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Sophia
-AI PORRA! -gritei quando meu pai me deu um tapa na cabeça.
-Presta atenção caralho, se fosse uma invasão de verdade tu teria tomado um tiro Sophia. -ele parou atrás de mim, colocou as mãos sobre meus braços e levantou os mesmos, colocando a glock em direção ao alvo. -Tu precisa ter foco, não fica nervosa. -suspirei e comecei a controlar minha respiração. -Isso. -ele soltou meu braço. -Agora atira.
Tentei mirar corretamente no alvo e apertei o gatilho, acertando a garrafa de vidro e fazendo a mesma explodir em vários pedaços. Dei pulinhos e virei pro meu pai.
-Consegui! -ele sorriu orgulhoso.
-Conseguiu, agora tenta as outras. -concordei enquanto sorria.
Atirei em todas as garrafas, errando só uma.
-Porra, pra quem nunca atirou, foi bem demais Soph. -meu pai pegou a arma da minha mão e colocou na parte de trás da calça, cobrindo a mesma com a camisa.
-Ah, tem pra quem puxar. -ele sorriu e me abraçou de lado.
-Vamo volta logo pra casa, se sua mãe descobrir que eu tô te ensinando a atirar eu fico sem transar por um bom tempo. -revirei os olhos.
-Informação desnecessária FH, muito desnecessária. -ele gargalhou, caminhamos até em casa conversando sobre besteiras.
Luana
-Alguém sabe onde o pai e a irmã de vocês se enfiaram? -perguntei pros meninos, que estavam todos amontoados no sofá assistindo filme.
-O pai foi ensinar a Soph a at.. BELISCA A MÃE FILHO DA PUTA! -gustavo deu um soco no Arthur.
-XINGA MINHA MÃE NÃO CACETE. -os dois começaram a se bater, Kaique saiu de perto, pegou o celular e começou a gravar os dois.
Mirian revirou os olhos e continuou a ver o filme. Suspirei, porque caralho que eu tinha que ter tanto filho.
-PODE PARAR OS DOIS, KAIQUE PARA DE GRAVAR SEUS IRMÃOS. -ele riu e virou a câmera pra mim, tirei meu chinelo do pé, peguei o mesmo e fui em direção a ele, que correu. -Volta aqui seu arrombado.
-PARA MÃE. -ele gritou quando joguei o chinelo com força nas suas costa.
-Tu me respeita caralho, te meto a porrada, trás meu chinelo aqui. -apontei pra ele.
-Mas a senhora que jogou. -ele cruzou os braços.
-SENHORA É TUA VÓ, traz essa porra aqui antes que eu te deite no soco caralho. -ele bufou, pegou o chinelo e se aproximou, peguei o chinelo de sua mão e bati em seu braço com o mesmo.
-Ai cacete. -ele começou a rir.
Virei e vi Arthur e Gustavo rindo.
-Tão rindo por quê? Os dois são os próximos. -eles fecharam a cara quando me viram ir em direção a eles.
-Ô mãe, a culpa é do Arthur.
-A culpa é do seu pai por gozar dentro, continua a falar Gustavo. -belisquei seu braço.
-Falar o que? -ele passou a mão no local e me olhou.
-Faz a egipcia não, que qui teu pai foi ensinar a sophia? -ele olhou pro teto, virei pro Arthur, ele fez o mesmo que o irmão. -Ninguém vai falar? Mirian, eu sei que tu também sabe.
Ela bufou e continuou a ver tv.
-Então tá, todo mundo de castigo por duas semanas, sem celular, sem tv, sem videogame, de casa pra escola, da escola pra casa.
Fui pra cozinha e ouvi os quatro xingando. Felipe tava aprontando alguma e eu vou descobrir o que.
Arthur
-Puta que pariu Gustavo, X9 da porra, é tudo culpa sua, não fecha essa boca grande tua ai, agora todo mundo se fode por sua culpa. -Kaique bateu em sua cabeça e se jogou no sofá, deitando a cabeça no colo da Mirian, revirei os olhos.
-Eu não acredito que não vou poder ir na festa da Lorena. -ela revirou os olhos e cruzou os braços.
-Ae, amanhã é a festa dela né? Mas se bem que mesmo sem estar de castigo o pai não ia deixar tu ir, cê ta ligada disso. -sentei no chão, encostando a cabeça na perna da Mirian.
-Não mesmo. -gustavo riu. -E se ele deixasse, tu ia ter que ir igual uma freira e a gente ia ter que te vigiar a festa toda.
-Não entendo o motivo de ele me tratar assim, ele não é assim com a Sophia. -ela bateu no Kaique, que puxava seu cabelo.
-Mas a Sophia é a filha preferida dele, todo mundo sabe. -falei e olhei pra ela, que fechou a cara.
-E ela é sapatão. -gustavo falou indo em direção ao banheiro, dei risada.
-Ela é bissexual Gustavo! -Mirian gritou, kaique e eu riamos.
-Mas prefere mulher, sempre que eu vejo ela tá com uma mina nova, Sophia pega mais mulher que eu. -Kaiquei retrucou.
-É porque tu é feio, meu anjo. -Mirian falou rindo, ele fechou a cara.
-Feia é tu, it a coisa. -kaique falou e saiu correndo, ela foi atrás dele.
Comecei a rir, levantei e fui pra cozinha, a mãe tava lavando louça, sempre que ela tava nervosa ela arrumava louça pra lavar, mulher estranha, a abracei e dei um beijo em sua bochecha.
-Desculpa meu amor, quer que eu lave pra você? -ela me olhou puta.
-Vai toma no cu Arthur, tu não vai sair do castigo. -bufei.
-Mas que porra, eu só vim te pedir desculpa.
-Desculpa meu pau Arthur, tu é o mais preguiçoso de todos os seus irmãos, se fosse o Kaique que viesse se oferecer eu até acreditaria, mas você? -revirei os olhos.
-Enfia o Kaique no cu então. -ela jogou água no meu rosto, me fazendo rir.
-Tu me respeita porra, sou teus amigos não. Pega seu celular e dos seus irmãos e coloca ali no balcão. -ela apontou pra um canto da cozinha.
-Sério que a gente vai mesmo ficar duas semanas sem poder sair? -ela concordou com a cabeça, grunhi baixinho.
-Vão, e se você continuar a reclamar aumento pra um mês.
-Nhenhenhe se você reclamar. -comecei a imitar ela baixinho enquanto saia da cozinha.
-Eu tô ouvindo fi do cabrunco. -arregalei os olhos e sai correndo.
-BANDO DE ARROMBADO, CADÊ O CELULAR DE VOCÊS? -gritei da sala, esperando uma resposta.
-O meu tá carregando no quarto da mãe, não é pra tirar. -Mirian colocou a cabeça pra fora da porta do banheiro.
Fui até o quarto da mãe, peguei o celular da mirian e joguei o carregador encima da cama.
Peguei o meu e do gustavo no nosso quarto, encontrei o Kaiquei mexendo no dele dentro do quarto da Sophia.
-MÃE O KAIQUE TÁ MEXENDO NO CELULAR DELE! .-kaique deu um pulo e jogou o celular longe.
-NÃO TÔ NÃO! -ele me olhou. -Tu é um cuzão Arthur. -dei risada enquanto pegava o celular dele no chão.
Voltei pra cozinha e deixei os quatro celulares no lugar onde a mãe disse pra deixar.
-Pronto, feliz? -ela me olhou.
-Não, agora não me irrita Arthur, vaza.
-Nossa, quanta agressividade.
-Cê vai ver agressividade.
-CHEGAMOS! -ouvi a voz do pai na sala, virei pra mãe, que largou todas as louças na pia e saiu da cozinha, fui atrás.
-Isso vai dar merda. -falei baixinho enquanto via Sophia e papai abraçados.
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