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Capítulo 13


Quando cheguei em São Paulo tive um grande baque, pois a cidade era muito grande, seu transito era um caos, muitas pessoas indo e vindo, fora o barulho ensurdecedor. Na minha cidade não era assim, tudo era tão mais calmo e tranquilo.

O ônibus parou na rodoviária, olhei pela janela, tentando encontra no meio daquela multidão minha tia. Peguei minha mochila, respirei fundo e pedi a Deus que iluminasse meus caminhos. Desci do ônibus assustada, mas ainda do que estava ao sair de minha cidade expulsada por meu pai.

Assim que ele saio da casa da Júlia, a única solução que encontrei para os meus problemas foi ligar para minha tia. No segundo toque ela atendeu.

— Alô?

— Oi tia é a Bianca...

— Oi querida minha querida. O aconteceu? Sua voz está chorosa.

— Tia gostaria de saber se poderia passar uns dias em sua casa.

— Claro Bianca! Mas o que houve?

— Papai me expulsou de casa ....

Expliquei a situação a ela, comecei contando da minha desventura amorosa, sobre a aposta, dos comentários e do modo como meus pai reagiu. Tia Tereza entendeu a situação.

— Claro que você pode vim minha querida – foi sua resposta — você sabe que aqui sempre tem um lugar para você e seus irmãos.

Assim um dia após o confronto com meu pai, eu estava embarcando rumo ao desconhecido, que para mim era a cidade de São Paulo. Minha tia já me esperava na rodoviária, quando a vi corri em sua direção, a abracei com bastante força, no intuito de diminuir toda a dor que estava acumulada em meu peito naquele momento, porque aquilo doía demais.

Todos as pessoas que eu amava, viraram as costas para mim, ter o apoio dela estava sendo muito importante, pois deste então meus pensamentos vem me assustando, cada dia eu me sinto só, mesmo quando tenho pessoas ao meu redor, e fico pensando que a única solução para os meus problemas é se eu deixasse de viver, porque eu não sabia como conseguiria seguir em frente.

Choro que nem uma criança em seu colo.

— Calma Bianca, calma minha filha. Tudo dará certo.

Eu não tenho certeza se será assim, mas resolvo não falar nada, para preocupa-la. Peguei a mochila que havia jogado no chão ao abraçar minha tia.

Na minha mochila continha as poucas coisas que a Barbara havia conseguido pegar escondido do papai, porque ele não permitiu que eu entrasse em casa nem para pegar minha coisas.

Claro que não deu tempo dela pegar muita coisa, mas foi o necessário. Alguns produtos de higiene pessoal, meus documentos, calcinhas e algumas mudas de roupas e alguns livros. Minha paixão. São poucas coisas, mas por enquanto dá para eu me virar. Quando começar a trabalhar, coisa que pretendia fazer, vou comprar tudo novo, mas por enquanto vou usando estas.

Saímos da rodoviária e caminhamos, até o ponto de ônibus e esperamos nossa condução. Após três ônibus chegamos ao apartamento que minha tia morava com seu marido, não era um local grande, estava mais para quitinete, e tinha apenas um quarto que era do casal, ficando para mim dormi o sofá da sala.

Minha tia saiu do interior e veio para a cidade grande, com o sonho de vencer na vida, ganhar de dinheiro e voltar rica para a nossa cidade. Mas infelizmente a realidade foi outra, ela hoje em dia trabalha como diarista para sobreviver.

Meu pai foi contra sua ida para a cidade grande e comunicou que se ela viesse, tia Tereza não poderia mais voltar para casa. Como ele era seu irmão mais velho, quando meus avos faleceram ele cuidou dela, mas quando ela quis seguir sua vida fora das asas dele, Seu Carlos não aceitou. Eu estou como minha tia, sozinha no mundo, lutando por uma vida melhor. Ao contrário da minha tia, eu não quero dinheiro ou riquezas. Apenas quero ter dinheiro para ter uma vida digna para minha mãe e irmãos.

Entrei em seu apartamento e fui guardar minhas coisas em uma gaveta que tia Tereza tinha esvaziado para mim. Olho ao meu redor e me dou conta que agora essa é minha vida, estou em uma cidade estranha, moro de favor na casa da minha tia. Ao mesmo tempo tenho que esquecer tudo que passei na minha cidade. Meu coração foi destroçado, mas eu preciso seguir em frente. No dia seguinte começaria a procurar um emprego e então uma nova fase da minha vida se iniciaria, eu esperava que tudo desse certo.

[...]

A noite conheci Vicente marido da tia, ao vê-lo percebi que por ele eu não estaria em sua casa. Quando entrou em sua casa e me viu colocou logo uma cara feia para mim, já deixando claro que minha tia tinha pedido bastante para ele deixar eu ficar.

— Olha aqui. — Disse quando tia Tereza saiu da cozinha, onde eu me encontrava lavando as louças da janta. – Você só está em minha casa, porque a Tereza pediu muito, dizendo que ela não queria ver sua sobrinha morando debaixo da ponte, mas por mim você dormia na rua. Então trate logo de arranjar um emprego, porque hoje eu lhe dou comida, mas a partir de amanhã talvez não. Porque eu não aceito vagabunda em minha casa.

Ser chamada de vagabunda por aquele homem que não me conhecia, me dava uma raiva enorme, tive ímpeto de esculhamba-lo. Mandar ele pegar sua casa e comida que estava passando na minha cara e fosse se fuder.

Mas eu não poderia ser orgulhosa eu estava perdida e dependia da boa vontade deles, por isso abaixei minha cabeça e continuei a lavar as louças, pedindo a Deus paciência para conseguir passar por essa provação.

Após esse incidente resolvo ligar para a Júlia e avisar que estou bem ela deve estar preocupada assim como minha mãe, mas para ela não posso ligar porque é arriscado, meu pai quebraria o telefone só de ouvir o primeiro toque, por isso dou notícias a Júlia que com certeza falará com ela, no primeiro toque ela atende:

— Alô!!

— Oi Julia.

— Bianca meu deus menina já estava ficando preocupada contigo você ainda não havia dado sinal de vida.

— Calma mulher ansiosa, eu estou bem está legal.

— Que bom amiga, já estou morrendo de saudades de você. Graças a Deus que daqui a 15 dias estarei me mudando para ai, assim vamos ficar juntas e enfrentar todos os problemas juntas como sempre fizemos.

Ao ouvir o monologo da Júlia eu comecei a ficar emocionada, porque eu sabia que sempre poderia contar com ela, pois somos e seremos amigas para sempre. Com a voz embargada pelas lagrimas me arrisquei a falar

— Também estou contando os dias... - dei um soluço.

— Oh Bianca está chorando?

— É.... porque nesse momento todos viraram as costas para mim, mas você permaneceu e eu agradeço sua amizade.

— Bianca! Eu já disse que somos irmãs de alma e que qualquer adversidade estaremos juntas. E para de falar besteira, todo mundo não virou as costas para você. Sua mãe apesar dos problemas está com você, ela te ama muito só não sabe se indispor contra seu pai. Infelizmente é uma realidade que não podemos lutar contra, mas teve uma novidade no meio de tudo esse vendaval, a Barbara está do seu lado coisa que nunca ninguém imaginaria, e eu claro né.

A Júlia estava certa, eu não estava sozinha. Tinha as pessoas certas ao meu lado, nessa pequena lista ela não incluiu a minha tia onde seu papel estava sendo extremamente importante. Ao me oferecer um teto quando eu não tinha nenhum.

Minha mãe também deveria estar sofrendo demais coitada! Sempre foi ensinada que deve obedecer ao marido em tudo nunca contesta-lo e agora nessa situação ela não conseguiu lutar por mim, mas não tenho magoa sei que ela fez o possível e o impossível para que meu pai não me expulsasse de casa.

Meu pai é um velho turrão e orgulhoso que não ouvi ninguém, quando coloca uma ideia na cabeça nem por amor de Deus ele muda e tem a Barbara, sempre tivemos nossas diferenças, sempre brigando, implicando uma com a outra na realidade não parecíamos em nada uma com a outra.

Barbara sempre foi muito bonita e teve muitas amigas e negava a nossa família por ser pobre. Eu sempre pensei o pior dela, mas eu vi realmente a irmã maravilhosa que eu tenho, por baixo daquela capa de pessoa arrogante. Hoje eu me orgulhava dela. Arrependo-me de ter conhecido realmente minha irmã agora que estou tão longe.

Continuei a falar com a Júlia por alguns minutos, mas logo tive que desligar eu estava muito cansada da viagem e amanhã terei que acordar cedo para começar a procurar emprego.

Esperava realmente que quando a Júlia vier para São Paulo eu já estaria empregada, para poder contribuir de igual para igual na casa que iremos dividir, porque eu não quero ser sustentada por ninguém.

Antes de dormir minha tia me ajudou a organizar o sofá para que dormisse no mesmo. Trouxe algumas colchas e travesseiros depois voltou para seu quarto. Onde seu marido esperava. Minha tia tinha boa vontade de me ajudar, mas eu sei que seria difícil a convivência com seu marido.

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