Avalon: Flores
A armada dos cavaleiros negros cavalga lentamente novamente sobre os campos de grama em desígnio as terras médias, as carroças fazem o barulho dos enormes armazéns de comida e água que tem o estoque quase no desfecho, a Dinastia Golden ofereceu o alimento.
Todavia, Cronus o recusou cordialmente, condigno a sua negação em relação ao tratado de união das duas casas como um sinal de afeição ao futuro lorde das areias.
Enquanto seus soldados quase dormem sobre seus cavalos, Maestrie na ala de seu monarca observa a natureza, os rios claros onde saltam os peixes e os cervos bebendo na margem.
As árvores de copas altas e medianas aonde os pássaros construem seus ninhos e protegem seus ovos, conforme macacos e preguiças se alimentam de frutas e folhas, e até os grandes predadores felinos espreitam-se sobre a cegueira da mata observando os viajantes.
O erudito respira profundamente, aquele odor de terra úmida e húmus penetra em suas narinas o recordando da vida fora das enormes muralhas do império Avalon.
— Christy partiu muito rápido. — Maestrie se vira ao lorde com a necessidade de retirar o silêncio.
— Infelizmente, mas ele me disse que é de suma importância as reuniões dos Símbolos de Guerra, ainda mais em momentos de transição. — Responde Cronus.
— Não me importo com isso, digo, olhe tudo isso Cronus. — O lorde observa a atmosfera ao seu redor após a fala de seu mentor. — Essa venustidade é única, mas vivemos cercados por tanto cinza naquela cidade...
— Em sociedade o ser humano não consegue admitir os seus distintos, em natureza mata os seus semelhantes. — Cronus bafeja. — Esse mundo é majestosamente belo, sobretudo Traekara, mas vocês não saberiam contemplar essa beleza Maestrie.
— Você questiona muito os humanos, lorde Cronus, como pode ser filho de Giku?
— Meu pai acreditou que o mundo poderia ser pacífico por seu clamor, mas mesmo no período do Tratado de Paz conflitos aconteciam e eram ocultados, você sabe muito bem disso.
— Temo que esta possa ser uma das últimas ocasiões que possamos falar a respeito de paz meu amigo, você sabe tanto quanto eu que é um dos únicos que pode interromper essa sanguinolência — Ambos se olham. — Olhe para as flores. Majestosas e lindas, tão maravilhosas e poderosas que nenhum pássaro consegue evitá-las, mas elas mesmo com tamanho domínio e objetivo, estão morrendo. Assim como nós meu camarada. Não deixe com que sua grandiosidade o cegue, pois, assim como qualquer outra flor mais feia ou mais bela, elas mantêm a função, continuar dando vida a vida.
— Sentirei sua falta quando este dia chegar Maestrie, você realmente cumpriu as palavras de meu pai e as pôs em sua alma.
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