Avalon: Partida
— Sabe que você é incessantemente mais que bem-vindo filho. — Maestrie sorri com a presença do guerreiro, ambos se reverenciam.
— Christy! como é benévolo te encontrar! — Cronus dá um abraço rápido no seu amigo.
— Desculpe por não estar apresentável, venho dos campos de treinamento, portanto, estou sobremodo suado.
— Deixe disto. — Diz o monarca. — Como você está?
— Estou bem meu amo, somente tomar um banho e pegar meus equipamentos e seguirei viagem com vossa realeza.
— Sem pressa, tenho que me despedir de meus filhos.
— Por que o senhor não os avisou ainda mestre?
— Eles estão bem apegados uns aos outros após o falecimento de meu pai, não queria sofrer represália de seus olhares tristes o dia todo.
— Compreendo... a ida de Giku foi deveras uma desconsolação a todos. — Os olhares dos homens vão ao chão instintivamente.
— Exímio, e o reino do oeste? — Questiona Maestrie.
— Eles não farão nada enquanto estivermos fora, o soberano deles quer a mim e nada mais.
— Vocês Servos são mais complexos do que dizem. — O sábio ri. — Mas quem você colocará no trono?
— Eneli, sem dúvidas, é a única dentre seus irmãos que tem aptidão física e mental para isso atualmente.
Cronus olha as límias e pensa em sua filha...
Horas mais tarde alguns soldados começam a manar no frontispício do palácio Avalon, alinhados e com uma desova de guerra, parece até mesmo que os seus cavalos estão cavalgando na mesma sincronia. Perfeição exigida por Cronus.
Na fachada das tropas está o comandante Christy, com sua armadura de coloração preta feita exclusivamente para generais e comandantes, ele carrega consigo um estandarte com o símbolo Avalon, e sua espada embainhada na cinta.
O símbolo Avalon é um olho vermelho com espirais negras tentando chegar até o núcleo. A espada do comandante tinha a ponta torta.
Ao seu lado Maestrie, com sua indumentária em marrom e amarelo, sentenciado de último instante pelo próprio que também irá ir para a viagem.
Após Cronus conversar com seus filhos, todos estão prontos para partir, deixando o trono nas mãos de Eneli e outros serviços para cada um deles. O régio sai comandando dois mil homens em sua expedição.
— Cronus, agora me recordando. — A fala de Maestrie acompanha os passos do equino. — Você não disse para Eneli que ela... — Cortado rapidamente pelo próprio rei.
— Não... — O rei olhou para trás, direcionando seu elmo para a visão de seus filhos. — Ela não está pronta para compreender, quando estiver saberá por conta própria.
Os homens do exército preto atravessam os enormes portões do reino cinza em direção ao leste, os moradores, que tem desprovido convívio com a magnanimidade, veem aquele imperador austero penetrar pelos seus olhos.
Aqueles olhos pobres assistem suas asas despojadas resvalando sobre o ar, como se vissem a imagem de um dos deuses antigos.
Cronus consegue escutar as crianças falando umas com as outras que querem servir as tropas do império. A viagem até a capital da Dama de Ouro é longa, antanho condigno a isso enormes carroças carregadas com suprimentos são levadas no fim das baterias de regimento.
O prado aberto demonstra-se espaçoso e incógnito, as aves e os mamíferos variam de tamanho e de voracidade já que natureza não é tão bela quanto os homens idealizam, alguns felinos espreitam sobre os arbustos observando a estranha movimentação nada reconhecida pelas suas rotinas.
Maestrie, ao fitar o rei cavalgando sobre aquele cavalo branco vê a ilustração mais próxima que poderia ter do paraíso, onde um ser consegue atiçar a uma pessoa concomitante sensação de pânico e admiração, e mesmo a um caos das terras desconhecidas repletas de animais ferozes, monstros e homens brutais. Cronus é a única coisa que dá aquele batalhão, pavor e sossego.
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