Golden: Bisavô
O reino dos filhos de ouro nas areias do deserto de Angh'da encontra-se em seu movimento rotineiro da manhã. Os vendedores armando suas barracas de barganha e os viajantes mais experientes indo de viagem para fora do país em busca de recursos valiosos para mercar no poderio do clã Golden.
Em notável, uma criatura acorda mais ovante do que de costume, trajado sobre seu quimono de âmbar enquanto seu pelo louro em seu pomo brilha ao sol. Eric abre a sacada da janela do aposento e permite que os ventos alísios adentrem ao cômodo, movendo suavemente os lençóis. O príncipe entusiasmado e descalço sai de seu aposento, e caminha pelos tapetes do corredor.
O único acordado unidamente a ele naquela manhã é o chanceler. Assim que se trombaram no saguão a fisionomia do jovem muda para uma frieza sem tamanho. Ambos seguem trilhando para fora do palácio, seguindo novamente para a biblioteca.
No mediante daqueles amontoados de livros espalhados por todos os cantos, consequência das consecutivas idas do príncipe, o mesmo não para de rir conforme o chanceler túrbido fica esperando alguma réplica perante a tanto contentamento. Eric se joga na mesa velha onde estão os livros abertos:
— Até onde você iria por poder Solomon? — O príncipe se perde em seus próprios pensamentos enquanto olha ao teto empoeirado.
— Vejo que você vai longe meu líder. — Solomon resolve fugir do questionamento.
— Meu Líder... — Repete com receio. — Me vê sucedendo meu pai?
— Você brilha como um campeão de livros de romance meu amo. Como se estivesse predestinado a reger esse império. Igual a bisavô... penso que nunca ouviu falar dele.
— Meu bisavô? Você é bem vivido... — Dá um leve pitaco sobre a velhice do chanceler com um sorriso de canto de boca.
— Ele era vivo quando eu era gaiato. Estou vivente a quatro gerações da sua família. — Solomon se assenta numa cadeira próxima a janela.
— Nossa... Porque o menciona?
— A sua casta nunca foi dominadora destes reinos. — Eric dá atenção a Solomon. — Em um período de guerra bem, mais grave que os atuais e os antigos, conhecida como Era dos Pactos. Esse reino foi dominado por um clã afamado como Azif, abundantemente forte inclusive. Naquela Era sofria consecutivos ataques dos monstros do deserto, essas muralhas possuíam enormes buracos a província da Dama de Ouro possuía pouquíssimas casas e muitos postos de batalha. O monarca da época sentia-se impotente, não sabia como insurgir depois tantos ataques. Os Belial's, como são conhecidos esses monstros da areia. Antanho ele chamou algo tão nefasto quão, o exército de mercenários de ouro.
— O exército do meu bisavô...
— Preciso! Na época eu era servo do palácio, e quando vi aquele homem entrando para conversar com o régio meu coração chegou a palpitar. Parecia um Deus trajado naquela cota de malha de bronze que protegia as articulações daquela armadura dourada, unidamente na sua bainha a uma espada de ouro reluzente e larga.
O cabelo cinzento em conjunto de seu sorriso educado dava um ar de brandura e segurança. O rei fez um contrato para que aqueles mercenários protegessem o poderio por um período indefinível de tempo, mas o líder dos venais se recusou.
Propôs por uma quantia de recursos superior à caça dos Belial's, e mesmo sendo um contra-senso, o imperador por algum motivo, confiou naquele sorriso.
Por conseguinte, após o acordo, Shield Golden retirou-se com enormes armazenamentos de água, comida e armas, e seguiu adentro do ermo a caça daquelas bestas, munido de um pouco mais de dois mil soldados.
Nunca mais ouvimos falar deles, no entanto, não houveram mais ataques. Eles retornaram dois anos após, não passavam de dezenas de sobreviventes, o soberano fez questão de saudá-los em praça pública em meio a todos os cidadãos.
A cara daquele paladino, mesmo que imaculável, mantinha-se abatida e raivosa. Quando Shield viu o rei, prendeu o pescoço dele em suas mãos e o suspendeu, apertando tão forte que todos ouviram os ossos quebrando. O exército do clã Azif ficou sem reação, o único que tomou postura foi o príncipe, ele pegou uma lança e foi com tudo para cima do herói.
Seu bisavô deixou com que fosse alcançado pela lança, a seu único comportamento foi sorrir. Ele o pegou pelo bestunto e alguma bruxaria preta saiu de sua mão, o párvulo unicamente gritava de dor enquanto seu torso murchava como se estivesse sendo sugado.
Quando seu bisavô o soltou, o príncipe parecia apresentar noventa anos, e isso posso advertir porque tenho. Ele proferiu algumas palavras para todos os cidadãos, coisas reconfortantes em meio aquele furacão caótico e posto que nos demos conta todos estávamos apoiando-o como hodierno imperador do deserto.
— Não esperava menos do derradeiro desta história.
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