uma. O Poço, a prática de amontoação de escravos é alta no reino, e também um desejo de realocação para que haja uma melhoria visual na venustidade da região do monarca.
Os submissos são realocados para um limitado local desprezado por tudo e todos, a circulação de esgoto corre a céu crédulo e comumente na frente das casas de lenha e barro que ocupam os serviçais.
As entregas de comida para este povo são bem controladas e escassas, e mesmo assim as crianças brincam felizes no meio de um firmamento cruel, mas inocente.
Estes são os domínios de ouro, que naquela noite algo de importante está para acontecer.
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